domingo, 29 de setembro de 2019

Após decisão do STF, processo contra Lula no caso do sítio pode retroceder em nove meses

Foto: Ricardo Stuckert
Supremo decidiu que réus não delatores devem se manifestar por último em ações penais.
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de que réus não delatores devem se manifestar por último em ações penais deve fazer o processo de Lula, referente ao sítio de Atibaia, retroceder em nove meses, de acordo com reportagem de Felipe Bächtold, da Folha de S.Paulo.
O ex-presidente foi condenado em primeira instância a 12 anos e 11 meses por corrupção e lavagem em decorrência de reformas no imóvel supostamente bancadas por empreiteiras.
A ação estava prestes a se decidir na segunda instância, mas deve ser revista.
Com a decisão do STF, uma possibilidade é que só tenham sentenças revistas os processos em que o réu solicitou, ainda na primeira instância, o direito de apresentar as alegações finais depois dos delatores.
Seguindo essa linha, o caso do sítio de Atibaia se encaixaria nos critérios e voltaria para a primeira instância.
Seria preciso refazer não só a sentença, como também a etapa de alegações finais —fase em que as partes apresentam seus últimos argumentos ao juiz antes da publicação da sentença.
Novo juiz
Além disso, a ação penal contra Lula pode mudar de mãos. A sentença deverá ser de responsabilidade do juiz Luiz Antonio Bonat, que assumiu a titularidade da Vara Federal da Lava Jato em março de 2019.
Com a eventual anulação da sentença de Gabriela Hardt, Bonat precisará revisar inúmeros detalhes do processo, aberto em agosto de 2017.

Fonte: Revista Fórum

Câmara lança serviço de checagem de informações pelo WhatsApp



Medida visa combater fake news ao ajudar a sociedade a checar notícias sobre a instituição.

A Câmara dos Deputados lançou nesta quarta-feira (25) o Comprove – um canal para checagem de notícias. Por meio do número de WhatsApp (61) 99660-2003, o usuário poderá consultar a veracidade de informações relacionadas à atividade, à estrutura e à administração da Casa e aos deputados federais no desempenho de sua função regimental.

Além de enviar a resposta ao cidadão por WhatsApp, a Câmara também publicará as demandas de maior interesse na página do Comprove, no portal da instituição e nas redes sociais, facilitando o processo de verificação das fake news.

Cada ocorrência levará os selos "É fato", "É falso" ou "É impreciso", com a respectiva explicação. Na página, haverá também dicas de como não se deixar enganar pelas notícias falsas que circulam nas redes sociais.
O atendimento será restrito a notícias, ou seja, matérias que apresentem características do gênero jornalístico. Os interessados deverão enviar links da internet, fotos, capturas de tela, vídeos ou áudios das informações a serem checadas. Não serão checados atos praticados pelos deputados em âmbito privado, em atividades nos estados de origem ou anteriores ao mandato, assim como conceitos amplos, opiniões e tendências.

O Comprove é um projeto da Secretaria de Participação, Interação e Mídias Digitais (Semid) e visa consolidar a Câmara como agência primária de checagem de fake news. O lançamento do serviço ocorreu durante o seminário Fake News, Redes Sociais e Democracia, no auditório Nereu Ramos.

Atendimento

- Horário de atendimento: de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h (horário de Brasília), exceto feriados.

- O canal é exclusivo para recebimento de mensagens via WhatsApp. Não serão atendidas ligações telefônicas.

- Cadastro: para o adequado atendimento da demanda, alguns dados serão requeridos durante o atendimento, como nome completo, cidade, estado e e-mail pessoal.

Da Assessoria de Imprensa

A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara.

Fonte: Agência Câmara

PF aponta transação milionária entre Henrique Alves e InterTV Cabugi para compra de votos

Por Robson Pires, em

Uma sequência de operações financeiras de R$ 5 milhões firmadas de agosto a outubro de 2014, entre a InterTV Cabugi e o ex-candidato a governador do Estado pelo MDB e sócio da empresa, Henrique Eduardo Alves, está apontada em relatório da Polícia Federal como transação com intenção de compra de votos de lideranças partidárias.
As informações estão em inquérito derivado da Operação Lavat e transcorrem sob sigilo na Polícia Federal, em investigação sob supervisão da Justiça Eleitoral. O caso está para ser concluído, com encaminhamentos para o Ministério Público Federal e oferta de denúncia.
Para esta reportagem, o jornalista Dinarte Assunção procurou a defesa de Henrique Alves, a direção da Intertv Cabugi e a Rede Globo. Apenas a defesa do ex-deputado havia se manifestado em caráter preliminar até a publicação da matéria.
Transação
As operações financeiras apontadas pela PF, chamadas de mútuos (empréstimo) ocorreram em 8 e 19 de agosto; 24 e 26 de setembro e 16 de outubro de 2014. Cada uma foi no valor de R$ 1 milhão de reais, depositados na conta pessoal de Henrique Eduardo Alves.
No mesmo período, há saídas da conta no valor de R$ 5,2 milhões.

