domingo, 29 de novembro de 2020

Eleições 2020 - Pandemia e avanço de Boulos na periferia “torna imprevisível resultado da eleição”, diz diretor do Datafolha

Alessandro Janoni analisa que eleitores indecisos e aqueles que ainda podem mudar o voto, podem trazer surpresa no resultado da eleição na cidade de São Paulo.

O diretor do Datafolha, Alessandro Janoni, publicou artigo na noite deste sábado (28), no jornal Folha de São Paulo, onde analisa alguns fenômenos que ocorreram no segundo turno da disputa em São Paulo e que podem trazer surpresas no resultado do pleito.

O coronavírus, as taxas de abstenção e o número de indecisos são os fatores que fazem da eleição da cidade São Paulo “atípica”.

“Em cenário tão atípico, impossível de prever se ainda haverá movimento. Além da alta taxa de eleitores que se mostram indecisos ou que ainda cogitam mudá-lo (somados, correspondem a 17%), a decisão sobre qualquer opção passa antes pela disposição ou condição do paulistano em comparecer às urnas”, analisa Janoni.

O texto também destaca que “cerca de um em cada cinco entrevistados pelo instituto sente-se inseguro para votar neste domingo em razão da pandemia, e aproximadamente 12% admitem que podem se ausentar”.

Além disso, Janoni destaca uma abstenção acima da média em bairros periféricos nas “zonas eleitorais de Guaianazes, Cidade Tiradentes, Perus e Brasilândia” e que este baixo comparecimento foi protagonizado por eleitores de baixa renda, onde a intenção de votos de Boulos avançou.

“O dado torna imprevisível o efeito do fenômeno sobre o resultado da eleição. Apesar de Covas atrair a maioria dos que ganham até cinco salários-mínimos, essas regiões das zonas leste e norte foram as áreas onde Boulos mais evoluiu no segundo turno”, analisa Janoni.

Por fim, o diretor do Datafolha lembra que vai bem nas zonas oeste e sul da cidade e que possui apoio expressivo do eleitoral conservador da capital paulista.

Fonte: Revista Fórum

TRE define data e regras de acesso à diplomação dos candidatos eleitos na última eleição

Deputado Estadual, eleito prefeito de Mossoró,  Allyson Bezerra

O Tribunal Regional Eleitoral publicou a data de posse dos candidatos a prefeito, vice-prefeito e vereadores de Mossoró eleitos nas últimas eleições e as normas de acesso ao local, tendo em vista o aumento de casos de Covid-19 e no Estado.

O juiz Vagnos Kelly de Medeiros, da 34ª Zona eleitoral, determinou que o ato de diplomação acontecerá no dia 16 de dezembro, a partir das 13h no Fórum Estadual Doutor Silveira Martins, justificando que não há espaço físico adequado nas dependências do Fórum Eleitoral Celina Guimarães, sede do TRE em Mossoró.

Conforme cronograma com horários apresentado aos eleitos, cada vereador terá dez minutos para receber seu diploma, assinar a ata e fazer duas fotografias. Prefeito e vice terão vinte minutos para os mesmos procedimentos.

Até o dia 14 de dezembro, os candidatos eleitos devem informar ao cartório eleitoral pelo e-mail: ze034@tre-rn.jus.br ou por mensagem pelo aplicativo WhatsApp no número (84) 3654-5934, quem os acompanha durante o ato de posse, restrito a: genitores, cônjuge ou companheiro(a); filhos e um fotógrafo.

O TRE informa ainda que haverá controle de acesso de pessoas ao local, sendo permitida a entrada somente de credenciados e reforça a necessidade de que todos os presentes usem máscaras.

Fonte: ROBSON PIRES

O que significa o 14º Plano Quinquenal da China? - Por WALTER SORRENTINO

Por WALTER SORRENTINO - Plano, previsto para cobrir o período de 2021 a 2025, define metas audaciosas para o desenvolvimento social do país e tornará mais esfuziante ainda a fisionomia da China moderna.

A aprovação do 14º Plano Quinquenal da China, em outubro passado, indica que o grande país asiático continuará, no futuro próximo, com o incrível ímpeto desenvolvimentista das últimas quatro décadas.   O Plano, previsto para cobrir o período de 2021 a 2025, define metas audaciosas para o desenvolvimento social do país e tornará mais esfuziante ainda a fisionomia da China moderna.O elevado crescimento chinês das últimas quatro décadas é um feito excepcional, verdadeiro “fenômeno chinês” contemporâneo, iniciado com a proclamação da República Popular, em 1949, ganhando novas configurações em 1978 e vindo até os dias de hoje.

Nesse período, a China percorreu trajetória sinuosa, teve altos e baixos, mas manteve objetivos perenes como: 1) a construção de uma sociedade cada vez mais inclusiva, que incorpora avanços civilizatórios e resgata o melhor das tradições milenares do povo chinês; 2) a criação de uma base econômica poderosa, moderna, integrada com o mundo exterior, mas independente dele; 3) a montagem de uma Defesa inexpugnável, ágil e versátil,  com alta capacidade de dissuasão.

Todos esses objetivos foram alcançados em curto período. No alvorecer do século XX, tropas de oito potências imperialistas – Inglaterra, Estados Unidos, Alemanha, Rússia, Itália, França, Áustria e Japão estiveram em território chinês. Hoje, isto é impensável. Durante quase todo o século XX, a economia chinesa era bem menor que as maiores do mundo. Hoje, é a primeira, sob o critério da Paridade de Poder de Compra, e a segunda, em PIB nominal medido em dólar.

Ocorre que os povos do mundo, sobretudo os dos países menos desenvolvidos ou em desenvolvimento, querem crescer e buscam uma economia pujante.   Aparece então a tendência natural a levar em conta o exemplo que está dando certo e o caminho chinês passa a ser observado.

