segunda-feira, 30 de março de 2020

Mel, cenoura e limão, elimina tosse, gripe, e limpa o catarro dos pulmões, aprenda

As laranjadas cenouras são muitas vezes consideradas como a comida de saúde final. Gerações de pais disseram a seus filhos: “Coma suas cenouras, elas são boas para você”, ou “As cenouras ajudarão você a enxergar no escuro”.
As pessoas provavelmente cultivaram a cenoura há milhares de anos, na área hoje conhecida como Afeganistão. Era uma pequena raiz roxa ou amarela bifurcada com um sabor amargo e amadeirado, bem diferente da cenoura que conhecemos hoje.
As cenouras, já tiveram diversas cores, cenouras roxas, vermelhas, amarelas e brancas foram cultivadas muito antes do aparecimento da cenoura laranja doce, crocante e aromática que é agora popular. Este tipo foi desenvolvido e estabilizado pelos produtores holandeses nos séculos XVI e XVII.
Vamos aprender agora mais sobre os nutrientes nas cenouras, seus benefícios para a saúde, dicas para comer mais cenouras e quaisquer precauções com ela.
Evidências sugerem que comer mais frutas e vegetais ricos em antioxidantes, como cenouras, pode ajudar a reduzir os riscos de câncer e doenças cardiovasculares.
As cenouras também são ricas em vitaminas, minerais e fibras.
Aqui estão algumas maneiras pelas quais as cenouras podem ser saudáveis.

Função imune

Cenouras contêm vitamina C, um antioxidante. Isso ajuda a impulsionar o sistema imunológico e prevenir doenças. A vitamina C pode ajudar a reduzir a gravidade de um resfriado e o tempo que dura.
Benefícios do Mel
Já tivemos casos em que as pessoas relataram efeitos positivos do uso de mel no tratamento de  até mesmo feridas.
Uma revisão publicada na The Library indicou que o mel pode ajudar a curar queimaduras.
O principal autor do estudo disse que o mel tópico é mais barato do que outras intervenções, especialmente os antibióticos orais, que são frequentemente usados e podem ter outros efeitos colaterais deletérios.
O mel nunca deve ser administrado a crianças pequenas, pois pode causar botulismo, um tipo raro de intoxicação alimentar grave.
Uso medicinal
Pedaços de favo de mel para uso medicinal.
O mel é um ingrediente versátil com uma variedade de usos medicinais.
O mel tem sido usado para tratar uma grande variedade de doenças, enfermidades e ferimentos.

Pode ser misturado com outros remédios e consumido ou esfregado na pele. Praticantes da medicina ayurvédica tentaram usar o mel como remédio para o seguinte:
estresse
fraqueza
distúrbios de sono
problemas de visão
mal hálito
dor de dentição, em crianças com mais de um ano
tosse e asma
soluços
úlceras estomacais
diarréia e disenteria
vômito
enurese e micção frequente
pressão alta
obesidade
icterícia
alívio da ressaca
eczema e dermatite
queimaduras, cortes e feridas
artrite

Embora nem todos os usos do mel sejam confirmados como eficazes, experimentá-lo como tratamento não agravará as condições nem causará danos.
O mel é às vezes apresentado como uma solução cosmética para a pele rachada, seca, cheia de espinhas ou entupida.
A receita do suco anti gripe você vai precisar de:

2 cenouras médias picadas
2 colheres de mel
Suco de 1 limão
Meio litro de água
Modo de preparo
Coloque em um liquidificador as cenouras, o suco de limão, o mel, e a água, coloque para bater por uns 3 minutos, logo após coe, e beba o suco, uma vez de manhã ao acordar, e outra ao dormir, esta receita é maravilhosa.