sábado, 28 de setembro de 2019

GOVERNO DO RN DECRETA PONTO FACULTATIVO PRÓXIMO DIA 04/10


Cientistas revertem um ano de Alzheimer em dois meses através de nova invenção

Por Robson Pires, em Notas

Neurocientistas americanos da NeuroEM Therapeutics, em Phoenix, EUA, conseguiram reverter a perda de memória provocada pela doença com a utilização de um chapéu com ondas eletromagnéticas
No estudo-piloto, realizado com apenas oito voluntários, o chapéu magnético conseguiu reverter um ano de memória perdida em apenas dois meses.
Os oito voluntários são pacientes que sofrem da doença de Alzheimer, de leve a moderada. Eles receberam um chapéu MemorEM, que utiliza emissores criados especialmente para gerar um fluxo específico de ondas eletromagnéticas através do crânio.
Os pesquisadores observaram “desempenho cognitivo aprimorado” em sete dos oito voluntários na pesquisa.
O tratamento foi realizado duas vezes por dia, durante o período de uma hora, e são muito simples de administrar em casa.
O estudo foi publicado no Journal of Alzheimer’s Disease, mostrando alguns resultados, que precisam de mais pesquisas.
O biólogo Gary Arendash, CEO da NeuroEM Therapeutics, falou sobre o estudo: “Talvez a melhor indicação de que os dois meses de tratamento tenham um efeito clinicamente importante nos pacientes com DA [doença de Alzheimer] neste estudo seja que nenhum dos pacientes quis devolver o dispositivo de cabeça ao Instituto da Universidade do Sul da Flórida / Byrd Alzheimer após o estudo ser concluído”.

Mossoró abolicionista e negociações coletivas de trabalho. Por Dr. EVANDRO BORGES

Advogado, Dr. EVANDRO BORGES

Estou em Mossoró no período  da abolição, do trinta (30) de setembro,  como de costume os Governos transferem os atos administrativas para a cidade, se transforma na “Capital do Estado” no período com inúmeras ações, uma delas na sede do Sindicato da Lavoura, que tratou sobre documentação das trabalhadoras rurais, por dois dias consecutivos, beneficiando as camponesas, inclusive os moradores do bairro do Alto da Conceição.
 
Espera um bom ato administrativo para tratar sobre o relançamento do Programa de Crédito Fundiário de aquisição de terras, com recursos transferidos da União, com a responsabilidade da SEDRAF e colaboração do Centro Terra Viva, na estruturação técnica, por demais importantes para os agricultores e agricultoras familiares, para o movimento Sindical dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, que historicamente trabalharam a sua concepção, junto ao BIRD.
 
Mossoró é o Município pioneiro que antecipou a abolição dos escravos, certo também, quando no país já havia legalmente a proibição do tráfico negreiro, e quando a esmagadora maioria dos escravos estava se transferindo para Minas Gerais em virtude da exploração da mineração, mesmo assim, é um fato histórico e de liberdade, como também, tantas outras iniciativas da maior dignidade de registro histórico.
 
Outros registros se podem citar o primeiro voto feminino através de Celina Guimarães, da resistência efetuada ao bando de Lampião com vitória dos Mossoroenses, da revolta das mulheres ao alistamento militar obrigatório, são fatos da História do Rio Grande do Norte, e outros como, a implantação do curso de Agronomia, que tanto contribui com o agronegócio da fruticultura e da agricultura familiar.
Nesta sexta-feira ocorre mais uma rodada de negociação coletiva de trabalho da fruticultura, uma tradição de mais de trinta anos, sempre avançando na melhoria das condições de trabalho dos assalariados rurais, e quando o mercado externo que recebe as frutas, principalmente, o melão, melancia, manga e bananas, exigem certificações de natureza ambiental e social, aumentando a responsabilidade de todos os envolvidos.
 
O momento é de assegurar a empregabilidade, uma garantia para toda a Região de Mossoró e do Vale do Açú, no entanto, se precisa avançar na dignidade humana, incluído o salário com maior poder de compra, correspondendo ao crescimento empresarial que sempre avança na fronteira agrícola e na produtividade, com abundância de água e terras boas e adequadas para produzir e afastar de vez, qualquer hipótese ao trabalho análogo ao escravo.
 
O período abolicionista de Mossoró, que se devem fazer todas as homenagens ao ato libertário que contribuiu para a formação do povo brasileiro, e ao mesmo tempo, na oportunidade da rodada de negociação, a celebração da convenção coletiva, melhorando as condições de trabalho e salarial, dando dignidade, consistindo em um verdadeiro pacto de cidadania laboral. 
 
