terça-feira, 29 de junho de 2021

Tabaco e meio ambiente, uma relação não explorada - por Jornalistas Livres


A adoção de medidas abrangentes levarão a ações mais eficazes para tornar menos normalizado o consumo de um produto nocivo, diminuir sua demanda e promover a saúde das pessoas e do planeta

Laura Cury e Marcello Baird*

No momento em que a humanidade enfrenta a pior crise de saúde, descobrindo como tratar e controlar a pandemia da Covid-19, surgem várias discussões sobre os aspectos ambientais ligados ao aumento das pandemias. Especialistas vêm alertando que futuras pandemias surgirão e, com mais frequência, matando mais pessoas e causando mais danos à economia se não mudarmos algumas maneiras como vivemos em sociedade.

Já vivemos hoje o que se chama de sindemia, termo criado para descrever pandemias simultâneas. Vivemos, assim, um encontro de pandemias, inclusive as de doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), que agravam o quadro de pessoas acometidas pela Covid-19. Um importante fator de risco para essas doenças, que incluem câncer, doenças respiratórias e cardiovasculares, é o tabaco. Já se conhece bastante sobre o impacto do tabaco na saúde, discute-se mais seu custo na economia, principalmente agora, no âmbito das discussões sobre a Reforma Tributária. Entretanto, seu impacto ambiental ainda precisa ser mais amplamente reconhecido e divulgado.

A indústria do tabaco prejudica o meio ambiente de maneiras que vão muito além dos efeitos da fumaça que os cigarros lançam no ar. Anualmente, 4,5 trilhões de bitucas ou guimbas de cigarro são espalhadas em todo o mundo, totalizando 760 mil toneladas de lixo tóxico. O cultivo, a fabricação e a entrega aos varejistas de tabaco acarretam graves consequências ambientais, incluindo o desmatamento, o uso nocivo de agrotóxicos, já que o cultivo do tabaco está entre as dez culturas que mais requerem fertilizantes, combustíveis fósseis e o despejo ou vazamento de produtos residuais na terra e nas águas, afetando flora e fauna. Vários países produtores de tabaco também apresentam insegurança alimentar, já que a terra usada para o cultivo de tabaco poderia ser melhor aproveitada para a produção de alimentos. Do início ao fim, o ciclo de vida do tabaco é um processo extremamente poluente e prejudicial.

Anualmente, 4,5 trilhões de bitucas ou guimbas são espalhadas em todo o mundo, totalizando 760 mil toneladas de lixo tóxico

Em 2017, a Organização Mundial da Saúde publicou o relatório Tabaco e seu Impacto Ambiental: Uma Visão Geral, em que alertou para o custo gerado pela indústria do tabaco, que não é só econômico, já que a atividade, desde a produção até o consumo, contribui para a perda de produtividade resultante da saúde precária do agricultor e do consumidor, perda de biodiversidade e para a mudança climática.

Reduzir o uso do tabaco e mitigar seus males ambientais, aponta o relatório da OMS, vai depender de novas ideias e parcerias. O apoio de vários setores, envolvendo saúde, meio ambiente, agricultura, trabalho, comércio, finanças, entre outros, será necessário para lidar com os impactos, também ambientais, da produção e do uso do tabaco, sempre com proteção aos conflitos entre os interesses privados e as políticas públicas.

A inclusão explícita de uma meta (3.a) de redução do tabaco nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas evidencia o tamanho do problema. A adoção de medidas abrangentes, incluindo a atribuição de responsabilidade pelos riscos ambientais criados pela indústria, levarão a ações mais eficazes para tornar menos normalizado o consumo de um produto nocivo, diminuir sua demanda e promover a saúde das pessoas e do planeta. Afinal, a conta não fecha.

(*) Laura Cury, assessora de relações internacionais da ACT Promoção da Saúde e Marcello Baird, coordenador de advocacy da ACT Promoção da Saúde.

Fonte: Jornalistas Livres


EDITORIAL: MORTE DE LÁZARO FOI QUEIMA DE ARQUIVO, SIM!

Lázaro Barbosa leva para o túmulo o segredo: ele matava sozinho ou por encomenda?

Provavelmente, nunca saberemos quais as motivações dos crimes imputados a Lázaro Barbosa. Porque ele já estava condenado à morte quando a caçada a ele iniciou-se, há 20 dias. Julgado e condenado pela grande mídia como maníaco, serial killer, estuprador e praticante de magia negra, Lázaro Barbosa foi alvejado por no mínimo 38 tiros. A polícia diz que ele descarregou a arma que teria em mãos nos policiais. Seriam 6 tiros disparados por uma pessoa contra os tiros de fuzis de 270 policiais fortemente armados.

