quarta-feira, 31 de julho de 2019

REGIÃO AGRESTE: GOVERNO DO ESTADO ATENDE REIVINDICAÇÕES E REALIZA OPERAÇÃO TAPA-BURACOS

RN que liga os municípios de São José do Campestre e Passa e Ficar ( Foto/Cedida)

O Governo do Estado por meio do Departamento de Estradas e Rodagens do RN - DER, através do diretor geral,  Manoel Marques, está realizando a operação tapa-buraco nos trechos que liga o município:  RN 093, (trevo de São José de Campestre a divisa do RN), RN 269, trecho Nova Cruz a Passa e Fica/RN, atendendo uma solicitação do grupo da oposição de Passa e Fica que faz apoio ao Governo do Estado. A recuperação se faz necessário para atender a população que transita diariamente pela rodovia.

Fonte: joelrei.com

Do Blog EduAgreste: https://eduagreste.blogspot.com/2019/07/liderancas-de-passa-e-ficarn-reuniram.html

O Blog eduagreste antecipou esta notícia conforme link acima!LIDERANÇAS DE PASSA E FICA/RN REUNIRAM-SE NA VICE GOVERNADORIA EM BUSCA DE AÇÕES PARA PASSA E FICA!Todos unidos por PASSA E FICA! Em reunião na Vice Governadoria com os Coordenadores do Vice Governadoria, Diretor do DER com lideranças de Passa e Fica. (oposição).


É bom lembrar que os líderes da oposição em Passa e Fica, Everaldo Bezerra, Edson Cazuza, Zé Claudio e tantos outros estão sintonizados para que mais benefícios venham para Passa e Fica e eles não medirão esforços para concretizá-los. Isto é fato!

Na esfera legislativa do município tem o vereador, Edson Cazuza que vem se destacando no plenária da câmara com discursos contundentes, firmes e apresentando projetos benéfico para a cidade.

sábado, 27 de julho de 2019

É INDISSOCIÁVEL A RELAÇÃO ENTRE O SIGILO DOS ATOS DO GOVERNO E A OPRESSÃO ESTATAL A SERVIÇO DO CAPITAL – 1

Há hoje, no mundo inteiro, uma busca pela transparência das ações de governo. Assim se procede por se considerar que os atos de governo são bem diferentes dos atos da vida pessoal do cidadão.  

A segunda esfera se refere ao comportamento privado, que precisa ser preservado como garantia de liberdade pessoal. 

Já as ações dos titulares dos órgãos governamentais (não a vida privada desses titulares) é algo que interessa à sociedade como um todo. Portanto, os atos públicos, e principalmente as contas públicas, devem ser divulgados(as) e acompanhados(as) pelos cidadãos, pois para eles são, ou deveriam ser, direcionados.   

Não deve, portanto, haver segredos inconfessáveis por parte de quem age por representação social do poder estatal, seja por concurso público ou mandato eletivo. O interesse social legalmente constituído de um único cidadão tem repercussão geral no direito de todos os cidadãos; e os direitos dos cidadãos de um país devem ter repercussão geral entre os cidadãos de todos os países. 

Che Guevara afirmou corretamente que não há fronteiras na luta de morte pela emancipação, daí não devermos permanecer indiferentes face ao que acontece em qualquer parte do mundo. Segundo ele, a derrota de qualquer povo perante os seus algozes é a derrota de todos nós.

É indissociável a relação entre o sigilo dos atos de governo e o opressão estatal a serviço do capital.  

Insurgimo-nos contra o sigilo do interesse nacional, patriótico, protegido por lei como ato de segurança, porque ele não pode estar dissociado do interesse de nosso semelhante daqui ou de além-fronteiras. O interesse de um africano da Etiópia deve ser tão relevante quanto o interesse de um cidadão estadunidense; o interesse de um brasileiro deve ser tão respeitado como o interesse de um venezuelano, e por aí vai. 

Existe, na verdade, uma compreensão equivocada e hipócrita de que os interesses nacionais, consubstanciados na pretensa defesa dos interesses dos cidadãos do nosso país estejam acima e sejam conflitantes com o legitimo interesse dos cidadãos estrangeiros

Isto somente se dá porque há uma constante segregação social interna (cidadãos de primeira classe, os bem aquinhoados financeiramente, e os cidadãos de segunda classe, os assalariados de baixa renda) que se estende com maior vigor ainda à segregação humana internacional (entre países ricos e pobres). 
O ser humano rico (muitas vezes ladrão do erário, dito público), que deposita altas somas num banco internacional, recebe passe livre de trânsito e direito de permanência no país beneficiário porque ter dinheiro virou atestado de qualificação para a cidadania; e o cidadão pobre e desqualificado profissionalmente morre nos mares cheios de barcos de imigrantes rejeitados ou é perseguido nas terras para onde emigra em desespero. 

O indivíduo social, transformado em cidadão, é reduzido à condição de ser mercantil, de coisa abstrata, comparável à mercadoria da qual seja eventualmente detentor, sendo-lhe negado o direito à informação plena. Este é o conceito de cidadania nacional e internacional sob o capitalismo.