Artigo publicado no Potiguar Notícias 

Maioria do STF vota a favor de tese que pode anular sentenças da Lava Jato

Foto: NELSON JR./SCO/STF
 
A maioria dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) votou a favor de um recurso que pode anular sentenças da Operação Lava Jato e afetar uma das condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva — a que se refere ao sítio de Atibaia.
 
O posicionamento dos ministros representa uma derrota aos condutores da operação. Até o momento há 6 votos favoráveis ao recurso que afeta as decisões e 3 contrários. Ainda falta o voto de dois ministros, que apresentarão suas alegações na próxima quarta-feira.
 
O recurso em análise pelo plenário se baseia na decisão que anulou a condenação do ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine.
 
Ele teve sua sentença anulada após julgamento na segunda turma do STF em agosto. A defesa de Bendine argumentou que a Justiça abriu ao mesmo tempo o prazo para o delator e delatado se manifestarem e isso não permite ao delatado ter conhecimento prévio das acusações para se defender.
 
O colegiado concordou com a defesa e impôs a primeira derrota à Lava Jato. O julgamento desta quinta-feira (26) foi motivado por um recurso apresentado pelo ex-gerente da Petrobras Márcio de Almeida Ferreira, réu na operação.
 
A decisão dos ministros, embora seja relacionada a esse caso específico, cria uma jurisprudência. Nas contas da força-tarefa da Lava Jato, pode causar a anulação de 32 sentenças, que envolvem 143 dos 162 réus condenados na operação.
 
A favor de manter o procedimento que a Lava Jato tem adotado, o ministro Edson Fachin, relator da ação, afirmou que não há previsão legal sobre a ordem das alegações e disse que não foi comprovado prejuízo ao réu.
 
O ministro Alexandre de Moraes, por outro lado, argumentou que o direito do réu falar por último é parte do direito à ampla defesa.
 
“Nenhum culpado, nenhum corrupto, nenhum criminoso deixará de ser condenado porque o estado deixou de observar o devido processo legal”, pontuou.
 
Na contramão, o ministro Luís Roberto Barroso apontou para o risco de anular uma sequência de condenações e apontou que nenhum prejuízo foi comprovado. “Agora chega-se a esse ponto, com o risco de se anular todo o esforço que se fez até aqui.”
 
A ministra Rosa Weber, porém, destacou que é preciso “igualar os desiguais” e reiterou o entendimento de que o prazo deveria ser sucessivo para garantir a ampla defesa.
 
Além da ministra e de Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Celso de Mello seguiram o mesmo entendimento e formaram maioria. Votou com o relator e com Barroso, o ministro Luiz Fux.

Fonte: HuffPost
Com Potiguar Notícias

EI, BOZO!

EHeil, Bolsonaro! (vide aqui), meu bom amigo e tradicional colaborador deste blog, Rui Martins, fez uma análise política séria de algo que absolutamente não era sério nem importante: aquele amontoado de abominações ideológicas, velharias medievais, crassas asneiras e delírios de anormais reunidos no discurso desta 3ª feira (24) do mais tosco presidente brasileiro de todos os tempos. 

Como vivo na pátria desalmada, idiotizada, Brasil, estou acostumado com a vacuidade intelectual de todas e quaisquer manifestações faladas ou tecladas do Bozo. Então, marcante para mim naquele stand up na ONU foi apenas sua enorme dificuldade para ler a cola do teleprompter, revelando que nem algo tão primário foi capaz de fazer pessoalmente: a tarefa coube a escrevinhador(es) de discursos... que jamais passaria(m) de aprendiz(es) nas agências de comunicação nas quais trabalhei! 

Humoristas profissionais ao menos decoram seus scripts, mas até nisto o Bozo é amador.

É normal que, morando e trabalhando em Genebra, o Rui tenha uma visão exagerada tanto do Bozo quanto da ONU, cuja impotência em impedir que as nações poderosas (com destaque para Israel) façam as mais fracas de sacos de pancadas lhe valeu o apropriado apelido de muro de lamentações

Na verdade, o discurso do Bozo, como muitos analistas escreveram, não passou de uma oportunidade perdida: em nada alterou o péssimo conceito que o mundo já tinha dele e só serviu para agradar aos seus seguidores brasileiros mais aloprados, os únicos que o continuarão apoiando caso sua popularidade siga despencando na velocidade atual.

Então, eu nem desperdiçaria meu tempo com a algaravia do Bozo se não fosse este trecho do artigo do Rui:
"...chegou também a hora de se deixar de se falar em Bozo, de se tratar o presidente como idiota. Não é por aí que se conseguirá reverter a situação política no Brasil. Ele até que pode ser, ou se fazer como se fosse, mas, ali na tribuna da ONU, lendo seu discurso, ele se comportou como um líder nacionalista de extrema-direita, um Hitler tupiniquim..."
Ora, que motivo eu, já chegando aos 69 anos, teria para continuar lançando no espaço virtual minhas mal tecladas linhas, se não fosse pelo prazer de dar nome aos bois, o que não pude fazer em boa parte da minha carreira jornalística? 