A própria polícia admite que Lázaro Barbosa gastou todas as balas que havia em sua arma. Ou seja, ele não poderia mais apresentar risco de vida aos policiais que participaram da operação de captura.

Mas, em vez de capturá-lo com vida, a polícia optou por executá-lo. Trata-se do mesmo modus operandi usado contra o miliciano Adriano da Nóbrega, homenageado em 2005 por Flavio Bolsonaro com a medalha Tiradentes, a maior honraria do Estado do Rio de Janeiro, comumente atribuída a pessoas que prestaram serviços relevantes ao Estado. Bandido, miliciano, Adriano da Nóbrega chegou a ser investigado pelo assassinato de Marielle Franco. Mas nada falou sobre esse crime. Com a execução dele, em fevereiro de 2020, seus parceiros de crime estão sossegados: ele nunca mais falará nada.

Foi também assim com Wellington da Silva Braga, o Ecko, amigão do peito de Adriano da Nóbrega, comandante da maior milícia do Rio de Janeiro. Capturado com vida pela polícia militar, Ecko apareceu morto alguns instantes depois. Para explicar a morte de Ecko, a polícia divulgou a seguinte versão: já preso, ao ser transportado de van para o helicóptero que o levaria ao hospital, ele tentou tirar a arma da mão de uma policial.

Para impedir a reação do miliciano, outro policial atirou novamente. O miliciano chegou morto à unidade de saúde na Zona Sul, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Mais um arquivo queimado.

Essas mortes silenciosas, somente presenciadas pela polícia, precisam ser investigadas, apesar de todo o humor linchador que tomou conta da grande mídia, particularmente aquela que vive do sensacionalismo barato.

Mas a caçada a Lázaro Barbosa animou até mesmo a apresentadora Ana Maria Braga a tentar tirar uma casquinha no campo do sensacionalismo. Afinal, vale tudo pela audiência… Todos os dias, o programa “Mais Você”, apresentado por Ana Maria, começava com um relato sobre os avanços da polícia no encalço de Lázaro Barbosa. O resultado desse conluio foi tenebroso.

A repórter da TV Globo foi flagrada hoje, dançando animada, depois da morte de Lázaro. Policiais comemoraram a morte de Lázaro e postaram fotos e vídeos de sua festinha pela morte de Lázaro. E houve até carreata e buzinaço em frente ao IML de Goiânia, pessoas soltando fogos e motoristas buzinando na frente do instituto onde corpo de Lázaro Barbosa chegou na capital goiana para exames.

Corpo de Lázaro Barbosa, crivado de balas
Corpo de Lázaro Barbosa, crivado de balas

“Viva a morte!”

É interessante observar essa revolta popular contra Lázaro Barbosa, acusado de matar uma família, e de cometer mais um monte de crimes sem que haja comprovação de sua participação em nenhum deles. Tudo resume-se à versão da polícia militar de Goiás.

Paradoxalmente, a poucos quilômetros dali onde o Lázaro atuava, temos o palácio do Planalto. Sentado na cadeira presidencial está um alucinado acusado de ser responsável por muito mais do que meia dúzia de mortes. Já são mais de 500 mil óbitos. Mas essas mortes, essas mortes a TV Globo não quer vingar. Porque é cúmplice desse massacre.

Mais fácil colocar um “Judas” como Lázaro para ser malhado em praça pública.

Alivia a angústia de viver neste País injusto e cruel, ver um homem negro ser morto, acusado como maníaco, serial killer, estuprador e praticante de magia negra. Afinal, o que é um corpo negro crivado de balas? E segue o show de horrores.

A grande mídia ajudou a construir a narrativa para linchar Lázaro Barbosa. Veja como:

1) Uma pessoa começa a aterrorizar propriedades rurais, com assassinatos e invasões. Ok. Disso se deu o início da mistificação. Tratava-se de um monstro violento.

2) As buscas começam a dar errado, por ser uma área grande e de baixa densidade de ocupação, além de possuir várias possibilidades de refúgio. A cobertura da imprensa enveredou para uma falsa correlação do sujeito com o “sobrenatural”, que seria o motivo e os meios para seus ataques. Disso foi um pulo para o racismo religioso (com ataques e depredações contra terreiros de religiões de matriz africana). Relações que foram desmentidas.

3) O estrago já estava feito. Ele era um ser que escapava da força-tarefa colossal (PMs de vários estados colaborando, Polícia Civil, Força nacional, Polícia Federal) por conta de tudo, menos da incapacidade policial.

4) Reviravolta. Surgem indícios (a prisão de um fazendeiro que supostamente deu guarida) de que ele poderia estar a serviço do agronegócio da região, visando à obtenção de terras.

4.1) A relação, que tão fácil se criou entre as raízes sobrenaturais e religiosas e as motivações dos ataques, não foi estabelecida para os ataques e os interesses imobiliários.