E aí vem um problema. É que aqui no Ocidente, e naturalmente no Brasil, noticiam-se os feitos da China, analisam-se seus projetos, mas omite-se cuidadosamente o que os chineses declaram ser a razão de ser das suas vitórias, o socialismo de mercado que há anos constroem. A própria palavra socialismo, entre nós, não é sequer citada, salvo meritórias exceções que existem.

Aliás, analistas toscos do capital e a grande mídia não aceitam, nem falam, que a economia que mais cresce no mundo, há décadas, é socialista; não dizem que o país onde essa economia se desenvolve é dirigido por um Partido Comunista; que o socialismo, dito morto, lá está vivo, inovando, e na frente do desenvolvimento do mundo.

Diferentemente, o artigo escrito na Folha de São Paulo, em 13 de novembro passado, pelo Embaixador da China no Brasil, Yang Wanming, sobre o 14º Plano Quinquenal, diz logo em seu primeiro parágrafo que o Plano inaugurará “uma nova etapa no caminho para um Estado socialista amplamente modernizado” em seu país. Evitar temas sobre o socialismo contemporâneo e suas manifestações atuais mais avançadas é completamente contraproducente.

A partir de 1978, a China fez sucessivas alterações em seu modo de produção, conformando o que hoje é a economia socialista de mercado. Planejamento global amplo, produção de mercadorias respeitando   a lei do valor, propriedade estatal da terra, controle da política monetária e da de investimentos, remuneração segundo o trabalho, ter por objetivo central o desenvolvimento das forças produtivas, ampliar a democracia, reforçar o sistema legal socialista, descentralizar e, finalmente, promover a coexistência de diferentes formas de propriedade sob a égide da propriedade social, tais são, em grandes linhas, algumas das características da economia socialista de mercado que se desenvolve na China. Ditas características ultrapassaram a planificação ultracentralizada, de inspiração soviética, a uniformidade distributiva que mirava o “igualitarismo”, a estatização total dos meios de produção e a exacerbação da burocracia.

Como tudo isto é desenvolvimento do socialismo, segue sendo da maior importância examinar a dinâmica interna da economia socialista de mercado, identificando suas formas novas e os mecanismos que asseguram o prevalecimento do interesse social no conjunto da economia. Estudos se desenvolvem sobre o tema na China e em outros países. No Brasil, o professor Elias Jabour tem dado importantes contribuições na compreensão de como funciona esse sistema.

Quando esse tema é colocado, aparece com frequência o aforismo “não importa a cor do gato, contanto que ele cace rato”, que teria sido dito no final da década de 1970 pelo dirigente chinês Deng Xiaoping. Fora do contexto, a frase tem sido interpretada segundo óticas diversas. Uma delas concluiu que ela significa “não existe ideologia quando se trata de tecnologia”. (Diário do Poder, 07/02/2019). É uma falsidade.

O ponto de partida das mudanças registradas recentemente na China e que deram na atual economia socialista de mercado foi a 3ª Sessão Plenária do 11º Comitê Central realizada de 18 a 22 de dezembro de 1978, que contou com a presença de Deng Xiaoping, o grande inspirador das mudanças ocorridas.

Deng fundamentou seus pontos de vista em diversos textos, alguns copilados em seus “textos escolhidos”. Observando o quadro geral da China no período da 3ª reunião referida, escreveu: “Livramo-nos do caos promovido durante 10 anos por Lin Biao e o “bando dos quatro” e criamos uma situação política estável, indispensável para nossa modernização socialista.” Esta situação “permite agora a todo partido trasladar, a partir deste ano, o centro de gravidade de seu trabalho para a modernização socialista.” “… temos razões suficientes para afirmar que estamos vivendo agora o começo de uma nova etapa de desenvolvimento histórico”.

O aforismo de “não importa a cor do gato contanto que cace ratos” coloca-se nesse contexto: não importa a cor do gato contanto que esteja a serviço da modernização socialista. É totalmente descabida qualquer interpretação que signifique abandonar o caminho socialista para construir qualquer tipo de capitalismo.

Os povos do mundo rejubilam-se com o desenvolvimento da China e de outros países, responsáveis pela criação de uma situação internacional multipolar. Buscam caminhos próprios de desenvolvimento, repelem a ideia de copiar modelos, mas precisam conhecer e se inspirar na fase atual de desenvolvimento do socialismo no mundo, que tem na China o exemplo mais expressivo.

sábado, 28 de novembro de 2020

Ministério da Saúde diz que não terá vacina contra Covid para todos

Frascos de vacinas contra o novo coronavírus em teste (Foto: Reprodução)

Por Plinio Teodoro - Revista Fórum

Secretário diz que serão priorizados grupos de risco, faixa etária, pessoas com comorbidades e até "aspectos étnicos".

Representantes do Ministério da Saúde afirmaram na noite desta sexta-feira (27) que não haverá vacina contra a Covid-19 para vacinar toda a população brasileira em 2021.

Leia também: Com testes de Covid encalhados, secretário do Ministério da Saúde minimiza necessidade de testagem: “não é requisito”

“Nós definimos objetivos (com grupos prioritários) para a vacinação, porque não temos uma vacina para vacinar toda a população brasileira. Além disso, os estudos não preveeem estar trabalhando com todas as faixas etárias inicialmente, então não teríamos mesmo como vacinar toda a população brasileira”, disse Francieli Fontana, coordenadora do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde.

Ainda não foi definido qual será o público prioritário para ser vacinado. Segundo Elcio Franco, secretário-executivo do ministério, serão levados em conta os grupos com risco de ter o quadro grave da doença, a faixa etária, comorbidades e até “aspectos étnicos”.

“O fato de determinados grupos da população não serem imunzados não significa que não estão seguros, porque outros grupos que convivem com aqueles estão imunizados e dessa forma não vão ter a possibilidade de se contaminar com a doença. É por esse motivo que não vacinamos toda a população, por exemplo, contra a influenza”, afirmou.