Então, como agora não sou mais obrigado a poupar os calos dos fãs de nenhuma celebridade, nem pretendo adotar raciocínios de propagandistas, trato o presidente como bufão, pois é como bufão que o vejo. Simples assim. 

Para dizer a verdade, nem mesmo estou certo de que ele seja realmente um fascista convicto. Pode muito bem não passar de um espertalhão que vislumbrou no anticomunismo e no antipetismo bons nichos para a arregimentação de patetas que batalhariam por ele de graça; enfim, uma versão rudimentar do astrólogo que descobriu ser mais rentável deixar o movimento dos astros em paz e extrair seus ganhos das cartilhas simplificadas de ódio para otários.

Aproveito para tranquilizar o Rui quanto à reversão da situação política no Brasil: não precisaremos deixar de tratar o Bozo como idiota, pois o desvario ultradireitista está sendo varrido do horizonte político, conforme o Igor Gielow assinalou (vide aqui).

Por quê? Porque jamais teve chance de vingar em médio e longo prazos, já que a globalização dos mercados é um fenômeno irreversível sob o capitalismo (ou seja, enquanto o capitalismo durar). O drama do Reino Unido está servindo para comprová-lo: na ponta do lápis, o Brexit é receita certa de empobrecimento acentuado e acelerado. 
Como  a História não marcha para trás, é tão inviável querer restaurar a moral e misticismo da Idade das Trevas, anulando toda a evolução da humanidade desde o iluminismo, como tentar cancelar a 3ª Revolução Industrial, recriando protecionismos, reservas de mercado e outras artificialidades soberanamente burras. [Lembram de quando a Política Nacional de Informática, promulgada em 1984, nos fazia avançar em passo de lesma e os carros aqui fabricados bem mereciam a qualificação de carroças?]

Então, como quem permanecer aberto ao fluxo internacional de produtos e serviços terá uma vantagem competitiva enorme com relação a quem constrói muros para separá-lo do vizinho, desde o início eu sabia que era inevitável o novo nacionalismo selvagem morrer na praia, como está morrendo.

Só errei no timing: pensei que ele fosse demorar mais para derreter, causando estragos maiores. 

Enfim, o Bozo, na ONU, me fez lembrar uma frase do filme Made in USA, do Godard dos bons tempos, quando a matadora profissional diz ao poeta: "Quando falo de um homem, é porque ele já morreu".

Aquele discurso atroz versou sobre o que já morreu e muitos só perceberão quando os cadáveres baixarem à terra. (por Celso Lungaretti).

quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Fátima já tem nome para a disputa em Mossoró


Deputada Estadual IZOLDA DANTAS-PT/RN - Foto do Google
Por Robson Pires, em

A deputada estadual Isolda Dantas será a política com maior espaço junto ao “Governo em Mossoró”.
A governadora Fátima já adiantou que mesmo que a escolha seja do partido, o nome de sua preferência parta disputar o cargo de prefeito de Mossoró é o da deputada Isolda.

Governos estaduais vão ao Supremo cobrar da União R$ 4,8 bilhões em repasses

Por Robson Pires
Em uma cruzada por mais recursos, 23 Estados e o Distrito Federal alegaram ao Supremo Tribunal Federal (STF) que os cofres estaduais deixaram de receber R$ 4,8 bilhões da União por causa da mudança de uma regra que ampliou o uso que as empresas fazem de abatimento de impostos utilizando créditos tributários.
Os governos estaduais, amparados em estudo do Comitê de Secretários de Fazenda (Comsefaz), pedem que o STF determine uma alteração na forma como o dinheiro do Fundo de Participação dos Estados (FPE) é calculado.

“Bolsonaro reforça que certos corpos devem ser exterminados”, afirma Talíria Petrone

“Bolsonaro reforça que certos corpos devem ser exterminados”, afirma Talíria Petrone

