quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Por perder enterro, Lula decide não ir a São Bernardo encontrar família

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Segundo o deputado Paulo Pimenta, o presidente preferiu não se submeter

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva declinou do encontro com familiares determinado pelo ministro do Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), em resposta ao pedido dos advogados do ex-presidente, que tentaram em assegurar o direito previsto em lei de acompanhar o enterro do irmão Vavá, nesta quarta-feira 30, que faleceu no dia anterior.
Minutos se passaram entre o despacho e o sepultamento de Vavá no Cemitério Pauliceia, em São Bernardo do Campo. Se a demora e da Justiça e da Polícia Federal já eram vistas como escárnio entre parentes e apoiadores, a liberação em cima da hora agravou essa impressão.
De acordo com o advogado Manoel Caetano Ferreira, Lula acredita que encontrar a família em um quartel seria um ‘vexame’. Além disso, os parentes podem visitá-lo na sede da Polícia Federal em Curitiba, sempre às quintas-feiras.
Segundo o deputado Paulo Pimenta, o presidente preferiu não se submeter “ao circo que Sérgio Moro armou”. “Lula não tem motivos para se encontrar às escondidas com a família como se isso fosse um favor do MPF e do Judiciário da turma da Lava Jato”, escreveu.
(FOTO: RICARDO STUCKERT)
Toffoli atendeu parcialmente o pedido da defesa e liberou o presidente para um encontro restrito a familiares em uma unidade militar próxima da cidade. Os parentes poderiam escolher levar ou não o corpo de Vavá até o local. Mas o irmão mais velho de Lula já havia sido enterrado.
De acordo com a presidenta do partido, Gleisi Hoffmann, Lula considera a negativa judicial ‘pura maldade’. “Não posso fazer nada porque não me deixaram ir. O que eu posso fazer é ficar aqui e chorar”, disse a senadora, citando mensagem do ex-presidente transmitida à família, pela manhã.

Idas e vindas

O pedido da defesa passou por várias mãos antes da decisão de Toffoli – mesmo garantido expressamente pela Lei de Execução Penal.
Na noite de terça, a PF decidiu que por questões de segurança, Lula só poderia ser levado para São Paulo em um helicóptero da corporação, mas todos eles estariam em Brumadinho (MG). O documento também apontou “risco a ordem pública”.


Diante dessa manifestações, a juíza Carolina Lebbos, responsável pela execução penal do petista, negou a saída no início da madrugada. Por volta das 5h da manhã, o desembargador Leandro Paulsen, em nome do TRF4, declarou que não havia “o que reparar” e manteve a decisão.

Fonte: CARTA CAPITAL

CIDADANIA Me diga Vale, quanto vale a vida de alguém?

Do MAB - Movimento dos Atingidos por Barragens
https://jornalggn.com.br
Ao propor a “doação” no valor de R$ 100 mil aos familiares das vítimas do massacre em Brumadinho, a mineradora Vale atua na tentativa de precificar vidas. A empresa, tem a sistemática prática de achar que o dinheiro sujo de sangue compra tudo. Enquanto o presidente da Vale recebe um salário de 1.587.280 reais por mês, ou seja, mais de um milhão e meio, a empresa tem a crueldade de tentar quantificar os impactos com base no seu interesse de lucratividade, e ainda falar em "doação". 
A Vale não está fazendo nenhum favor ao destinar recursos para atender as vítimas. É uma obrigação e um direito das famílias. Iniciativas como esta revelam as práticas criminosas com que a empresa tem sido acostumada a agir, muitas vezes protegidas por representantes do Estado, tal é o caso de Mariana, onde tentou e ainda tenta controlar todas as iniciativas de reparação no entuito de gastar menos e manter seus lucros, mesmo em cima das vítimas da tragédia.
O judiciário também tem sua parcela de responsabilidade. O fato de deixar em liberdade os diretores e os acionistas da Vale responsáveis pelo acontecimento é uma clara autorização para que a empresa siga determinando o que deva ser feito. A impunidade no crime da Vale em Mariana, já começa se repetir no caso de Brumadinho.
Porém, o MAB defende que as famílias dos mortos e desaparecidos recebam sim os R$100 mil reais como medida de reorganização emergencial de suas vidas, isso é um direito das famílias e deve ser garantido. Mas não é isso que resolverá a perda e a dor das famílias, nem resolverá a imagem da Vale suja de sangue, muito menos garantirá uma reparação justa e plena às famílias atingidas. Ao mesmo tempo, estamos atentos para que isto não seja abatido das indenizações e sobretudo das ações de reparação e reconstrução da vida das famílias e comunidades atingidas.
Sabemos que o modelo de privatização se apropria de toda matéria e coloca o  lucro acima de tudo. Mas vidas não se compram.
O MAB está na região de Brumadinho (MG) desde o rompimento da Barragem Mina Córrego de Feijão acompanhando e ajudando as famílias atingidas na luta em defesa da vida e pelos seus direitos.
Fonte Rede Brasil Atual

