quinta-feira, 30 de maio de 2019

ESTUDANTES DE NOVA CRUZ/RN E TODO O PAÍS VOLTAM AS RUAS CONTRA OS CORTES NA EDUCAÇÃO - "NINGUÉM SOLTA A MÃO DE NINGUÉM!

 Fotos do último protesto dos estudantes do IFRN - Nova Cruz
Alunos de Nova Cruz/RN nas rua no último protesto em defesa da educação, realizado dia 15/05/2019
Saída do último ato em Natal em defesa das UNIVERSIDADES, realizado em 15 de maio
Hoje (30) os estudantes brasileiros voltam as ruas do Brasil para dizer  ao governo Bolsonaro que com a "EDUCAÇÃO NINGUÉM MEXE!".

A UNE, UBES, UEE/RN, GRÊMIOS ESTUDANTIS, DCEs, CPC/RN, entre outras entidades mostrarão sua força de organização e raça na DEFESA DA EDUCAÇÃO!

O corte de 30% do orçamento da educação para as universidades e IFs levará ao caos educacional e estrutural, pois as mesmas poderão diminuir turnos, demitir funcionários, principalmente os terceirizados com isso inviabiliza a administração das universidades.

Na verdade o que o governo quer é desestabilizar   as mesmas e com isso fortalecerá as universidades particulares, que por sinal vão bem, obrigado! Principalmente com financiamento do FIES e do Pra Valer!

A luta os estudantes, professores e funcionários ganham o apoio da sociedade.

É preciso que todos se unam em torno da EDUCAÇÃO e NÃO ACEITEM ESTE GOLPE, que pose ser fatal para a estabilidade educacional no país.

Nova Cruz, localizada no Agreste Potiguar fará sua parte.  Hoje pela manhã (8h) sairão de fronte ao IFRN local e seguirá para a Praça de São Sebastião, onde lá farão um ato em defesa das universidades e esclarecendo a sociedade esse "golpe", que pode ser fatal para a educação pública brasileira. A sociedade deve apoiar, assim como o STRAF, SINTE, CPC/RN, entre outros estarão somando-os com a LUTA DA ESTUDANTA!

10 cartazes que dizem tudo sobre os cortes na Educação

10 cartazes que dizem tudo sobre os cortes na Educação
Criatividade e precisão de estudantes chama atenção nos protestos por verbas para o ensino público
 
Além da enorme quantidade de pessoas nas ruas , protestos contra cortes anunciados para a Educação têm chamado atenção pelos cartazes afiados confeccionados por estudantes.

As mensagens deixam claro que a juventude conhece seu papel e a importância da escola e universidade para suas vidas e futuro do país, ao contrário do que pensa o presidente da República. Jair Bolsonaro (PSL) classificou como “imbecis” e “idiotas” as 2 milhões de pessoas que foram às ruas no último 15 de maio.


Secundaristas estão mobilizados nas centenas de unidades dos Institutos Federais desde que o bloqueio de R$ 1 bilhão foi anunciado para a rede. Além das instituições federais de ensino, escolas públicas são afetadas com cerca de R$ 2,4 bilhões a menos no Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (FNDE).

Veja 10 mensagens que mostram por que a juventude está reanimando a resistência no Brasil:
1) Um ícone
Esse apareceu dia 3 de maio no Instituto Federal do Espírito Santo e passou a se repetir em todo o País.
2) Sobre mitos
Outra mensagem que se espalhou pelos Institutos Federais. (Foto do IF Baiano – campus Itaberaba)
3) Investimento, presidente
Essa frase virou um mantra! (Foto na pequena Currais Novos, cidade com campus do Instituto Federal do Rio Grande do Norte – IFRN)
4) Darcy atual
Questão de prioridades. (Foto de Karla Boughoff/CUCA da UNE durante #15M em São Paulo)
5) É isso
(Foto de Bia Puente/CUCA da UNE durante #15M no Rio de Janeiro)
6) Referência é tudo
Por uma educação que ensine a pensar, não a obedecer. (Registro de manifestação em Campo dos Goytacazes, RJ)
7) Partido contra escola
Essa foi para recepcionar o presidente Bolsonaro no Rio de Janeiro no dia 6 de maio.
8) É direito!
15M em João Pessoa (Foto: Vangli Figueiredo/Circus da UBES)
9) “A maioria ali não sabe nem a fórmula da água”
No mesmo dia em que Bolsonaro fez declaração sobre protestos, estudantes exibem resposta, durante #15M.
10) …