Sem freios, Bolsonaro leva o país ao caos e à convulsão, por Aldo Fornazieri

Bolsonaro perdeu as condições políticas, morais e mentais para continuar como presidente. Ele, seus filhos e seus seguidores sabotam o Brasil e o povo brasileiro num momento de gravíssima crise e de temor generalizado da sociedade. Bolsonaro, além de não governar, investe contra os poucos bolsões de governabilidade que existem em seu governo. Traidor do Brasil e de seu povo, investe no caos, na desordem e na convulsão para manter-se no poder. Isolado politicamente e, provavelmente, cada vez mais isolado dos militares que  sustentam o seu governo, entende que a única saída para a sua sobrevivência é a divisão do Brasil, a desunião, justamente no momento em que todos deveriam se unir para enfrentar o perigo maior, o perigo da pandemia e da morte.
Neste momento grave, no entanto. Bolsonaro se vale da ousadia dos celerados, da ousadia dos traidores, da ousadia tiranos, para semear a discórdia, a desunião, a confusão, o caos e a convulsão social. Se ninguém o detiver, o Brasil mergulhará na anomia e, quiçá, na guerra civil. Para salvar vidas, vários setores institucionais, instâncias federativas e a maior parte da sociedade estão em desobediência civil em relação aos desmandos do presidente. Mas há criminosas conveniências e covardes omissões.
Fonte: https://jornalggn.com.br

ELEIÇÕES 2020! PRAZO PARA FILIAÇÃO TERMINA DIA 04 DE ABRIL

Conheça a logomarca das Eleições Municipais de 2020 — Tribunal ...
Imagem do Google
Só lembrando aos pré candidatos a vereadores/as e prefeitos/as que o prazo final para filiação partidária termina próximo dia 04 de abril.

Dica: "Se você está arrependido por que votou em vereador ou mesmo prefeito nas eleições passada, você na próxima você tem três caminhos: Primeiro é se filiar a um partido que você se identifique e se candidatar a vereador ou a prefeito; Segunda opção é votar NULO e Terceira opção é NÃO VOTAR e depois justifique a Justiça Eleitoral.  Se fizeres uma das opções acima ficarás de CONSCIÊNCIA TRANQUILA!".

Fiquem ligados!

Eduardo Vasconcelos
Ativista - Radialista - Blogueiro - Presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN e Agente de Cultura

Trump diz que pico de mortes por coronavírus será daqui a 2 semanas e pede para população ficar em casa até 30 de abril

O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, mudou de discurso e pediu, neste domingo (29), para a população ficar em casa até 30 de abril. A diretriz anterior era de encerrar o isolamento na Páscoa, no dia 12.
Trump vinha defendendo o afrouxamento das medidas de isolamento e chegou a declarar no sábado (28) que uma quarentena não seria necessária em Nova York, New Jersey e Connecticut.
Na coletiva deste domingo, o presidente dos EUA disse também que o pico de mortes por coronavírus será daqui a duas semanas. Os Estados Unidos são o país com mais casos confirmados de coronavírus. São mais de 2 mil mortes e mais 100 mil casos confirmados, segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins.
Trump defendeu a flexibilização do isolamento em diversos momentos. No dia 24 de março, por exemplo, o presidente dos EUA havia afirmado que a meta do governo, até aquele momento, era retomar aos poucos as atividades no país.
“Nossa meta é afrouxar as diretrizes e abrir grandes partes do país enquanto nos aproximamos do final desta histórica batalha contra o inimigo invisível. Estamos há um tempo nisso, mas vamos vencer, vamos vencer. […] “, disse Trump durante coletiva de imprensa, na ocasião.
Fonte: G 1
Com Robson Pires

Vários turistas do RN que estiveram no exterior não sabiam que estavam contaminados

Existe uma observação aí.
A maioria dos casos confirmados de Coronavírus no Rio Grande do Norte esteve turistando no EXTERIOR onde estava o foco da epidemia do Covid-19. E ao chegar no Estado mantiveram contatos com  várias pessoas sem saber que estavam contaminados. A maioria são das classes média e alta. Outro detalhe: Da quantidade de casos confirmados no RN muitos são de outros Estados.
Fonte: Por Robson Pires, em Notas

O sexo pode ser prejudicado pelo Coronavírus?