Quando o presidente destrumpelhado trombeteia o slogan América first, ele está confirmando, sem nenhum pejo, que os interesses dos cidadãos estadunidenses estão acima daqueles dos cidadãos dos outros países, como se fosse correto e aceitável que a humanidade se dividisse entre blocos territoriais díspares em privilégios. Corrobora, assim, o que o capitalismo faz na sua prática corriqueira: a segregação social entre os humanos. 

A necessidade de sigilo absoluto dos atos de governo, ditos públicos, corresponde, obviamente, à impossibilidade de confissão da natureza da opressão estatal neles contidas e de sua submissão incondicional ao capital, que é internacional.
Somente o que pode ser publicizado, dentro do interesse estatal de dourar a pílula amarga da cobrança de impostos que sustentam a opressão institucional (cujos verdadeiros fins são mascarados pelos falaciosos compromissos constitucionais de provimento das demandas sociais básicas) ou dos atos administrativos corriqueiros e orçamentários, é que pode ser revelado.

Ao invés de se criticar os hackers que bisbilhoteiam os atos de governo emanados das autoridades como uma prática ilegal, todos esses atos devem ser dados ao conhecimento público, justamente por serem atos públicos. 

Incluem-se aí os atos jurisdicionais, menos aqueles, que por interesse de investigação criminal, devam ser mantidos sob sigilo (e, mesmo assim, o embargo deve perdurar somente até a elucidação de tais episódios, por respeito ao direito de acesso à transparência dos atos de interesse social). 

Tal deve ocorrer até como forma de coibição de práticas não isonômicas e corporativistas que conflitem com o interesse social. 

Quando o ex-juiz Sérgio Moro autorizou o hackeamento da ex-presidente Dilma Rousseff no episódio envolvendo o ex-presidente Lula (caso Bessias), afirmou ter agido por interesse investigativo, burlando a lei que o proibia de proceder de tal maneira.

Mas, quando ele mesmo é hackeado por terceiros, sabe-se lá com que interesses, e o conteúdo de suas práticas são divulgados, ele passa a ter outra postura, desconsiderando a validade do conteúdo sob a alegação de que teria sido criminosa a forma como foram obtidas as suas conversas aéticas e ilegais (processualmente falando). 

É o que popularmente se denomina utilizar dois pesos e duas medidas: no primeiro caso Moro argumentou que o fim justificava o meio e no segundo caso, alega que o meio invalida o fim. Este foi o critério parcial de quem teria a obrigação de ser imparcial no mister de distribuir justiça. 

É sempre assim: o sigilo dos atos de governo, na maioria das vezes, objetiva a preservação de interesses inconfessáveis para o grande público, justamente porque contrariam a melhor prática de sociabilidade, algo que tem forte liame com a natureza intrínseca à mediação social capitalista e seu poder institucional verticalizado.

Este funciona de modo excludente, tal como a própria acumulação da riqueza abstrata e material feita por uns em detrimento de todos – e de modo sub-reptício quanto a acesso de todos ao processo de conhecimento da mecânica do seu conteúdo socialmente negativo.   
(continua),

Postado por celsolungaretti

QUANTO MAIS SUA IMAGEM DESMORONA, MAIS AFOITO FICA E MAIS SE ESTRUMBICA!

"Embora seja subordinada ao Ministério da Justiça, a Polícia Federal tem autonomia para conduzir seus inquéritos, segue protocolos rigorosos e está sujeita a mecanismos de controle externo previstos em lei.

Ao buscar informações sobre uma investigação sigilosa e usá-las para difundir conclusões prematuras e confundir o público, o ministro da Justiça desrespeita essa autonomia, prejudica o trabalho policial e compromete aquele que deveria ser seu único objetivo —o esclarecimento dos fatos." (trecho do editorial deste sábado, 27, da Folha de S. Paulo, intitulado Juízo Afoito).

Postado por celsolungaretti

Moro desmancha



A gula pecuniária de Deltan Dallagnol, já é uma certeza, derrubou o procurador e é só uma questão de tempo e de grau o seu afastamento de suas funções.
A gula política de Sérgio Moro, mais cedo ou mais tarde, também o levará à ruína e, já agora, o transformou num personagem em desagregação.
Sua maneira arbitrária e abusiva em conduzir-se na função pública, para os que não o percebiam ou fingiam não ver, por conveniência, aflorou de tal maneira neste caso Vaza Jato/hackers que o reduziu – assim mesmo a contragosto de alguns – apenas ao campo do bolsonarismo mais incondicional.
O pavão de toga agora tem pouco mais que os “pavões misteriosos” da internet.
Do futuro brilhante de potencial candidato a presidente ou a cátedra “garantida” no Supremo Tribunal Federal restam apenas saudades, talvez apenas nele próprio e nos grupos que ele reuniu em seu projeto de poder, no Ministério Público, na Justiça e na Polícia Federal.
Cevado pela mídia para construir a derrocada da esquerda, perdeu a unanimidade e só é herói nacional para os grupelhos minguantes dos camisas amarelas.
Era previsível, sendo ele a bananeira que já deu cacho – e que cacho, a prisão de Lula e a absurda eleição de Bolsonaro! – e não tem perspectivas adiante, senão a de murchar.
Moro já não é mais algo que agregue na política: um projeto de poder.
Ao contrário, virou um apêndice do bolsonarismo que pretendeu suceder.
Pior: perdeu a blindagem perdeu a capa de herói que tinha na opinião pública e na imprensa e tudo o que faz, agora, se evidencia como desespero de quem luta pela sobrevivência.
“Moro está encurralado. E homens encurralados e afoitos sempre fazem besteira. Ele está fazendo uma atrás da outra”, diz dele hoje no Painel da Folha o deputado Marcelo Ramos, do Centrão.
Moro as fez e perdeu o campo de força da quase unanimidade que o protegia.
Está sem suas vestes de herói, sem o manto que o protegia.
Não tem mais como resistir a dois ou três fatos que venham à tona, preparando o que, inevitavelmente, será o golpe de misericórdia.
(Por Fernando Brito, jornalista - no Tijolaço)

