domingo, 29 de maio de 2022

"O Brasil naturalizou a barbárie"


 Carlos Latuff (Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Reprodução)

“Essa cena não dura uma semana na mente das pessoas e será substituída por outra”, lamenta o cartunista sobre ação da PRF que matou um homem em uma “câmara de gás”17.

247* - Em entrevista à TV 247, o cartunista e ativista político Carlos Latuff criticou a ação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Sergipe, que matou um homem de  38 anos em uma “câmara de gás” improvisada dentro de uma viatura da PRF: “naturalizamos a barbárie”.

“Apesar de estar lidando com essas questões há muito tempo, às vezes eu me surpreendo com esse tipo de requinte nazifacista”, afirmou.

O cartunista lamentou que apesar dos absurdos, cenas como esta da PRF asfixiando Genivaldo Alves de Jesus, além de casos como as chacinas do Jacarezinho e da Vila Cruzeiro, serão, infelizmente, esquecidas.

“Essa cena não dura uma semana na mente das pessoas e será substituída por outra. Vai se superando em barbarismo. Antigamente essas cenas, vídeos, serviam para mobilizar, indignar, mas o Brasil naturalizou a barbárie”, pontuou.

Latuff  destacou que a relação de extermínio da polícia com os moradores das favelas não é característica apenas do governo Bolsonaro - que legitima essa ações -, mas perpassa todos os governos. “Em uma sociedade que tivesse instituições que funcionassem, esse tipo de coisa jamais iria se repetir por que isso é de um barbarismo, que também não é novidade”, destacou.

O cartunista complementa lembrando que o argumento utilizado pela polícia ao longo dos governos é sempre o mesmo para justificar a violência do Estado nas favelas: “esse é um caso isolado. Se houve excesso por parte das forças policiais deverá ser apurado e os responsáveis afastados para responder na lei”. 

“E assim as chacinas e as barbaridades vão se sucedendo e a memória das pessoas vai apagando, e daqui a pouco já não se fala mais das chacinas”, finalizou. 

*Via https://www.brasil247.com

“15% do eleitorado de Bolsonaro é composto por nazistas”, afirma Ciro Gomes - " VALE A PENA LER DE NOVO!"


 Foto: agenciabrasil.ebc.com.br

Em entrevista à rádio CBN de Campinas, nesta quinta-feira (26), o ex-ministro Ciro Gomes (PDT-CE) comentou as últimas pesquisas de intenção de voto e aproveitou a oportunidade para tecer críticas ao eleitorado do presidente Jair Bolsonaro (PL). De acordo com o ex-governador do Ceará, 15% dos adeptos do atual chefe do executivo federal são “nazistas”. 

O comentário de Ciro foi suscitado a partir dos números da mais recente pesquisa, que apontam Bolsonaro com 30% da preferência. Ademais, o ex-ministro da Fazenda ressalta que parte desse público é composto por pessoas que compartilham das ideias supostamente antidemocráticas do mandatário. “O Brasil tem 10%, 12%, 15%, de eleitores que se identificam com Bolsonaro. São nazistas mesmo, fascistas. São anticiência, são homofóbicos. Acreditam na terra plana, exploram a religiosidade popular, exploram os temas da moral popular”, disse. 

Na exposição aos jornalistas, Ciro se colocou como alternativa viável à polarização entre os principais favoritos na corrida ao Palácio do Planalto, além de salientar que há uma parcela dos eleitores que votam em Bolsonaro simplesmente porque não querem o retorno de Lula à presidência. “Quase um terço do eleitorado do Bolsonaro diz que vai votar no Bolsonaro porque não quer o Lula e o PT de volta, apesar de estar muito frustrado, decepcionado e tal. Eu me animo de que eu possa ser a resposta para essas pessoas não se obrigarem a votar [neles], porque tenho chance, realmente, de apresentar um projeto para o Brasil”, enfatizou o presidenciável. 

Conforme registrado pela pesquisa Datafolha, divulgada hoje, Ciro, que tem se firmado como protagonista da chamada “terceira via”, aparece com 7% dos votos, ainda distante dos dois líderes da preferência popular: Lula (48%) e Jair Bolsonaro (27%). 

Fonte: POTIGUAR NOTÍCIAS

ENTREVISTA "Somos uma pátria escrava do rentismo", afirma deputado constituinte Hermes Zaneti

 

A dívida pública da União é de mais de R$ 7,3 trilhões sendo que, deste montante, R$ 1,5 trilhão referem-se a títulos em carteira do Banco Central para executar a política monetária – compra e venda de moeda para assegurar a taxa de juros em patamar próximo ao definido pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Uma conta monstruosa que se alimenta com juros.

Deputado federal constituinte, Hermes Zaneti denunciou, no livro O Complô, o que chama de "sequestro da economia brasileira". Na obra, o autor defende que a política econômica pelo Executivo esconde uma manobra para favorecer as elites financeiras, às custas do sacrifício da população, que convive com a falta de investimentos em saúde, educação, além de carestia e baixos salários.

Para que o grande público entenda a quem interessa o endividamento, integrantes de movimentos sindicais tomaram a iniciativa de transformar o livro em filme. Dirigido pelo cineasta Luiz Alberto Cassol, com produção da Filmes de Junho e coprodução da Abravídeo, o curta-metragem O Complô vai abordar o sistema financeiro nacional e seus impactos na vida dos brasileiros.

Para expor os efeitos que esse déficit causa na sociedade, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) conversou com Hermes Zaneti. Confira:

CNTE - Muitas vezes, as pessoas têm dificuldades em entender o "economês", por isso é sempre importante fazer algumas traduções. Qual o impacto na vida das pessoas, no dia a dia, dessas manobras realizadas pela elite financeira e denunciadas no livro/filme?