ENCONTRO COM FAMÍLIA EM QUARTEL DEPOIS DO ENTERRO 'SERIA UM VEXAME’, DIZ LULA _+_+_LULA DECIDE NÃO IR AO 'CIRCO' ARMADO POR MORO E O JUDICIÁRIO


O advogado que compõe a defesa de Lula, Manoel Caetano Ferreira, afirmou que o ex-presidente considerou 'um vexame' a possibilidade de se encontrar com seus familiares 'em um quartel' depois de Vavá - o irmão Genival Inácio da Silva - já ter sido enterrado; a decisão de Dias Toffoli, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), fortemente criticada por inúmeros setores da sociedade brasileira, sobretudo os jurídicos, foi proferida ao mesmo tempo em que o enterro de Vavá se encaminhava para seus momentos finais

247 - O advogado que compõe a defesa de Lula, Manoel Caetano Ferreira, afirmou que o ex-presidente considerou 'um vexame' a possibilidade de se encontrar com seus familiares 'em um quartel' depois de Vavá - o irmão Genival Inácio da Silva - já ter sido enterrado. A decisão de Dias Toffoli, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), fortemente criticada por inúmeros setores da sociedade brasileira, sobretudo os jurídicos, foi proferida ao mesmo tempo em que o enterro de Vavá se encaminhava para seus momentos finais. 


A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca que "em decisão, o ministro concedeu ao petista o 'direito de se encontrar exclusivamente com os seus familiares, na data de hoje, em Unidade Militar na Região, inclusive com a possibilidade do corpo ser levado' a uma 'unidade militar, a critério da família'. O advogado, no entanto, ressalta que a 'decisão foi inócua, proferida quando o corpo já estava baixando a sepultura, o enterro já estava acontecendo'. 'Então, a decisão não tem mesmo como ser cumprida'."


Nas palavras do advogado "o ex-presidente não concordaria em se reunir com sua família num quartel, ele disse isso claramente. Seria um vexame, um desrespeito com a família que ele fosse se encontrar com a família, em um momento como esse, em um quartel".

A matéria ainda acrescenta que "presídios federais e estaduais expediram, por mês, cerca de 12,8 mil autorizações semelhantes ao pedido feito pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para comparecer ao velório do irmão. Os dados, do Departamento Penitenciário (Depen) do Ministério da Justiça e Segurança Pública, se referem ao período entre o início de 2014 e junho de 2016, os mais recentes publicados pelo governo. Os relatórios não informam quantos pedidos do tipo são negados."