Estatal chinesa de energia deve investir R$ 2 bilhões no RN

Como resultado da missão liderada pela cônsul geral da China no Brasil, Yan Yuquing, que trouxe um grupo de 30 dirigentes de empresas e empresários daquele país  ao Rio Grande do Norte no início deste mês, a governadora Fátima Bezerra recebeu nesta sexta-feira, 26, em audiência, o vice-presidente da SPIC – State Power Investment Corporation, estatal chinesa do setor energético que no Brasil possui a hidrelétrica de São Simão, em Minas Gerais e dois parques eólicos na Paraíba.
A empresa chinesa planeja investir R$ 4 bilhões na região Nordeste, sendo R$ 2 bilhões no Rio Grande do Norte. A SPIC já possui escritório no RN e 15 funcionários; e quer investir na produção de energia eólica e solar. A estatal chinesa também pretende instalar um centro de desenvolvimento e aperfeiçoamento de tecnologia no Rio Grande do Norte e uma fábrica de produtos e insumos para a geração de energia.
“O Rio Grande do Norte é o melhor lugar do Nordeste para investirmos. Nosso negócio é explorar a geração de energia eólica e solar. Também somos fabricantes de produtos e insumos para os parques de energia e queremos instalar uma fábrica aqui”, afirmou o vice-presidente da SPIC , Anjian Lu, que estava acompanhado do diretor chefe de tecnologia da SPIC, David Yang e do gerente geral, Steven Ang Zou.
A estatal chinesa quer iniciar os investimentos no RN ainda este ano e vai contar com a agilidade do Governo do Estado na liberação de licenças ambientais e incentivos. “Os investidores são muito bem-vindos. O nosso estado é rico em recursos naturais, mas precisa de investimentos para transformá-los em emprego, renda e riqueza para o nosso povo”, afirmou a governadora Fátima Bezerra.
A governadora também destacou que o momento é propício para os novos investimentos. “Estamos implantando uma política inteligente de incentivos.  Queremos atrair mais e mais investimentos para gerar desenvolvimento econômico e desenvolvimento social”.
Na reunião ficou definido que o Governo do Estado e a SPIC vão assinar um termo de compromisso definindo as atribuições das partes e estratégias para viabilizar os investimentos. A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômica – Sedec está trabalhando na redação do termo. O secretário da Sedec, Jaime Calado, registrou que “o RN tem capacidade para produzir 25 giga watts em energia eólica. Hoje o nosso Estado é o maior produtor do país com 4 giga watts e 162 parques que apresentam lucratividade superior acima do esperado. Temos ainda muito a crescer”.
Por Robson Pires

Conta de luz terá bandeira vermelha em agosto

Por Robson Pires
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou, nesta sexta-feira (26), que a bandeira tarifária para o mês de agosto será a vermelha, no patamar 1, onde há uma cobrança extra de R$ 4 para cada 100 quilowatts-hora consumidos. Em julho, a cobrança foi da bandeira tarifária amarela, quando há um acréscimo de para R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos.
De acordo com a agência, a medida foi tomada pela possibilidade de aumento no acionamento das usinas termelétricas, que têm custo de geração de energia mais alto. Também pesou na decisão, a diminuição do volume de chuvas, com a chegada da estação seca.