Hermes Zaneti - A dívida é um tabu. O povo paga a conta sem saber que está pagando. E como é que o povo paga a conta? Nós vivemos um sistema tributário regressivo, ou seja, paga mais imposto quem ganha menos no Brasil. As grandes fortunas estão isentas do pagamento de impostos. Então quando uma dona de casa está preparando almoço com arroz e feijão está, neste ato, pagando dívida pública. Por quê? Porque a União paga a dívida pública com a arrecadação que faz dos impostos. E aí entra uma questão séria: quanto mais alta a inflação - como os tributos recaem sobre o preço das mercadorias -, mais o governo arrecada. Então quanto mais a dona de casa paga pelo arroz e pelo feijão de cada dia, mais o governo arrecada para pagar dívida pública também. O povo costuma pensar assim: "a dívida pública é um problema do governo." Não é verdade. A dívida pública é um problema nosso. É um problema de cada dia. E, no Brasil, em que a carga tributária é muito alta, uma das razões é porque o governo arrecada quase a metade em impostos no pagamento de juros e encargos da dívida pública. Nós vivemos um momento muito grave, onde os juros altos provocaram o fato de que 64% das famílias brasileiras estejam inadimplentes. O país vive com praticamente trinta milhões de pessoas desempregadas, subempregadas ou desiludidas. Tudo isso porque o sistema produtivo brasileiro está a serviço do sistema financeiro. Nós somos uma pátria escrava do rentismo onde 1% famílias brasileiras são beneficiárias do esforço nacional. E é por isso que nós, em 1988, fizemos uma Constituição que seria um projeto para o Brasil. Constituição que tem sido agredida ao longo dos anos. O Brasil não tem mais, a rigor, um projeto para o Brasil; mas o mundo tem um projeto para o Brasil, que prevê a exportação do estômago e do coração: o coração pelos minérios que alimentam a indústria do mundo e que o Brasil recompra a preços absurdos; e o estômago é exportando o resultado do trabalho do agronegócio colocando na mesa do mundo o falta na mesa do povo brasileiro.

CNTE - Quais ações precisam ser implementadas de imediato para estancar o agravamento dessa situação e, futuramente, promover o devido ajuste na relacão entre sistema financeiro e dívida publica?

Hermes Zaneti - A grande tarefa que a CNTE tem desenvolvido relaciona-se ao fato de os professores poderem discorrer, em sala de aula, sobre a politização da educação. Não é partidarizar, é politizar, levar a mensagem aos alunos em sala de aula. A discussão do orçamento da União, por exemplo. Quem estamos pagando? Por que estamos pagando? Onde foram os R$ 7,3 trilhões? Se de 1988, quando fizemos uma Constituição que era a baliza para uma sociedade mais igualitária, mais justa, o número de favelas mais do que dobrou no Brasil, quem é o beneficiário desses R$ 7,3 trilhões? Essa discussão precisa chegar às salas de aula, precisa conscientizar, através da escola, os alunos e os pais dos alunos, o povo brasileiro. Essa conscientização nos levará ao passo seguinte que é uma grande oportunidade que nós estamos tendo em 2022: constituir um poder político capaz de representar os interesses do povo que paga a conta. O que ocorre hoje? Nós vivemos a ameaça à democracia. Eu tenho feito uma reflexão e me pergunto por que morrem as democracias? E as democracias morrem porque não entregam o que prometem, e isso ocorre porque os operadores da democracia que o povo elege para defender os seus interesses se colocam a serviço de uma elite especialmente rentista. Então, essa é a primeira tarefa. Nós temos a oportunidade democrática de o povo decidir quem realmente vai defender os seus interesses. Esta é a grande questão e esse é o grande desafio.

CNTE - Qual o significado de ver sua obra ser instrumento para a inspiração de um filme, em termos de provocação de debates na sociedade?

Hermes Zaneti - A transformação do livro "O Complô" em filme é, para mim, um motivo de satisfação pessoal. Mas, mais do que tudo, no dia 12 de maio transcorreram trinta e cinco anos do primeiro grande embate na constituinte, onde eu defendi a aprovação do projeto de decisão constitucional, que era um exame analítico e pericial dos atos e fatos constitutivos da dívida pública. Até hoje isso não foi revisado, não foi analisado, não foi esclarecido. A dívida pública é uma caixa preta: o povo que paga a conta não sabe que está pagando e não sabe para quem foram destinados esses recursos. Então a minha alegria, a essa altura da vida, com setenta e oito anos de idade, é olhar para trás e ver uma luta de trinta e cinco anos começando a ser reconhecida nos debates, nas lives e agora, com o filme. A inspiração do filme tem como objetivo ajudar na conscientização do povo. É oportuno, necessário e decisivo que o povo tome consciência que está pagando uma conta que não é sua, conta que já está paga, abrir essa caixa preta, mostrar aos aos cidadãos como um todo que o Brasil é capaz de reagir a esse esmagamento a que está sendo submetido e é capaz de reverter esse quadro, construir como o Brasil tem o direito de fazer uma nação livre, democrática justa, independente, onde o povo que paga a conta seja beneficiário. Veja bem, nós vivemos um período de teto de gastos. O único fura-teto é o custo da dívida. Ou seja, educação, saúde, transporte, enfim, tudo aquilo que se destinaria ao bem-estar do povo tem limite no teto de gastos de imposto pelo Congresso Nacional, que deveria representar o povo. É preciso que essa realidade se rompa. Para finalizar, é preciso dizer que os R$ 7,3 trilhões da dívida pública de hoje são uma conta que o povo paga e que não teve nenhum benefício com esses recursos.