Fonte: UBES

#30M Estudantes confirmam atos já programados em 150 cidades no 30 de maio. Confira a agenda

Alunos, professores e trabalhadores voltam às ruas neste 30 de maio para protestar contra o arrocho de verbas nas universidades e institutos federais imposto por Bolsonaro

por Felipe Mascari, da RBA

Atos desta quinta-feira devem ampliar a representatividade do #tsunamidaeducacao, que no último dia 15 levou mais de 1 milhão às ruas contra os ataques de Bolsonaro à educação pública

São Paulo – Estudantes, professores e trabalhadores ligados à educação ocuparão as ruas do Brasil  nesta quinta-feira (30), contra o corte de verbas nas universidades e institutos federais pelo governo Bolsonaro. De acordo com levantamento da União Nacional dos Estudantes (UNE) e da CUT, são cerca de 150 cidades com manifestações confirmadas, seja por secundaristas, universitários, pós-graduandos, professores e trabalhadores.

Apesar da força apresentada no último dia 15  , quando 200 cidades pararam contra Bolsonaro, os estudantes afirmam que a educação ainda está sob ataque. “Estive na Câmara dos Deputados em uma audiência pública, na última semana, para tentar argumentar com o ministro da Educação contra os cortes , mas ele se recusa a nos ouvir. Então será pelas ruas que ele vai ter que entender. No dia 15 levamos mais de 2 milhões de pessoas para as ruas, e o próximo dia 30 tem tudo para repetir esse público”, disse a presidenta da UNE, Marianna Dias.

As manifestações desta quinta-feira também colocam em pauta a” reforma” da Previdência " e a greve geral, marcada pelas centrais sindicais, no dia 14 de junho. A CUT e entidades filiadas, como a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a Federação Única dos Petroleiros (FUP) e Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal (Confetam).aderiram à mobilização.

Na capital paulista, o ato está marcado para o Largo da Batata, zona oeste, a partir das 17h. Já no Rio de Janeiro, o movimento estudantil se concentrará na Candelária, centro da cidade, a partir das 15h. Manifestações em defesa da educação também estão marcadas ao redor do mundo, como em Nova York (Estados Unidos), Genebra (Suíça), Lisboa (Portugal) e Dublin (Irlanda).


A programação de todos atos nas capitais:
– Rio Branco: Praça da Revolução, centro, a partir das 11h
– Maceió: Praça do Centenário, bairro do Farol, a partir das 13h
– Macapá: Praça da Bandeira, no centro, a partir das 15h
– Manaus: Praça da Saudade, no centro, a partir das 15h
– Salvador: Praça do Campo Grande, próximo ao Teatro Castro Alves, a partir das 10h
– Fortaleza: Praça da Gentilândia, bairro Benfica, às 14h
– Brasília: Museu Nacional da República, a partir das 10h
– Vitória: Teatro da Universidade Federal do Espírito Santo,  na Avenida Fernando Ferrari, às 16h30
– Goiânia: Praça Universitária, Setor Leste Universitário, a partir das 15h
– São Luís: Praça Deodoro, centro, a partir das 15h
– Cuiabá: Praça Alencastro, no Centro Norte, às 14h
– Campo Grande: Praça Ary Coelho, no centro, a partir das 15h
– Belo Horizonte: Praça Afonso Arinos, no centro , às 17h
– Belém: Praça da República, no bairro Campina, às 16h
– João Pessoa:  Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a partir das 15h
– Curitiba: Praça Santos Antrade, no centro, às 18h
– Recife:  Rua Aurora, em Santo Amaro, a partir das 15h
– Teresina: Praça da Liberdade, no centro, às 8h
– Rio de Janeiro: Candelária, região central, a partir das 15h
– Natal: Praça Cívica, no bairro Petrópolis, às 15h
– Porto Alegre: Esquina Democrática, no centro histórico, às 18h
– Porto Velho: Universidade Federal de Rondônia (UNIR), no centro, às 16h
– Boa Vista: Centro Cívico, a partir das 16h
– Florianópolis: Praça XV de Novembro, no centro, a partir das 15h.
– São Paulo: Largo da Batata, em Pinheiros, a partir das 17h
– Aracaju: Praça General Valadão, região central, a partir das 15h
– Palmas: Universidade Federal do Tocantins (UFT), às 18h