quinta-feira, 25 de julho de 2019

Governo de Fátima Bezerra lança RN Inclusivo no Seridó

Por ROBSON PIRES (Fonte)
Com o objetivo de promover a qualificação profissional e melhoria da gestão pública, o Governo do Estado lançou no Seridó o Plano RN Inclusivo: Políticas Públicas e Inclusão Social, no município de Currais Novos. O evento de assinatura do termo de cooperação técnica entre o Estado e os municípios da região, representados pela prefeitura de Currais Novos, foi realizado nesta quarta-feira (24) na sede da Associação dos Municípios da Micro-Região do Seridó Oriental.
“Estamos promovendo uma ação de parceria, de gestão compartilhada. As pessoas vivem nas cidades. É lá que estão suas angústias, anseios e esperanças. Estamos usando uma estrutura estadual – a Escola de Governo – para prestar um importante serviço que tem como desafio melhorar a qualidade de vida da população e dos indicadores de Desenvolvimento Humano e da Educação Básica”, destacou a governadora Fátima Bezerradurante o lançamento.
Embasado no Programa de Governo, o plano visa estabelecer diálogo entre agentes públicos e comunidade, promovendo ações de inclusão social e construção da cidadania. A primeira etapa consiste em fazer um diagnóstico do cenário e das necessidades do município e depois o planejamento e execução das ações. São voluntários e/ou parceiros a UFRN, a UFERSA, o IFRN, a UERN e o Instituto Kennedy.
O prefeito de Currais Novos, Odon Júnior, destacou a importância do acesso à capacitação, às informações técnicas e o consequente fortalecimento dos servidores. “Quero parabenizar todos os envolvidos no Plano RN Inclusivo. O Governo do Estado tem um conhecimento técnico muito maior do que os municípios e estender isso a nós, que somos a base, tem um valor enorme. Que juntos possamos plantar boas sementes nessa rede de conhecimento.”O objetivo do plano é atender servidores, gestores públicos, conselheiros municipais, lideranças comunitárias, estudantes universitários, professores e atores políticos em geral, com cursos, seminários, fóruns, debates e palestras nas mais diversas áreas de atuação governamental, entre elas Saúde, Educação, Segurança e Gestão. Além de Currais Novos, o Plano já foi lançado em Natal e em Mossoró. O próximo lançamento será em Caicó nesta quinta-feira (25).
“Essa iniciativa faz com que a Escola do Governo tenha extensão, de fato, ao interior do Estado. Quando o conhecimento é difundido, a busca por alternativas que melhorem a vida da população cresce”, acrescentou o deputado estadual Francisco Medeiros.
Também participaram do evento a secretária de Estado da Administração (Sead), Virgínia Ferreira; a diretora da Escola de Governo, professora Ana Lúcia Gomes; prefeitos e vice-prefeitos de municípios da região, vereadores, gestores municipais e educadores.
 VISITAS

DA ESPERANÇA AO ÓDIO: COMO A INCLUSÃO PELO CONSUMO DA ERA LULA ATIÇOU O RECALQUE NAS ELITES


MORADOR DE UM BECO na periferia de Porto Alegre, Zeca, 52 anos, vivia pedindo dinheiro para comprar leite Ninho para sua filha com deficiência motora e cognitiva. Em 2015, quando ele ganhou uma boa grana de um processo na justiça, a questão do leite parecia finalmente estar resolvida. Mas não. Ele foi direto a um shopping e gastou todo valor em um tênis marca, deixando muita gente perplexa. Assim ele explicou:
Todo mundo se comove com minha filha, e leite não vai faltar. Mas ninguém se importou comigo quando quase morri de frio na fila do posto tentando interná-la, quando sou perseguido pelos guardas de shopping como se fosse ladrão só porque sou pobre. Eu tenho direito a ter coisa boa também. Agora que eu comprei as roupas à vista, me respeitam. Volto no shopping sempre que posso só para passar na frente da loja e ver os vendedores dizer: “OI, SENHOR ZECA!”. Eles dizem meu nome.

A história de Zeca é comum a grande parte da população brasileira que teve o sentido de suas vidas alterado com a inclusão pelo consumo da era Lula. Esta coluna traz alguns resultados e histórias de uma pesquisa de campo sobre consumo popular e política feita durante uma década (2009-2019), em parceria com a antropóloga Lucia Scalco. Nosso interlocutor de pesquisa queria sentir o efêmero prazer e poder proporcionado pela compra de um objeto de status. Mais do que isso, ao dizer que era chamado pelo nome pelo vendedor da loja, ele estava reivindicando sua própria existência numa sociedade capitalista, marcada pela exclusão.
O consumo passou a ser um meio fundamental de reconhecimento, visibilidade e cidadania entre as camadas populares nos últimos anos, com consequências na democracia brasileira.
Nasceu a esperança
A periferia de Porto Alegre é um laboratório para observar as transformações políticas recentes do país. A cidade, governada pelo PT por 16 anos (1990-2006), foi um dos berços do Orçamento Participativo (OP) e um dos símbolos do Fórum Social Mundial. Porto Alegre era internacionalmente conhecida como um modelo de democracia radical. Hoje, a realidade é outra: Bolsonaro venceu em todos os bairros.
Durante os governos do PT, as reuniões do OP eram um canal fundamental de mobilização social. Seu maior legado foi fomentar o espaço coletivo, dando a oportunidade da mulher pobre pegar o microfone e falar sobre suas prioridades.
Após anos de mobilização popular, com a vitória de Lula em 2002, inicia-se uma nova era do PT – o lulismo –, caracterizada por políticas de redução da pobreza, inclusão social e financeira em conciliação com as elites. Mas a relação entre o estado e a população se tornava a cada dia mais individualizada e despolitizada, demandando menos esforço na construção do coletivo. “Toma aqui o seu cartão Bolsa Família, cumpra o check-list e tchau”. Aos poucos, houve uma gradual desmobilização das bases petistas e o esvaziamento da lógica coletiva. Mas isso não era um problema enquanto a economia ia de vento em popa.
No plano social mais do que na transformação das instituições, o lulismo focou-se no acesso: a direitos, universidades, crédito e bens materiais. As novas classes médias e os pobres andando de avião pela primeira vez se tornaram emblemas nacionais. Vale notar que o verbo “brilhar” foi amplamente utilizado por acadêmicos e formuladores de políticas públicas para descrever essa fase marcada pela esperança e emergência de uma nação.
Mas como esse grande momento nacional impactou na formação política dos sujeitos de baixa renda? Diferentes pesquisadores, como Wolfgang Streeck e Lena Lavinas, concordam que políticas públicas neoliberais, como a inclusão financeira e inclusão pelo consumo, levam à erosão da democracia, à retração de bens públicos e ao esvaziamento da política no tecido social. Nesses anos acompanhando os “novos consumidores”, vimos os espaços coletivos minguarem, os bens públicos se degradarem e o tio do pavê que comprava um carro se achar superior a seus vizinhos. (...)
CLIQUE AQUI para continuar lendo a postagem da jornalista Rosana Pinheiro-Machado (no The Intercept Brasil).