A expectativa dos produtores é que o curta amplie o alcance do livro, explique ao grande público o labirinto escuso da constituição da dívida pública e provoque os necessários debates. "Quiçá, a obra incite a apuração das denúncias, puna os culpados e recupere os recursos pagos ao sistema financeiro de forma abusiva", afirmam.

Interessados podem colaborar doando qualquer valor via PIX () ou pela plataforma Valeu Art (https://valeu.art/project/o-complo/). Os doadores receberão como recompensa o e-book do livro 'O Complô' e terão o nome inserido nos créditos finais do filme, na lista de incentivadores.

Fonte: CNTE

sábado, 28 de maio de 2022

Bolsonaro e Eduardo Paes atacam a educação

Logo após o país completar 58 anos do famigerado golpe de 1964 a justiça dos ricos através do Ministério de Trabalho do governo de Jair Bolsonaro desfecha mais um ataque aos trabalhadores em educação no Município do Rio de Janeiro. Tal medida de tentar caçar a representação sindical dos profissionais da educação da capital fluminense chega no momento que o prefeito Eduardo Paes prepara mais ataques a educação e aos trabalhadores cariocas utilizando o Plano Municipal de Educação.

Este tipo de ataque favorecendo Paes não é o primeiro que o sindicato já sofreu. O Ministério do Trabalho demorou décadas para reconhecer o Sepe-RJ como legítimo representante dos trabalhadores em educação. Um sindicato fundado pelos trabalhadores em 1.977 só foi reconhecido pelo governo dos ricos no início do século XXI, mesmo sendo reconhecido por todos os governos e prefeituras fluminense.

Durante a gestão de Eduardo Paes iniciada em 2008 e que sobreviveu a dois mandatos houve uma situação similar. Também surgiu um sindicato cartorial, sem nenhuma representação real entre os educadores cariocas, e que tentou surrupiar a representação formal do Sepe-RJ. A poderosa greve de 2013 sepultou o falso sindicato.

Então já vimos esse enredo de uma tragédia que é a gestão da prefeitura para alunos, pais, responsáveis e trabalhadores da educação municipal. Enquanto aprofunda o arrocho salarial da categoria e ataca a organização da classe, Paes busca desmontar ainda mais o ensino público municipal para beneficiar seus amigos tubarões da educação privada.

Nós, do Coletivo de Educadores Reviravolta, conclamamos a todos as trabalhadoras e trabalhadores das escolas municipais a se colocarem ombro a ombro na defesa do Sindicato Estadual do Profissionais de Educação do Rio de Janeiro, o Sepe-RJ. Nos dirigimos aos filiados e aos não filiados para a resistência a mais esse ataque a democracia que os ricos ainda nos permite. Como a sete anos vamos defender nossos direitos, salários, carreira, a educação pública e o sindicato.

Solicitamos também ao conjunto das entidades e movimentos dos trabalhadores participem dessa Campanha de Defesa do Sepe-RJ. Pedimos que todas as centrais, sindicatos e associações de classe enviem cartas e moções exigindo do Ministério do Trabalho e Previdência a manutenção da carta sindical de um sindicato que existe há 45 anos. É reconhecido pelos trabalhadores de todas as categorias do Estado do Rio de Janeiro. Opinamos que essa é uma das medidas que podem ajudar na manutenção da liberdade e autonomia sindical frente aos ataques e persistentes políticas de desmonte e privatização da educação pública carioca.

Fonte: https://cspconlutasrj.wordpress.com

Leia a Resolução Política da Direção Executiva Nacional da CTB - Por WALTER SORRENTINO

Reunida no dia 24 de maio de 2022 a Direção Executiva Nacional da CTB aprovou a seguinte resolução política:

1- Vivemos dias difíceis para a classe trabalhadora e o povo brasileiro, que estão sendo duramente castigados pelo avanço da carestia, arrocho dos salários, desemprego e precarização do mercado de trabalho;

2- A inflação bateu um novo recorde em abril. Medido pelo IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 1,06%, maior elevação para o mês desde 1996. Em 12 meses, a alta foi de 12,13%, maior patamar para o período de um ano desde outubro de 2003;

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REIVINDICAÇÕES: Em São Paulo, Lula reforça compromisso com movimentos sociais em plano de governo

Com a esperança em dia e a motivação renovada, movimentos populares participaram de um encontro com o ex-presidente Lula, na tarde desta sexta-feira (27), realizado na Casa de Portugal, em São Paulo. Ao lado da esposa Janja, de Geraldo Alckmin, pré-candidato a vice na chapa, além de lideranças dos movimentos sociais, Lula, recebeu, um documento com propostas para o plano de governo e com o compromisso de apoio à sua candidatura.

O Encontro de Lula com os Movimentos Sociais, como foi chamado o evento, teve como peculiaridade a convergência de cerca de 90 movimentos sociais em torno de uma única candidatura. Para as lideranças desses movimentos, Lula é a única figura, hoje, com a capacidade e experiência de não somente reconstruir o Brasil no campo econômico, com geração de emprego, mas restituir uma ordem social democrática que prioriza direitos e dignidade a segmentos historicamente excluídos e marginalizados na sociedade.

E foram os representantes desses segmentos que dialogaram diretamente com o ex-presidente no encontro. Atento às várias falas com reivindicações e posposições para o futuro governo, Lula não só se comprometeu com as lutas, como é já característica sua, mas também fez uma espécie de convocação para que, neste momento, se mantenham alertas e engajados a derrotar o governo de Bolsonaro e, depois das eleições, ‘ajudem’ a reconstruir o país.

