sábado, 2 de julho de 2022

Sesap confirma primeiro caso de varíola de macacos no RN; conheça os sintomas

 

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) informou nesta sexta, por meio de nota, que foi confirmado o primeiro caso da Monkeypox, conhecida popularmente como varíola dos macacos, no Rio Grande do Norte.

Segundo a Sesap, o paciente de 40 anos encontra-se, estável, sem necessidade de internação, isolado em sua residência. Com histórico de viagem proveniente da Espanha, ele foi atendido na rede de saúde do estado no dia 23 de junho, teve o caso notificado e enviado para investigação.

A Sesap reforça à população a necessidade de manutenção dos cuidados e atenção aos sintomas (veja abaixo). A rede de saúde estadual já conta com um fluxo de atendimento pronto, destacados os hospitais Giselda Trigueiro, em Natal, e Rafael Fernandes, em Mossoró, para tratamento de eventuais casos.

Conheça a doença

Segundo documento a Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde, a varíola dos macacos é transmitida pelo vírus monkeypox, que pertence ao gênero orthopoxvirus. É considerada uma zoonose viral (o vírus é transmitido aos seres humanos a partir de animais) com sintomas muito semelhantes aos observados em pacientes com varíola, embora seja clinicamente menos grave. O período de incubação da varíola dos macacos é geralmente de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O nome monkeypox se origina da descoberta inicial do vírus em macacos em um laboratório dinamarquês em 1958. O primeiro caso humano foi identificado em uma criança na República Democrática do Congo em 1970. Atualmente, segundo a OMS esclareceu, a maioria dos animais suscetíveis a este tipo de varíola são roedores, como ratos e cão-da-pradaria.

A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. E, segundo o órgão de saúde, a transmissão de humano para humano está ocorrendo entre pessoas com contato físico próximo com casos sintomáticos.

O contato próximo com pessoas infectadas ou materiais contaminados deve ser evitado. Luvas e outras roupas e equipamentos de proteção individual devem ser usados ​​ao cuidar dos doentes, seja em uma unidade de saúde ou em casa.

Sintomas

Segundo o blog Vida Saudável, do Hospítal Agência Einstein, em geral, os sintomas iniciais são bastante genéricos, como febre e vermelhidão na pele. Contudo, pode acontecer de o paciente apresentar dores de cabeça, musculares, dores nas costas, linfonodos inchados, calafrios e exaustão. Após esses sintomas, surgem as lesões bolhosas na pele. Elas afetam o rosto e depois se espalham pelo corpo, formando uma crosta que depois cai.

Vacinas

A vacinação contra a varíola tradicional é eficaz também para a varíola dos macacos, mas a OMS explicou que pessoas com 50 anos ou menos podem estar mais suscetíveis já que as campanhas de vacinação contra a varíola foram interrompidas pelo mundo quando a doença foi erradicada em 1980.

A agência trabalha na verificação dos estoques atuais de vacina da varíola para ver se precisam ser atualizados.

A prevenção e o controle dependem da conscientização das comunidades e da educação dos profissionais de saúde para prevenir a infecção e interromper a transmissão.

Fonte: POTIGUAR NOTÍCIAS

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