JULIANA BRITO,
do Mídia 4P / Carta Capital
JULIANA BRITO, do Mídia 4P / Carta Capital Desde quando Talíria Petrone, 34 anos, entrou formalmente para a política, em 2017, como vereadora em Niterói pelo Partido Socialismo e...
Desde quando Talíria Petrone, 34 anos, entrou formalmente para a política, em 2017, como vereadora em Niterói pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), não tem encontrado tempo calmo. Primeiro, foi o assassinato de sua amiga, a também vereadora pelo PSOL, no Rio de Janeiro, Marielle Franco, em março de 2018, seguido de ameaças que a obrigaram a andar escoltada. Depois, em seu debut em Brasília como deputada federal, este ano, já foi alvo de fake news e enfrenta diariamente in loco um ambiente político conturbado e permeado por um discurso de ódio contra minorias do governo do atual presidente da República Jair Bolsonaro (PSL).
Os tempos estão difíceis para quem faz parte de alguma minoria, mas, apesar disso, Petrone acredita que as mulheres negras devem ocupar ainda mais o parlamento com as suas pautas e vozes. Foram essas dificuldades, aliás, que impulsionaram a própria trajetória política dessa niteroiense, professora de história pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e mestre em Serviço Social e Desenvolvimento Social.As carências e potências percebidas quando dava aulas em escolas da Maré, de São Gonçalo e de Niterói a fizeram querer transformar a sociedade. Em 2010, Talíria conheceu o PSOL e se tornou militante do partido. Em 2016, na sua primeira eleição, foi a vereadora mais votada de Niterói e a única mulher da Câmara Municipal por mais de um ano, defendendo as bandeiras da negritude, do feminismo e LGBT. Em 2018, foi a nona deputada federal mais votada do seu estado, com 107 mil votos.
Na entrevista a seguir, concedida ao Mídia 4P por e-mail, Talíria Petrone fala do atual contexto político, da participação das mulheres no parlamento e da sua experiência como deputada em Brasília.
Você veio de um mandato de vereadora em Niterói e este ano deu início ao de deputada federal, no governo Bolsonaro. Como está sendo essa experiência para você, do ponto de vista pessoal e político?
Desde as eleições municipais de 2016, nós vimos que as mulheres querem se sentir mais representadas. O crescimento de candidatas e de eleitas foi muito importante para mostrar isso para a sociedade.
Eu brinco que estar no parlamento me faz sentir, cada vez mais, saudade dos meus alunos e das salas de aulas. É um espaço que foi, historicamente, negado para nós, mulheres negras. E a certeza que eu tenho é que precisamos ocupar ainda mais. Não apenas com nossos corpos, mas com nossas pautas e vozes.

Você era amiga da Marielle, cujo assassinato ainda não foi esclarecido, e você mesma recebeu ameaças de morte e anda escoltada pela Polícia Legislativa. Isso não te amedronta? Por que continuar na política em um ambiente que tem se mostrado, além de hostil, perigoso para mulheres de partidos de esquerda?
A vida sob escolta é muito difícil, nunca desejamos ter isso em vista. Mas não foi um pedido individual. A Polícia Federal recomendou a partir de uma investigação de ameaça e o presidente da Câmara dos Deputados oficiou o governador para viabilizar minha segurança no Rio. É um assunto de Estado, acima de ideologias: o direito de uma parlamentar exercer seu mandato.
O que mais me amedronta é a situação que passa o país, que tem sido palco de uma violência política muito grande, estimulada por um discurso de ódio e de intolerância, e encabeçada pelo presidente Bolsonaro e seus apoiadores. Essa violência se dirige, principalmente, às mulheres. E é fundamental garantir que mais mulheres estejam ocupando os espaços da política, não apenas a política institucional, mas nas direções dos partidos, nos sindicatos, nos movimentos sociais.
Você acha que esse tipo de violência desestimula as mulheres a entrar no Legislativo?
Com certeza. A política contém duas esferas que foram sempre negadas às mulheres: a esfera do poder e a esfera do público. E sabemos que a violência política tem no discurso de ódio sua base, portanto atinge mais as mulheres, negras e negros, LGBTs. Por isso digo que precisamos de mais de nós nesse lugar. Se somos maioria da sociedade, precisamos que os parlamentos reflitam isso também.
Como surgiu o desejo de entrar na política? 
Esse desejo foi muito coletivo. Apesar de ser militante do PSOL há anos, estando, inclusive, na direção do partido, nunca pensei em ser candidata. Mas desde as grandes manifestações de mulheres, como a Primavera Feminista com o Fora Cunha, as mulheres mostraram que as pautas feministas precisavam estar vocalizadas nos parlamentos.
Assim, um grupo de mulheres de Niterói começou a se reunir para lutar por uma candidatura do partido que expressasse isso, que levasse o debate feminista para a cidade. Nosso slogan de campanha era “Por uma Niterói negra, popular e feminista” e conseguimos ser a candidatura mais bem votada da cidade. Marielle fez uma votação expressiva no Rio, e outras mulheres do partido pelo Brasil também. Isso mostrou que não dá mais para fazer política sem nós.
O que fazer para aumentar a participação feminina no Legislativo?
De imediato, precisamos garantir a permanência da cota feminina nas eleições, que hoje está ameaçada na Câmara dos Deputados. Essa tem sido uma ferramenta fundamental para forçar os partidos a indicarem mulheres que possam concorrer de fato às eleições.
Mas precisamos aprofundar isso. Precisamos que o dinheiro destinado às candidaturas seja melhor distribuído para as mulheres candidatas. Os partidos precisam também estimular essa participação dentro das suas estruturas. Precisamos construir espaços na política institucional mais igualitários entre homens e mulheres.
As mulheres querem participar da política, mas precisamos que sintam que aquele lugar precisa ser ocupado por elas, para que possam levar as pautas que são fundamentais para as mulheres. Quando aprofundamos nossa democracia, garantimos mais a participação dos setores historicamente excluídos da política, e vice-versa.