5) Estava ficando feio. Os 270 policiais não estavam conseguindo realizar o básico de um trabalho de inteligência. Intensifica-se a explicitação de que seria aceitável um desfecho sangrento. Um confronto entre os policiais e o Mal encarnado poderia acabar em execução (e seria ok).

6) Hoje as possibilidades de investigação se encerram.

Agora falemos da mídia.

A função social que dá legitimidade para a mídia é a de fiscalização e denúncia sobre eventuais infrações à atuação constitucional por parte dos agentes de Estado.

Ela não pode, diferente do Zé do bar, clamar por uma caçada humana. Ela não pode, diferentemente do Zé do bar, justificar uma execução. E, muito menos, ela não pode, diferente do Zé do bar, comemorar, uma execução.

Mas ela fez tudo isso. E mais um tanto.

A morte de um ser humano, definitivamente, não deve ser comemorada. Quando a comemoramos, celebramos a desumanização da população. Só sobra a barbárie.

Pobres de nós!

Fonte: Jornalistas Livres

Bolsonaro diz que não houve corrupção 'porque não pagamos um centavo por vacina'. Mas não pagaram porque irmão do deputado não deixou

 

Após manter silêncio sobre as acusações relativas à suspeita de corrupção na compra da vacina indiana Covaxin, Bolsonaro alega que não houve corrupção porque o governo não pagou um centavo sequer pela vacina.
 
Bolsonaro age como o ladrão que é flagrado pela polícia dentro do apartamento invadido, com joias, dinheiro e objetos de valor numa mala, e que alega que não roubou nada. 
 
É verdade. Como o ladrão fictício que não roubou nada, Bolsonaro não pagou pela vacina.  Mas não pagou porque Luis Ricardo Miranda, irmão do deputado federal Luis Miranda e funcionário de carreira do ministério da Saúde, denunciou irregularidades na transação.
 
O ministério iria pagar 45 milhões de dólares adiantados, o que não estava em contrato, a uma empresa de fachada, que também não estava no contrato. O funcionário negou o pagamento. Por isso nada foi pago. E foi com o irmão deputado ao Palácio denunciar o esquema a Bolsonaro, em março deste ano.
 
Bolsonaro não fez nada. Durante três meses usou a famosa técnica administrativa do "deixa como está para ver como é que fica". Até que o Ministério Público levantou o caso, a CPI convocou os irmãos a depor e o negócio foi desfeito. O que Bolsonaro usa como justificativa para dizer que não houve corrupção.
 
Mas houve a intenção, houve a jogada, foi tudo armado, e o presidente não tomou atitude alguma. Foi no mínimo conivente.
 
E sabe que tem rabo preso, porque em momento algum desmentiu a denúncia dos irmãos, com medo de que eles possuam uma gravação da conversa.
 
Diga que mentiram, Bolsonaro, diga que não falou a eles que esquema era do líder do governo Ricardo Barros.
 
É um desafio.

Fonte: https://www.blogdomello.org

Conif organiza Seminário Nacional de Curricularização da Extensão da Rede Federal

As inscrições estão abertas e vão até o dia 29 de junho de 2021

Estão abertas as inscrições para o Seminário Nacional de Curricularização da Extensão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (SENCE Rede Federal). O encontro é uma ação conjunta entre o Fórum de Pró-reitores de Extensão (Forproext) e de Ensino (FDE), ambos do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).

O encontro será realizado virtualmente nos dias 30 de junho e 1º de julho, a partir das 15h, e as inscrições devem ser feitas no endereço https://www.even3.com.br/senceredefederal2021. Podem se inscrever servidores, estudantes e comunidade externa, como representantes de instituições de ensino, organizações sociais, empresas e demais interessados.

A programação conta com a Mesa-redonda “Curricularização da Extensão: possibilidades e desafios” e painel de experiências dos cursos de graduação nos eixos “Desenvolvimento educacional e social”, “Gestão e negócios”, “Infraestrutura e Ambiente/Saúde”, “Informação e comunicação” e “Recursos naturais e Produção Alimentícia”.
O evento foi motivado, de acordo com o coordenador do Forproext, Ruy de Aguiar Araújo, pela necessidade de indução de espaços de debates mais integrados e sinérgicos entre as instituições da Rede Federal, no contexto do processo de institucionalização da Curricularização da Extensão, que envolvam estratégias, ferramentas e experiências vivenciadas em cada Instituição, no âmbito dos cursos de graduação.
“Será um momento ímpar para a troca de experiência entre as instituições da Rede Federal, haja vista que ao final do evento, a Comissão Organizadora produzirá um documento referencial contendo diretrizes atualizadas no que se refere ao processo de implementação da curricularização da extensão”, explica Ruy, que também é pró-reitor de Extensão e Cultura do Instituto Federal do Triângulo Mineiro (IFTM).
Obrigatoriedade 
Em 2018, a Resolução 07 do Conselho Nacional de Educação (CNE) definiu as bases para a curricularização da Extensão em cursos de graduação em todo o país. O documento define que, até dezembro de 2021, 10% da carga horária total dos cursos de graduação no Brasil deveria ser dedicada a atividades de Extensão, com previsão nos Projetos Pedagógicos de Cursos (PPCs). Em 2020, devido à pandemia de Covid-19, o prazo foi prorrogado até dezembro de 2022.