Fonte: Revista Fórum

Não haverá vacina para todos os brasileiros em 2021 Por Robson Pires

Vai faltar vacina contra a Covid-19 para todos os brasileiros em 2021.

A coordenadora do Ministério da SaúdeFrancieli Fontana, avisou:

“Não temos uma vacina para vacinar toda a população brasileira.”

O secretário-executivo da pasta, Elcio Franco, defendeu que nem todas as pessoas sejam vacinadas:

“O fato de determinados grupos da população não serem imunizados não significa que não estão seguros, porque outros grupos que convivem com aqueles estão imunizados e dessa forma não vão ter a possibilidade de se contaminar com a doença. É por esse motivo que não vacinamos toda a população, por exemplo, contra a influenza.”

Por Robson Pires

Escrito por Robson Pires - Postado em Brasil.

Os Ministros de Bolsonaro que já pegaram Covid-19; saiba

 


A assessoria do Ministério da Infraestrutura informou nesta sexta-feira (27) que o ministro Tarcísio Gomes de Freitas foi diagnosticado com o novo Coronavírus.

Segundo a assessoria, o ministro está assintomático e fará teletrabalho.

“O ministro Tarcísio Gomes de Freitas testou positivo para Sars-CoV2, informação confirmada na noite desta sexta-feira (27/11). O ministro está assintomático e deve seguir com suas funções em teletrabalho”, informou a pasta.

Conforme o site do ministério, Tarcísio Gomes de Freitas participou nesta sexta-feira de três agendas em Minas Gerais: inauguração da pavimentação da BR-154, entre Ituiutaba e Cruscilândia; vistoria nas obras do Aeroporto Ten. Cel. Aviador César Bombonato; e visita às obras de um viaduto na BR-365.

Além de Tarcísio Gomes, outros 13 ministros do governo já foram diagnosticados com o coronavírus:

André Mendonça (Justiça e Segurança Pública)

Eduardo Pazuello (Saúde)

Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo)

Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional)

Bento Albuquerque (Minas e Energia)

Milton Ribeiro (Educação)

Onyx Lorenzoni (Cidadania)

Marcos Pontes (Ciência, Tecnologia e Inovações)

Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União)

Braga Netto (Casa Civil)

Jorge Oliveira (Secretaria-Geral)

Marcelo Álvaro Antônio (Turismo)

Fábio Faria (Comunicações)

Além dos ministros, o próprio presidente Jair Bolsonaro foi diagnosticado com coronavírus, em julho deste ano.

G1

C/ Robson Pires

Escrito por Robson Pires em . Postado em Brasil.

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

2º Turno São Paulo: Análise do cenário eleitoral com o cientista Paulo N...


Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=vAI4fdq7GYM&feature=youtu.be

Rússia começa a vacinar - Postado em Mundo. Deixe um comentário

A Rússia começou a vacinar seus militares contra o novo coronavírus, anunciou o ministro da Defesa, Sergei Shoigu, nesta sexta-feira (27). O imunizante desenvolvido pelo país foi batizado de Sputnik V.

No total, mais de 400 mil soldados serão vacinados nesta campanha, lançada por determinação do presidente Vladimir Putin, disse Shoigu, citado no comunicado do Exército russo.

Até agora, mais de 2.500 militares foram vacinados. O número chegará a 80 mil até o final do ano, segundo a mesma fonte.

No início de setembro, o próprio ministro disse que se vacinou com a vacina russa Sputnik V, preparada pelo centro de pesquisas Gamaleya de Moscou, em parceria com o Ministério da Defesa.

Atualmente em ensaios clínicos de fase 3, a vacina russa é 95% eficaz, de acordo com seus criadores.

A Rússia, quarto país em número de infecções, atrás de Estados UnidosÍndia Brasil, registrou novo recorde de 27.543 casos de contágio detectados em 24 horas, além de 496 mortes.

O país acumula 2.215.533 casos de Coronavírus desde o início da epidemia, com 38.558 óbitos.

Por ROBSON PIRES

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

AGENTE DE CULTURA DE NOVA CRUZ/RN E PRESIDENTE DO CPC/RN, EDUARDO VASCONCELOS REUNIU-SE COM ARTISTAS SOBRE A LEI EMERGÊNCIAL DA CULTURA POTIGUAR!

Agente de Cultura, Eduardo Vasconcelos reuniu-se com os artistas novacruzenses inscritos na Lei Aldir Blanc

Hoje (25) a tarde o Agente de Cultura da Casa de Cultura "Lauro Arruda Câmara" - Nova Cruz e presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN, Eduardo Vasconcelos reuniu-se com artistas cantores e representantes de Grupos de Capoeira e Dança, cujo assunto foi as suas habilitações na primeira fase da Lei Aldir Blanc, através da Fundação José Augusto.

A reunião aconteceu na Casa de Cultura seguindo as orientações da Secretaria Estadual de Saúde Pública do Estado, cujo objetivo era discutir os futuros passos a serem dados para os recentes inscritos permanecerem até a fase final, quando tudo dando certo terão direitos ao Auxilio Emergencial da Cultura, lançado pela Fundação José Augusto - FJA.

Após duas horas de reunião todos deram as mãos para continuarem na segunda fase, que ocorrerá em uma semana.  Todos estão torcendo para dá tudo certo, pois os mesmos precisam muito deste apoio do Estado em virtude das suas paralisações artistas com a chegada da Pandemia.

Tão logo saia a lista dos habilitados na segunda fase eles voltarão a se reunirem! Com a esperança dos demais chegarem na fase conclusiva e ai receberem o Auxílio Emergencial da Cultura Potiguar.

Vamos aguardar! Eles merecem! Pois essa ajuda chega em um bom momento.