por Kiko Nogueira, DCM - São Paulo refere-se assim à omissão: “Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero.” “Neutro é o que já se decidiu pelo mais forte”, cravou Max Weber. Aqueles que vivem hipotecando solidariedade a Míriam Leitão por qualquer coisa — inclusive as cascatas que ela inventa sobre xingamentos em aviões — vergam diante da escalada autoritária de Sergio Moro contra Glenn Greenwald. Numa delação (ainda não se sabe se premiada), um dos “hackers” de Araraquara afirmou que o que foi divulgado pelo Intercept é fruto da invasão dos celulares.

por Kiko Nogueira, DCM -
São Paulo refere-se assim à omissão: “Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero.”
“Neutro é o que já se decidiu pelo mais forte”, cravou Max Weber.
Aqueles que vivem hipotecando solidariedade a Míriam Leitão por qualquer coisa — inclusive as cascatas que ela inventa sobre xingamentos em aviões — vergam diante da escalada autoritária de Sergio Moro contra Glenn Greenwald.
Numa delação (ainda não se sabe se premiada), um dos “hackers” de Araraquara afirmou que o que foi divulgado pelo Intercept é fruto da 
por Kiko Nogueira, DCM -
São Paulo refere-se assim à omissão: “Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero.”
“Neutro é o que já se decidiu pelo mais forte”, cravou Max Weber.
Aqueles que vivem hipotecando solidariedade a Míriam Leitão por qualquer coisa — inclusive as cascatas que ela inventa sobre xingamentos em aviões — vergam diante da escalada autoritária de Sergio Moro contra Glenn Greenwald.
Numa delação (ainda não se sabe se premiada), um dos “hackers” de Araraquara afirmou que o que foi divulgado pelo Intercept é fruto da invasão dos celulares.
Noves fora o fato de que isso não deslegitima o que foi publicado, cuja autenticidade foi confirmada por Folha, Veja e El País, Sergio Moro resolveu partir para tudo ou nada sem ser incomodado.
Vale lembrar que não há crime em publicar esse material, ainda que vazado por essas pessoas.
Moro mobilizou sua Polícia Federal numa operação que lhe interessa, num franco atropelo da democracia e do Direito. 
A ideia é intimidar e, mais tarde, dependendo dos cálculos, prender Greenwald.
Daí em diante serão alvos todos aqueles que ele enxergar como inimigos, não apenas dele, mas do Estado, já que ambos se confundem numa mente autoritária e sem limite.
Enquanto isso, o silêncio dos covardes é ensurdecedor.
Quando Míriam foi vetada de uma feira do livro por causa de postagens no Facebook, a grita dessa brava gente inundou as redes sociais.
Não se ouve um pio.
É preciso falar. O DCM vai continuar gritando ao seu lado.
A Globo, que dedicou um editorial do Jornal Nacional à defesa da mesma Míriam que se ajoelhou, por ordem dos Marinhos, diante de Bolsonaro, escala colunistas como Merval para justificar o chefe da Lava Jato.
Amanhã, se não nos levantarmos, seremos nós. 
E depois, eles, que não disseram nada.
Fonte: http://nogueirajr.blogspot.com/2019/07/greenwald-pode-ser-preso-amanha-voce-e.htmlutm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+BrasilBrasil+%28Wiki+Media+Brasil%29

O DIA EM QUE SERGIO MORO ADMITIU TER BURLADO A JUSTIÇA

"Em 9 de abril passado, no programa Conversa com Bial, na Rede Globo, (...) Moro explicou porque não se arrepende de ter vazado a conversa da presidente Dilma Rousseff com seu antecessor, Lula, na véspera de sua fracassada nomeação para a Casa Civil. 

No minuto 35’38’’ da gravação, disponível no YouTube, Moro conta ao entrevistador Pedro Bial: O problema ali não era a captação do diálogo e a divulgação do diálogo… O problema era o diálogo em si, o conteúdo do diálogo. Ali era uma ação visando burlar a Justiça. Esse era o ponto.
Data vênia, é um raciocínio perfeito, que Greenwald poderia devolver com as mesmas palavras na testa de Moro, o feiticeiro que agora reclama do mesmo feitiço: O problema ali no Telegram não era a captação do diálogo e a divulgação do diálogo, ministro… O problema era o diálogo em si, o conteúdo do diálogo. Ali era uma ação [do juiz com os procuradores] visando burlar a Justiça. Esse era o ponto, ministro."
(trecho do obrigatório artigo do veterano jornalista Luiz Cláudio Cunha, Sergio Moro e os antagonistas do jornalismo sério e relevante, que coloca um ponto final na discussão sobre o direito que Gleen Greenwald tinha ou não de usar as gravações que usou para desmascarar as tramoias ilegais entre o juiz Sergio Moro e os procuradores da força-tarefa da Lava-Jato. O longo artigo está disponível no site do Observatório da Imprensa, pode ser acessado aqui e vale cada uma de suas muitas e muitas linhas). 