Programação

30 de junho
15h às 15h30 – Cerimônia de abertura;
15h30 às 16h – Momento artístico-cultural;
16h às 17h – Mesa redonda: Curricularização da Extensão: possibilidades e desafios;
17h às 19h – Grupos de Trabalho: Painel 1 - Desenvolvimento Educacional e Social, Painel 2 – Gestão e Negócios e Painel 3 – Infraestrutura e Ambiente/Saúde.

1º de julho
15h às 17h – Painel 4 – Gestão e Negócios, Painel 5 – Informação e Comunicação e Painel 6 – Recursos Naturais / Produção Alimentícia;
17h às 19h – Cerimônia de encerramento: compilação dos relatos de experiências;
19h – Momento artístico-cultural.

Inscreva-se

https://www.even3.com.br/senceredefederal2021

Com informações da Assessoria de Comunicação Social do Conif.

Fonte: Portal do IFRN

domingo, 27 de junho de 2021

Meu pai morreu por fazer a Prova de Vida do INSS - por Jornalistas Livres


Espero que a “prova de vida de meu pai” não produza, também, a “prova de morte de minha mãe”. O que continuo a não entender é porque estão fazendo isso com os aposentados?

Meu pai morreu por fazer a Prova de Vida do INSS .Fazem 15 meses que lutamos contra o Coronavírus. Mas, a luta mais difícil é para que as pessoas respeitem as orientações para não aglomerar.

Com relação ao pai e mãe, sabíamos que algumas pessoas os visitavam seguindo as regras, protocolarmente. Eu, inclusive, não os visitei, para que não corressem qualquer risco. Hoje choro a saudade, mas ciente de que agi corretamente!

Tínhamos, inclusive conversado com eles sobre sobre a famigerada “prova de vida” que está sendo exigida pelo INSS aos aposentados.

A gerente do Banco nos confirmou, que também os orientou, por telefone, que era desnecessário e que não haveria cortes na aposentadoria.

Assim, jamais imaginaríamos que, eles fossem, presencialmente, ao Banco para fazer tal prova. Numa sexta-feira, 11/06, no horário de maior movimento e que levaram muito tempo para serem atendidos. Haviam muitos aposentados fazendo a “prova de vida”.

Exame de Vida ou de morte?

Meu pai com seus 85 anos e sua sempre parceira, a mãe com 82 anos fariam, mais uma vez, aquilo que todo brasileiro honesto, pobre, justo e honrado: cumpririam as regras! Seguiram ao chamado do governo, ao qual informava que senão fosse feito, a aposentadoria seria suspensa.

O “Seu Telmo” Lopes de Albuquerque, como bom e honesto brasileiro foi fazer a “prova de vida”. Pois era uma imposição do governo! E ele jamais faltou com suas obrigações. Quem o conhecia sabe o que significava isso, para um homem reto e honrado. Ser exemplo, era o mote!

Jamais utilizariam o telefone e/ou o aplicativo específico, pois nunca sequer utilizaram-se desses mecanismos. Jamais! E nós, por outro lado, tínhamos entendido que eles teriam sido convencidos da desnecessidade.

Assim, numa “prova de vida”, supostamente, meu pai encontrou a “prova da morte”! Foi contaminado pela COVID-19. E, no dia 24/06/2021 se despediu do mundo terreno.

Minha mãe, a “Dona Vanir” Terezinha Turra de Albuquerque, sessenta e três anos parceira de meu pai, lado a lado e, em melhores condições de saúde que o pai, certamente, o acompanhou para apoiá-lo naquele “momento importante”, pois atendiam a um chamado do governo. Eles só tinham uma aposentadoria, como a imensa maioria dos brasileiros! Assim, ela também, foi contaminada com o novo Coronavírus! Agora, lutamos para que permaneça com a gente! Seria muito duro perder meus pais por um “preciosismo” desse governo.

Espero que a “prova de vida de meu pai” não produza, também, a “prova de morte de minha mãe”. O que continuo a não entender é porque estão fazendo isso com os aposentados?

Atos como esse, para tratar aposentados e/ou sucessores como se corruptos fossem é indigno é intolerável em meio a uma pandemia que já matou quase 515.000 brasileiros. Pergunto: quantos desses honrados brasileiros, tiveram como foco de contaminação uma fila da “prova de vida”?