Temos visto muitos casos de intolerância religiosa no Rio de Janeiro, com ataques a terreiros de candomblé, perpetrados até por traficantes que se auto intitulam evangélicos. O que tem motivado, na sua opinião, o crescimento desses ataques?
Sem dúvida, o fundamentalismo religioso – que é diferente de religião – tem estimulado esses ataques. Os discursos do presidente reforçam também que determinados corpos, determinadas religiões, determinados territórios, determinadas ideologias devem ser exterminadas. Um discurso autoritário de quem não consegue viver com o diferente, com o plural e o diverso. Não consegue conviver com a democracia em si.
Foto Reprodução do Twitter
Como foi sua infância e adolescência no Rio de Janeiro? Você se lembra de algum caso de racismo de que foi vítima?
Tive uma infância humilde, criada por uma mãe professora e um pai artista.
Demorei para me compreender enquanto mulher negra. Sempre fui a “moreninha” e hoje entendo o quanto isso foi o racismo institucional falando.

Você tem sido alvo de fakes news. Qual o impacto disto na sua trajetória profissional e o que pode ser feito para tentar combater isto?
As fake news são um dos pilares da comunicação da extrema direita hoje, não apenas no Brasil. Se mostram como uma arma para deslegitimar os ideais e as figuras da esquerda. É desgastante ter que, muitas vezes, falar o óbvio, como a de que o nazismo foi um regime de extrema direita. Por isso também há uma deslegitimação da ciência, da pesquisa e da educação.
Acredito que o trabalho de base é muito mais potente. Conversar e, principalmente, ouvir as pessoas que vivem nos territórios são pontos fundamentais no que considero ser a verdadeira nova política.
O senador Paulo Paim disse, em Plenário, que “nós estamos levando este país para um estado de miséria absoluta”. Você concorda com esta afirmação? Qual o seu prognóstico para o futuro do país diante do que estamos vivendo?
Estamos vivendo um longo inverno. Infelizmente, o estrago que já foi feito até aqui vai demorar para ser refeito. Mas tenho certeza também que a primavera vai chegar. Nesse momento, precisamos nos unir, nos cuidar e olhar para o futuro com a cabeça erguida. Somente juntas e juntos vamos conseguir passar por essa tempestade.
Fonte: Jornalistas Livres