INCONTINÊNCIA VERBAL: nenhum boquirroto continuaria ministro da Justiça num país sério após confessar ter burlado a própria Justiça, como Moro fez aqui!!! 
 
INCONTINÊNCIA VERBAL: nenhum boquirroto continuaria ministro da
Justiça num país sério após confessar ter burlado a própria
Justiça, como Moro fez aqui!!! 

Postado por celsolungaretti 
Fonte:https://naufrago-da-utopia.blogspot.com

POR DR. EVANDRO BORGES: A fruticultura e as negociações coletivas de trabalho

Dr. Evandro Borges - Advogado
A força da fruticultura irrigada no âmbito do agronegócio no Estado do Rio Grande do Norte em relação à geração de empregos e relações de trabalho tem uma História, com a participação intensa dos Sindicatos e da FETARN, com a unificação da data base dos Municípios do Vale do Assú e da Região Mossoró, com referências de algumas personalidades, que poderia citar alguns nomes: pelos trabalhadores de Francisco Urbano, pelos empregadores do Dr. Carlos e pelo Estado de Cláudio Gabriel. 
 
A fruticultura do agronegócio com uma fronteira em expansão e aumento da produtividade abarca inúmeros produtos, chegando a Apodi, Caraúbas, Felipe Guerra, Macau, Jandaíra e os Municípios já tradicionais, tais como: Mossoró, Baraúna, Assú e Ipanguaçú com empresas nacionais e de capital internacional, trabalhando as culturas do melão nas suas diversidades, melancia, manga, banana, e agora tubérculos e com a implantação de experiências em uva na Região de Apodi.
 
O segmento na sua maioria de empresas gigantes encontram terras consideradas baratas, água a disposição e utilização sem maiores controles e pagamentos, favorecidos pela qualidade do solo, e um sol maravilhoso para o desenvolvimento das culturas, contando com a academia na formação de engenheiros agrônomos e técnicos agrícolas formados pela Escola Agrícola de Jundiaí em Macaíba.
A formação do capital humano e social no âmbito das empresas, por mais modernas que sejam, voltadas para a conquista de mercados internacionais, principalmente da União Europeia e Americana, inclusive com as novas exigências dos consumidores que desejam produtos sustentáveis, tanto no aspecto ambiental e social, para um país que tem tradição e cultura de uma aguda distancia  das classes sociais, que vai de salários irrisórios, de condições inadequadas de trabalho e de marginalidade social no que diz respeito, a moradia, condições de saúde e na sua maioria no mínimo com analfabetismo funcional.
 
No decorrer de anos de negociações coletivas as condições de trabalho melhoraram em muito, como também a relação das empresas com o movimento sindical, mesmo com as diferenças que são inerentes, mais acima de tudo respeitosas, saindo da proibição da entrada nas empresas dos dirigentes sindicais para conversarem com os trabalhadores para a realização de reuniões e assembleias no local do trabalho.
 
Algumas empresas em seus produtos de algumas propriedades tem certificação e exibem diversos selos, um dos quais que representam o respeito pelo meio ambiente e pelo social, podendo citar duas destas empresas a Famosa Agrícola na Região de Mossoró e a Finobrasa no Vale do Assú, com uma concepção empresarial um tanto diferenciada, conseguindo manter o diálogo de forma mais permanente com os sindicatos.
 
A questão salarial é que precisa melhorar mesmo, devendo sair dos marcos do salário mínimo, haja vista, a sua diminuição de poder de compra melhorada significativamente no período dos governos trabalhistas de Lula e Dilma, com uma atual reversão de uma política específica para o mesmo, cabendo aos representantes dos empregados e empresas encontrarem um meio de consolidar o salário da categoria profissional que seja realmente diferenciado e que esteja no âmbito da dignidade humana.

Fonte: Potiguar Notícias

Pauta feminina avançou no Senado no primeiro semestre de 2019

O Senado aprovou diversos projetos da pauta feminina no primeiro semestre de 2019. São proposições que garantem, por exemplo, acesso das mulheres marisqueiras às políticas públicas disponíveis para a atividade pesqueira no Brasil (PLC 47/2017); vagas em escolas da educação básica mais perto de casa para filhos ou dependentes de mulheres vítimas de violência doméstica (PL 1.619/2019); igualdade no valor de premiações para homens e mulheres em competições esportivas que envolvam recursos públicos (PLS 397/2016); e aplicação de multa para empresas que praticam discriminação salarial (PLC 130/2011).
Já a senadora Zenaide Maia (Pros-RN) pondera sobre a necessidade de atuação feminina em áreas como orçamento e tributação, por exemplo. Esses “também são assuntos de mulher”, defende:
— A gente pode fazer muito mais. Somos minoria, mas nosso olhar é muito mais amplo do que simplesmente sobre as questões de empoderamento, e o mundo todo já acordou para isso.
Fonte: Robson Pires

Para evitar greve, governo vai reabrir discussões sobre valores do frete

Por Robson Pires
Para evitar uma nova greve dos caminhoneiros, o governo vai reabrir as negociações sobre o preço do transporte de cargas. A partir da próxima segunda-feira (29), os produtores, motoristas autônomos e transportadoras vão discutir valores específicos para cada tipo de carga.
O acordo entre as partes foi costurado pelo ministro Tarcísio de Freitas (Infraestrutura) nos últimos 2 dias. Nesta 4ª feira (24.jul.2019), o ministro recebeu representantes de 43 empresas e associações empresariais que contratam o transporte de carga e cerca de 80 caminhoneiros autônomos.

terça-feira, 23 de julho de 2019

LIDERANÇAS DE PASSA E FICA/RN REUNIRAM-SE NA VICE GOVERNADORIA EM BUSCA DE AÇÕES PARA PASSA E FICA!