Brevemente será marcada a segunda reunião tão logo a FJA divulguem a nova lista dos felizardos. Nova Cruz sem dúvida estará entre os contemplados. 

GAROTA DE 14 ANOS VENCE CONCURSO EM JOINVILLE COM A SEGUINTE REDAÇÃO: “CERTA NOITE, AO ENTRAR EM MINHA SALA DE AULA, VI NUM MAPA-MUNDI, O NOSSO BRASIL CHORAR”!

 

Imagem: http://sindfaz.org.br

O que houve, meu Brasil Brasileiro? Perguntei-lhe! E ele, espreguiçando-se em seu berço esplêndido, esparramado e verdejante sobre a América do Sul, respondeu chorando, com suas lágrimas amazônicas: Estou sofrendo. Vejam o que estão fazendo comigo... Antes, os meus bosques tinham mais flores e meu seio mais amores. Meu povo era heroico e os seus brados, retumbantes. O sol da liberdade era mais fúlgido e brilhava no céu a todo instante. Onde anda a liberdade, onde estão os braços fortes? Eu era a Pátria amada, idolatrada. Havia paz no futuro e glórias no passado. 

Nenhum filho meu fugia à luta. Eu era a terra adorada e dos filhos deste solo era a mãe gentil. 

Eu era gigante pela própria natureza, que hoje devastam e queimam, sem nenhum homem de coragem que às margens plácidas de algum riachinho, tenha a coragem de gritar mais alto para libertar-me desses novos tiranos que ousam roubar o verde louro de minha flâmula. 

Eu, não suportando as chorosas queixas do Brasil, fui para o jardim. Era noite e pude ver a imagem do Cruzeiro que resplandece no lábaro que o nosso país ostenta estrelado. 

Pensei... Conseguiremos salvar esse país sem braços fortes? Pensei mais.... Quem nos devolverá a grandeza que a Pátria nos traz? Voltei à sala, mas encontrei o mapa silencioso e mudo, como uma criança dormindo em seu berço esplêndido."

Obs. Reprodução

STRAF - NOVA CRUZ-RN JUNTAMENTE COM A CONTAF E FETARN ENTREGA CHEQUES AOS SÓCIOS GANHADORES DO AMPARO SOCIAL - CONFIRA MATÉRIA!

 

Dirigente da FETARN conversa com a ganhadora, Severina Barbosa
Equipe do STRAF de Nova Cruz/RN: "A união faz a força!"
Entrega das premiações (cheques) aos ganhadores entregues pela CONTAG/FETARN/STRAF
Diretoria do STRAF de Nova Cruz/RN ao lado dos ganhadores após entrega dos prêmios
Momento único! STRAF DE NOVA CRUZ NA LUTA COM VOCÊ!

Edmilson Gomes da Silva, carinhosamente chamado de Negão- STRAF Nova Cruz: Entrega dos cheques no valor de 500,00 reais do amparo social, foram dois ganhadores. Iniciativa da CONTAG, cuja ação denominada de Amparo social.

Foram os felizardos: a senhora, Severina Barbosa do Sítio Barbosa e o Senhor, João Arnoud do Sítio Lagoa dos Currais, que hoje receberam seus cheques nos valores de R$ 500,00 (quinhentos reais) cada.

O STRAF de Nova Cruz/RN vem se destacando no âmbito social, cuja visão sempre voltada para os seus associados, seja ele aposentados, seja ele na ativa!

A CONTAG também vem desenvolvendo um trabalhos excepcional em favor dos seus filiados, sempre com ações dirigidas e em parceria com as federações, sindicatos e é claro aos associados de modo geral.

Para Edmilson (Negão) essas ações são sempre salutar, pois incentiva e ajuda aqueles que realmente merece o nosso apoio.

Outras ações virão, garante, Edmilson Silva, mas antes ele lembra da importância de seus associados manterem suas mensalidades em dia, pois é desta forma que o STRAF terá condições de lutar sempre a favor de seus filiados/associados. Concluiu, Edmilson Gomes da Silva.

Não fique ai parado, SEJA SÓCIO!

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

Marighella, de Wagner Moura, ganha exibições em Salvador para Semana da Consciência Negra

(Foto: Divulgação)

247 - Previsto para estrear no Brasil em abril de 2021, o filme Marighella, de Wagner Moura, ganhará sessões especiais a partir desta quinta-feira, 19, em Salvador, no Espaço Itaú de Cinema – Glauber Rocha.

As exibições do filme sobre o militante, guerrilheiro, negro e comunista Carlos Marighella ocorrem por conta da Semana da Consciência Negra e seguem até o dia 25 deste mês.

O longa-metragem Wagner Moura, seu primeiro como diretor, passou por festivais em cinco continentes e é estrelado por Seu Jorge e conta com a participação de nomes como Herson Capri, Bruno Gagliasso, Adriana Esteves e Humberto Carrão.

Fonte: Brasil 247

SP ESCOLA DE TEATRO CELEBRA 10 ANOS COM ESPETÁCULOS ONLINE

Programação conta com grupos e artistas egressos da escola. Multiplicidade cultural vai da temática negra à linguagem circense; reservas para assistir às apresentações gratuitas na plataforma Sympla

Referência internacional em formação profissional para o mercado de artes cênicas, a SP Escola de Teatro celebra, neste mês, 10 anos de existência com resultados robustos: 3.495 estudantes atendidos 1.433 artistas convidados, 146.156 horas/aula nos cursos regulares e um modelo de gestão copiado em equipamentos públicos de países como a Finlândia.

Os números reforçam a solidez da trajetória da escola, que se tornou um dos símbolos culturais da cidade de São Paulo. Para celebrar esse marco, a Mostra Teatral SP 10 Anos será realizada de 17 a 28 de novembro, com um novo espetáculo todo dia, gratuito e online. As reservas são gratuitas e podem ser feitas via Sympla.