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LULA DECIDE NÃO IR AO 'CIRCO' ARMADO POR MORO E O JUDICIÁRIO


Lula decidiu não compactuar com o circo armado por Sérgio Moro e o Poder Judiciário e não irá a São Bernardo do Campo para encontrar seus familiares; o deputado Paulo Pimenta, líder do PT na Câmara, anunciou a decisão de Lula, que será detalhada ainda na tarde desta quarta-feira: "O presidente Lula não vai para São Bernardo do Campo porque ele não irá se submeter ao circo que Sérgio Moro armou. Lula não tem motivos para se encontrar às escondidas com a família como se isso fosse um favor do MPF e do Judiciário da turma da Lava Jato"

247 - Lula decidiu não compactuar com o circo armado por Sérgio Moro e o Poder Judiciário e não irá a São Bernardo do Campo para encontrar seus familiares. O deputado Paulo Pimenta, líder do PT na Câmara, anunciou a decisão de Lula, que será detalhada ainda na tarde desta quarta-feira (30): "O presidente Lula não vai para São Bernardo do Campo porque ele não irá se submeter ao circo que Sérgio Moro armou. Lula não tem motivos para se encontrar às escondidas com a família como se isso fosse um favor do MPF e do Judiciário da turma da Lava Jato".


O presidente Lula não vai para São Bernardo do Campo porque ele não irá se submeter ao circo que Sérgio Moro armou.

Lula não tem motivos para se encontrar às escondidas com a família como se isso fosse um favor do MPF e do Judiciário da turma da #LavaJato#LulaPresoPolitico— Paulo Pimenta (@DeputadoFederal) 30 de janeiro de 2019

O verdadeiro circo armado por Moro e o Judiciário terminou com a decisão do presidente do STF, Dias Toffoli, autorizando que Lula fosse até São Bernardo do Campo para um encontro fechado com familiares, numa decisão tomada 15 minutos antes do enterro de seu irmão Vavá. 

O ex-ministro Gilberto Carvalho comentou a decisão de Toffoli, dessa forma, segundo o site G1: "É lamentável que a decisão só tenha saído a essa hora. É totalmente inviável. O Lula com muita dignidade agradeceu, mas não vem, não faz sentido mais". Paulo Okamoto, presidente do Instituto Lula, afirmou: "Eu acho mais um absurdo. O Lula é tratado com excepcionalidade pela Justiça, de forma seletiva. Então, infelizmente, esse é o enfrentamento que nós temos que fazer: mostrar que o Lula, em muitos direitos, ele está sendo prejudicado, em muitas discussões ele está sendo prejudicado porque sempre há um julgamento político sobre as atitudes dele".

Edson Inácio da Silva, filho de Vavá, considerou todo o episódio uma "piada" e afirmou: "Eu preciso dar risada. A lei disse que pode vir. No regime militar, minha vó morreu e foi enterrado nesse cemitério, e ele veio. Agora, que vivemos em uma democracia, a Justiça não permite por 'N' motivos. Criaram uma série de motivos. É uma piada".


quinta-feira, 24 de janeiro de 2019

TRE/RN derruba liminar e diplomará Sandro Pimentel deputado estadual

 
Na tarde desta quarta, 23, o Pleno do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RN) por maioria acatou agravo de instrumento, recurso protocolado pela defesa de Sandro Pimentel, e derrubou liminar que impedia sua diplomação como deputado estadual. Desde o dia 18/12, a liminar acatada por uma juíza auxiliar suspendeu o direito constitucional do parlamentar do PSOL de ter acesso ao diploma eleitoral. 
 
Por seis votos a um, o pleno do TRE/RN decidiu derrubar a decisão monocrática e, assim,  garante a diplomação e posse de Sandro como o primeiro parlamentar do PSOL eleito para a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (ALERN).
 
“Agradeço a todos aqueles que estiveram do nosso lado, que a todo momento mandaram mensagens de apoio e que, em nenhum momento, deixaram de acreditar que um mandato do povo chegaria para mudar a Assembleia Legislativa”, afirmou Sandro. Agora, o TRE deve marcar a data da diplomação. Sandro tomará posse como deputado estadual no próximo dia 1 de fevereiro, em solenidade na ALERN.
 
Fonte: Potiguar Notícias
 
"Corretíssimo a decisão do TRE/RN, pois o voto do POVO é SOBERANO e merece ser RESPEITADO! Sandro Pimentel, será sim, um GRANDE PARLAMENTAR na Assembleia Legislativa do RN." - Eduardo Vasconcelos, radialista e presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN.