Por Robson Pires
sexo pode ser afetado nessa fase de quarentena dos brasileiros. O isolamento social pode impedir que muitos pratiquem o ato. Entretanto, alguns procuram o lado criativo para compensar seus desejos.
Em nossa pesquisa realizada pelo Instagram no dia 24 de março, constatamos entre que 1297 pessoas, apenas 24% dos brasileiros tem feito sexo na quarentena, enquanto 56% procuram a pornografia.
Percebemos que para evitar o contato humano, ainda mais que estamos com aquele medo do vírus, muitos encontraram na masturbação o alívio de suas vontades. Além do mais, foi comprovado que o ato faz um bem para saúde, claro, sem excesso. Mas, e quanto ao sexo? Estamos liberados?
A recomendação do Ministério da Saúde ressalta que devemos manter, pelo menos, dois metros de distância das pessoas. Logo, braços, beijos e carências, e o sexo temporamente precisam ser evitados. Para os brasileiro isto é algo tão pesado, pois somos um povo tão receptivo e caloroso.
O urologista e sexólogo Danilo Galante ressalta que ainda não existe nenhum estudo que comprove que podemos se contaminar por relações sexuais, mas o risco ainda poderia ocorrer com a troca de carências pelas gotículas da saliva.
TESTOSTERONA

domingo, 29 de março de 2020

Impeachment pode ser pouco para Bolsonaro


Por Bernardo Mello Franco, em O Globo*
Os desvarios de Jair Bolsonaro não cabem mais na esfera da política. Quando o presidente se torna uma ameaça à saúde pública, sabotando o esforço nacional contra a pandemia, seus atos devem ser submetidos aos tribunais.
Nos últimos dias, a Justiça começou a impor freios ao Capitão Corona. O Supremo derrubou duas canetadas odiosas: o corte de 158 mil benefícios do Bolsa Família e a MP que mutilou a Lei de Acesso à Informação.
Para surpresa de ninguém, Bolsonaro tentou usar a crise para garfar miseráveis e reduzir a transparência do governo. As medidas foram invalidadas pelos ministros Marco Aurélio Mello e Alexandre de Moraes. Em tempo: nenhum deles foi indicado por governos do PT.
Depois das derrotas no Supremo, o presidente passou a apanhar na primeira instância. Na sexta, o juiz Márcio Santoro Rocha suspendeu a autorização para igrejas e casas lotéricas retomarem as atividades normais. Horas depois, a juíza Laura Bastos Carvalho mandou tirar do ar a campanha publicitária que incentivava a população a voltar às ruas.
Nos dois casos, o capitão driblou a lei para agradar a clientela. Na MP do Dízimo, ele subverteu o conceito de atividades essenciais para beneficiar mercadores da fé e empresários do ramo de apostas.
Em outra frente, a Secom planejava bombardear os cidadãos com propaganda contra a quarentena. A campanha “O Brasil não pode parar” torraria R$ 4,8 milhões num momento em que falta dinheiro para ampliar a oferta de leitos e equipar os hospitais.
As quatro decisões ainda podem ser revistas, mas apontam um caminho para frear o presidente pela via judicial. Ao torpedear políticas de isolamento que podem salvar milhares de brasileiros, Bolsonaro extrapola os poderes de chefe de Estado. Age como um líder de seita que tenta conduzir o rebanho ao suicídio coletivo.
Quando a epidemia passar, a abertura de um processo de impeachment pode ser pouco para enquadrar o presidente. Se sua cruzada contra a vida prosperar, ele se candidatará a uma denúncia ao Tribunal Penal Internacional, que julga crimes contra a Humanidade.
*Jornalista - via Blog Tijolaço

'Quero ver Eduardo, Flávio, Carlos, Carla Zambelli e cia, distribuindo cestas básicas nas comunidades', Janaína Paschoal

Twitter Janaína Paschoal


Em seu perfil no Twitter Janaína Paschoal desafiou Bolsonaros e mínions



A deputada estadual por Sçao Paulo e autora do pedido de impeachment da presidenta Dilma, Janaína Paschoal, mandou recado aos filhos do Jair e outros que vivem defendendo que as pessoas voltem às ruas.