 Após o sucesso da reunião o clic de Eduardo Vasconcelos
Foto da esquerda: Tião Claudio, Albérico (Coord. Geral da Vice Governadoria), Everaldo Bezerra, Divanilton Pereira - (CTB), Manoel Marques (Diretor Geral do DER/RN )e Zé Claudio (Líder Sindical).

Hoje (23) o presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN, Eduardo Vasconcelos, juntamente com as lideranças políticas de Passa e Fica/RN: Everaldo Bezerra (ex vereador por vários mandatos), líder nato da oposição em Passa e Fica, José CLAUDIO (sindicalista no RJ, natural de Passa e Fica) e seu irmão, Tião Claudio de Oliveira (funcionário público), estiveram em reunião na Vice Governadoria em Natal para tratar de assuntos ligados ao município de Passa e Fica. (Eduardo Vasconcelos foi como convidado), representando o CPC/RN.

Após duas horas de debates com o Coordenador Geral da Vice Governadoria, Albérico, Divanilton Pereira, dirigente nacional da CTB e o Diretor Geral do DER/RN, Manoel Marques. Apoios e ações virão ainda este ano. No aguardo!

Um sobre o companheiro, José Claudio! Zé Claudio, um jovem como milhares de outros jovens seguiu seu caminho para o Rio de Janeiro (cidade maravilhosa), onde tão logo chegou, já foi batalhando, enfrentando obstáculos e com muita determinação chegou ao movimento sindical carioca e hoje faz parte de uma dos mais atuantes e grande sindicato do Brasil, que é o o Sindicato dos Comerciários do RJ. Se destacando como um líder nato! Respeitado por todos e o mais importante! NUNCA ESQUECEU DE SUAS ORIGENS! 

Zé Claudio em breve estará retornando as suas origens, ou seja, a sua terra Natal, que a cidade de Passa e Fica! Para juntar-se a outros grandes guerreiros, como Everaldo Bezerra, Orlando e tantos outros com voltem a ter a liberdade de expressão e com isso PASSA E FICA voltar a ser UMA CIDADE PACATA, HONRADA E QUE SE DESENVOLVA E CRIE NOVOS HORIZONTES PARA OS SEUS FILHOS.

A luta estar apenas começando!  Vários projetos virão, mas antes disso é preciso união, humildade e amor pela sua cidade e isso eles tem de sobra!

Quanto ao amigo, Everaldo Bezerra é a liderança que ocupa seu espaço de líder da oposição em Passa e Fica ao lado de outros grandes guerreiros. Lembrando que o Everaldo rompeu correntes e amarras e hoje tem a confiança dos passa-fiquenses.

Á luta companheiros/as!

Deputados do Nordeste vão entrar com representação contra Bolsonaro na PGR

Foto: Alan Santos/PR
Por: Redação PN 

A Frente Parlamentar em Defesa do Nordeste vai entrar com uma representação na PGR (Procuradoria Geral da União) contra o presidente Jair Bolsonaro pela sua declaração contra o Nordeste.
 
O presidente da Frente, deputado federal Danilo Cabral (PSB-PE), disse ao Congresso em Foco que "tão pronto a representação esteja pronta" ela será protocolada na PGR.
 
Na sexta-feira (19), ao receber jornalistas estrangeiros para um café da manhã no Palácio do Planalto, Bolsonaro falou reservadamente com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni: “daqueles governadores de ‘paraíba’ o pior é o do Maranhão; tem que ter nada para esse cara”. As imagens e áudio já estavam sendo captados pelo sistema de transmissão da TV Brasil e assim a conversa passou a circular publicamente.
 
Em nota, o grupo de congressistas disse que o político do PSL  "pratica um ato de improbidade administrativa" e que também "fere o pacto federativo, penaliza a população e tensiona a unidade nacional".

Fonte: Congresso em Foco

OS SÚDITOS DE HOJE NEM SEQUER SABEM QUE NÃO SABEM QUAL É A VERDADEIRA CAUSA DE SUAS ADVERSIDADES – 2 (continuação deste post)

Os súditos atuais, ou servos voluntários da lógica abstrata da forma-valor (dinheiro e mercadoria), não são oprimidos por ninguém em particular, mas por uma ordem jurídico-institucional que concede força de coerção manu militari à tirania absolutista do processo de auto-reprodução cumulativa e segregacionista da riqueza abstrata. 

Tal riqueza não admite justa distribuição social, precisamente porque isto representaria a morte de sua razão de ser; sua própria morte consciente, algo impossível de ser por ela admitido ou praticado.

