Diante das recentes denúncias relativas à assédio sexual e moral praticados no âmbito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), a diretoria do ADURN-Sindicato vem a público reforçar a sua posição na defesa intransigente dos Direitos Humanos e contra todas as formas de assédio.
Apesar de toda sensação de racionalidade que vivemos nas universidades, sabemos que a prática de assédio ainda é uma constante nesses espaços. O que se torna ainda mais grave pelo fato de as vítimas de assédio muitas vezes não conseguirem levar adiante as suas denúncias.
Por isso, enquanto entidade representativa dos docentes da UFRN, nos solidarizamos com as vítimas e reiteramos a necessidade de uma apuração minuciosa dos fatos e de posterior responsabilização dos acusados. Ignorar as denúncias, silenciar, jamais será uma opção válida.
Por manter este pensamento, ao longo dos anos o ADURN-Sindicato tem fortalecido seu compromisso com uma sociedade mais justa, humana e igualitária, para mulheres e homens, independentemente de sexualidade, raça, crença, origem ou classe social.
Desde 2018, trabalhamos internamente com um Núcleo de Direitos Humanos, Raça/Etnicidade, Gênero e Sexualidades, que tem se empenhado na organização de campanhas educativas, seminários, palestras e outras atividades formativas. Paralelo a isso, nos somamos aos movimentos sociais para enfrentar o machismo e outras formas de preconceito, incompatíveis com o ambiente acadêmico. Mais recentemente, também passamos a integrar o Grupo de Trabalho pelo Enfrentamento ao Assédio Sexual na UFRN.
Precisamos ir além das notas de repúdio! Reconhecendo essa necessidade, o ADURN-Sindicato se mantém vigilante e à disposição da comunidade acadêmica para a construção de políticas e ações educativas em defesa dos Direitos Humanos e contra qualquer tipo de assédio.
Fonte: ADURN
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