Militares avaliam que Flávio Bolsonaro não convenceu e deve ser isolado

 REUTERS/Ricardo Moraes

247Com a cobrança mais dura da ala militar do governo, o governo Jair Bolsonaro (PSL) começou a deixar o primogênito do presidente, o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), sozinho para se defender do cada vez mais obscuro caso envolvendo seu ex-assessor Fabrício Queiroz. Militares duvidam até que Flávio tenha condições de assumir sua cadeira no senado, fato que faria a crise política se arrastar para dentro do legislativo.

A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que "das três Forças [militares], (...) existe um consenso de que Flávio não foi convincente até aqui nas explicações sobre o cipoal que mistura operações financeiras envolvendo imóveis no Rio com a movimentação atípica de valores seus e de seu ex-assessor."

O jornal relembra o caso para explicar o reposicionamento da ala militar do governo que, efetivamente, é quem manda no país: "a crise em torno do caso foi agravada na terça (22), quando uma operação liderada pelo Ministério Público fluminense mirou o ex-capitão da PM Adriano Magalhães da Nóbrega, suspeito de liderar uma milícia e um grupo de extermínio na zona oeste do Rio. O gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio empregou a mulher e a mãe do ex-PM quando ele já era investigado, e o senador eleito jogou a responsabilidade sobre Queiroz pelas indicações."

A matéria, finalmente, informa a mudança de patamar da postura militar dentro do governo: "para um general ouvido pela reportagem, isso tornou rifar o primogênito dos Bolsonaros uma prioridade. Como fazê-lo sem envolver o presidente, essa é outra questão. Ele afirma, no que concorda um almirante, que a mera ligação com o gabinete não implica culpa de Flávio, mas é basicamente impossível de ser respondida de forma satisfatória para a opinião pública."

A gravidade da situação ainda gera especulações sobre a cadeira de senador para a qual o primogênito da república foi eleito: "alguns setores da cúpula das Forças Armadas fizeram chegar ao núcleo militar do Planalto a sugestão de que Flávio não assumisse a cadeira no Senado, em fevereiro. Isso poderia, para eles, evitar a contaminação do debate legislativo pelo caso. O temor é menos por efeitos objetivos, já que Comissões Parlamentares de Inquérito geralmente acabam em nada, mas pela necessidade de estabelecer um toma lá, dá cá logo de saída para garantir a tramitação das reformas econômicas que serão propostas pelo governo Bolsonaro."

Fonte: BRASIL 247

POLÍTICA - A redução de danos, na eleição para a mesa do Senado, por Luis Nassif

Por Luis Nassif

No combate às drogas, ganhou corpo a política de redução de danos. Consiste em permitir algum consumo de droga pelo dependente, orientando-o sobre maneiras de não comprometer a saúde, enquanto se tenta sua recuperação.

Na política, ainda mais nesses tempos de radicalização, se vive a síndrome do tudo ou nada. É preferível perder de 10 x 0 do que recuar para garantir um 5 x 2. Ou, vamos todos à câmara de gás, mas de cabeça erguida.

O impeachment poderia ter sido uma lição, bastante custosa. Tinha-se, na Câmara Federal, o pior candidato possível, Eduardo Cunha. Havia dois caminhos a percorrer: uma tentativa de acordo ou o tudo-ou-nada.

Partiu-se para o tudo-ou-nada O governo perdeu as eleições para a mesa e ficou sem um trunfo sequer para negociação. No momento seguinte, não aceitou um acordo proposto por Eduardo Cunha. Esse purismo tardio levou, no momento seguinte, ao boicote total da Câmara aos atos de governo e, na sequência, ao golpe. Tivesse havido o acordo, o governo engoliria muito sapo, tratando com o mais perigoso político da República. Mas o golpe do impeachment teria sido mais difícil.

Agora, se tem um quadro em que a correlação de forças é totalmente desfavorável à oposição. O antipetismo tornou-se uma força tão grande que transcende o jogo eleitoral. Hoje há um pacto institucional amplamente anti-republicano, com o Supremo Tribunal Militar, as Forças Armadas, o Judiciário em geral, a mídia, impedindo qualquer recuperação do PT e da “ameaça vermelha”. É o único fator, aliás, de coesão das forças do golpe.

Em um quadro desses, como se comportar?

Um dos caminhos é considerar que, como tudo nasceu de um golpe, há uma ilegitimidade ampla do sistema político. Não há como discordar. A questão prática é outra: o que faço com isso? Se considera tudo ilegítimo e se recusa a participar do jogo, o que resta à oposição? Reclamar pelo Twitter, sem dúvida. Bolar frases de efeito, que possam ser viralizadas. E espernear com o desmonte final dos sindicatos, da legislação trabalhista, a criminalização final do PT. Será uma morte inglória.

O segundo caminho é participar do jogo político. E, aí, entram as eleições na Câmara e no Senado. Há um conjunto de fatores no caminho dos atos heroicos:

1. Será difícil montar uma chapa puro-sangue e vencer as eleições, tanto para a Câmara como para o Senado.

2. Na hipótese remota de vencer, não leva. Sempre haverá um Luiz Fux, um Dias Toffoli, uma Carmen Lúcia reinterpretando a Constituição e mantendo o arbítrio. O absurdo da manutenção da prisão de Lula é o exemplo maior de que não se pode raciocinar como se o país estivesse no estado de direito.

O caminho alternativo é a composição, a redução de danos, visando os seguintes objetivos:

1. Fortalecer Câmara e Senado para que mantenham independência em relação ao Executivo.

2. Garantir espaço, na mesa, aos partidos de oposição.

É por aí que se insere a candidatura de Renan Calheiros ao Senado, ou de Rodrigo Maia à Câmara. Maia sempre me impressionou mal. Mas Renan, decididamente, não é um Toffoli ou uma Carmen Lúcia. Sabe pensar estrategicamente e tem noção clara sobre a importância de preservar a independência do Senado.

Há uma lógica pragmática por trás de quem busca a aliança. E uma lógica purista dos que não querem nenhum tipo de composição.

O ponto mais importante a se considerar é que ambos os campos são constituídos de pessoas sérias. E é importante o debate e a troca de argumentos.

O pior que poderia acontecer seria a ampliação dessa briga intestina e raivosa, consumindo a oposição,

Tem que começar a praticar a ampliação do pacto político contra a barbárie.

Fonte:  jornalggn.com.br

terça-feira, 22 de janeiro de 2019

FUTEBOL POR ELAS: Brasil e futebol, o encontro perfeito

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Diferente do que muitos acreditam, o futebol não foi criado pelos ingleses no século 19

Sabe paixão à primeira vista? Aquele encantamento quase imediato? Uma atração que não conseguimos conter e que não sai sequer um segundo de nossas cabeças? Então, essa foi a relação do Brasil com o futebol, sem explicação. Parafraseando Chicó – personagem de o Alto da Compadecida – a gente não sabe, só sabe que foi assim.
Não é tão fácil assim achar o caminho que nos leva para a origem dessa paixão nacional. Diferente do que muitos acreditam, o futebol não foi criado pelos ingleses no século 19. Dois mil anos atrás na Grécia Antiga, Roma, Japão e China já se batia aquela bolinha.
Claro que não estamos falando do jogo no gramado, com arquibancadas para dezenas de pessoas. Vamos dizer que era algo parecido com o nosso futebol na rua, com traves de chinelo e bola de meia.
Os ingleses trouxeram para o nosso país o que chega mais próximo do nosso futebol de hoje. O esporte ainda era de domínio da elite, mas a grande massa foi descobrindo a magia da bola e em pouco tempo caiu no gosto do povo.
Na década de 30, Gilberto Freire disse que todo o nosso talento e aptidão pelo futebol era fruto de uma miscigenação com os negros, europeus e índios. Mas nada disso tem a ver com o que pulsa em nossos corações e o que movimenta as penas de nossos jogadores, sejam eles peladeiros ou profissionais.
Você pode estar pensando “tudo isso começou com Pelé, o rei do futebol”, mas será mesmo? Pelé começou a jogar aos 15 anos, ou seja, em 1955 e foi descoberto mundialmente em 1956. E o Maracanazo, que juntou 199.854 pessoas em 1950? A resposta é essa, então! Só que não. E em 1938, quando o Brasil começou a mostrar suas garras na Copa do Mundo?
O que realmente importa é que o Brasil hoje não sabe ser Brasil sem o futebol. O futebol é lazer, é profissão, é sonho, é esperança, é a oportunidade de um futuro melhor, é a união.
Fonte: CARTA CAPITAL

PT, PSB e PSOL rechaçam apoio a Maia e decidem convidar PCdoB, PDT e Rede para o bloco

Foto: Lula Marques
“Estar junto como PSOL e o PSB, sinalizando essa independência que não vamos apoiar Maia, é um sinal muito importante de um bloco que tem compromisso com a democracia", disse o líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta, após reunião com PSOL e PSB em que decidiram chamara PCdoB, PDT e Rede para o diálogo.
Os presidentes do PT, PSB e PSOL, junto com parlamentares das legendas, se reuniram nesta terça-feira (22) para firmar um bloco de oposição no Congresso ao governo de Jair Bolsonaro.
A reunião vem em meio a articulação de partidos do campo progressista, como PCdoB, PDT e Rede para apoiar Rodrigo Maia (DEM-RJ) para a presidência da Câmara. O parlamentar carioca, no entanto, é apoiado pelo governo de Bolsonaro e, por isso, a ideia do PT, PSB e PSOL é convidar os outros partidos para compor o bloco de oposição.
“Tiramos o encaminhamento de convidar o PCdoB e a Rede para uma reunião, a fim de que se unam a esses três partidos [PT, PSB e PSOL] nessa organização aqui dentro da Casa”, afirmou a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann.
O líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS), disse que nesse momento que o país vive em um cenário de perplexidade de agravamento das denúncias da família Bolsonaro com esquemas criminosos, “é muito importante sinalizar para a sociedade brasileira que existe dentro do parlamento uma Oposição independente neste momento”. Para Pimenta, “estar junto como PSOL e o PSB, sinalizando essa independência que não vamos apoiar Maia, é um sinal muito importante de um bloco que tem compromisso com a democracia, com a soberania e com o direito dos trabalhadores e das trabalhadoras. Isto é estratégico para o país”.
Ao término da reunião, o presidente do PSB, Carlos Siqueira, reforçou que seu partido não apoiará a reeleição de Maia. “Não há a menor chance de o PSB se aliar a Maia. Ele é o candidato de Jair Bolsonaro. Vamos fazer um esforço conjunto para enfrentar o desastroso governo de Bolsonaro”, explicou.
Já Ivan Valente (PSOL-SP) reforçou o projeto firmado na reunião de compor um bloco forte de oposição a Jair Bolsonaro. “Nossa agenda é contra os retrocessos civilizatórios nos costumes, e, particularmente, contra a agenda reacionária de retirada de direitos proposta pelo Paulo Guedes [ministro da Economia]. A proposta de conjugar todos os partidos de oposição e de esquerda é uma sinalização, simbólica, para a sociedade de que há uma grande resistência a esse governo”, disse.
*Com informações do PT na Câmara 
Fonte: REVISTA FÓRUM

“Ele dá medo”: Discurso de Bolsonaro é considerado “fiasco” em Davos

Foto: Christian Clavadetscher/Fórum Econômico Mundial
"O Brasil merece alguém melhor", disse o economista Robert Shiller, vencedor do Prêmio Nobel em 2013, ao sair da sessão plenária em que Bolsonaro discursou no Fórum Econômico Mundial; discurso curto e raso do presidente decepcionou investidores, chefes de Estado e jornalistas, que chegaram a classificar a fala do presidente brasileiro como "bizarra"
discurso curto, raso e sem detalhes de Jair Bolsonaro no Fórum Econômico Mundial nesta terça-feira (22) em Davos, na Suíça, soou como um verdadeiro fiasco. No final da plenária em que o presidente brasileiro discursou, a principal crítica veio de ninguém menos que o prêmio Nobel de Economia em 2013, Robert Shiller, considerado um dos maiores economistas do mundo.
“Ele me dá medo. O Brasil é um país grande e merece alguém melhor”, disse o economista a um repórter do jornal Valor, para a decepção da comitiva brasileira, já que Bolsonaro reforçou em seu discurso o interesse em atrair investidores para o país.
Novamente questionado pelo repórter se o discurso de Bolsonaro não havia passado uma boa impressão, Shiller ponderou que “foi uma benção”, mas em seguida voltou a criticar, em tom irônico: “O discurso de Trump no ano passado também foi”.
Não foi só a Shiller que Bolsonaro desagradou. Brian Winter, diretor do Council of the Americas e editor-chefe do Americas Quartely, afirmou que o “discurso do presidente foi bem menor do que o esperado” e, segundo ele, um amigo teria classificado a intervenção do capitão da reserva como “bizarra”.
Jornalistas estrangeiros também teceram críticas à fala do ex-deputado federal. Sylvie Kaufmann, do norte-americano The New York Times, chegou a dizer que Bolsonaro “não se encaixa ao público de Davos” e percebeu o tom de “campanha” de sua fala. “Discurso de campanha curto, muito generalista”, disparou. Na mesma linha foi  Heather Long, do Washington Post, que chamou a intervenção do presidente brasileiro de “enorme fiasco”.
Já o jornalista Jamil Chade, do jornal O Estado de São Paulo, disse que nunca viu no Fórum um discurso de presidente de menos de 10 minutos. Chade cobre Davos há dez anos.
Fonte: REVISTA FÓRUM

sábado, 19 de janeiro de 2019

Marcelo Yuka: Qual tipo de vida queremos ter?



O compositor, baterista e ativista Marcelo Yuka, fundador da banda O Rappa, morreu no fim da noite dessa sexta-feira (19), aos 53 anos. Yuka teve uma trajetória de lutas e resistência. Em 2016, concedeu a seguinte entrevista à Mídia NINJA e deixou a reflexão: qual o tipo de vida queremos ter?

Fonte: Mídia Ninja

Nova delação contra Lula vaza um dia após Bolsonaro se complicar no caso Queiroz


A sexta-feira (18) começou com analistas e até ministros do Supremo Tribunal Federal dizendo, em off, que Flávio Bolsonaro deu um tiro no pé e assumiu parcela de culpa no caso Coaf-Queiroz, e chega ao final com uma ajuda providencial para tirar o escândalo do noticiário: a divulgação de um novo capítulo da delação de Antonio Palocci.

A divulgação só ocorreu porque a Polícia Federal decidiu anexar, hoje, parte da delação que existe desde abril de 2018 em um inquérito sobre Belo Monte que tramita sob sigilo.

Na delação divulgada pelo G1, Palocci afirmou que Lula recebeu propina pela obra da Andrade Gutierrez em Belo Monte. O ex-ministro relatou que levou o dinheiro pessoalmente ao ex-presidente, uma vez dentro de uma caixa de uísque, em outra suposta oportunidade, dentro de uma caixa de celular.

"[Palocci] Também se recorda que, dos recursos em espécie recebidos da ODEBRECHT e retirados por Branislav Kontic, levou em oportunidades diversas cerca de trinta, quarenta, cinqüenta e oitenta mil reais em espécie para o próprio Lula", diz trecho divulgado pelo G1.

"Em São Paulo, recorda-se de episódio de quando levou dinheiro em espécie a Lula dentro de caixa de whisky até o Aeroporto de Congonhas, sendo que no caminho até o local recebeu constantes chamadas telefônicas de Lula cobrando a entrega." Isso teria ocorrido em 2010.

Segundo o G1, dois motoristas de Palocci confirmaram os encontros com Lula, mas não puderam confirmar que viram dinheiro dentro dos pacotes. Um deles afirmou, porém, que sabia que o ex-ministro da Fazenda, às vezes, andava com grandes quantias de dinheiro tentando não chamar atenção.

Palocci também disse que a empreiteira Andrade Gutierrez "pagou despesas ao Vox Populi e que, em benefício do ex-presidente, fez doações ao Instituto Lula e pagou palestras a Lula", afirmou o G1.

No meio da eleição para presidente, o juiz Sergio Moro levantou o sigilo de um trecho da delação de Palocci que diz que Lula sabia dos esquemas de corrupção no governo. Moro, hoje, é ministro da Justiça, pasta que comanda a Polícia Federal.



Lula e Dilma rebatem teor da declaração de Palocci vazada

No meio de denúncias e suspeitas atingindo a família Bolsonaro e seu fiel escudeiro Queiroz, o vazamento de providencial delação de Antonio Palocci. Para empanar o brilho de fogo das suspeitas e documentos que atingem Flávio Bolsonaro e podem chegar até a primeira dama e o presidente, pai do envolvido, a Polícia Federal cochila e o áudio vai para as ruas. Típica movimentação já vista anteriormente.

Mas o teor da delação atinge, de novo, e mais uma vez, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso em Curitiba há nove meses, e a ex-presidente Dilma Rousseff, deposta do cargo por não ser conivente com um esquema sujo que previa, nas palavras de Romero Jucá, 'com Supremo com tudo'.

Os dois ex-presidentes soltaram nota contestando o teor das delações e o providencial vazamento. Primeiro a de Lula, que lembra que a Lava Jato tem quase duzentos delatores loucos por reduções de pena. Nenhum deles, ao ser estimulado pelos algozes, conseguiu apresentar qualquer prova. Pois não existem. Lembra ainda que Palocci já havia tentado ser delator, tendo implorado por isso, e a fragilidade de seu depoimento não colou.

Dilma Rousseff também soltou nota comentando as mentiras contidas na delação de Palocci. Para ela, o evento é uma cortina de fumaça, já que não carrega nenhuma prova contra ela ou mesmo o ex-presidente Lula.

Leia as notas a seguir.

Sobre histórias de Palocci e motoristas plantadas hoje contra Lula

A Lava Jato tem quase 200 delatores beneficiados por reduções de pena. Para todos perguntaram do ex-presidente Lula. Nenhum apresentou prova nenhuma contra o ex-presidente ou disse ter entregue dinheiro para ele. Antônio Palocci, preso, tentou fechar um acordo com o Ministério Público inventando histórias sobre Lula. Até o Ministério Público da Lava Jato rejeitou o acordo por falta de provas e chamou de “fim da picada”.

Mas o TRF-4 decidiu validar as falas sem provas de Palocci, que saiu da prisão e foi para a casa, com boa parte de seu patrimônio mantido em troca de mentiras sem provas contra o ex-presidente. O que sobra são historinhas para gerar manchetes caluniosas.

Todos os sigilos fiscais de Lula e sua família foram quebrados sem terem sido encontrados valores irregulares.

Há outros motoristas e outros sigilos que deveriam ser analisados pelo Ministério Público, que após anos, segue sem conseguir prova nenhuma contra Lula, condenado por “atos indeterminados”. Curiosa a divulgação dessa delação sem provas justo hoje quando outro motorista ocupa o noticiário.

Assessoria de Imprensa do ex-presidente Lula

As novas mentiras de Palocci

Dilma rebate as novas declarações fantasiosas do ex-ministro

A propósito das supostas novas declarações do senhor Antônio Palocci, a Assessoria de Imprensa de Dilma Rousseff registra:

Mais uma vez, o senhor Antônio Palocci mente em delação premiada, tentando criar uma cortina de fumaça porque não tem provas que comprometam a idoneidade e a honra da presidenta Dilma.

É fantasiosa a versão de que ela teria “dado corda” para a Lava Jato “implicar” Lula. Isso não passa de uma tentativa vazia de intrigá-la com o presidente Lula.

Na verdade, a delação implorada de Palocci se constitui num dos momentos mais vexaminosos da política brasileira, porque revela o seu verdadeiro caráter.

Assessoria de Imprensa
Dilma Rousseff