Meu pai deixou a vida para provar que precisava de sua “polpuda” aposentadoria de R$ 1.400,00. Mas isso era sagrado para ele!

Infelizmente, os governos que passaram, até hoje não resolveram o verdadeiro assaque que fizeram com milhões de aposentados brasileiros que, como meu pai, sempre contribuíram entre 5 e 10 salários mínimos, e hoje ganham próximo de um! Isso eles não resolveram e, pelo visto continuarão a contribuir com essa mortandade sem fim!

A propósito: o que fazem os parlamentares (deputados federais e senadores) que são complacentes com essa situação de desrespeito aos aposentados, àqueles que construíram parte de nossa memória nacional?

Numa pandemia, isso é crime de saúde pública! Onde estão o Ministério Público Federal – MPF, Ministério Público de Santa Catarina – MPSC, OAB Santa Catarina, OAB Nacional? Gelson Albuquerque, enfermeiro, prof titular aposentado da UFSC, presidente do Coren-SC Obs: fique à vontade para compartilhar, distribuir nas suas redes sociais. Precisamos criar uma corrente do bem para acabar com essa injustiça! #provadevidanapandemiaecrime #enfermagem #medicina #enfermagem_valorizada #enfermagemvalorizadaeparticipativa #corensc #cofen #ufsc #aposentadonaoébandido #mpf #pgr

Mais tragédia, fruto de ação do desgoverno

Lula lamenta morte de Bisol, vice em sua chapa em 1989

 

        Bisol e Lula (Foto: Roberto Parizotti)

O ex-presidente Lula (PT) publicou uma nota de pesar pelo falecimento de José Paulo Bisol, “um brasileiro que não poderá jamais ser esquecido”.

247* - O ex-presidente Lula (PT) publicou uma nota de pesar pelo falecimento de José Paulo Bisol, vice em sua chapa presidencial nas eleições de 1989. “José Paulo Bisol foi um grande amigo e companheiro. Foi deputado estadual, advogado, professor, desembargador, escritor, senador na Constituinte, e secretário de segurança do Rio Grande do Sul, sempre atuando como defensor dos direitos humanos, da democracia e homem público ético”, destacou Lula.

O petista destacou que Bisol é “um brasileiro que não poderá jamais ser esquecido”. “A campanha de 1989 foi a primeira da Nova República e de uma geração de brasileiros que podiam finalmente escolher seu presidente, e foi certamente a mais emocionante da minha vida. E Bisol foi o melhor companheiro que eu poderia ter naquela jornada”, afirmou.

Leia a nota na íntegra:

José Paulo Bisol foi um grande amigo e companheiro. Foi deputado estadual, advogado, professor, desembargador, escritor, senador na Constituinte, e secretário de segurança do Rio Grande do Sul, sempre atuando como defensor dos direitos humanos, da democracia e homem público ético. Um brasileiro que não poderá jamais ser esquecido.

Fomos companheiros de chapa, eu no PT, ele no PSB de Miguel Arraes, em 1989. A campanha de 1989 foi a primeira da Nova República e de uma geração de brasileiros que podiam finalmente escolher seu presidente, e foi certamente a mais emocionante da minha vida. E Bisol foi o melhor companheiro que eu poderia ter naquela jornada.

Bisol amou nosso país, pensou e lutou por um Brasil melhor. Minha solidariedade e meus sentimentos aos familiares, filhos, netos e bisnetos, amigos e admiradores de José Paulo Bisol.

*Via https://www.brasil247.com/

Bolsonaro na cadeia? Entenda - Por: Otávio Albuquerque

Foto: Isto é.com.br

De acordo com Fernando Hideo Lacerda, advogado e professor de Direito Penal da Escola Paulista de Direito, o presidente Jair Bolsonaro pode ser preso, levando em consideração uma possível condenação no Tribunal Penal Internacional por crimes contra a humanidade, em relação à sua gestão da crise promovida pela pandemia do novo coronavírus.

Segundo o professor, o crime mais sério que caracteriza o genocídio de parte da população é a negligência na compra de vacinas, tanto da Pfizer como da Butantan. Sobre isso, ele salienta: “o Bolsonaro sabotou o processo de vacinação. A questão mais séria é esse impacto dos crimes contra a vida. Há robustez nos elementos de prova”.

Além disso, de acordo com o advogado, a compra da vacina indiana da Covaxin, supostamente superfaturada, é grave, mas a atuação de Bolsonaro, sobretudo no que concerne às suas omissões, pode ser compreendida como crime de responsabilidade, o que acarretaria em um processo de impeachment.