Mídia NINJA
São Paulo, 15 de maio. Movimentos estudantil e sociais organizam o maior protesto até agora contra o atual governo

segunda-feira, 27 de maio de 2019

POLÍTICA Relação ruim de Jair Bolsonaro com o Congresso parece não ter volta

Parlamentares não acreditam na mudança do presidente e usam palavras como ‘doido’ e ‘pusilânime’ para defini-lo


Na terça-feira 21, o senador Omar Aziz (PSD-AM), de 50 anos, dizia em plenário aquilo que muitos parlamentares comentam nos bastidores. “Ninguém vai mudar a natureza do presidente Bolsonaro. Ele tem uma natureza própria, ele tem uma idade já e não vai mudar de opinião.”
Para os congressistas, Jair Bolsonaro não vai parar de demonizar a “velha política”, de portar-se como virgem entre pecadores, de apelar às ruas e às milícias digitais para tentar levar o Congresso a curvar-se ao governo. Diante disso, a má relação do presidente do Congresso parece não ter volta.
Deputada na Constituinte de 1988, a senadora Rose de Freitas (Pode-ES), de 69 anos, diz nunca ter visto um ambiente tão “ridículo” no Congresso. Obra, segundo ela, dos parlamentares bolsonaristas, que em vez de debater com os colegas, preferem fazer vídeos e postagens para as redes sociais.
Na sessão em que Aziz falou da personalidade de Bolsonaro, Rose fez um apelo ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). “O senhor tem que atravessar essa rua e dizer lá (no Planalto) o nível de insatisfação que nós estamos vivendo aqui. E não é por troca de cargos – não é por troca de cargos!”.
“A insatisfação política já está instalada, a olhos vistos” pelo menos desde o início de maio, quando o deputado Capitão Augusto (PR-SP), de 52 anos, deu entrevista ao Valor para explicar a renúncia ao cargo de vice-líder de Bolsonaro na Câmara. Augusto, que é da bancada da bala, acredita que os partidos cozinharão Bolsonaro até a popularidade presidencial não servir mais como proteção.
Uma pesquisa da consultoria Atlas Político para o El País mostrou, na terça-feira 21, que já há mais gente a achar o governo ruim ou péssimo (36%) do que regular (31%) ou bom e ótimo (28%). Na sexta-feira 24, uma pesquisa encomendada por uma empresa do “mercado”, a XP, mostrou a mesma coisa: 36%, 26% e 34%, respectivamente.
O deputado mais votado da Bahia, Pastor Isidório (Avante), de 56 anos, deu sua definição de Bolsonaro ao propor, na terça-feira 21, que a Câmara enviasse um emissário ao presidente para conversar sobre o clima na Casa. Ele se ofereceu para ser o emissário. “Sou conhecido como doido, e para conversar com um doido, só outro doido.”
Seu conterrâneo Otto Alencar (PSD), senador de 71 anos que topava ser um colaborador crítico do governo, foi ácido ao referir-se ao presidente naquele mesmo dia: “pusilânime, indeciso, vacilão”. Citou 14 exemplos de recuos ou contraordens presidenciais como prova de “pusilanimidade”.
Na véspera, Bolsonaro havia se superado. Pela manhã, dizia na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) que “o grande problema é a nossa classe política”. À tarde, em evento no Planalto, que “nós valorizamos, sim, o Parlamento”.
Para tentar contornar a má relação com os partidos maiores, Bolsonaro resolveu se aproximar de uns nanicos, como Novo, Pros, Podemos e Pode, e até isso deu confusão.
Recebeu deputados daquelas legendas em 14 de maio, véspera dos protestos estudantis contra cortes na verba das universidades federais. Diante deles, ligou para o ministro da Educação, Abraham Weintraub, e mandou-o repor a verba. A trupe saiu do Planalto e deu a boa nova publicamente. Logo em seguida, um desmentido de Weintraub.
Um dos deputados ficou uma fera com o que Otto Alencar chamaria de “pusilanimidade” de Bolsonaro e subiu à tribuna da Câmara para reclamar. Foi Capitão Wagner (Pros), de 40 anos, campeão de votos no Ceará. Ele disse que ou o ministro ou o Bolsonaro mentiu. E esculachou os filhos e o “guru” do presidente, Olavo de Carvalho.
Com menos de seis meses no cargo, Bolsonaro só pode contar mesmo com os radicais das ruas para sobreviver.