Quero ver Eduardo, Flávio, Carlos, Gil Diniz, Douglas Garcia, Carla Zambelli e cia, distribuindo cestas básicas nas comunidades! Eles não estão no grupo de risco, defendem isolamento vertical! Bora provar que é só uma gripezinha! Ficar no computador chamando carreata é fácil!
Será que eles topam? Podiam levar o pai junto.

Lucélia Santos diz que Brasil está "sob a batuta de um maluco"

Lucélia Santos
Lucélia Santos (Foto: Reprodução)
"Não temos governança, já está claro, e isso pode ser devastador. Temo principalmente pelos pobres e sem recursos. Sob a batuta de um maluco, pode morrer todo mundo", afirma a atriz Lucélia Santos.
247 - De volta ao Brasil, a atriz Lucélia Santos criticou Jair Bolsonaro e sua campanha contra o isolamento no enfrentamento contra o coronavírus.
"Não temos governança, já está claro, e isso pode ser devastador. Temo principalmente pelos pobres e sem recursos. Sob a batuta de um maluco, pode morrer todo mundo", afirma a atriz em entrevista ao UOL.
Sobre a nomeação da também atriz Regina Duarte para a Secretaria de Cultura dio governo Bolsoanro, Lucélia diz que "ela fez muito mal em aceitar o cargo porque não vai dar conta da situação, e a história não perdoa".
Sobre a crise econômica, ela defendeu que o governo deveria contar com recursos de quem tem muito dinheiro. "É preciso pensar como seria isso. Taxação de grandes fortunas, por exemplo, ou através de um parcela dos lucros dos banqueiros."
Lucélia Santos estava em Portugal, onde gravou por oito meses uma novela na TVI. De volta ao Brasil, ela disse que "adoraria bater panela mas eu moro num condomínio cheio de milicianos aqui na Barra (da Tijuca, Rio de Janeiro)".
Ela disse ainda que "a crise política já existia antes da chegada do vírus ao Brasil".
"O Bolsonaro querer fechar o Congresso, desrespeitar o Supremo e desautorizar a democracia foi, e tem sido, uma atitude de desespero político. Reparou que ele não falou mais no assunto com o crescimento da pandemia no Brasil? Com os panelaços? Está ficando completamente isolado, porque a postura dele em relação à disseminação do vírus é completamente equivocada, absurda. Os Estados Unidos não quiseram adotar imediatamente a quarentena, e olha como está hoje a situação deles", disse.
Fonte: Brasil 247

sábado, 28 de março de 2020

Coronavírus: Brasil tem 114 mortes e 3.904 casos confirmados

(Foto: Divulgação)
À medida em que coronavírus avança no Brasil, a profunda desigualdade brasileira - tema antes ignorado pela grande imprensa - passa para o topo das preocupações. Moradores das favelas, desesperados com o descaso do Estado, começam a passar fome e ir às ruas.
247 - Especialistas aguradam uma explosão de casos de coronavírus nas periferias e favelas brasileiras, com base nas topografias locais, nos hábitos culturais e nas aglomerações naturais das pequenas casas improvisadas. 
Mas o dado que vem provocado maior indignação nesses locais é o descaso histórico do Estado brasileiro, que se aprofundou imensamente depois do golpe de 2016. 
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo relata que "armários vazios e barracos repletos de adultos e crianças que deixaram de ir às escolas onde recebiam a merenda —sua principal refeição do dia— são a nova realidade em favelas de São Paulo. Além de comida, faltam itens como papel higiênico, fraldas, sabão e detergente, para lavar as mãos e a louça. Em muitas casas, a porta de entrada é o único meio de ventilação. Na rua, crianças limpam pés e mãos em fios de água que correm nas guias."
Em tom apocalíptico, a matéria prossegue: "no desespero, muitos moradores já saem de casa para ir atrás de parentes, amigos e entidades assistenciais em busca de alimentos e ajuda. Perto dessas comunidades, há ambulantes nos semáforos e, dentro delas, bem mais gente em vielas e ruas do que se pode ver em vários bairros de São Paulo. Muitos estão atrás de bicos e comida."