Lacerda ainda se referiu à ratificação, pelo Supremo Tribunal Federal, da suspeição do ex-juiz Sérgio Moro, notabilizando sua conduta parcial no julgamento promovido pela Lava Jato, que levou o ex-presidente Lula à prisão por 580 dias. Acerca desse fato, o professor comenta: “ ficou demonstrado que Moro abandonou “qualquer possibilidade de conduzir com equilíbrio e isenção qualquer que seja o ato processual”.

Fonte:Potiguar Notícias

Zenaide Maia, sobre caso Covaxin: “A CPI está dando nome aos bois"

 

A senadora Zenaide Maia (Pros - RN) considera graves as denúncias feitas pelos irmãos Luís Ricardo Miranda, servidor do Ministério da Saúde, e Luís Miranda, deputado federal (Dem - DF) à CPI da Covid. Eles afirmaram que o presidente da República, Jair Bolsonaro, tinha conhecimento de corrupção na compra da vacina Covaxin, envolvendo o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros, e nada fez para combater o esquema.
 
Para Zenaide, a CPI já mostrou que o governo apostou na imunidade de rebanho sem vacinação, condenando milhares à morte; além de ter atrasado a compra de vacinas; e, agora, precisa investigar a fundo o caso Covaxin: “A CPI deu visibilidade, deu nome aos bois, e nós não vamos recuar! Ninguém vai deitar em berço esplêndido aqui, com mais de meio milhão de óbitos!”, disse Zenaide, na CPI.
 
A senadora também elogiou a coragem de Luís Ricardo, servidor concursado do Ministério, e lembrou a importância da estabilidade no funcionalismo para que denúncias de corrupção venham à tona. “A Reforma Administrativa quer acabar com a estabilidade para transformar o servidor em funcionário do governo, e não do Estado! Se a Reforma tivesse sido aprovada, num caso desse, o servidor era demitido!”, pontuou Zenaide.
 
A parlamentar fez, ainda, um questionamento importante sobre o caso Covaxin: “O Instituto Butantan ofereceu mais 30 milhões de doses da Coronavac, já aprovada pela Anvisa. Por que a preferência de comprar uma vacina de preço maior e que não estava nem autorizada pela Anvisa?”, indagou Zenaide, ao lembrar que a Coronavac e a Covaxin são desenvolvidas com a mesma tecnologia, a do vírus inativado. A Coronavac, no entanto, sairia mais barata, seria entregue mais rápido e sem a burocracia de importação. Ainda assim, o Ministério da Saúde preferiu comprar a Covaxin.
 
Outra suspeita recai sobre a empresa que receberia o pagamento antecipado de R$ 220 milhões, a Madison Biotech, de Singapura. Senadores da CPI suspeitam que se trata de uma empresa “de fachada”.

Fonte: Potiguar Notícias

sábado, 26 de junho de 2021

Lula venceria Bolsonaro em primeiro turno, segundo pesquisa Ipec

  Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula/Wilson Dias/Agência Brasil[/fotografo]

Uma pesquisa do Ipec divulgada na madrugada desta sexta-feira (25) pelo jornal O Globo mostra que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a corrida para as eleições presidenciais de 2022, com 49% das intenções de voto apenas no primeiro turno do pleito. De acordo com a pesquisa, a primeira do instituto, o atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido) teria apenas 23% dos votos, se as eleições fossem hoje.
 
O estudo ainda indica que, atrás de Lula e Bolsonaro, Ciro Gomes (PDT) é o presidenciável com mais intenções de voto em 1º turno, com 7%. Atrás dele está o governador de São Paulo João Doria (PSDB) e o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM).
 
O Ipec também indicou que a intenção de voto no ex-presidente petista é maior entre os entrevistados que moram no Nordeste (63%), onde Bolsonaro tem 15% das intenções. Lula também estaria na frente entre os mais jovens, com 53% das intenções contra 17% de Bolsonaro, e entre os que se autodeclaram pretos ou pardos, com 54% dos votos contra 21% do atual chefe do Executivo.
 
Já entre os que têm ensino fundamental 2 e entre os que são de religiões que não a católica e a evangélica, Lula possui 59% e 54% das intenções de voto, respectivamente. Por outro lado, segundo a pesquisa, Bolsonaro tem os maiores índices de ótimo e bom nas regiões Sul (29%), Norte e Centro-Oeste (28%); entre os homens (28%); entre os evangélicos (32%) e entre quem se autodeclara branco (29%).
 
A margem de erro da pesquisa é de dois pontos para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%. Foram ouvidas 2.002 pessoas entre os ias 17 e 21 de junho. O Ipec é formado por ex-analistas do Ibope, que encerrou suas atividades.
 

Fonte: Congresso Em Foco

"Além de genocida, Bolsonaro é corrupto e vai cair", diz Gleisi Hoffmann

Presidente do Partido dos Trabalhadores diz que Jair Bolsonaro deve explicações sobre o superfaturamento na compra da Covaxin.