“Quero um compromisso. Se a gente governar o país, vou precisar do apoio de você para ser feito. Mas o compromisso não é com o governo e sim com o povo que vocês representam”, disse Lula, afirmando que jamais reprimiu ou mesmo pediu para que não houvesse qualquer tipo manifestação ou protesto durante seus mandatos.

E, se dirigindo ao vice-presidente da CUT, Vagner Freitas, um dos convidados do evento, Lula lembrou que greves foram feitas em seus governos. “Nunca pedi ao movimento sindical que deixasse de fazer greve porque eu era presidente[...] Nasci no movimento sindical e sei que não podemos abdicar da nossa luta. Não se incomodem de cobrar. Se vocês não cobrarem serão pelegos e não nasceram para isso”, disse Lula reforçando que é papel dos movimentos sociais se manter luta pelos interesses que defendem.

Não vai ser fácil

Após elencar as várias tragédias e retrocessos vividos pelo país nos últimos tempos como o desemprego, a fome, os preços dos combustíveis junto com o drama vivido pelos brasileiros que não conseguem comprar gás e até comida por causa dos altos preços que impactam em todo o mercado, Lula apontou a responsabilidade pelo Brasil ser o país do desalento como é hoje.

“Não adianta jogar culpa na Petrobras ou na guerra da Ucrânia. É responsabilidade desse desgoverno que temos nesse pais, e que agora quer privatizar tudo o que o Brasil já construiu para o seu povo”, afirmou.

Todas as políticas são interlaçadas. Quando se fala, por exemplo, em privatização de estatais, fala-se em tarifas mais altas e degradação de serviços essenciais à população e, que mais sofre os impactos são as camadas mais vulneráveis. Mas vai além disso. Corte de recursos em educação, em saúde, a condução de ações positivas e corretas a exemplo do que não aconteceu durante a pandemia e que resultaram na morte de mais de 665 mil pessoas também são exemplos.

Para Lula, o ‘conjunto dessa obra’ é um desrespeito como povo brasileiro. “[vamos] Recuperar o país para que as pessoas sejam tratadas com respeito. Tem que ter direitos, cultura, lazer, saúde, hospital, tudo o que precisamos para viver dignamente”, disse o ex-presidente.

E reforçou que seu objetivo é “cuidar do país como se cuida da casa da família” e reforçou que “cuidar do povo brasileiro é a razão da existência do país”.

"Acreditem que nós temos condições de consertar esse país. Acreditem que a gente tem condições de atender grande parte das reivindicações" - Lula

A voz de Deus

Lula não deixou de citar os resultados da última pesquisa Datafolha que mostra uma vantagem de 21 pontos do ex-presidente em relação a Jair Bolsonaro. E aproveitou para alertar que a disputa, mesmo assim, será difícil.

“Estamos começando uma campanha que não é fácil. Não estamos enfrentando um adversário fraco. É alguém perigoso porque seu comportamento não é democrático vive de ofender as instituições, dizendo que só Deus vai tirá-lo de lá”, alertou Lula, que mandou um recado. “Quero que ele saiba que quem vai tirar ele de lá não é Alckmin e eu e sim vocês, porque vocês querem voltar a acreditar no país”, disse.

"O povo é a voz de Deus e vai tirar ele de lá"- Lula

O jeito certo de se fazer

A união das lideranças dos movimentos também foi destacada pelo ex-governador de São Paulo, Geraldo Alkmin (PSB). “É assim que se faz um programa. Não é fazendo motociata, subindo em lancha ou iate, mas junto do povo”, disse Alckmin em resposta à conduta de Jair Bolsonaro.

"Aqui se constrói um programa de governo democrático e popular onde movimentos terão voz e vez" - Geraldo Alckmin

Estamos chegando e só sairemos daqui de mãos dadas com Lula

No início do encontro, vários integrantes dos movimentos sociais entoaram não só palavras de ordem, mas mensagens de esperança como o trecho de uma canção famosa em mobilizações que diz “Sozinho ando bem, mas com você ando melhor”. Foi assim, de braços abertos que Lula foi recebido no encontro, simbolizando o apoio à sua proposta de reconstruir o país.

A ‘mística’ de abertura trouxe o grito das massas por um país melhor, mais justo, mais solidário, com economia que não privilegie a poucos, mas que seja sustentável e para todos, moradia com uma reforma urbana justa, segurança pública que não mate o povo mais pobre, investimento e respeito à educação e à ciência, bem como respeito a direitos e à diversidade.

A primeira anfitriã do evento, Nalu Faria, da Marcha Mundial das Mulheres deixou claro que a intenção dos movimentos é resolver problemas sociais. “São sistêmicos e temos que afrontar esse sistema capitalista, patriarcal, racista, depredador da natureza e LGBTfóbico”, disse Nalu.

E reforçou que o evento é simbólico porque os movimentos presentes representam, na verdade, toda a população brasileira. Para ela, se trata de uma oportunidade histórica de o povo retomar o poder.

Raimundo Bonfim, da Central de Movimentos Populares, apresentou o documento elaborado pelas entidades e destacou que a mobilização das organizações em torno da disputa do projeto de poder já começou. “É tarefa retomar a democracia e abrir caminho para sermos feliz com igualdade social, direitos, emprego, renda e sem ódio’, disse.

Emprego e renda foram destaques na fala de Vagner Freitas, que representou a CUT no encontro, apontada pelos anfitriões como uma entidade que nunca arredou pé e se manteve firme na luta em todo esse tempo, de golpe e ataques ao povo brasileiro e à classe trabalhadora.

É necessário que tenha emprego. Esse governo excluiu o povo trabalhador de ter emprego. É preciso ter Lula de volta para colocar o povo no orçamento e para rico pagar imposto”, disse Vagner.2022 05 27 roberto parizotti 02

A presidenta nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffman, também ressaltou a unidade dos movimentos em torno da candidatura de Lula à presidência da República. Ela lembrou que muito dos presentes estiveram também em importantes e cruciais momentos da história recente como na luta contra o golpe na vigília Lula Libre, durante os 580 dias em que ele esteve preso na Superintendência da Polícia Federal após ser condenado em um processo cheio de inconsistências, pelo ex-juiz Sérgio Moro.

“É um grande e forte movimento em defesa do Brasil e do povo brasileiro. Estou orgulhosa por estar desse lado”, disse a parlamentar.

Justiça por Genivaldo

Entre as várias lideranças dos mais diversos movimentos representando a luta por moradia, por diversidade, povos indígenas, estudantes e de trabalhadores do campo, um momento teve a atenção especial de toda a plateia.

Representando o Movimento Negro Unificado (MNU), Simone Nascimento destacou a barbárie praticada pelas polícias nos últimos tempos, em especial, com a morte de Genivaldo de Jesus Santos, homem negro de 38 anos, que morreu depois que agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) fizeram uma “câmara de gás” no porta malas de uma viatura e o trancaram dentro, nesta quarta-feira (25).

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Foto: Roberto Parizotti

“Resistimos a essa barbaridade em curso no país. Pelo menos 23 pessoas foram vítimas na Vila Cruzeiro [em referência a uma incursão da Polícia Militar no Rio de Janeiro] e estamos aqui para denunciar esse projeto de genocídio, que ganha mais corpo de atuação e espaço pra violar nossos corpos, com Bolsonaro”, disse Simone após erguer um cartaz em homenagem a Genivaldo e pedir um minuto de silencia a todos.

Além do MNU, representantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), União Nacional dos Estudantes (UNE), Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) e da União por Moradia Popular também participaram da entrega do documento a Lula.

(CUT Brasil, Andre Accarini

sexta-feira, 27 de maio de 2022

PRÓXIMO SÁBADO (28), APARTIR DAS 19 HORAS NAS ONDAS DA RÁDIO AGRESTE FM - 107.5 - NOVA CRUZ-RN " PROGRAMA 30 MINUTOS COM CULTURA - INICIATIVA DO CPC-RN

 

Todos os sábados a partir das 19 horas nas ondas da Rádio Agreste FM - 107.5 - " PROGRAMA 30 MINUTOS COM CULTURA" - O FEN\ÔNIMO DA CULTURA POTIGUAR! Notícias exclusivas sobre cultura!

Sob as coordenações de Eduardo Vasconcelos, presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC-RN e de Cláudio Pereira de Lima, tesoureiro.

Pontos centrais do programa são ás atividades do CPC-RN, notícias e eventos de artistas e grupos de danças de um modo geral, bem como entrevistas com poetas/poetisas, escritores, grupos de danças, entre outros/as atividades culturais.

Lembrando que este ano o CPC-RN estará completando 13 anos anos de histórias, lutas e conquistas...identificando novos talentos.

Previsão de mais uma noite das homenagens poderá acontecer em dezembro deste ano, provavelmente dia 30 de dezembro, local será divulgado após confirmação. O evento tem como objetivos e finalidades de agraciar artistas, grupos de dança, poetas/poetisas, escritores/as, entre outras áreas culturais. 

Mais adiante divulgaremos mais informações. Uma coisa é certa! Teremos no mínimo 05 (cinco) eventos, pois faremos 4 (quatro) noites das homenagens em cidades polos, incluindo Natal e a 5ª e última noite das homenagens será em NOVA CRUZ! Cidade polo do CPC-RN. Aguardem por mais informações.

Eduardo Vasconcelos lembra que próximo dia 31 de maio estará em audiência com o SEEC-RN, professor, GETÚLIO MARQUES FERREIRA.

Concluiu, Eduardo Vasconcelos - Presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC-RN, cujos assuntos serão em torno de parcerias, ações e estrutura, bem como a luta pela sua sede própria, finalizou, Eduardo Vasconcelos - CPC-RN.

Orquestra Sanfônica se apresenta no Festival Literário de Gostoso; evento será aberto nesta sexta

 Foto: Divulgação

Formada por 15 crianças e adolescentes de 10 a 15 anos, a Orquestra Sinfônica de Gostoso irá se apresentar, pela segunda vez, dentro da programação do Festival Literário de Gostoso, no sábado, às 18h, no Centro de Cultura.  O FLIGOSTOSO 2022 começa amanhã, sexta-feira (27) e vai até domingo (29) de maio, na cidade que é um dos principais destinos turísticos do Rio Grande do Norte, São Miguel do Gostoso.

Serão mais de 70 horas de evento em três dias, reunindo escritores, palestrantes, artistas, estudantes e público em geral principalmente no Centro de Cultura da cidade, informa a organização do evento. A programação também contará com o lançamento de 26 livros.

Desde que foi criada em maio de 2020, a Orquestra Sinfônica de Gostoso fez uma única apresentação em dezembro. No repertório, músicas voltadas para cancioneiro popular com clássicos que vão de Luiz Gonzaga a Alceu Valença.

O projeto social oferece formação técnica de forma inclusiva, já que dois adolescentes têm necessidades especiais. Além das aulas de música, eles recebem os instrumentos numa formação integral e contínua que conta com o financiamento através da Lei Estadual de Incentivo à Cultura Câmara Cascudo com o patrocínio da Neonergia Cosern. A coordenação é da organização não governamental AMJUS - Instituto de Ações Ambientais, Cultura e Justiça Social que desde 2009 se dedica a desenvolver projetos sociais em São Miguel do Gostoso. A próxima apresentação da Orquestra Sanfônica de Gostoso já tem data marcada. Em julho eles se apresentam em Natal dentro da programação do Fórum de Turismo do RN

Confira a programação completa no site: https://fligostoso.com.br/

Com POTIGUAR NOTÍCIAS

Melhor resposta à chacina no Rio vem do Datafolha: ainda há esperança

 

Desemprego nas alturas, maior inflação em quase 30 anos, fome, miséria, aumento de casos de COVID, do número de fascistas e de grupos nazistas, feminicídio, violência e corrupção generalizadas no pior governo da história, ainda vem a chacina no Rio de Janeiro, com a execução de pelo menos 25 pessoas (execução comemorada e elogiada pelo presidente genocida), um homem é asfixiado com gás num carro da PRF, o Brasil afundando no desespero; aí vem a pesquisa Datafolha em que Lula vence Bolsonaro no primeiro turno, para além da margem de segurança, e subindo, enquanto o criminoso estaciona mesmo torrando bilhões em compra de apoio e propaganda; teremos a maior vitória de um presidente em primeiro turno para expurgar de vez esse pesadelo com todas as suas figuras grotescas.

Nos votos válidos da pesquisa presencial do Datafolha, Lula chega a 54% contra 30% de Bolsonaro. E a campanha ainda mal começou... 

Temos que fazer também uma grande bancada, conquistarmos maioria no Congresso para permitir a Lula realizar o grande trabalho de reconstrução do país destruído.

Está em nossas mãos, nos nossos votos a chance de recuperar o Brasil para os brasileiros. Temos que conquistar mais votos para Lula e para deputados e senadores que o apoiem.

Fonte: https://www.blogdomello.org

AUDIENCIA COM O SEEC-RN - GETÚLIO FERREIRA MARQUES FICOU PARA O DIA 31/05 - ÁS 15:30 NA SEEC-RN

 

Eduardo Vasconcelos - CPC-RN e professor e SEEC-RN, GETÚLIO FEEREIRA
Foto memória

Próxima quarta-feira (31/05/2022), ás 15h. na SEEC-RN, o Presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC-RN, estará em audiência com o professor, GETÚLIO FERREIRA - SEEC-RN, tratando de assuntos referentes ao Centro Potiguar de Cultura - CPC-RN;

Será muito importante esse momento, pois o CPC-RN levará uma demanda do CPC-RN para que o Governo do Estado possa através da SEEC-RN ajudar ao CPC-RN, firmando parceria para que a instituição sem fins lucrativos possa avançar nas suas demandas, bem como colocar novamente em prática os projetos culturais do CPC-RN, a exemplos de Cursos de Capacitação de Projetos, Seminários, Eventos Culturais, Compra da Sede do CPC-RN - sonho que poderá, sim ser REALIZADO com o apoio do Governo do Estado através da SEEC-RN e outros assuntos inerentes as prováveis  parcerias. 

Vamos aguardar a audiência para definirmos nossos caminhos de luta e sonhos ao lado, quem sabe com o apoio do Governo do Estado e SEEC-RN. Conclui, Eduardo Vasconcelos.

quinta-feira, 26 de maio de 2022

Leia a Resolução Política da Direção Executiva Nacional da CTB - Por WALTER SORRENTINO

 

Reunida no dia 24 de maio de 2022 a Direção Executiva Nacional da CTB aprovou a seguinte resolução política:

1-            Vivemos dias difíceis para a classe trabalhadora e o povo brasileiro, que estão sendo duramente castigados pelo avanço da carestia, arrocho dos salários, desemprego e precarização do mercado de trabalho;

2-            A inflação bateu um novo recorde em abril. Medido pelo IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 1,06%, maior elevação para o mês desde 1996. Em 12 meses, a alta foi de 12,13%, maior patamar para o período de um ano desde outubro de 2003;

Continue lendo 

AUDIENCIA COM O SEEC-RN - GETÚLIO FERREIRA MARQUES FICOU PARA O DIA 31/05 - ÁS 15:30 NA SEEC-RN

 

Eduardo Vasconcelos - CPC-RN e professor e SEEC-RN, GETÚLIO FEEREIRA
Foto memória

Próxima quarta-feira (31/05/2022), ás 15h. na SEEC-RN, o Presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC-RN, estará em audiência com o professor, GETÚLIO FERREIRA - SEEC-RN, tratando de assuntos referentes ao Centro Potiguar de Cultura - CPC-RN;

Será muito importante esse momento, pois o CPC-RN levará uma demanda do CPC-RN para que o Governo do Estado possa através da SEEC-RN ajudar ao CPC-RN, firmando parceria para que a instituição sem fins lucrativos possa avançar nas suas demandas, bem como colocar novamente em prática os projetos culturais do CPC-RN, a exemplos de Cursos de Capacitação de Projetos, Seminários, Eventos Culturais, Compra da Sede do CPC-RN - sonho que poderá, sim ser REALIZADO com o apoio do Governo do Estado através da SEEC-RN e outros assuntos inerentes as prováveis  parcerias. 

Vamos aguardar a audiência para definirmos nossos caminhos de luta e sonhos ao lado, quem sabe com o apoio do Governo do Estado e SEEC-RN. Conclui, Eduardo Vasconcelos.

Risco de fome atinge 36% das famílias brasileiras e supera a média mundial - Escrito por: Redação CUT

 

De 2019 a 2021, nos dois primeiros anos do governo de Jair Biolsonaro, risco de fome subiu de 30% para 36% no Brasil.


Entre 2019 e 2021, nos dois primeiros anos do governo de Jair Bolsonaro (PL), saltou de 30% para 36% o percentual de brasileiros em situação de insegurança alimentar e ameaça de fome. A taxa é recorde da série histórica, iniciada em 2006, e superou, pela primeira vez, a média global (35%).


Entre as pessoas mais afetadas pela fome estão mulheres, famílias pobres e pessoas entre 30 e 49 anos, grupos que geralmente têm mais filhos. No Brasil, a taxa de insegurança alimentar entre as mulheres é de 47%, contra a média global ficou em 37%.


Os dados são do Instituto Gallup, que realiza pesquisas sobre a insegurança alimentar desde 2006. Este ano, foram feitos questionários em 160 países. No Brasil, os dados foram analisados Centro de Políticas Sociais do FGV Social.


No ano passado, entre os 20% dos mais pobres, três em cada quatro brasileiros (75%) disseram que faltou dinheiro para comprar comida nos últimos 12 meses. Em todo o mundo, o percentual de mais pobres entrevistados que afirmou não ter renda para comprar alimentos foi de 48%. Em 2019, a taxa de insegurança alimentar nas classes de baixa renda era da 53%.


“Entre os 20% mais pobres no Brasil, o nível (de insegurança alimentar) é próximo dos países com maiores taxas, como Zimbábue [80%]”, afirmou o diretor da FGV Social, Marcelo Neri. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, ele se disse impressionado com “o aumento abissal da desigualdade de insegurança alimentar” no país.


Já o coordenador da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan), Renato Mafuf, disse ao repórter da Folha  que todos os fatores que mantinham os níveis elevados de fome entre os brasileiros se agravaram no ano passado; e seguem em deterioração neste ano. Além disso, ele destacou que não há “política de governo” estruturada para combater à fome.


“O desemprego segue elevado e a renda, em baixa, sobretudo entre os informais. Temos um benefício social (Auxílio Brasil) menor do que em 2020 (quando chegou a R$ 600 mensais) e uma guerra entre grandes produtores de alimentos” afirmou, referindo-se ao conflito militar na Ucrânia.


No ano passado, a Rede Penssam já havia apontado a volta do crescimento da fome no Brasil, depois de recuar significativamente até meados da década passada. Naquele momento, 117 milhões de pessoas estavam em situação de insegurança alimentar.


Desse total, 19,1 milhões de brasileiros estavam efetivamente passando fome, em um quadro de carência grave de comida. Os dados do Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil.


Fonte: CUT NACIONAL

quarta-feira, 25 de maio de 2022

Aluna da Escola de Música da UFRN ganha prêmio especial da Fundação Chopin, dos EUA

 Foto: Vitória Oliveira

A pianista potiguar Isadora Rezende, 16 anos, venceu o concurso internacional Frost Chopin Academy (Fundação Chopin dos EUA) e conquistou como prêmio especial uma bolsa de estudo de Piano FGCU - Bolsa de estudo de graduação na Bower School of Music & the Arts, da Florida Gulf Coast University. A informação é da Escola de Müsica da UFRN.

Diante de seu desempenho, recebeu um prêmio especial adicional, a Bolsa de Estudo Frost Chopin Academy, concedendo bolsa de estudos integral para este Festival, no período de 19 a 26 de junho de 2022, em Miami, Flórida.

Aluna do Curso Técnico em Música da Escola de Música da UFRN, Isadora conquistou o prêmio especial depois de participar em 2021 do I Concurso Internacional Parnassus de la Musica, organizado pela Universidade Nacional de Música e a Sociedade Parnassus de Música, no Peru.

Foram três etapas de repertórios específicos, baseadas em avaliações de gravações de performances ininterruptas de 10 minutos, 15 minutos e 30 minutos. A pianista foi agraciada com a primeira colocação em sua categoria.

Durante sua estada em Miami, Isadora terá a oportunidade ímpar de se aprofundar na obra de Frédéric Chopin, um dos compositores mais profícuos e representativos da literatura pianística, em aspectos estéticos, estilísticos, técnicos e históricos. Além disso, a participação da jovem pianista tentará a possibilidade de estabelecer contatos com alguns dos mais respeitados professores de piano na atualidade, responsáveis por concessões de inúmeras bolsas internacionais e pela formação de inúmeros jovens pianistas detentores de títulos em concursos internacionais.

Isadora Resende tem uma década de carreira. Aos dez anos ela já chamava atenção de professores e técnicos com suas interpretações de Frédéric Chopin, chegando a ser um dos talentos escolhidos no Concurso Nacional de Piano da USP-Steinway/Caio Pagano.

Filha de pais musicistas (pai fagotista, mãe pianista e irmão flautista), Isadora é estudante do Curso Técnico em Música da Escola de Música da UFRN e em 2021 foi protagonista de um documentário "Quando as nuvens eram nossas", onde ela reencontra a vida e a obra do compositor norte-rio-grnandense Oriano de Almeida.

A Fundação Chopin dos Estados Unidos tem como maior objetivo ajudar jovens e talentosos pianistas a desenvolver suas carreiras como concertistas internacionais e tornar a música clássica, especialmente a música de Chopin, acessível a todos.  Frédéric Chopin, também foi um pianista polonês radicado na França e compositor para piano da era romântica. É amplamente conhecido como um dos maiores compositores para piano e um dos pianistas mais importantes da história.

Fonte: POTIGUAR NOTÍCIAS 

Organizando sua Festa Junina

Quer organizar um arraial repleto de quitutes típicos, com direito a quadrilha, fantasia e bingo? Sim, é possível, desde que tudo seja planejado com antecedência e seguindo algumas dicas básicas. São oito detalhes fundamentais para colocar a festança em prática sem complicações:

1) Convidados

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Por se tratar de um evento informal, um convite impresso é desnecessário. “Com as pessoas sempre conectadas, pode-se criar um evento no Facebook ou mesmo no WhatsApp para que você tenha ideia do número de pessoas que comparecerão. Caso algum convidado não os tenha, mande um convite virtual por email”. Convidar por meio de ligação telefônica também é válido.

Uma dúvida comum é quantas pessoas chamar. “Pode ser um pouco mais do que o espaço comporta, mas não muito. Por exemplo, 35 pessoas, esperando a presença de 28 a 30”, lembramos que um salão de festas de prédio, em média, atende de 30 a 40 convidados. Ingrid recomenda que, ao convidar, seja bem claro sobre detalhes da festa: onde vai ser, dia, horário, quantidade de convidados (deixando claro que são só as pessoas mais próximas), se as pessoas devem ir ou não vestidas a caráter e que tem uma lista de quitutes para serem levados por quem confirmar presença. “Sem confirmação com cinco dias de antecedência, não tem como organizar”, alertou.

2) Organização

festa junina organizacao

O evento permite que os quitutes estejam dispostos em mesas ou balcões espalhados pelo local. “Como se trata de porções individuais e a maioria dispensa o uso de garfo e faca, não é necessário ter mesa para as pessoas se sentarem ao redor. Mas as cadeiras são uma boa ideia para que os adultos e pessoas com mais idade tenham onde se sentar”. “Se a festa é para 50 pessoas, pode ter 30 cadeiras, porque deve-se sentar para consumir alguns alimentos, como é o caso de sopas”. A informalidade da festa junina permite o uso de talheres, pratos e copos descartáveis. Se não gostar dos de plástico e quiser dar um ar mais sofisticado, opte pelos de acrílico.

3) Comidas

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Milho, pipoca, cachorro-quente, pamonha, bolo de milho. Dá água na boca só de pensar! Para que não falte nada, a especialista em organização Ingrid recomenda dividir a tarefa de preparo das delícias com os convidados, deixando isso claro no momento do convite. Com a confirmação de presença, pode-se montar a lista do que vai ser necessário. “Quem vai sozinho deve levar menos coisas do que quem vai com a família de cinco pessoas, por exemplo. Deixe os alimentos estratégicos, os salgados, com pessoas que você sabe que são ponta firme, que chegam no horário e não deixam de ir sem avisar”, explicou. Se isso não for bem combinado, pode acontecer de ter alimentos repetidos ou muito doce e pouco salgado, que é o mais importante.

Para evitar o desperdício recomenda-se escolher em torno de sete pratos salgados e sete doces. “Pode-se calcular por pessoa, por exemplo, dois espetinhos, dois sanduíches de carne louca ou cachorro-quente, meio milho, uma porção de caldos ou cremes, 100 g de bolo.” Ingrid lembra da importância de analisar os convidados na hora de montar o cardápio. “Quanto mais jovens, mais tem que ter comida e bebida, porque consomem mais. Homens comem mais que mulheres. Uma festa para 30 homens é diferente de uma para 30 mulheres”.

4) Bebidas

festa junina bebidas

Chegou a hora de pensar nas bebidas alcoólicas e não alcoólicas. A indicação por pessoa, 500 ml de refrigerante, três latas de cerveja e 500 ml de água. “A receita de 2 litros de vinho quente serve até 20 pessoas. A de 600 ml de quentão dá para até 12”.

5) Quadrilha

FESTA QUADRILHA

Quer uma quadrilha para animar a festa? Avise os convidados e os convide para irem vestidos a caráter. “Sempre tem alguns que não aderem à brincadeira. Deixar alguns chapéus e lenços espalhados é uma boa opção. O importante é que todos se divirtam”. Monte os pares na hora, com quem topar participar. Leve um roteiro escrito, com frases como “Olha a cobra! É Mentira!”. Se for um ambiente grande e aberto, como uma chácara, o microfone é bem-vindo para que todos possam escutar as instruções.

6) Música

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Arraial que se preze precisa de música para animar. As opções tradicionais de festa junina, como Pula a Fogueira , Olha Pro Céu e Capelinha de Melão , sempre fazem sucesso. Monte uma lista com várias e deixe o som rolando durante a festa toda.

7) Decoração

Para que o ambiente fique convidativo, não 
festa decoracao
podem faltar bandeirinhas, balões e lanternas para enfeitar. Na mesa de quitutes, disponha uma toalha xadrez acompanhada de retalhos coloridos. Chapéus de palha e sacos de juta podem servir de travessas. A dica é cuidar da decoração e montagem da mesa no dia anterior. “Saber o tamanho do espaço é importante para poder calcular quantos metros de bandeirinha serão necessários e também a quantidade de balões e lanterninhas, que podem ser colocados com distância de 1,5 m um do outro.

8) Brincadeiras

O bingo é uma boa opção para entreter os convidados. “Solicitar que levem prendas é complicado. A melhor opção é que uma única pessoa compre-as 
festa junina brincadeiras
para que fiquem padronizadas e não tenham grandes diferenças de valor. Se o grupo for familiar e bem íntimo, pode-se solicitar uma colaboração em dinheiro para que seja feita a compra”. Pode-se apostar ainda em várias brincadeiras simples, como pescaria, bola na boca do palhaço, correio do amor. Mas lembre-se de que, se optar por isso, algumas pessoas vão ter que se disponibilizar para ficar nas barraquinhas. Se for incomodar, melhor deixar a ideia de lado ou, dependendo do orçamento, pode ser viável contratar alguma empresa.

Fonte: Portal BRASIL CULTURA