Fonte: Brasil 247

ORIGENS DO GOLPE - "LEIAM A VERDADE!" - E.V


Origens do golpe - Memórias da ditadura


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Origem do Golpe Militar. O Golpe Militar e a Ditadura Militar no ...
História em quadrinhos 'O Golpe de 64' reconta a origem da ...
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Quando o presidente João Goulart anunciou que iria colocar em prática as Reformas de Base, com objetivo de reduzir a concentração da renda e da terra no país, milhares de pessoas saíram às ruas para defende-las e aprofundá-las. Contudo, apesar do forte apoio popular às mudanças anunciadas, os setores da sociedade ligados ao pensamento conservador protestaram contra o governo, considerado por eles uma porta de entrada para o comunismo no Brasil. Isso animou os golpistas, que perceberam uma importante disposição de setores das classes médias para sustentar a derrubada do presidente por quaisquer meios.

28 de março é dia de relembrar Edson Luis, assassinado pela ditadura militar em 1968

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Todo 28 de março é dia de relembrar Edson Luis, assassinado pela ditadura militar em 1968. No Brasil que tem como presidente o irresponsável Bolsonaro, lembrar de Edson Luis é nos fortalecer ainda mais.
Seguimos firmes!
Para que não se esqueça. Para que nunca mais aconteça!
Fonte: UBES
CONHEÇAM A HISTÓRIA DE:

EDSON LUÍS DE LIMA SOUTO

Estudante secundarista brasileiro assassinado por policiais militares que invadiram o restaurante Calabouço, no centro do Rio de Janeiro, no dia 28 de março de 1968, durante uma manifestação estudantil. Edson tinha 18 anos e era um dos 300 estudantes que jantavam no local. Outro deles, Benedito Frazão Dutra, também ferido a bala, foi levado para o hospital, mas não resistiu ao ferimento e morreu. Os estudantes conseguiram resgatar o corpo de Edson Luís e o carregaram em passeata pelo centro do Rio até as escadarias da Assembleia Legislativa, na Cinelândia, onde foi velado.

A autópsia foi feita no próprio local, sob o cerco da Polícia Militar e de agentes do Dops. Do velório até a missa, realizada na Igreja da Candelária, em 2 de abril, foram mobilizados protestos em todo o país. Em São Paulo, 4 mil estudantes fizeram uma manifestação na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). Também foram realizadas manifestações no Centro Acadêmico XI de Agosto, da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, na Escola Politécnica da USP, e na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP).

No Rio de Janeiro, a cidade parou no dia do enterro. Para expressar seu protesto, os cinemas da Cinelândia amanheceram anunciando três filmes: “A noite dos Generais”, “À queima roupa” e “Coração de luto”. Com faixas, cartazes e palavras de ordem, a população protestava: “Bala mata fome?”, “Os velhos no poder, os jovens no caixão”, “Mataram um estudante. E se fosse seu filho?” e “PM = Pode Matar”. Edson Luís foi enterrado ao som do hino nacional brasileiro, cantado pela multidão. Na manhã de 4 de abril, foi realizada a missa de sétimo dia de Edson Luís na Igreja da Candelária. Ao término da cerimônia religiosa, as pessoas que deixavam a igreja foram cercadas e atacadas pela cavalaria da polícia militar a golpes de sabre. Dezenas de pessoas ficaram feridas.