247 – "Bolsonaro tem muita explicação a dar sobre a Covaxin, não adianta dar chilique e sair atacando todo mundo. A citação de Ricardo Barros, líder do governo, é grave e saiu da boca do próprio presidente. Além de genocida, corrupto", escreveu a deputada Gleisi Hoffmann (PT-PR), em seu twitter. Saiba mais sobre o caso:

Por Maria Carolina Marcello e Ricardo Brito (Reuters) - Na conversa que tiveram com o presidente Jair Bolsonaro para relatar irregularidades identificadas em processo de importação para uso emergencial no país da vacina indiana contra Covid-19 Covaxin, os irmãos Miranda ouviram do presidente avaliação que o caso era "grave" e poderia ter o envolvimento de um parlamentar.

A afirmação foi relatada pelo deputado Luís Miranda (DEM-DF) à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) nesta sexta-feira, reunião marcada por interrupções, bate-bocas e clima bastante tenso entre os senadores. O parlamentar chegou ao Congresso para o depoimento vestindo um colete à prova de balas.

"Eu levei para a pessoa certa, na minha opinião, que deveria dar o devido provimento ao assunto, que é o presidente da República", disse o deputado à CPI.

"O presidente entendeu a gravidade. Olhando os meus olhos, ele falou: 'Isso é grave!' Não me recordo do nome do parlamentar, mas ele até citou um nome pra mim, dizendo: 'Isso é coisa de fulano'. Não me recordo. E falou: 'Vou acionar o DG (diretor geral) da Polícia Federal, porque, de fato, Luís, isso é muito grave, isso que está ocorrendo'", relatou Luís Miranda.

Mais tarde, questionado por muitos senadores, e após responder repetidas vezes que não se lembrava, Luís Miranda admitiu que o nome a que Bolsonaro se referia era o do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR). Miranda chegou a se emocionar e manifestou sua preocupação com eventuais consequências por revelar o nome.Em seu perfil do Twitter, Barros negou ter participado de qualquer negociação em relação à compra da Covaxin.

"'Não sou esse parlamentar citado'. A investigação provará isso. Também não é verdade que eu tenha indicado a servidora Regina Célia como informou o senador Randolfe. Não tenho relação com esse fatos", publicou o líder, referindo-se a servidora que atua como fiscal do contrato envolvendo o imunizante indiano.

O deputado decidiu procurar o presidente a partir de relato do irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luís Ricardo Miranda, responsável por setor de importação da pasta, que teria identificado irregularidades no processo.

Fonte: BRASIL 247

Bolsonaro arranca a máscara do rosto do país. Isto tem preço. Por Gilvandro Filho

 

Publicado por 
Diario do Centro do Mundo

Publicado originalmente no Jornalistas pela Democracia

Por Gilvandro Filho

Ao arrancar do rosto de uma criança a máscara que a protegia de riscos de contaminação, o tenente reformado do Exército que, no momento, ocupa a presidência da República, cometeu um ato de extrema gravidade. Além de todas as regras sanitárias quebradas, o ato foi cometido contra um menor de idade que não tinha a menor ideia do que estava ocorrendo. Foi colocado nos braços do algoz, na certa, pelo pai bolsonarista (ou parente) que deve ter achado o máximo a tirada do “mito”. Imagina-se o gargalhar bovino que sucedeu à loucura presidencial. Mas foi uma decisão infeliz que poderia até render ao inconsequente genitor um processo por abandono de incapaz.

A infame “gracinha” aconteceu no município de Pau dos Ferros onde o crime aconteceu e viola as normas baixadas pelo governo do Rio Grande do Norte para mitigar os efeitos do coronavírus. E ataca, de maneira vil, o Estatuto da Criança e do Adolescente. Mais duas infrações cometidas por Jair Bolsonaro em sua cruzada diária contra a ciência e a vida. E mais uma prova a ser anexada às investigações da CPI da pandemia, ou CPI do Genocídio, como o País a chama. A cada ação deletéria que comete, o presidente se afunda num lamaçal que torna o impeachment e o final imediato do seu desgoverno as saídas para o Brasil não se acabar de vez e não cair nas mãos do mais mesquinho e vingativo autoritarismo da nossa História.

As mais de 500 mil vidas ceifadas pela Covid-19 estavam ali, todas representadas pela atitude do tenente presidente de expor uma criança aos perigos de uma contaminação. Ao se negar a aceitar a ciência, ao não comprar vacinas e ao não agir em tempo hábil para o início da vacinação, ele e seu governo respondem por, pelo menos, um terço do total de mortes no país que ele, pelo menos teoricamente, foi eleito para gerir e cuidar. Ao promover aglomerações, motociatas e outros atos da campanha eleitoral antecipada que promove, ele faz exatamente o contrário. E deixa sua assinatura e seu DNA na pior catástrofe que o Brasil já viu.