 Fonte: Carta Capital


FALHOU - Atos por Bolsonaro fracassam e perdem para a mobilização em defesa da educação

Faixa em defesa da educação foi retirada pelos manifestantes que são favoráveis aos cortes de verbas na educação
Protestos em defesa do governo e de sua agenda de retrocessos ficam menores do que a mobilização do dia 15 de maio. Na quinta-feira (30), estudantes, professores e trabalhadores estarão de volta às ruas.

Faixa em defesa da educação foi retirada pelos manifestantes que são favoráveis aos cortes de verbas na educação

São Paulo – Os atos a favor do governo Bolsonaro neste domingo (26) ficaram aquém das expectativas dos apoiadores do governo e foram menores do que os atos de 15 de maio, contra o contingenciamento de verbas na educação pública federal.

Segundo balanço do Portal G1 às 17h de hoje , os atos em favor de Bolsonaro somaram 122 cidades de 21 estados, mais o Distrito Federal. No dia 15, com medição também às 17h, os protestos alcançaram 162 cidades dos 26 estados do país, mais o Distrito Federal, sendo que o dia terminou com atos em 222 cidades.

Na quinta-feira (30), os estudantes estarão de volta às ruas do país estarão de volta às ruas do país e a expectativa é que a mobilização cresça em relação ao dia 15, já que o governo não sinalizou qualquer mudança no sentido aliviar os cortes orçamentários.

Uma imagem que simbolizou o fracasso do dia de protestos deste domingo foi registrada na manifestação em Curitiba. Em frente ao prédio histórico da Universidade Federal do Paraná (UFPR), uma faixa que trazia mensagem em defesa da educação foi retirada pelos bolsonaristas.

A denúncia foi feita pelo reitor da UFPR, Ricardo Fonseca. “Neste exato momento manifestantes retiraram, com muitos aplausos, uma faixa no Prédio Histórico da UFPR em que estava escrito: “Em defesa da educação”. Inacreditável”, disse Fonseca pelo Twitter.

O ato violento dos bolsonaristas curitibanos faz parte do ambiente de obscurantismo difundido no país por Jair Bolsonaro e seu ministro da Educação, Abraham Weintraub, em campanha contra a Universidade, com perseguições ideológicas e cortes de verbas.

Com informações do Brasil 247.


Fonte: Rede Brasil Atual - RBA

CAPITÃO VAI À GUERRA NAS RUAS, E PERDE DE GOLEADA: FOI 7 A 1 PARA A DEMOCRACIA



por Ricardo Kotscho, Balaio Do Kotscho -

Bolsonaro resolveu medir forças com o Brasil civilizado, que defende a Educação e a democracia, e perdeu de goleada.

Por mais que a Globo quisesse ajudar, os “protestos a favor” do governo, do pacote de Sergio Moro e da reforma da Previdência, foram um fracasso de público e de crítica, uma repetição dos 7 a 1 do Mineirão de triste lembrança.

Na hora marcada para as manifestações, havia pouca gente nas ruas e, por mais que os repórteres e cinegrafistas se esforçassem, o fracasso era evidente.

Em comparação com as grandes manifestações populares do dia 15 de maio, com as multidões que foram às ruas contra o governo, viu-se neste domingo um desfile deprimente de camisas amarelas da CBF, paneleiras loiras e marombados de óculos escuros, com ataques às instituições e baixarias.