Bolsonaro faz discurso ideológico, paranoico e mentiroso na ONU

Do Mídia 4P
O presidente Jair Bolsonaro abriu, na manhã desta terça-feira, 24, os debates gerais da 74ª Assembleia Geral das Nações Unidas.
O presidente Jair Bolsonaro abriu, na manhã desta terça-feira, 24, os debates gerais da 74ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York. Pressionado pela má repercussão que o seu governo acumulou em nove meses, especialmente após as queimadas na Amazônia, Bolsonaro chegou vestindo um colar indígena. Mas, em seu discurso de meia hora, fez mais do mesmo: destilou sua paranoia com o socialismo, atribuiu os problemas enfrentados pelo país à esquerda, elogiou a sua gestão, exaltou Moro, citou a Bíblia, classificou a cobertura da mídia sobre o seu governo como mentirosa e não perdeu a chance de mandar uma indireta ao presidente da França, Emmanuel Macron, e nem de bajular Donald Trump.
“Apresento vocês ao novo Brasil, que ressurge depois de estar à beira do socialismo”, disse logo nos primeiros minutos de fala. “No meu governo, o Brasil vem trabalhando para reconquistar a confiança do mundo, diminuindo o desemprego, a violência e o risco para os negócios por meio da desburocratização, desregulamentação e pelo exemplo”, acrescentou.
Bolsonaro disse que o país esteve próximo do socialismo, o que o colocou em grave recessão econômica, com corrupção generalizada, altas taxas de criminalidade e “ataques ininterruptos aos valores familiares”. Elogiou seu governo por ter parado de contribuir com a “ditadura cubana”, através do fim da cooperação com os médicos cubanos, que segundo o presidente faziam trabalho escravo no Brasil. Ele ainda culpou o socialismo pela crise na Venezuela e elogiou o exército brasileiro pela operação de acolhimento aos venezuelanos, “elogiada internacionalmente” segundo ele. Bolsonaro ainda destacou o trabalho que vem desenvolvendo com os americanos quanto a crise no vizinho sul-americano.
O presidente do Brasil não esqueceu de citar o Foro de São Paulo, segundo ele uma conspiração de Fidel Castro, Lula e Hugo Chávez para espalhar o socialismo pela América Latina. “Ainda continua vivo e tem que ser combatido”, alertou.
Economia reagindo e Amazônia intacta
Bolsonaro disse que o objetivo do seu governo é se aproximar de outros países que se desenvolveram e consolidaram as suas democracias. Ele também defendeu o livre mercado, afirmando que não é possível haver liberdade política sem liberdade econômica. “O livre mercado, as concessões e as privatizações já se fazem presentes hoje no Brasil”, anunciou à plateia, garantindo que a economia brasileira está reagindo. “A abertura, a gestão competente e os ganhos de produtividade são objetivos imediatos do nosso governo”, ressaltou.
O presidente ainda garantiu que o governo dele tem compromisso com a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável, sendo o Brasil, segundo ele, um dos países que mais protege o meio ambiente. “A Amazônia está praticamente intocada”, afirmou, responsabilizando o clima da época e os índios pelas últimas queimadas. Disse que o país não vai aumentar as áreas indígenas demarcadas e que a visão de uma única liderança indígena, Raoni, não representa os índios como um todo, servindo a interesses internacionais na Amazônia, com a cumplicidade de pessoas apoiadas por ONGs.
Ele ainda classificou como sensacionalista a cobertura da mídia internacional sobre as queimadas na Amazônia e mandou uma indireta a Macron. “Um ou outro país, em vez de ajudar, embarcou nas mentiras da mídia e se portou de forma desrespeitosa e com espírito colonialista”, criticou.
Repercussão nas redes
Entre memes, clipes de melhores momentos do discurso e vários comentários de aprovação e principalmente de desaprovação, algumas personalidades comentaram, em suas redes sociais, o conteúdo do pronunciamento do presidente brasileiro.
A surpresa ficou por conta do governador de São Paulo, João Dória (PSDB), que à coluna de Mônica Bergamo classificou a performance de seu ex-aliado nas eleições de 2018 e possível adversário em 2022 como inadequada, inoportuna e de péssima repercussão internacional. “O mundo inteiro repercutiu pessimamente a intervenção do presidente na Assembleia Geral da ONU (…) faltou bom senso e faltou humildade”, disse.
influencer e diretor jornalístico da Rádio Jovem Pan, Felipe Moura Brasil, fez piada com a fala de Bolsonaro. “O socialismo está dando certo na Venezuela. Todos estão pobres e sem liberdade”, atribuindo as aspas ao presidente. Outro apoiador do governo, Luciano Hang, elogiou o presidente porque “apresentou o novo Brasil”. “Ressurgimos das cinzas após estar à beira do comunismo. Estamos no caminho certo”, disse o dono da Havan.
Para o professor de Relações Internacionais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Oliver Stuenkel, a China se beneficiará desse discurso do presidente brasileiro: “Quanto mais o Brasil se isolar do Ocidente, onde a sociedade civil o considerará um vilão global pelo restante da sua presidência, mais Pequim se beneficiará dessa oportunidade para aprofundar os laços”, opinou. Na avaliação do jornalista Ricardo Noblat, os filhos do presidente estiveram por trás desse pronunciamento. “Discurso de um radical, até aqui, que a ONU não esperava ouvir. (…) O ´gabinete do ódio´ (Carlos Bolsonaro e garotos como ele) ditou o tom do discurso e venceu mais uma vez”, afirmou em sua conta no Twitter.
Aos políticos de esquerda só restaram a vergonha e a indignação com a fala de Jair Bolsonaro. O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ) criticou a falta de postura enquanto presidente da nação e disse que Bolsonaro se comportou como um líder fanático que só se dirige aos seus seguidores. “É um falso patriota. Mentiu no discurso da ONU, ofendeu o cacique Raoni e os indígenas, atacou a imprensa. Confirmou ao mundo que é inimigo da democracia”, enumerou Freixo. A deputada federal e líder da Minoria na Câmara dos Deputados, Jandira Feghali (PCdoB/RJ), foi irônica. “A gente até acha Trump moderado depois de ouvir Bolsonaro”, escreveu em sua conta no Twitter.
Fonte: Jornalistas Livres

sábado, 21 de setembro de 2019

QUINTA CULTURAL (19) - SUCESSO TOTAL!!! "TALENTOS DAS CASAS DE CULTURA POPULAR - EDIÇÃO 2019 - CONFIRAM

 Imagem: Os 13 inscritos após receberem seus troféus e medalhas pousam para as fotos ao lado dos organizadores - Fernando Luiz (Talentos Potiguar), Jefferson Tavares (FJA) e Eduardo Vasconcelos e Teobanio Tavares (Agentes de Cultura).

Os 13 que fizeram a diferença! PARABÉNS MESMO! Mais dias melhores virão!

NOSSA SINGELA HOMENAGEM E AGRADECIMENTO AOS 13 HERÓIS DA CULTURA
JOICE KARLA OLIVEIRA DE SOUZA; SILVANDREISON DE FREITAS SILVA ;ABDÊNAGO CÂMARA PEREIRA;RENATO CRISANTO; VIVIANA DA SILVA CRUZ; MICHELY OLIVEIRA. CRISTIANE GOMES DA SILVA; FRANCISCO PAIXÃO DA SILVA; MARCIO SANTOS; JEFFERSON DA SILVA LIMA; WEDSON FIRMINO DA SILVA. JULIANA GOMES SOARES E DANIEL PAIXÃO DIAS (DANIEL DO ARROCHA). Vocês foram as estrelas da noite. Os momentos virão. Sim! do 4º ao 13º as sequências não significa a classificação.

Foto: Concorrentes e sociedade atentos ao inicio do festival
 Foto da esquerda para a direita: Teobanio, Eduardo, Abdênago, Fernando Luiz, Silvandrison, Joyce e Jefferson Tavares (FJA)

 Fotos que ficarão nas nossas memórias para sempre
 Joyce e Fernando Luiz  e Silvandreison e Jefferson Tavares, (após receberem troféu)
 O público compareceu e a mesa julgadora foi muito profissional e as musas do festival deram seus recados. Parabéns a todos!
Resultado; Foto 01 Joyce Karla (Primeiro Lugar; Silvandreison (Segundo Lugar) e Abdênago (Gil Góis) - (3º Lugar).

Ontem (19) a Casa de Cultura Popular de NOVA CRUZ, juntamente com a FJA (Fundação José Augusto) e TALENTOS POTIGUAR promoveram a III Edição  do Projeto TALENTOS DAS CASAS DE CULTURA POPULAR - Edição 2019 de autoria do TALENTO POTIGUAR (Fernando Luiz).

O evento aconteceu de fronte a Casa de Cultura "Lauro Arruda Câmara", onde centenas de pessoas estiveram presentes para prestigiar os cantores inscritos para a competição.

Antes de iniciar Fernando Luiz discursou explicando a importância do Projeto e aproveitou para falar um pouco da sua  trajetória artística e também falou do objetivo do projeto e no final das apresentações o mesmo cantou várias músicas de sua autoria, principalmente a musica que ficou em nossas mentes a musica GAROTINHA. O mesmo antecipou seus agradecimentos e mostrou-se bastante emocionado em estar voltando a sua terra natal, onde tudo começou. É bom lembrar que, Fernando Luiz é filho de parteira que trabalhou muitos anos no Hospital Municipal Monsenhor Pedro Moura.

O segundo orador foi Jefferson Tavares, coordenador adjunto das Casas de Cultura Popular, que estava representando o presidente da FJA, Crispiniano Neto, reforçou as palavras de Fernando e aproveitou para informar que a FJA ampliará suas ações nas cidades através das casas de cultura, elogiando a organização do evento.

O terceiro a falar foi o Agente de Cultura, Eduardo Vasconcelos, que também é presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN. Eduardo focou muito na importância da sociedade apoiar os artistas da terra, incentivando-os a continuarem na lutas nas buscas da realizações de seus sonhos, Concluindo, Eduardo Vasconcelos adiantou que o objetivo maior é identificar talentos e procurar ajudá-los a vencerem os obstáculos, procurando atingir seus objetivos e a FJA estará disposta a ajudar a realizarem seus sonhos através de investimentos para a cultura potiguar. 

Eduardo Vasconcelos antecipou que irá juntos com outras instituições, mobilizar a galera para irem em caravana para NATAL dá força a nossa representante, JOYCE KARLA na final. Aguardem! Eduardo Vasconcelos concluiu dizendo que mais oportunidades virão, garantiu ele.

Após as apresentações dos 13 inscritos a mesa julgadora reuniu-se e divulgou os resultados: 1º Lugar: JOYCE KARLA; 2º Lugar: SILVADREISON DE FREITAS SILVA e 3º Lugar: ALDÊNAGO CÂMARA PEREIRA (GIL Góis), recendo troféus, medalhas e certificados e os demais receberam medalhas, juntamente com certificados.

Os agentes de cultura, juntamente com Fernando Luiz e a FJA agradeceram a todos que acreditaram e contribuíram para o sucesso do evento, como o Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN, Escolas Estaduais e Municipais, Sindicatos, Órgãos Públicos, aos jurados, Arthur, Teobanio e Matilde Soares, bem como as secretarias municipais, SEEC/RN, CODESP-SEEC/RN, CÂMARA MUNICIPAL DE NOVA CRUZ, SINTE/NOVA CRUZ, STRAF-NOVA CRUZ, Claudio Lima (cerimonial) e as empresas, REDE MAIS, BAR DA ESTAÇÃO, Rádios Agreste FM  (107)e Curimataú (103) ,BETO RAMOS SOM, TECLADISTA WANDERSON, INFORGRAF, REDE MAIS de NOVA CRUZ e a todos que de forma direta ou indireta contribuíram para o sucesso do evento.