Fontememoriasdaditadura.org.br
http://memoriasdaditadura.org.br/origens-do-golpe/

terça-feira, 24 de março de 2020

AGN muda atendimento e oferece carência de 90 dias para financiamentos a microempreendedores

Por Robson Pires
Novos financiamentos contratados até 30 de abril terão carência de 90 dias para realização do primeiro pagamento. Atendimento ao público será realizado por telefone e aplicativo de mensagem. A Agência de Fomento do Rio Grande do Norte anuncia nesta segunda-feira (23) a adoção de medidas em apoio aos empreendedores e à economia do Rio Grande do Norte com o objetivo de reduzir o impacto econômico e social provocado pela queda atividade econômica no estado em meio às ações de contenção da propagação do novo coronavírus (COVID-19).
A instituição financeira ampliará a carência do início do pagamento para 90 dias para clientes de novos financiamentos realizados até 30 de abril. A depender da natureza do empreendimento, área em que atua, se possui formalização ou não, o empreendedor poderá contratar financiamentos para seu negócio com valores que podem chegar até R$ 10 mil.

Na Itália, padre de 72 anos morre após recusar respirador e ceder a paciente mais jovem

Coronavírus já fez 6.077 vítimas fatais na Itália, mas a morte de dom Giuseppe Berardelli em Lovere, na Lombardia, comoveu o pais. "Ele é um 'Mártir da Caridade', um santo como São Maximiliano Kolbe, em Auschwitz".
Das mais de 6 mil mortes já registradas na Itália desde que a pandemia atingiu o país, ao menos uma delas comoveu todo o país bela nobreza e altruísmo do gesto do padre dom Giuseppe Berardelli, de 72 anos, que morreu no último dia 15 ao recusar um respirador comprado para ele, cedendo a máquina para ser usada por pessoas mais jovens.
Berardelli teria adquirido a Covid-19 e recebeu dos paroquianos um respirador. Porém, o padre recusou a oferta e a repassou para que pudesse ser usada por um paciente que não é parte do grupo de risco, de pessoas com mais de 60 anos.
Segundo o jornal Público, citando a revista Newsweek, Berardelli era uma figura querida na região de Lovere, comunidade italiana da região da Lombardia, província de Bérgamo, a mais atingida pelo coronavírus no país.
“Ele é um ‘Mártir da Caridade’, um santo como São Maximiliano Kolbe, que em Auschwitz [campo de concentração nazi durante a II Grande Guerra] se ofereceu para tomar o lugar de um homem condenado que tinha família, morrendo em vez dele”, escreveu num tuíte o padre jesuíta James Martin.
País com o maior número de vítimas da Covid-19, a Itália divulgou nesta segunda-feira que 6.077 pessoas morreram da doença no país até o momento. No total, mais de 63 mil casos são contabilizados pela Defesa Civil. Porém, Angelo Borrelli, chefe do órgão admitiu, que o número de pessoas contaminadas no país pode ser até 10 vezes maior.
“A relação de um doente certificado para cada 10 não censeados é verossímil”, admitiu Borrelli ao jornal La Republica.
Fonte: Revista Fórum