Ivam Cabral, diretor executivo da SP Escola de Teatro, ressalta a importância do evento e do encontro entre teatro e internet para persistir no fazer teatral. “É fundamental essa mostra porque revela a vida que veio em função dos nossos trabalhos, evidencia a luta dos coletivos, a resistência por se manter trabalhando. Todos eles mantiveram a alegria e o encanto pelo teatro. Atualmente, vivemos em um mundo complicado com a pandemia e tivemos que responder com ações para continuar o processo de formação, para manter o teatro vivo. A tecnologia foi uma saída para continuar fazendo arte de maneira heroica”.

A programação da Mostra Teatral SP 10 Anos conta com grupos e artistas profissionais egressos da SP Escola de Teatro durante sua década de história. Neste leque de multiplicidade cultural, o público vai poder conferir espetáculos que se inspiram na diversidade, tocando da temática negra à linguagem circense. Confira:

*Grupo Pandora de Teatro (Comum, terça-feira, 17 de novembro, às 20h);

*Gargarejo Cia Teatral (Espetáculo: Bertoleza, quarta-feira, 18 de novembro, às 20h);

*Coletivo C.A.S.A (Espetáculo: Na Cama, quinta-feira, 19 de novembro, às 20h);

*Clã do Jabuti (Espetáculo: Eleguá, Menino e Malandro, sexta-feira, 20 de novembro, às 20h);

*Cia Teatro da Investigação (Espetáculo: A Casa De Farinha Do Gonzagão, sábadjo, 21 de novembro às 20h);

*Coletivo Caracóis (Espetáculo: Elas), no domingo, 22 de novembro, às 19h;

*Zózima Trupe (Espetáculo: O Silêncio das Coisas Quietas, segunda-feira, 23 de novembro, às 20h); *Estopô Balaio (Espetáculo: Ex-Nordestines – Abertura De Processo, terça-feira, 24 de novembro, às 20h);

* Cia do Caminho Velho (Espetáculo: Tradução Bonita, quarta-feira, 25 de novembro, às 20h);

*Núcleo Absurda Confraria (Circo De Bolso, quinta-feira, 26 de novembro, às 20h);

*Trupe Ânima (Espetáculo: Ânima, sexta-feira, 27 de novembro, às 20h);

*Daniel Veiga (Espetáculo: A Estrangeira, sábado, 28 de novembro, às 20h).

“A SP Escola de Teatro tem um papel importante na formação de grupos, e a mostra tem tanto coletivos que nasceram aqui quanto integrantes que se formaram na escola e constituíram suas Cias. A programação procurou representar todas as turmas de cada ano de vida da instituição, evidenciar as diversas linguagens e temas que esses profissionais pesquisam. A experiência digital reforça a formação de público ampliando a interação e alcance para além da cidade de São Paulo”, conta Elen Londero, responsável por Projetos Especiais da escola.

Daniel Veiga faz direção, dramaturgia e sonoplastia para A Estrangeira, uma das atrações da mostra. O profissional tem uma carreira artística bem atrelada à SP Escola de Teatro, lugar onde se formou, e é um dos artistas que fazem parte do corpo docente desde 2019.

“Venho de uma família humilde, onde a cultura não tinha muito espaço. Creio que senti que tinha uma vocação para a arte, mesmo em um emprego corporativo, ela estava em minha vida. Em 2014, na SP Escola de Teatro pude, de fato, ter um contato profissional com o teatro e a dramaturgia. É um centro de formação das diversas artes do palco, não fica restrita somente na atuação, forma artistas com artistas, mistura toda essas experiências, capacita de uma maneira impossível de quantificar na cena cultural”, enfatiza Veiga.

A Mostra Teatral SP 10 Anos é realizada na semana do dia da Consciência Negra (20 de novembro), e não faltam representantes como opção. A Gargarejo Cia Teatral traz um outro olhar sobre a obra O Cortiço, de Aluísio Azevedo, e coloca como protagonista Bertoleza: mulher, negra e escravizada, na quarta-feira, 18 de novembro, às 20h.

“A SP Escola de Teatro é um dos principais expoentes da minha formação em decorrência de sua estrutura e experimentação prática que engloba todas as áreas teatrais. Mais de 70% da Gargarejo Cia Teatral passou ou está passando pela escola, nas funções dentro e fora do palco. É imprescindível a mostra, pois traz vários talentos que estão ligados à ‘SP’. Bertoleza é mais uma história do povo negro que precisa ser contada para a nossa sociedade, em quanto mais lugares ela estiver, é melhor”, conta o diretor Anderson Claudir.

O Clã do Jabuti encena Eleguá, Menino e Malandro, na sexta-feira, 20 de novembro, às 20h. A pesquisa consolidou-se a partir de uma pesquisa sobre a figura de Exu, segundo o olhar da mitologia afro-cubana.

Veja a programação completa:

Mostra Teatral SP 10 anos

Grupo Pandora de Teatro

Espetáculo: Comum

Terça-feira, 17 de novembro, às 20h

Duração: 60 minutos
Reservas: Clique aqui

Três histórias ligadas à descoberta de uma vala comum clandestina criada no período da Ditadura Militar Brasileira. A busca de um filho por informações de seus pais desaparecidos políticos. O dilema de dois coveiros encarregados da criação de uma vala. Uma jovem estudante que se aproxima do ativismo político. 1970/1990 épocas distintas se entrelaçam nos fragmentos dessas histórias e evidenciam causas e consequências. Inspirado na história da vala comum do Cemitério Dom Bosco no bairro de Perus, São Paulo/SP.

Em 2020 o Grupo Pandora de Teatro comemorou 16 anos de trabalho de pesquisa e criação teatral no bairro de Perus. Fundado em julho de 2004 a partir do Projeto Teatro Vocacional da Secretaria de Cultura do Município de São Paulo, desenvolve trabalho contínuo de pesquisa e criação, fortalecendo parcerias com polos culturais e artistas da região.

Criação: Grupo Pandora de Teatro. Texto e direção: Lucas Vitorino. Elenco: Filipe Pereira, Rodolfo Vetore, Rodrigo Vicente, Thalita Duarte e Wellington Candido. Design De Luz e Música: Elves Ferreira. Operação de Luz: Caroline Alves. Edição de Vídeo: Filipe Dias. Figurino: Thais Kaori. Cenografia: Lucas Vitorino e Thalita Duarte. Cenotécnica: Eprom Eventos e Luis Fernando Soares. Operação de Vídeo: Lucas Vitorino. Treinamento corporal: Rodrigo Vicente e Rodolfo Vetore. Preparação corpo e voz: Paula Klein. Produção: Caroline Alves e Thalita Duarte.

Gargarejo Cia Teatral

Espetáculo: Bertoleza

Quarta-feira, 18 de novembro, às 20h

Duração: 60 minutos
Reservas: Clique aqui

Adaptação musical de O Cortiço, de Aluísio Azevedo, obra clássica da literatura naturalista brasileira, em que o protagonismo é invertido. A voz agora é de Bertoleza: mulher, negra e escravizada que se relaciona com João Romão, um português ambicioso e oportunista. Bertoleza é o dedo na ferida, é o nó expulso da garganta, a voz que pergunta: E a Bertoleza?

A Gargarejo Cia Teatral é um coletivo de artistas interessados em produzir arte popular, focado em uma perspectiva étnico-racial refletindo sobre colonização versus identidade. Articulando a vivência periférica na cena como protagonista.

Direção e Adaptação: Anderson Claudir. Dramaturgia: Le Tícia Conde e Anderson Claudir. Direção Musical: Eric Jorge. Elenco: Lu Campos, Eduardo Silva, Ananza Macedo, Cainã Naira, Palomaris, Taciana Bastos, Bruno Silvério, David Santoza, Edson Teles, Gabriel Gameiro, Matheus França e Welton Santos. Coreógrafo: Emílio Rogê. Assistente Coreográfica: Taciana Bastos. Preparação Vocal e Assistência de direção musical: Juliana Manczyk. Coordenadora de Produção: Claudia Miranda. Produção Executiva: Andréia Manczyk. Assistente de Produção: Marina Pinho. Cenografia e Figurino: Dan Oliveira. Assistente de cenário e figurino: Gabriela Moreira. Produção de figurino: Victor Paula & Rangeu. Visagismo: Victor Paula. Iluminação: Andressa Pacheco. Assistente Iluminação: Stella Pollitti. Vídeo: Aline Almeida. Técnico de Palco: Maria Clara Venna. Assessoria de Imprensa: Agência Fática.

Coletivo C.A.S.A

Espetáculo: Na Cama

Quinta-feira, 19 de novembro, às 20h

Duração: 65 Minutos
Reservas: Clique aqui

A trama conta a história de um casal habitante de um mundo assolado por uma pandemia. Impossibilitados de sair de casa, os dois passam a viver apenas na cama, convivendo intensamente e redescobrindo um ao outro. Eles vivem sua rotina dentro desse “novo normal”, transformando o antigo, entendendo o atual e se preparando para um futuro que nenhum dos dois sabe o que será.

Criada, produzida e performada por Bárbara Salomé e José Sampaio, artistas casados na vida real e idealizadores do [C A S A _ coletivo de arte]. A montagem busca possibilidades para essas perguntas através do humor. Sua linguagem e estética são inspiradas no cinema mudo e toda a ação se dá pelo humor físico, pelo jogo do palhaço e pela trilha musical.

Criação: Bárbara Salomé e José Sampaio. Direção, Dramaturgia, Direção de Arte e Pesquisa de Trilha: Bárbara Salomé e José Sampaio. Atuação: Bárbara Salomé e José Sampaio. Edição: José Sampaio. Produção: [C A S A _ coletivo de arte]

Clã do Jabuti

Espetáculo: Eleguá, Menino e Malandro

Sexta-feira, 20 de novembro, às 20h

Duração: 65 Minutos
Reservas: Clique aqui

A peça consolidou-se a partir de uma pesquisa sobre a figura de Exu, segundo o olhar da mitologia afro-cubana. Em Cuba, Exu se chama Eleguá e é representado como uma criança. O grupo Clã do Jabuti foi fundado em 2011, ainda na SP Escola de Teatro e de seu primeiro processo de investigação surge a peça “Não vim no mundo pra ser pedra”, com dramaturgia de Airá Fuentes Tacca. O trabalho do coletivo foca no processo de formação do povo brasileiro e investiga histórias relacionadas com a ancestralidade, as manifestações ritualísticas de música, tradição oral, canto e dança das religiões afro-brasileiras, afro-ameríndias e caribenhas.

Direção e Dramaturgia: Antonia Mattos. Direção musical e composições: Jonathan Silva. Desenho de luz: Luciana Ponce. Cenário e figurino: Éder Lopes. Direção de movimento e preparação em danças afro-cubanas: Alexei Ramos. Elenco: Verônica Santos, Renato Caetano, Rubens Alexandre, Rômulo Nardes e Jonathan Silva. Técnico de som, luz e cenário: Edson Luna. Produção: Antonia Mattos e Roberta Marangoni. Fotos: Vanderlei Yui

Cia Teatro da Investigação

Sábado, 21 de novembro, às 20h

Espetáculo: A Casa De Farinha Do Gonzagão

Duração: 60 minutos https://www.sympla.com.br/a-casa-de-farinha-do-gonzagao__1050164

Peça teatral baseada na obra de Luiz Gonzaga. Os personagens das músicas de Luiz Gonzaga são transportados para uma casa de farinha, a cozinha do sertão, e lá, em sua intimidade criativa, tem a chance de contarem seus “causos”, suas vidas. A cia foi fundada em 2003, desenvolve desde então pesquisa continuada de experimentação cênica e dramatúrgica, que investiga o homem e a mulher comum do Brasil.

Dramaturgia e Direção: Edu Brisa. Elenco: Carol Guimaris, Cris Camilo, Geovane Fermac, Gustavo Guimarães, Harry De Castro e Edu Brisa. Músicos: Trio Marrom (Café, Curisco E Zé Luiz). Cenário: Edu Brisa E Geovane Fermac. Figurinos: Ana Cristina Ramos e Selma Paiva. Direção Musical: Carol Guimaris. Preparação Musical: Fernando Alabê (Bloco Afro Afirmativo Ilu Inã). Preparação Corporal e Vocal: Carlos Simioni – Lume Teatro. Treinamento de Máscaras: Cida Almeida – Clã Estúdio Das Artes Cômicas. Orientação Em Teatro Popular: Ednaldo Freire – Fraternal Companhia De Arte E Malas-Artes

Coletivo Caracóis

Espetáculo: Elas (estreia)

Domingo, 22 de novembro, às 19h

Duração: 60 minutos
Reservas: Clique aqui

Brasil, 2020. Elas não estão juntas. O que eram dias, se tornaram meses e elas já perderam as contas. Apesar dos quilômetros que as separam, um encontro é marcado em uma plataforma virtual: o olho no olho, o toque, o cheiro, a possibilidade de um último beijo não existe. E se tudo isso não tivesse acontecido, como estaríamos agora?

O Coletivo Caracóis começou sua jornada em 2018, como um núcleo de experimentação dentro da SP Escola de Teatro. A partir do trabalho realizado com os experimentos cênicos apresentados no âmbito da SP, construiu seu primeiro espetáculo, “O Despertar dos Caracóis Logo Após As Tempestades Artificiais”. Em março de 2020 o coletivo iniciou os ensaios de um novo projeto, a continuidade do processo foi interrompida pela pandemia do Covid-19. A nova estreia foi concebida inteiramente de forma remota.

Criação: Carina Murias, Carol Moreno, Fernanda Heitzmann, Maria Carolina Ito, Náshara Silveira e Sol Faganello. Direção: Náshara Silveira e Sol Faganello. Dramaturgia: Carina Murias. Texto e atrizes: Carol Moreno e Fernanda Heitzmann. Iluminação e Sonoplastia: Maria Carolina Ito. Arte Gráfica E Vídeos: Sol Faganello. Produção e Realização: Coletivo Caracóis.

Zózima Trupe

Espetáculo: O Silêncio das Coisas Quietas

Segunda-feira, 23 de novembro, às 20h

Duração: 75 minutos
Reservas: Clique aqui

O novo trabalho deseja desenhar seus trajetos a partir do ser e o estar solitário de espaços: Bar, Templo, Mirante e Parque. Cada um desses espaços-personagens possuem uma perspectiva diferente, uma experiência distinta do que terá sido, de súbito, ver-se em isolamento. Cada um tem um sonho, uma crença, um desejo e, juntos, esses fragmentos compõem o cenário de um mundo em crise. O ambiente urbano, tocado pela mão do ser humano, guarda em si um discurso. Desde 2007, o grupo pesquisa o ônibus urbano como espaço cênico, espaço de descentralização e democratização do acesso às artes.

Artistas pesquisadores: Anderson Maurício, Cleide Amorim, Junior Docini, Maria Alencar, Priscila Reis, Tatiane Lustoza e Tatiana Nunes; Direção: Anderson Maurício. Dramaturgia: Cláudia Barral e Marcos Barbosa. Crítico e Editor: Amilton de Azevedo. Vídeo: Leonardo Souzza. Direção Sonora:

Gregory Slivar. Arquiteto: Eduardo Pizarro. Iluminação: Tomate Saraiva. Direção de Arte: Nathália Campos. Designer: Nando Motta. Produção Geral: Tatiane Lustoza. Assistente de Produção: Amanda Azevedo e Jonathan Araújo.

Estopô Balaio

Espetáculo: Ex-Nordestines – Abertura De Processo

Terça-feira, 24 de novembro, às 20h

Duração: 25 minutos
Reservas: Clique aqui

Obra é um é um mergulho profundo para dentro do Coletivo Estopô Balaio. Dando continuidade ao olhar que o grupo tem sobre a memória migrante que habita a cidade de São Paulo, a peça é uma distopia a partir da trajetória de seus integrantes, experimentando novas formas de criação e de investigação do tema que sempre norteou as suas criações: a migração como componente fundante dos territórios. O espetáculo parte da premissa que o Nordeste sumiu do mapa do Brasil e que nessa distopia ninguém, com exceção dos ex-nordestines, têm consciência do que ocorreu.

O dispositivo do sumiço da região é um gatilho para a discussão sobre a ausência de memória da nossa história, sobre a naturalização de erros exploratórios consequentemente repetidos, sobre a racialização do nordestino. O coletivo é um grupo de artistas formado em 2011 na cidade de São Paulo que conta em sua maioria com a participação de artistas migrantes. É por esta condição de vida, a de um ser migrante, que a cia tem o desejo de aferir um olhar sobre a prática artística encontrando como estrangeiros a distância necessária para enxergar o olhar de destino de desejos.

Diretora: Quitéria Kelly. Dramaturgo: Henrique Fontes. Elenco: Adrielle Rezende, Ana Carolina Marinho, Anna Zêpa, Badu Morais, Breno da Matta, Juão Nyn. Assistente De Direção: Rodrigo Silbat. Produção Executiva: Wemerson Nunes. Produção: Corpo Rastreado e Coletivo Estopô Balaio.