Querer humanizar o dinheiro de modo a que ele seja partilhado equitativamente (como querem muitos marxistas exotéricos, ou como falaciosamente defendem os capitalistas, dois pólos que representam espécies de um mesmo gênero e se digladiam propondo formas político-administrativas diferenciadas, mas sob uma mesma base de lógica de produção social) é desejar a correta solução de uma equação que tem um enunciado incorreto; é como pretender-se que uma subtração matemática produza um resultado de adição. 

Assim, como os súditos nem sequer sabem que não sabem onde reside o problema (como bem disse Noam Chomsky), eles se submetem voluntariamente à tirania impessoal contida num modo de produção cujo anacronismo não é socialmente percebido, ainda que se sofram as suas consequências de modo cada vez mais evidente.  

A rebeldia dos súditos eleitores se circunscreve à rejeição periódica de políticos que se sucedem e se revezam no poder político como serviçais do poder econômico (muitos destes últimos se locupletando do dinheiro dos impostos que administram ou intermediam; envaidecendo-se da sala VIP nos aeroportos e dos espaços pomposos nas solenidades; e gozando das benesses do poder e dos convescotes nos quais são servidos acepipes e bebidas da mais alta qualidade, extraídos do sangue dos trabalhadores). 
Nunca é demais fazermos um tentativa de esclarecimento sobre um tema que é omitido o distorcido nas escolas e academias, propositadamente, como forma de afirmação de um modo de produção social que precisa ser urgentemente superado.

Evidentemente, tal superação não há de vir com os primarismos de governantes que não conseguem enxergar (nem querem enxergar) um palmo adiante do seu nariz em termos de mecânica da vida social, e que, mesmo assim, conseguem ser eleitos por eleitores que ouviram o galo cantar mas não sabem onde. 

Vamos, enfim, à análise dessa questão complexa que é a inconsciência social, esforçando-nos para explicitá-la da melhor forma possível.  
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BREVE ESTUDO SOBRE O IMPASSE DA VALORIZAÇÃO DO VALOR — O processo de transformação do dinheiro em mercadorias que, produzidas e comercializadas no mercado, representam uma soma maior de dinheiro, foi traduzido por Marx na fórmula D=M=D’, correspondente à reprodução contínua e cumulativa de dinheiro e mercadorias, representações da forma-valor, que tende ao infinito. 

O que os economistas clássicos não entenderam, não quiseram entender (por interesses sistêmicos ou por obediência ao que se transformou na ciência social econômica, ainda que cientificamente contraditória) ou não admitem (no que são corroborados pelos economistas atuais, por idênticos interesses, e que assim reincidem no mesmo erro) é que o processo de valorização do valor acima demonstrado esbarra em limites lógicos existenciais.

Para que o valor representado pelo dinheiro investido na produção de mercadoria que se transforma em mais dinheiro seja cumulativo, faz-se necessário que a mercadoria produzida obtenha no mercado um valor (e preço, que tem conceito diferente, embora expresse valor) acima daquele que corresponde ao seu custo de produção. 
Tal ocorre porque se o valor da mercadoria fosse igual ao valor investido, obviamente, não haveria a acumulação do capital, que é o objetivo teleológico de toda essa operação mercantil. Então, todo esse processo deixaria de existir, gerando uma outra forma de produção social que pode ser negativa ou positiva, da seguinte maneira:

— negativa, tal como no passado mais recente, que foi escravista direto (ou seja, o homem produzia para o seu senhor, que se apropriava do que era produzido, tendo o trabalhador direito apenas a uma ração insuficiente e uma habitação precária; 

— ou emancipacionista, sendo a mediação social feita por produção e distribuição equitativa, com organização social horizontalizada e distribuída por setores de atividades em colaboração social contributiva.  

Mas essa mercadoria, mensurada por um valor majorado no mercado, precisa que haja compradores detentores de valor-dinheiro, o que não ocorre de modo cômodo ou socialmente possível, uma vez que o custo de produção representado pela força de trabalho, outra mercadoria de menor valor (o salário de quem produziu a mercadoria objeto consumível) tende a ser menor do que a mercadoria a ser vendida no mercado. (por Dalton Rosado).

(continua)


Fonte: https://naufrago-da-utopia.blogspot.com

PRESIDENTE DO CPC/RN TERÁ AGENDA HOJE (23) EM NATAL/RN

Eduardo Vasconcelos
CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC-RN
Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN 2009/2019 - "10 anos de lutas, história e conquistas!"

Durante todo o dia de hoje (23) o presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN, Eduardo Vasconcelos terá agenda extensa em Natal, onde tratará de assuntos ligados a cultura e em um outro momento também terá um momento político.

Eduardo Vasconcelos estará na Reitoria do IFRN tratando de assuntos ligado a estrutura da III Noite das Homenagens, que ocorrerá em dezembro deste ano em duas etapas, em um outro momento o mesmo cumprirá agenda na SEEC/RN, também tratando de assuntos culturais, em seguida irá a Fundação José Augusto - FJA e por último estará na Vice Governadoria, tratando de assuntos inerentes a região do Agreste Potiguar. 

Mas antes de toda esta agenda o mesmo irá ao seu médico (retorno) para mostrar exames médicos.

Portanto, agenda cheia!