Ao responder com gracinhas ou com grosserias aos questionamentos sobre o combate à pandemia – “gripezinha”, “não sou coveiro”, “vou comprar vacina à sua mãe” “merda” ou “cala a boca” – ele apenas se utiliza das regras que conhece e entende como as únicas, no nível de sua educação doméstica e do seu despreparo para o cargo que tão inadequadamente ocupa.

Esta semana que hoje acaba trouxe para o debate político da CPI e do País algo tão sério quanto a irresponsabilidade do presidente na questão da saúde pública. Trouxe a corrupção para a agenda, com o escândalo da Covaxin arrancando outra máscara, desta vez a da falácia repetida exaustivamente pelos bolsonaristas de que “nesse governo não tem corruptos”. A CPI do Genocídio vai por a limpo essa tese que está deixando Bolsonaro e sua turma desesperados. Raivoso e cada dia mais alucinado, o presidente arranca a máscara dos brasileiros e deixa o país exposto. Isto tem um preço e será cobrado.

POETA PAULO MEIRELES - No programa 30 minutos com Cultura.

O Poeta e professor Paulo Meireles será o entrevista deste sábado, 26, do programa "30 MINUTOS COM CULTURA" às 19h na Rádio Agreste FM, 107,5MHz. 

Ele tem raízes em Nova Cruz, filho de "Bebeto Meireles", neto do querido casal Paulo Augustinho (in memoriam) e de dona Mariquinha Flor e é professor de Língua Portuguesa e Literatura da Escola Marista tem um belo trabalho de produção de poesias com declamações sobre vários temas em vídeos que podem ser acompanhados no YouTube, no Face e no Instagram pelo endereço: @poetapaulomeireles.

ENTÃO SE LIGA:

Na CPI, deputado confirma que Bolsonaro soube da irregularidade e nada fez porque esquema seria do líder do governo Ricardo Barros

Na CPI da COVID, o deputado Luis Miranda declarou que foi, junto com o irmão, que é funcionário do ministério da Saúde, ao Palácio do Planalto para um encontro com o presidente Bolsonaro. Nesse encontro, os irmãos teriam relatado a Bolsonaro as irregularidades que estavam em ação no ministério da Saúde. 
 
A reação de Bolsonaro teria sido a de afirmar que aquilo era esquema de um deputado.
 
Em principio, não se revelou quem era o tal deputado. Até que, em determinado momento, sob pressão, o deputado Luis Miranda não resistiu e declarou o nome do líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros, como sendo o nome revelado por Bolsonaro.
 
Barros foi quem botou a Precisa (intermediária da compra da Covaxin) no esquema. Foi também quem indicou a funcionária que assinou a papelada para um pagamento fora do contrato no valor de 25 milhões de dólares. Foi também quem indicou a Precisa a Flávio Bolsonaro, que conseguiu um empréstimo para a empresa no BNDES.
 
Barros já responde a inquérito por irregulariades relacionadas à empresa-mãe da Precisa, Global:

O MPF acusa Barros de ter beneficiado a empresa Global Gestão em Saúde quando foi ministro da Saúde, entre 2016 e 2018. A Global é sócia da Precisa, empresa que agora é alvo da CPI da Covid em razão das negociações para vender a vacina Covaxin, do laboratório indiano Bharat Biotech.

A ação foi apresentada em dezembro de 2018. Entre outros pontos, a procuradora da República Luciana Loureiro Oliveira entendeu que a pasta descumpriu decisões judiciais que determinavam o fornecimento de remédios a pacientes com doenças raras, demorou na aquisição de alguns itens, e ainda causou um prejuízo de R$ 19,9 milhões ao pagar antecipadamente à Global, que mesmo assim não foi capaz de entregar o encomendado. De acordo com o MPF, a empresa ofereceu o menor preço, mas não tinha os produtos para entregar. A solução seria chamar a segunda colocada, mas Barros teria insistido na Global e pressionado servidores do Ministério da Saúde para isso. [O Globo]

O deputado Luis Miranda, bolsonarista (ainda será?),  disse que sabe das pressões por que vai passar, mas resolveu contar tudo. Confira no vídeo, onde ele afirma que se decepcionou com Bolsonaro, porque o presidente sabia das irregularidades, sabia quais eram e quem era o mandante, mas nada fez.

Como venho afirmando desde o início do caso Covaxin aqui, vai ser necessário um contorcionismo de dar torcicolo em girafa para livrar Bolsonaro do impeachment.
 
O vídeo do deputado Luis Miranda confirmando o esquema para a senadora Simone Tebet: