domingo, 30 de junho de 2019

Empreiteiro do triplex é pilantra, segundo Procuradores

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Intercept : Leo Pinheiro disse o que Moro queria ouvir
A Folha e o Intercept confirmam nesse domingo 30 de junho o que sempre se soube e o Lula denunciou: que o Leo Pinheiro, delator-chave para o Conge prender o Lula , mentia descaradamente, nem os procuradores acreditavam nele, e , só na terceira versão (com um novo advogado...), ele incriminou Lula: "nada de mais", diria o chefe da organização criminosa que se instalou na República Nostra de Curitiba.


O empreiteiro que incriminou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no caso que o levou à prisão foi tratado com desconfiança pela Operação Lava Jato durante quase todo o tempo em que se dispôs a colaborar com as investigações, segundo mensagens privadas trocadas entre procuradores envolvidos com as negociações.
Enviadas por uma fonte anônima ao The Intercept Brasil e analisadas pela Folha e pelo site, as mensagens indicam que Léo Pinheiro, ex-presidente da construtora OAS, só passou a ser considerado merecedor de crédito após mudar diversas vezes sua versão sobre o apartamento tríplex de Guarujá (SP) que a empresa afirmou ter reformado para o líder petista.
“Sobre o Lula eles não queriam trazer nem o apt. Guaruja”, escreveu o promotor Sérgio Bruno Cabral Fernandes a outros integrantes da equipe que negociou com os advogados da OAS em agosto de 2016, numa discussão sobre a delação no aplicativo Telegram. “Diziam q não tinha crime.”
Léo Pinheiro só apresentou a versão que incriminou Lula em abril de 2017, mais de um ano depois do início das negociações com a Lava Jato, quando foi interrogado pelo então juiz Sergio Moro no processo do tríplex e disse que a reforma do apartamento era parte dos acertos que fizera com o PT para garantir contratos da OAS com a Petrobras.
Os diálogos examinados pela Folha e pelo Intercept ajudam a entender por que as negociações da delação da empreiteira, até hoje não concluídas, foram tão acidentadas —e sugerem que o depoimento sobre Lula e o tríplex foi decisivo para que os procuradores voltassem a conversar com Pinheiro, meses depois de rejeitar sua primeira proposta de acordo.
Os advogados da OAS abriram negociações com a Lava Jato em fevereiro de 2016. Nessa época, as investigações sobre as relações de Lula com as empreiteiras estavam avançando, e os procuradores já tinham muitas informações sobre o tríplex e as obras executadas pela OAS e pela Odebrecht num sítio que o líder petista frequentava em Atibaia (SP).
Léo Pinheiro já havia sido condenado por Moro por ter pago propina a dirigentes da Petrobras e recorria em liberdade, mas temia ser preso se a apelação fosse rejeitada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, onde os processos de Curitiba são revistos.
O empreiteiro foi recebido com ceticismo desde o início. “A primeira notícia de versão do LP [Léo Pinheiro] sobre o sítio já é bem contrária ao que apuramos aqui”, disse um dos procuradores, Paulo Roberto Galvão, no início de março. “Estamos abertos a ouvir a proposta da empresa mas não nos comprometemos com nada.”
Mensagens reveladas pelo site The Intercept Brasil indicam troca de colaboração entre Moro, então juiz, e Deltan, procurador e coordenador da força-tarefa da Lava Jato.
Segundo a lei, o juiz não pode auxiliar ou aconselhar nenhuma das partes do processo
Vazamento pode levar à anulação de condenações proferidas por Moro, caso haja entendimento que ele era suspeito (comprometido com uma das partes). Isso inclui o julgamento do ex-presidente Lula
Em abril, após analisar relatos anexados à primeira proposta entregue pelos advogados da OAS, outro integrante da força-tarefa de Curitiba, Januário Paludo, disse aos colegas que achava o esforço inútil.

“Tem que prender Leo Pinheiro. Eles falam pouco”, escreveu. “Me parece que não está valendo a pena.”
Uma pessoa que acompanhou as conversas da OAS com a Lava Jato na época disse à Folha que, inicialmente, Léo Pinheiro descreveu o tríplex como um presente que oferecera a Lula sem pedir nada em troca. Segundo essa pessoa, a insatisfação dos procuradores o levou a mudar sua versão pelo menos duas vezes até chegar àquela adotada em 2017.
As mensagens analisadas pela Folha e pelo Intercept mostram que os relatos apresentados pela empreiteira sofreram várias alterações até que os procuradores aceitassem assinar um termo de confidencialidade com os advogados, passo essencial para que as negociações avançassem.
Mas os ajustes feitos pela OAS pareciam sempre insuficientes. “Na última reunião dissemos que eles precisariam melhor[ar] consideravelmente os anexos”, disse o procurador Roberson Pozzobon aos colegas em julho, quando se preparavam para um novo encontro com os representantes da empresa.
(...)
Fonte: Conversa Afiada - Paulo Henrique Amorim

Amiga de Marielle, deputada Talíria Petrone volta a sofrer ameaças de morte

Pedro Ladeira/Folhapress
A deputada federal Talíria Petrone (PSOL-RJ)Imagem: Pedro Ladeira/Folhapress
A deputada federal Talíria Petrone (PSOL-RJ) voltou a ser vítima de ameaças de morte. Em abril deste ano, a Polícia Federal (PF) obteve informações de conversas captadas na chamada "dark web", segundo as quais um plano contra a vida da parlamentar estaria sendo elaborado desde 2018. 

Desde então, ela está sendo acompanhada por agentes da Polícia Legislativa em todos os lugares nos quais circula em Brasília. 

Diante da gravidade do teor das ameaças, a própria Polícia Federal informou o caso ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que enviou um ofício ao governador do Rio, Wilson Witzel, solicitando proteção e escolta 24 horas para a parlamentar quando esta estiver no Rio.

De acordo com a assessoria de Talíria, o primeiro ofício de Maia foi enviado em 23 de abril. 

"Diante do silêncio do governador, o presidente da Câmara Federal enviou novo ofício, reiterando a solicitação, no dia 10 de maio. A bancada do PSOL também enviou ofício ao governador pedindo para tratar do assunto. Mas, até o momento, não há qualquer resposta sobre a solicitação", informou em nota oficial divulgada no fim da manhã de hoje. 

Até agora o caso estava sendo tratado com sigilo, conforme sugerido pelos órgãos de segurança. 

"Mas, devido ao total descompromisso do governo com a segurança de uma parlamentar federal, resolvemos trazer a público para buscar uma solução pública", justificou a assessoria da deputada.

O governo do Estado foi procurado pela reportagem, mas ainda não havia se posicionado sobre o assunto até a publicação desta matéria.

Talíria já tinha sofrido ameaças de morte em 2018, quando era vereadora em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. As ameaças vieram à tona depois do assassinato da vereadora Marielle Franco - (PSOL-RJ), que era amiga pessoal de Talíria e companheira de partido.-

Fonte: https://noticias.uol.com.br 

-(https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2019/06/27/deputada-taliria-petrone-volta-a-ser-vitima-de-ameacas-de-morte.htm?utm_source=facebook&fbclid=IwAR2-1Xmk8qPOKaIWrFyWc1AYW9_Zs4e0Bte6zEsgJTU1KEgD6XLOhXugOAg)

Mega-Sena 2164: veja os números sorteados neste sábado, 29 de junho

16, 17, 25, 47, 48, 58

Na quarta-feira (27), ninguém ganhou o prêmio principal, que acumulou. Outras 75 pessoas acertaram cinco das seis dezenas e levaram R$ 23 mil cada. Já a quadra foi acertada por 4,7 mil, que ficaram com R$ 519. Clique aqui para ver o resultado do concurso anterior.
Por Robson Pires, em

Lula solicita que seu julgamento seja acelerado na ONU




Imagem do Google - ONU
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apresentou ao Comitê de Direitos Humanos da ONU uma nova petição, apelando para que a avaliação do caso em Genebra seja acelerado e indicando que irá submeter nos próximos dias as conversas e mensagens vazadas entre o ministro da Justiça, Sérgio Moro, e membros da Operação Lava Jato.
Por Robson Pires, em


Representantes do governo Bolsonaro na ONU vetam termo “gênero” e chocam delegações

Foto: Ludovic Courtès
Diplomatas brasileiros começaram a implementar nesta quinta-feira instruções do Itamaraty de vetar qualquer referência ao termo “gênero” em resoluções da ONU, deixando delegações estrangeiras abismadas. Os documentos serão colocados à votação em julho.
Numa reunião para negociar uma das resoluções em Genebra, a nova posição do Brasil abriu um debate inédito com europeus, que insistiram que não iriam retirar o termo “gênero” do texto. A posição do chanceler Ernesto Araújo, ironicamente, foi apoiada por governos como o da Rússia, Paquistão e da Arábia Saudita, acusado por ONGs e mesmo por governos ocidentais por seu tratamento às mulheres.
Enquanto o Brasil falava, delegações estrangeiras literalmente abriam a boca de surpresa, se olhavam de forma assustada e combinavam reações imediatas, enquanto outros suspiravam para lamentar a nova posição nacional.
As informações são de Jamil Chade*

Nova bomba do Intercept prova que delação contra Lula foi forjada pela Lava Jato

Léo Pinheiro pede benefício 'em grau máximo' após incriminar Lula
O empresário Léo Pinheiro, da OAS, só passou a ter credibilidade para a força-tarefa da Lava Jato depois que mudou sua versão e passou a acusar o ex-presidente Lula e dizer que as reformas no triplex do Guarujá eram contrapartida por contratos na Petrobrás. Ou seja: só virou um delator depois que disse exatamente aquilo que a Lava Jato exigia que dissesse.

247 – O ex-presidente Lula vem sendo mantido como preso político há mais de um ano em razão de uma delação premiada forjada pelo Ministério Público. É o que prova o novo lote de mensagens da Vaza Jato, divulgado neste domingo pela Folha de S. Paulo, em parceria com o Intercept.

"O empreiteiro que incriminou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no caso que o levou à prisão foi tratado com desconfiança pela Operação Lava Jato durante quase todo o tempo em que se dispôs a colaborar com as investigações, segundo mensagens privadas trocadas entre procuradores envolvidos com as negociações", aponta a reportagem deste domingo. "Léo Pinheiro, ex-presidente da construtora OAS, só passou a ser considerado merecedor de crédito após mudar diversas vezes sua versão sobre o apartamento tríplex de Guarujá (SP) que a empresa afirmou ter reformado para o líder petista."

A reportagem lembra que Léo Pinheiro só apresentou a versão usada para condenar Lula  em abril de 2017, mais de um ano depois do início das negociações com a Lava Jato. Os diálogos examinados pela Folha e pelo Intercept ajudam a entender por que as negociações da delação da empreiteira, até hoje não concluídas, foram tão acidentadas — e sugerem que o depoimento sobre Lula e o tríplex foi decisivo para que os procuradores voltassem a conversar com Pinheiro, meses depois de rejeitar sua primeira proposta de acordo." Ou seja: Léo Pinheiro foi levado a incriminar Lula para ter sua delação aceita.
O empreiteiro foi recebido com ceticismo desde o início. “A primeira notícia de versão do LP [Léo Pinheiro] sobre o sítio já é bem contrária ao que apuramos aqui”, disse um dos procuradores, Paulo Roberto Galvão, no início de março. “Estamos abertos a ouvir a proposta da empresa mas não nos comprometemos com nada.”
Fonte: BRASIL 247

sexta-feira, 28 de junho de 2019

TRF-4 quer julgar o caso de Atibaia antes que STF decida sobre a suspeição do Moro

Se o Supremo decretar a supeição do Moro no caso do tríplex do Guarujá, o processo de Atibaia desmorona, porque foi conduzido pelo Moro até perto do fim. A juíza Gabriela Hardt só conduziu o interrogatório do Lula e deu a sentença.

Zenaide prestigia inauguração do Centro de Tecnologia em Energia Eólica do IFRN em João Câmara

Por ROBSON PIRES
Na tarde desta sexta-feira (28), a senadora Zenaide Maia participou da inauguração do Centro de Tecnologia em Energia Eólica do IFRN – Campus João Câmara.  Enquanto deputada federal, a parlamentar destinou R$ 150 mil reais em Emenda Parlamentar para a compra de equipamentos para o CT, além de emendas para biblioteca do Campus.
O Centro desenvolverá pesquisas voltadas as necessidades da indústria eólica, assim como promoverá treinamentos de especialização técnica e pós-graduação para profissionais que atuam ou desejam atuar na área.
“Os institutos federais comprovam que educam e capacitam jovens para o mercado de trabalho. Tenho certeza que o Centro Tecnológico fará toda a diferença em nosso Estado”, disse a senadora.
Presentes na solenidade de inauguração o diretor geral, Matheus Augusto, o coordenador geral do programa Energif/MEC, Antônio Juliatto, representando a governadora, o presidente da Fapern, Gilson Sampaio, o senador Jean Paul Prates e o deputado federal, Benes Leocádio.

quarta-feira, 26 de junho de 2019

Senado aprova dez medidas de combate à corrupção com punição para juízes e procuradores

Relator do projeto, Rodrigo Pacheco diz que proposta foi aperfeiçoada durante tramitação no Senado. Texto terá de voltar à Câmara - Ag. Senado

O Senado aprovou na noite desta quarta-feira (26) o projeto de lei que fixa dez medidas de combate à corrupção, inclusive a criminalização do abuso de autoridade cometido por juízes e membros do Ministério Público. A proposta (PLC 27/2017) retornará à Câmara, onde havia sido aprovada em 2016, para nova apreciação dos deputados, já que foi alterado pelos senadores.

O texto-base recebeu o apoio de 48 senadores. Outros 24 votaram contra. Já os destaques foram apoiados pela maioria dos partidos. Os únicos a se posicionarem contrariamente foram o Cidadania, o PSB e a Rede. O Podemos e o PSL liberaram suas bancadas, embora tenham recomendado voto contrário.

O placar, porém, não significa que a aprovação foi fácil. É que os artigos que criminalizam o abuso de autoridade cometido por juízes e membros do Ministério Público geraram polêmica entre os senadores, já que muitos consideram que, ao invés de fiscalizar, o abuso cria "uma mordaça" para a magistratura. Esses trechos não constavam do projeto original, de iniciativa popular, proposto pelo Ministério Público Federal. O abuso de autoridade foi incluído pelos deputados.

O presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), chegou até a cogitar o adiamento da votação por conta do volume de emendas e destaques apresentados no plenário. "Vou continuar buscando consenso, mas por acreditar que a medida é importante e já foi discutida vamos seguir o caminho natural e decidir por voto", afirmou, por fim.

Relator do projeto, o senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) afirmou que, apesar de ter sido modificado durante a tramitação na Câmara e no Senado, o texto encampado pelo Ministério Público Federal mantém sua essência. "A aprovação significa, enfim, a criminalização da compra de votos e do caixa dois de campanha", defendeu Pacheco. Ele informou ainda que a pena para compra de votos vai de 1 a 4 anos. Já a do caixa dois vai de 2 a 5 anos.

O PLC 27/2017 também prevê o aumento da pena imposta aos crimes contra a administração pública de 2 para 4 anos. Esse tipo penal, inclusive a corrupção e o peculato, ainda passa a ser considerado como crime hediondo quando a monta envolvida for superior a 10 mil salários mínimos.

"Outras medidas rechaçadas pela Câmara de combate à corrupção poderão ser debatidas depois, no pacote anticrime do ministro Sérgio Moro, por exemplo", sugeriu Pacheco. Mais cedo o PLC 27/2017 havia recebido 19 votos favoráveis e três contra na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

domingo, 23 de junho de 2019

EDSON CAZUZA VEREADOR DE PASSA E FICA PRESTIGIA FESTA EM MONTE ALEGRE/RN AO LADO DA GOV. FÁTIMA BEZERRA, SEN JEAN-PAUL PRATES E KLEBER RODRIGUES, DEPUTADO ESTADUAL

 2º da esquerda, vereador, Edson Cazuza (Passa e Fica) entre a governadora, FÁTIMA BEZERRA, Senador JEAN-PAUL PRATES, Deputado Estadual KLEBER RODRIGUES  e amigo em Monte Alegre/RN 
Banda Filarmônica Potiguar, da Associação Comunidades dos Jovens - Passa e Fica/RN

Ontem (22) em Monte Alegre a 30 km de Natal foi realizado o 17º FESTIVAL DE QUADRILHAS JUNINAS DO RIO GRANDE DO NORTE, onde a governadora, FÁTIMA BEZERRA sancionou  o Projeto de Lei 088/19, que institui a cidade de Monte Alegre como a capital estadual das Quadrilhas Juninas. Projeto este de autoria do Deputado Estadual, KLEBER RODRIGUES. Cidade onde onde nasceu, o escritor, C:amara Cascudo.

O vereador de Passa e Fica/RN, EDSON CAZUZA, amante da cultura popular também prestigiou a festa ao lado do Deputado autor da lei, Deputado KLEBER RODRIGUES. Aproveitou para conversar rapidamente com a governadora, FÁTIMA BEZERRA e o Sen, JEAN PRATES, aproveitando para falar dos seus projetos culturais, a exemplo do apoio a Banda Filarmônica Potiguar, da Associação Comunitárias dos Jovens - Passa e Fica/RN.

E por em Edson Cazuza, aproveito para parabenizá-lo pelo excelente trabalho legislativo na cidade de Passa e Fica, além de amante da cultura potiguar o mesmo vem se destacando com suas intervenções em plenário bem como apresentando projetos para benefício da população local e em especial a Zona Rural.

Edson Cazuza com suas intervenções constantes no plenário da câmara vem conquistando a população local, como também suas ações voltadas para a cultura.

Parabenizo-o pelas suas constantes ações em defesa de Passa e Fica, tanto pelos projetos aprovados e outros que futuramente também serão aprovados em prol da sociedade de forma geral, como exemplo de um político sério, que princípios e que exerce seu mandato com honraria.

Eduardo Vasconcelos, radialista, presidente do Centro Potiguar de Culturra - CPC/RN, ativista, blogueiro e amante da cultura popular.

sexta-feira, 21 de junho de 2019

Litoral Sul continua com duas praias impróprias para banho

Por Robson Pires,





Boletim da Balneabilidade das praias do RN (Nº 25), emitido nesta sexta-feira (21), informa que apenas duas praias no litoral Sul estão impróprias para o banho. As praias apontadas como impróprias para o banho são: Pirangi do Sul – Igreja (Nísia Floresta) e Rio Pium – Ponte Nova (Parnamirim).
A classificação leva em conta a quantidade de coliformes termotolerantes encontrados nas águas, como estabelecido na resolução nº 274/2000 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
Foram coletadas, analisadas e classificadas amostras de água em 33 pontos nas praias potiguares, distribuídas na faixa costeira situada entre os municípios de Nísia Floresta e Extremoz, com objetivo de informar ao banhista quais as condições das praias monitoradas para o estão adequados para o banho.

Juiz afirma que ”não houve um julgamento, houve um acordo de condenação”

O juiz Luís Carlos Valois afirma “e eu não estava errado, eu não sou PT, mas Lula devia estar solto até em nome da Justiça. In free Lula we trust!”
Juiz Luís Carlos  Valois, na página dele no Facebook:
Eu sou juiz, portanto obviamente não estou feliz com tudo que vem acontecendo. Não por corporativismo ou coisa parecida, mas mais pela mácula que a justiça como ideal acaba ganhando com essas coisas reveladas. Contudo, não posso negar que algo de satisfação há nisso tudo.
Durante muito tempo fui acusado de defender PT, de ser petista ou petralha, quando a única coisa que fiz foi defender que não havia provas para a condenação de uma pessoa, que o processo não estava sendo conduzido com justiça e que a sua prisão era inconstitucional. Eu não podia ficar calado com tudo isso, como não fico calado com as injustiças diárias que vejo, sobre as quais escrevo e falo.
Havia um juiz que tinha vazado propositadamente e confessadamente uma ligação telefônica que não era de sua competência interceptar, que tinha determinado a prisão do réu mesmo estando de férias e contrariando ordem de um desembargador, que se apresentava como herói e pedia apoio público para a condenação e isso já era suficiente para desconfiar que uma pessoa estava sendo condenada injustamente, mesmo sem considerar que a prova de sua condenação era ter visitado um apartamento que não era seu.
Agora, vem a tona que o mesmo juiz auxiliava a acusação, que tinha objetivos escusos quando vazou a interceptação que não era de sua competência, pedia para trocar procuradora que não ia bem nas perguntas, indicava testemunha para a condenação que ele mesmo ia prolatar, orientava sobre recursos etc… Não, não houve um julgamento, houve um acordo de condenação, e eu não estava errado, eu não sou PT, mas Lula devia estar solto até em nome da Justiça. In free Lula we trust!
Fonte: Jornalistas Livres

Nota do Partido dos Trabalhadores sobre falsas afirmações de Moro no Senado

Foto: Mídia NINJA
Após novas revelações sobre o caso #VazaJato vir à tona nesta quinta-feira (20), divulgadas pelo jornalista Reinaldo Azevedo, onde diálogos mostram que o MPF retirou a procuradora Laura Tessler da audiência do ex-presidente Lula, a pedidos do então juiz federal Sérgio Moro, representantes do partido dos trabalhadores se manifestam sobre a interferência direta de Moro em relação à composição da bancada que interrogaria Lula, escolhendo os procuradores que participariam da primeira audiência do caso Triplex, atribuído ao ex-presidente. Na última quarta-feira, durante audiência no Senado Federal, o ex-juiz mentiu ao dizerque não influenciou ação da acusação no processo contra Lula.

Leia a nota na íntegra:

“As últimas revelações veiculadas pelo jornalista Reinaldo Azevedo sobre o caso da denominada “Vaza Jato” demonstram, de forma cristalina e insofismável, que o Ministro da Justiça, Sérgio Moro, cometeu o crime de perjúrio, em seu depoimento ante a CCJ do Senado Federal.”
Lembramos que, em virtude de questão de ordem feita pelo senador Humberto Costa, Líder do PT no Senado, Sérgio Moro renunciou, naquela ocasião, ao direito de ficar calado e não se autoincriminar. Por conseguinte, terá de sofrer as consequências legais de ter mentido publicamente ao Senado e à nação brasileira.
As novas informações fornecidas por Glenn Greenwald, jornalista de sólida reputação mundial e ganhador do prêmio Pulitzer, demonstram que, além do perjúrio, Sérgio Moro e sua equipe de procuradores cometeram diversos ilícitos em sua obsessiva perseguição ao maior líder popular da nossa história.
Em particular, os novos diálogos, não desmentidos cabalmente por ninguém, revelam, de forma definitiva, que Moro atuava como chefe da força-tarefa, orientando e aconselhando os procuradores, os quais chegaram ao cúmulo de substituir uma procuradora, cuja atuação não era do agrado do juiz, não sem antes propor apagar os diálogos comprometedores, pois sabiam da ilicitude que cometiam.
Na realidade, as revelações que até agora surgiram demonstram que, no caso das ações contra Lula, Moro e seus procuradores agiram ao arrepio da Declaração Universal dos Diretos Humanos, da Constituição do Brasil e do nosso Código de Processo Penal. Em vez de perseguir a verdade e combater a corrupção, buscaram seu objetivo político mesquinho e preferiram acusar e condenar com base em mentiras e ilicitudes, corrompendo a nossa democracia, a nossa Justiça e traindo a confiança do povo brasileiro.
Por último, a Liderança do Partido dos Trabalhadores no Senado Federal e na Câmara dos Deputados soma-se à presidência do PT para externar a sua mais completa solidariedade aos jornalistas do The Intercept, e dos demais veículos que estão acompanhando o caso, os quais, ao cumprir com seu dever profissional dentro da mais absoluta legalidade, vêm sendo covardemente ameaçados por Sérgio Moro e pelo governo Bolsonaro.
Humberto Costa – Líder do PT no Senado
Paulo Pimenta – Líder do PT na Câmara
Gleisi Hoffmann – Presidenta do Partido dos Trabalhadores

Fonte: Mídia Ninja

A miséria do jornalismo brasileiro

A publicação das mensagens trocadas pela força-tarefa da Lava-Jato com o então juiz Sérgio Moro, pelo site The Intercept Brasil,  do qual o jornalista norte-americano Glenn Greenwald é um dos fundadores e diretores, representa o momento mais constrangedor da história dos meios de comunicação do Brasil. Desse episódio é impossível outra constatação: os grandes jornais, redes de rádio e televisão do país fracassaram e estão desmoralizados.            

Do ponto de vista da razão maior de sua existência jornalística, a busca da verdade, os grandes meios, com suas equipes de diretores, editores e repórteres, foram 'furados' e estão todos a reboque de um site diminuto, com uma equipe reduzida de cerca de dez jornalistas com base no Brasil.

Mais do que isso, o furo do Intercept Brasil revela uma verdade que fez subitamente jogar no lixo anos de cobertura avassaladora dos grandes meios de comunicação. A verdade apareceu: o jornalismo brasileiro ao longo dessa cobertura, com raras exceções, não passou de propaganda. Enquanto abandonavam a independência e envergavam a camisa de torcedores de Sérgio Moro e da Lava-Jato, cantando em coro que ela era uma operação judicial angelicalmente isenta, "técnica", apolítica e afinal salvadora de um país imerso na  corrupção, o furo agora revelado por Glenn Greenwald e sua equipe escancarou uma realidade oposta.

A Lava-Jato é essencialmente uma ação de velhacos atuando à socapa, à margem da lei, comandada por justiceiros sedentos de cargos e poder, executando um projeto político na verdade "isento de isenção".

Enquanto posava de vestal diante da nação extasiada, Moro encabeçava na escuridão dos tribunais uma operação fraudulenta, destinada a condenar um réu sem provas, voltada para a gravíssima tarefa de usar o poder e a  Justiça para fraudar o resultado da escolha democrática e barrar o candidato favorito na eleição para o cargo mais importante do país. Enquanto posava de semideus, Moro se divertia abusando da crendice nacional. Que o populacho se deixe enganar é lamentável, mas que seja o jornalismo a conduzi-lo à cegueira chega a ser criminoso.

De acordo com os vazamento publicados pelo Intercept, Moro, Deltan Dallagnol e a Lava-Jato conspiravam ("reservado, claro") em grupos de chat para se comunicar com ministros e procuradores, combinar procedimentos, constranger testemunhas, manipular a opinião pública e incriminar Lula. A mídia conservadora,  a quem cabia investigar por seu ledo a verdade, reproduzia em uníssono, sem críticas, as versões inventadas pela Lava-Jato e chancelava bovinamente seus métodos.  

Enquanto a Justiça era achincalhada com objetivos criminosos, por aqueles mesmos que deveriam zelar pela sua neutralidade, a mídia se oferecia para criar um culto,  reverberar as versões oficiais sem exercer o ceticismo, sem cobrança, sem apurar os reais interesses que orientavam a cozinha venenosa da Lava-Jato. Vem à tona agora o que alguns observadores e veículos isolados alertavam impotentes: a mídia foi parte essencial de um massacre engendrado por agentes sumamente poderosos, incrustados no aparato judicial de características improvisadas especialmente  para a ocasião, contornando prerrogativas constitucionais instâncias, prazos processuais e garantias legais.

Seria ilusão considerar que esse evento devastador para a imagem do jornalismo pátrio tenha se dado por um descuido casual e que esteja restrito a este caso, mas aqui o mecanismo mostrou suas engrenagens. Assim como a Justiça, também o jornalismo ignorou seus próprios princípios éticos fundamentais de distância crítica, trocados por uma ânsia moralista que recobria uma torcida ideológica dos meios de comunicação, agora posta a nu. Os meios de comunicação conservadores sem exceção, sempre procuraram criminalizar os seus oponentes à esquerda agitando o espantalho da corrupção.            

Não é à toa que agora as gravações foram vazadas para o The Intercept Brasil. Um detentor dessas informações deveria procurar veículo jornalístico isento, que dispusesse de independência, técnicas de checagem e compromisso com a verdade. Precisava de jornalistas que tivessem acesso a uma rede de meios de comunicação para multiplicar a repercussão do furo e, mais do que tudo, coragem. A "Garganta Profunda" desse escândalo, provavelmente, observou a paisagem e não identificou nenhum jornalão (para não falar das TVs ou das grandes revistas) capaz de encarar inicialmente a tarefa, seja por razão ideológica, falta de coragem ou baixa fidelidade ao jornalismo. Todos os grandes veículos brasileiros são refratários a qualquer ação que, mesmo justa, viesse a beneficiar Lula - cuja prisão, ao que tudo indica, era o principal troféu da Lava-Jato.            

Embora o governo e a maioria da mídia se empenhe em desautorizá-lo, é possível que o autor, ou autores, original dos vazamentos tenha feito o trabalho em boa fé, por preocupação com os rumos do país e interessado em que viesse ao domínio público um conluio contra a Justiça operado justamente pelos encarregados de zelar pelo seu exercício.            
Houve, além do mais, imensa falta de vontade jornalística dos meios de comunicação diante dos descaminhos de Sérgio Moro e da Lava-Jato. Seus excessos, existentes desde os primeiros momentos dessa cobertura, deveriam fazer soar alarmes nas redações. Os times de repórteres promocionalmente rotulados de investigativos aderiram à onda geral de puxa-saquismo lava-jatista que emanava dos comandos das redações. Há aí uma lição velha. Custe o que custar, cabe ao jornalismo duvidar dos poderosos, fazer as perguntas incômodas, remar contra a corrente do clamor público, seguir pistas, testar hipóteses e dar atenção aos indícios. É preciso dar voz aos perseguidos em tribunais de exceção.            

Em lugar de investigar e cobrar os deslizes de Sergio Moro a fundo, a mídia empenhou-se em incensar seus métodos e não só isso. Ela dedicou-se a estigmatizar os que se contrapunham a Sérgio Moro. Ainda hoje, os juízes do STF como Teori Zavacki (já morto), Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello padeceram nos programas, nas colunas, nas páginas de jornais e nas capas de revistas. São alvos de torturas midiáticas, tachados como criminosos protetores de corruptos, nos comentários de analistas maldosos.        

É verdade que nenhum veículo alternativo de esquerda investe não investe em investigação jornalística em busca dos furos de reportagem. Isso é um erro grave. É também certo que os sites jornalísticos, os veículos independentes, os blogs de esquerda, os jornalistas que alertavam para o uso político e eleitoral da Lava-Jato foram ignorados, ridicularizados, acusados da mesma forma que o Intercept Brasil ainda é tratado ainda hoje. Glenn Greenwald, vencedor tanto do Pullitzer como do Oscar, não faz jornalismo, resmunga a maior parte da mídia tupiniquim.                  

A história vai registrar que nesse período o jornalismo estava longe das grandes redações da mídia conservadora. A razão estava em deduções jornalistas muitas vezes solitários, corajosos, desligados de grandes estruturas que estavam empenhadas em criar um xerife justiceiro e super-heróis higienizadores à custa da verdade, da democracia, e da Justiça.            

O histórico de Sérgio Moro no processo anterior à Lava Jato, o do Banestado, já deveria suscitar cuidados. Sua atuação no impeachment de Dilma foi já escandalosa e passou incólume. A condenação de Lula sem provas, no atropelo dos prazos, nas sentenças e procedimentos acertados à margem dos ritos legais, nada disso retirou a mídia de sua paralisia delirante. Em choque pelo furo tomado,  a grande mídia em sua quase totalidade ainda resiste a somar-se à necessária investigação e divulgação dos vazamentos obtidos pelo Intercept.

As consequências demolem a imagem do jornalismo brasileiro, posto sob justificada suspeição, batido por veículos liliputianos, mas muito mais confiáveis para quem deseja fazer emergir a verdade. A Justiça e a democracia não estariam tão ameaçados no Brasil se o jornalismo acima de tudo tivesse cumprido com independência o seu papel.

Mario Vitor Santos é jornalista. Foi ombudsman da Folha e do portal iG, secretário de Redação e diretor da Sucursal de Brasília da Folha.

Fonte: contextolivre.com.br - Postado por 

Boulos: Moro transformou a Lava Jato em seu escritório de advocacia _+_+_ Moro e Deltan mataram a Lava Jato

Escritório de Sérgio Moro
Guilherme Boulos
O líder do MTST e ex-candidato à presidência da República pelo PSOL, Guilherme Boulos, usou o seu perfil no Twitter, nesta sexta-feira (21), para comentar os novos trechos de conversas entre procuradores do MPF e o ex-juiz federal e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, vazados ontem (20) pelo jornalista Reinaldo Azevedo.

Para o líder do MTST, “Moro transformou a Lava Jato em seu escritório de advocacia”.

“‘Recebeu a msg do moro sobre a audiência tb?’ De um procurador para outro, antes de seguirem as ordens do juiz. Moro transformou a Lava Jato em seu escritório de advocacia”, escreveu Boulos na rede social.

O jornalista Reinaldo Azevedo revelou ontem em seu programa “O É da Coisa”, na rádio BandNews FM, que o então juiz da Lava Jato, Sérgio Moro, interferiu ilegalmente na composição da bancada acusatória contra o ex-presidente Lula (PT) no caso triplex.

"Recebeu a msg do moro sobre a audiência tb?" De um procurador para outro, antes de seguirem as ordens do juiz. Moro transformou a Lava Jato em seu escritório de advocacia.
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Moro e Deltan mataram a Lava Jato

Não podem o ministro Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol negarem que eles próprios mataram de morte morrida a Lava Jato.

O combate à corrupção era feito com métodos corruptos, fora da lei, segundo revelou o siteThe Intercept ao Brasil e ao mundo.

Juiz e acusação afastaram e escalaram procuradores para o caso Lula; eles combinaram estratégia comum [julgador e MPF] para agravar a situação de acusado; eles vazaram seletivamente para a velha mídia com a finalidade de prejudicar uma das partes; eles protegeram político do PSDB que não queriam melindrar e, portanto, proteger de seus rigores midiáticos; aliás, eles faziam o plano de mídia conjuntamente contra adversários políticos e adversários.

Deltan e Moro são os únicos responsáveis pela morte da Lava Jato. Eles não combatiam a corrupção nem militavam pela Justiça, mas faziam política e almejavam o poder –prova disso foi a nomeação do ex-juiz para o Ministério da Justiça pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) e a possibilidade de Deltan galgar à Procuradoria-Geral da República (PGR), no lugar de Raquel Dodge.

Em artigo no UOL, o ex-ministro Nelson Barbosa, assertivamente escreve que em qualquer democracia consolidada Lula já estaria solto, e Moro, afastado; talvez preso por mentir ao Congresso Nacional.

É fato que nem todos os atos da Lava Jato são nulos, como por exemplo os depoimentos, mas evidentemente que as sentenças prolatadas pelo ex-juiz Sérgio Moro foram envenenadas e por isso apresentam nulidades absolutas.

As ilegalidades de Moro e Deltan desacreditaram e mataram a Lava Jato. Isto não é especulação ou opinião, mas o que determina a Constituição Federal do Brasil.