Ao longo do dia, com as engajadas transmissões ao vivo das televisões para chamar a população às ruas, como fizeram nas manifestações pró-impeachment de Dilma, as imagens começaram a mostrar mais gente caminhando atrás de carros de som, mas deixando um vazio entre eles, numa cacofonia de discursos gritados em que não se entendia nada.

Nos estúdios refrigerados da Globo News, pontificava o comentarista Valdo Cruz, que fazia sua campanha particular em defesa da reforma da Previdência e do pacote anti-crime de Sergio Moro, como se fosse porta-voz do governo e da emissora, quaisquer que fossem os sons e imagens das ruas.

Em diferentes pontos do país, repórteres declamavam o mesmo script global em favor das reformas e do governo.

Alguma coisa mudou depois do encontro da direção da Globo com o capitão presidente na última semana, no Palácio do Planalto.

Longe dali, num culto evangélico em Jacarepaguá, Bolsonaro orava e não parava de postar vídeos nas redes sociais, mostrando as “manifestações espontâneas”, com mensagens patrióticas para mobilizar sua tropa.

Às cinco da tarde, a micareta fascista já estava no fim. Até os repórteres globais já desanimavam de narrar as manifestações, mas continuavam repetindo os mesmos bordões.

Quinta-feira, o povo volta às ruas. Contra o governo.

Fonte: http://nogueirajr.blogspot.com/2019/05/capitao-vai-guerra-nas-ruas-e-perde-de.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+BrasilBrasil+%28Wiki+Media+Brasil%29 (http://nogueirajr.blogspot.com).

Este blogue do Xerife sempre assegurou que Fátima Bezerra estava bem no filme

Por Robson Pires
Por 55,35% dos potiguares a governadora do Rio Grande do Norte Fátima Bezerra é aprovada pelos eleitores. O índice dos que desaprovam a gestão Fátima ficou em 23,18%. Os dados são da Pesquisa Retratos da Sociedade Potiguar 2019, encomendada pela FIERN ao Instituto Consult Pesquisa. O levantamento foi feito em 57 municípios, em 12 regiões do Rio Grande do Norte, durante o período de 17 a 20 de maio, com margem de erro de 2,3%.
blogue do Xerife sempre foi categórico ao afirmar que a governadora Fátima Bezerra estava bem na fita. Que, ao contrário do ex-governador Robinson Faria, não se escondia do povo. Fátima não se intimida. Bota a cara para resolver o problema mesmo que não encontre a solução. Mas, não se esconde. Essa é sua vantagem. Refletida na pesquisa.

quarta-feira, 22 de maio de 2019

Robinson Faria poderá disputar a vaga de Fábio Faria

Fábio e Robinson
Por Robson Pires
Pelo barulho que o ex-governador do Rio Grande do Norte Robinson Fariaestá fazendo nas Redes Sociais e o silêncio imposto pelo seu filho e deputado federal Fábio Faria dá pra ‘insinuar’ (eu DISSE… apenas ‘INSINUAR‘… nada mais…) que este último não será candidato à reeleição e cederá a vaga para seu pai disputar o cargo em 2022.
Fábio poderá então se transferir definitivamente para São Paulo (SP) onde já reside a maior parte do tempo quando está de folga depois da câmara dos deputados com a mulher e os filhos.

AGRAVA A POBREZA - Reforma da Previdência é nebulosa e tira R$ 17 bi da economia, diz professor

Economista Pedro Rossi, da Unicamp, afirma em comissão especial da Câmara que PEC da reforma de Bolsonaro e Guedes retira recursos de trabalhadores e impede crescimento
Publicado por Eduardo Maretti, da RBA.

Pedro Rossi> "Estamos tirando recursos que fazem girar a economia. Tirar recursos dessas pessoas não vai fazer a economia crescer"

São Paulo – O economista e professor Pedro Rossi, da Universidade Estadual de Campinas, afirmou que o debate em torno da “reforma” da Previdência no país está “muito nebuloso” quando trata da relação entre gasto público e desigualdade. Em audiência da comissão especial da Câmara que trata da Proposta de Emenda à Constituição que dispõe sobre a reforma, a PEC 6, Rossi alertou que, ao contrário do que prega o governo – sobre o pretexto de combater privilégios e desigualdades –  a reforma da Previdência atinge em cheio a renda dos mais pobres – retirando-lhes por ano R$ 17 bilhões do bolso e também da economia –  e não mexe em nada com o 1% mais rico da população.

Segundo Rossi, há “equívocos ideológicos” no debate. Pela proposta, as mudanças no abono salarial vão reduzir, em média, 5,7% da renda anual de 24 milhões de trabalhadores que ganham entre um e dois salários mínimos. Isso aumentaria a desigualdade social medida pelo índice de Gini de 0,5475 para 0,5489, de acordo com a análise do Centro de Estudos de Conjuntura e Política Econômica (Cecon), do Instituto de Economia da Unicamp.

Segundo o estudo, as profissões que mais devem perder são cozinheiros, trabalhadores de serviços de manutenção, porteiros/vigias e recepcionistas, entre outros. Mais de 60% dos ajudantes de obras, por exemplo, perderão essa renda anual.

De acordo com o estudo exposto na comissão, com a reforma da Previdência seriam retirados até R$ 17 bilhões por ano da economia, com impactos muito negativos ao país ,impactos muito negativos ao país, já que esse dinheiro sairia do bolso de uma parcela da população que, consequentemente, deixaria de consumir.

“Grande parte dos assalariados vai perder o abono salarial e isso tem impacto distributivo e impacto macroeconômico”, disse Rossi. “Estamos tirando recursos que fazem girar a economia. Não tem argumento que me convença que tirar recursos dessas pessoas vai fazer a economia crescer. Crescimento é (formado por) consumo e investimento. Se tirar renda, as pessoas não vão consumir. Não entendo esse argumento.”

Segundo o economista da Unicamp, o problema não está em quem ganha salário mínimo. “O problema está no teto de gastos, com as limitações fiscais da Emenda Constitucional 95, que reduz o gasto público em 20 anos. O problema da desigualdade está nos 2% ou 1% mais ricos.”

De acordo com a pesquisadora Luciana de Barros Jaccoud, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a mudança proposta pelo governo de Jair Bolsonaro e seu ministro da Economia, Paulo Guedes, para o Benefício de Prestação Continuada (BPC), no texto original da reforma, vai ter grande impacto social. Hoje, o valor do benefício é de um salário mínimo (R$ 998), mas passaria a R$ 400 para quem tem 60 anos e só chegaria ao valor do salário mínimo para quem completar 70 anos.

A pesquisadora do Ipea ressaltou que os problemas econômicos vividos por quem tem pessoas fisicamente vulneráveis ou com deficiência “não são apenas individuais, são problemas familiares”. Os gastos dessas famílias com saúde, alimentos especiais e outros são maiores. Além disso, pessoas que têm dependentes nessas condições na família têm mais dificuldade de conseguir emprego. “Mães de crianças de portadores de doença ou dependente não conseguem trabalho”, exemplificou Luciana.

O deputado Darci de Matos (PSD-SC) afirmou ao relator da PEC da Previdência, Samuel Moreira (PSDB-SP), que “é consenso a manutenção do BPC para idosos”. Ou seja, não haveria mudanças nesse ponto. “O Parlamento jamais votaria contra os idosos e os especiais”, disse Matos.

Em sua intervenção, a deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) afirmou que o argumento do governo de que a reforma objetiva acabar com privilégios “é uma farsa”.  “Só aos 70 anos os mais pobres passam a receber um salário mínimo. Quem ganha com isso? Talvez os banqueiros. Não podemos votar essa reforma. O que vamos dizer em nossos estados?.”

De acordo com o relator, a intenção é apresentar o parecer até o próximo dia 15 de junho. “Estamos trabalhando em cima do projeto que o governo enviou e vamos continuar assim. Se houver alterações, será apresentado um substitutivo, como sempre ocorreu na Casa, sem nenhum problema”, disse Moreira na segunda-feira (20), após reunião Paulo Guedes.


Fonte: Rede Brasil Atual