Olimpíada de Tóquio é adiada por até um ano, devido ao coronavírus

Resultado de imagem para cartaz da olimpiada de tóquio 2020
Imagem do Google
Por Robson Pires
Após reunião por telefone entre Shinzo Abe, primeiro-ministro do Japão, e Thomas Bach, presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), nesta terça-feira (24), foi decidido o adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio em pelo menos um ano, devido ao surto mundial do coronavírus. A entidade foi a última a mexer no calendário esportivo por causa do covid-19.
Em comunicado oficial do COI, a nova data ainda não foi confirmada, mas deve ser no máximo até o verão de 2021.
“Nas atuais circunstâncias, e com base nas informações fornecidas hoje pela OMS, o Presidente do COI e o Primeiro Ministro do Japão concluíram que os Jogos da XXXII Olimpíada de Tóquio devem ser remarcados para uma data posterior a 2020, mas o mais tardar no verão de 2021, para proteger a saúde dos atletas, todos os envolvidos nos Jogos Olímpicos e na comunidade internacional. ”
O COI estava sendo pressionado por comitês nacionais e pelos competidores de todas as modalidades desde que a Organização Mundial de Saúde (OMS) decretou pandemia mundial, no dia 11 de março.
Com o confinamento em casa e o fechamento das áreas de treino no mundo, os atletas estavam impedidos de seguir conforme o planejamento a preparação para os Jogos. Além disso, todas as competições preparatórias e classificatórias para Tóquio foram canceladas.
A chama olímpica está no Japão, já que o revezamento começaria na próxima quinta-feira. O COI e o Comitê Organizador decidiram que o fogo dos Jogos seguirá no país sede.

O humano, o social, o epidemiológico. É preciso conciliar, alerta médico

Foto: REUTERS/Borut Zivulovic
Por Ana Helena Tavares, jornalista
“Uma coisa que eu tenho ouvido que eu discordo é, por exemplo, recentemente o ministro da saúde orientando a não deixar os filhos com os avós. Como não deixar com os avós? Quer dizer, ele está pensando, corretamente, que o idoso é mais vulnerável para ter o quadro grave. Entretanto, muitas famílias não têm onde deixar os filhos. Vão deixá-los sozinhos?” Com esse questionamento, o médico sanitarista Pedro Reginaldo Prata chama atenção para a importância de se levar em conta as consequências sociais e humanas, além dos aspectos epidemiológicos, quando se trata da imposição de quarentena para o enfrentamento de uma pandemia, como a de coronavírus (COVID-19).
“Se as crianças têm sintomas, sabendo que é coronavírus ou não, aí evita contato com o idoso, claro. Mas não é no genérico, todas as crianças. Não. O idoso vai ajudar a cuidar. Se não pode ir para a escola ou para a creche, as crianças têm que ficar em algum lugar. Ou os pais passam a ser liberados do trabalho, em turnos. Ou algum familiar vai ajudar, ou um vizinho. Até porque o idoso ficar isolado é muito deprimente para o idoso também. É preciso um balanço entre o humanamente possível, o socialmente possível, e o epidemiologicamente recomendável, que é dinâmico, porque depende do grau de evolução da doença.”
Quando o sanitarista chama de “dinâmico”, ele se refere ao fato de que as ações, a intervenção e a orientação no que diz respeito a uma pandemia podem mudar de acordo com os acontecimentos. Como consequência humana e social, essa característica instável gera o ambiente ideal para a proliferação do pânico. Mas esse cenário pode ser amenizado com a circulação de informações corretas.
“A única maneira de controlar uma epidemia propriamente dita é quando existe uma vacina. Não existindo vacina – acho que em breve vamos ter uma – a solução é tentar de fato bloquear os casos, ou seja, os contatos. E como fazer isso sem que as pessoas se assustem? Eu não tenho a fórmula.
Depende muito da repercussão, da velocidade da expansão. E nós estamos num mundo hoje de muita comunicação, de muita divulgação. É claro que imagens de pessoas com uniformes de proteção para casos mais graves (como a que ilustra esta matéria), sem dúvida nenhuma, aumentam o medo das pessoas e a insegurança.
É muito difícil a gente julgar sob o ponto de vista da reação das pessoas. A tendência das pessoas é ficarem alertas em situações de medo e insegurança. O papel da gente, da área de saúde pública, é observar o que está se passando e ver como agir, como controlar. O esclarecimento ajuda muito, sem dúvida.”, pontua Prata.
O SUS e a necessidade da colaboração de todos
“É extremamente desumano, triste, difícil, quando você não tem como atender”, salienta o médico, referindo-se, ao mesmo tempo, à incapacidade do sistema de saúde de dar conta da demanda e à responsabilidade que a sociedade tem de colaborar nestes momentos.
“Na realidade nossa, penso que a gente tem um sistema público deficiente na questão da facilidade do acesso, quantidade de profissionais… Tem uma precarização muito grande dessa mão de obra hoje em dia com a terceirização… E não existe uma uniformidade na padronização da atenção por causa dessa pulverização da municipalização com níveis diferentes de complexidade, de formação das pessoas. A gente tem um sistema muito menos integrado, tanto que o Ministério (da Saúde) acaba tendo uma função muito mais de orientação do que de determinação de ação. Isso pode fragilizar situações como essa (de pandemia).  
Acho que a gente não tem estrutura para dar conta de uma explosão expansiva de casos. Então, uma das alternativas que estamos tendo de testar para uma certa contenção – isso de evitar aglomerações, escolas, etc. – tem a possibilidade de reduzir a velocidade de expansão. Em todas as questões, nós temos que pensar em como se minimiza a possibilidade (de transmissão). Com o isolamento entre aspas – quando falo entre aspas é porque não se trata de um isolamento absoluto, mas de evitar multidões e de ficar mais em casa –  você libera as unidades de saúde, não sobrecarrega o sistema, e consegue tratar os casos graves quando surgirem, mesmo porque assim teremos menos casos graves. E as pessoas poderão ser atendidas”, avalia.
“A escolha de Sofia” e o “tratamento humano”
“Na profissão médica, uma das coisas que a gente é treinado, aprende e é muito duro, mas faz parte, é a definir prioridades. Se você tem 10 leitos e 15 pacientes, o que é mais grave, o que não é? E o que é grave mas você já sabe que não há possibilidade de cura? Nesse caso, você tem que fazer um tratamento humano, que alivie a pessoa, mas deixar seguir seu curso. Agora, se existe uma gravidade, que você sabe que tem possibilidade de cura, aquilo deve ter prioridade, para um tratamento intensivo, etc…
O médico é preparado para a atenção individual. Para tratar doentes e identificar a doença. Eu acho até que a qualidade da formação vem caindo. Ele deve estar preparado para identificar sinais e sintomas, principalmente – e esse é o desafio numa pandemia – identificar o que é grave. Na grande maioria dos casos, inclusive no caso desta (COVID-19), as pessoas vão ter o que seria um quadro gripal entre aspas e vão ficar boas. A questão é como identificar o que é grave ou está se agravando.
Isso exige conhecimento, experiência e uma capacidade de empatia humana muito grande. Ter que lidar com sentimentos, com famílias, com pessoas… A pior de todas as situações é as pessoas se sentirem desamparadas, abandonadas… Então, existe um caráter individual de atenção médica e um caráter coletivo, que é o que lida com os números. Todas as ações da epidemiologia, na verdade, são ações de saúde pública. Aí estamos tratando de como minimizar o impacto” conclui.
ESTA MATÉRIA É UM TRECHO DE UMA LONGA ENTREVISTA FEITA PELA JORNALISTA ANA HELENA TAVARES COM O SANITARISTA PEDRO REGINALDO PRATA E A TERCEIRA PARTE DE UMA TRILOGIA PUBLICADA AQUI NO QTMD? SOBRE A PANDEMIA DE CORONAVÍRUS.
CLIQUE AQUI para assistir ao vídeo com a entrevista completa:
Segunda parte: “Governos do Brasil e dos EUA vivem da notícia mentirosa”: https://quemtemmedodademocracia.com/2020/03/17/governos-do-brasil-e-dos-eua-vivem-da-noticia-mentirosa-diz-sanitarista/