Cia do Caminho Velho

Espetáculo: Tradução Bonita

Quarta-feira, 25 de novembro, às 20h

Duração: 40 minutos
Reserva: Clique aqui

O texto foca especialmente na figura de Bonita, que abandona um marido opressor e inaugura a presença da mulher no cangaço. A peça concentra-se nos aspectos da vida dos cangaceiros integrantes do bando liderado por Lampião que atuou durante as décadas de 20 e 30 no nordeste brasileiro. Assim como um mito que é constantemente reconstruído na fala das pessoas, a peça dá saltos no tempo e no espaço, pois se volta para o poder criador da palavra na boca do ator.

Este trabalho será uma tradução para o on-line da encenação realizada pela Cia.

Dramaturga: Dione Carlos. Diretor e Iluminador: Alex Araújo. Atriz: Carolina Erschfeld. Ator: Diego Gonçalves. Sonoplasta: Carlos Ronchi. Cenógrafa e Figurinista: Paloma Neves. Edição e Co-direção da tradução: André Okuma.

A Cia do Caminho Velho está sediada em Guarulhos dentro do campus de Humanas da Universidade Federal de São Paulo, no bairro dos Pimentas. Investiga caminhos que apontem para uma inovação formal do mecanismo dramatúrgico, e uma cena centrada na sensibilidade e a singularidade da fala, do gesto e do movimento do ator.

Núcleo Absurda Confraria

Espetáculo: Circo De Bolso

Quinta-feira, 26 de novembro, às 20h

Duração: 60 minutos
Reserva: Clique aqui

Trata-se de um espetáculo com base na comédia física e elementos circenses em uma estrutura narrativa poética e minimalista. A encenação traz um compêndio de formas acrobática e movimentos físicos mimodinâmicos encenados por um duo de artistas sendo eles, um acrobata-músico e uma palhaça arauto. A montagem homenageia e rememora artistas que realizam seu espetáculo em cantos inimagináveis do mundo, por mínimos elementos cênicos, forte fisicalidade e simplicidade. Um real Circo de Bolso que trata dos poetas e personagens invisíveis das cidades e seus guetos.

A Absurda Confraria foi criada em 2002 por Daniela Biancardi e Luciana Viacava no intuito de dar continuidade à sua pesquisa em Teatro Cômico e Gestual. Absurda Confraria assume hoje uma frente de artistas cujas linguagens e vetor estético sejam com base na comédia física, teatro da máscara, palhaçaria, improviso, circo, performance, música ao vivo e flexibilização de suas apresentações para também espaços não edificados ao palco.

Atriz e Cocriadora: Angélica Müller. Ator e Cocriador: Pedro Vinicius. Iluminador: Dede Ferreira. Grupo: Núcleo Absurda Confraria

Trupe Ânima

Espetáculo: Ânima

Sexta-feira, 27 de novembro, às 20h

Espetáculo: 60 minutos
Reserva: Clique aqui

Quais são as tradições que estão sendo perdidas? Ânima é um espetáculo que visa tocar o espectador em sua memória circense e emocional e trazer o questionamento sobre o apagamento do riso como elemento orgânico da sociedade. Na trama, uma trupe itinerante perde uma de suas principais integrantes, diante da necessidade criam um anúncio e quem responde é uma jovem “clown”. A jovem percebe que a trupe está em frangalhos, mas é convidada a acompanhar o ensaio do espetáculo e descobrir o que movimenta a vida dos artistas que ali estão.

A Trupe começou sua história em 2018, quando alguns estudantes e artistas egressos da SP Escola de Teatro, enxergando a potência de um experimento cênico do qual fizeram parte, decidiram dar continuidade ao processo iniciado em núcleo, desenvolvendo a pesquisa e criação, para, juntos, produzirem um espetáculo e fundarem um coletivo.

Direção: Isaac Ruy. Dramaturgia: Fernanda Suaiden. Assistência de Direção: Malu Frizzo. Músicos: Maike Marques e Ju Navarro. Maquiagem: Mirielen Dollvik. Figurino: Isaac Ruy. Cenário: Malu Frizzo e Pablo Azevedo. Elenco: Fernanda Stéfano, Fernanda Suaiden, Isaac Ruy, Ju Navarro, Malu Frizzo, Maike Marques, Mirielen Dollvik, Pablo Azevedo. Composição e Trilha Original: Maike Marques, Gustavo Rodrigues, Pedro Canales e Ju Navarro. Comunicação: Fernanda Stéfano. Produção: Trupe ÂNIMA.

Daniel Veiga

Espetáculo: A Estrangeira

Sábado, 28 de novembro, às 20h

Espetáculo: 40 minutos
Reserva: Clique aqui 

Uma brasileira está soterrada numa terra estranha após um ataque aéreo. Seu marido está soterrado sob ela. Ela está grávida de oito meses. Ela não fala a língua dos homens desta terra. Sem ter meios para pedir ajuda, ela não sabe qual será seu futuro.

Homem trans e preto, Daniel Veiga é dramaturgo, roteirista, ator e diretor teatral. Acaba de ganhar um Kikito no Festival de Cinema de Gramado como Melhor Ator no curta Você Tem Olhos Tristes, de Diogo Leite, e está escrevendo o roteiro para a Ocupação Lima Duarte no Itaú Cultural. Em 2016 formou-se em dramaturgia pela SP Escola de Teatro e, desde 2019, a convite da escola, passa a ser um dos Artistas Docentes deste mesmo curso.

Dramaturgia, Sonoplastia e Direção: Daniel Veiga. Elenco: Fabiana Neves. Assistência de Direção: Natália Martins. Luz: Léo Moreira Sá.

A Mostra Teatral SP Escola é uma realização da SP Escola de Teatro, projeto gerido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura da Cidade de São Paulo.

Serviço:

Mostra Teatral SP 10 anos

Celebração pública dos 10 anos da Escola SP de Teatro

Quanto: de 17 a 28 de novembro;
Ingressos: gratuitos
Reservas: Clique aqui