segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

II NOITE DAS HOMENAGENS! HOMENAGEIA ARTISTAS E PERSONALIDADES DA TERRA AGRESTEIRA!

 Fotos dos HOMENAGEADOS!!!
 Entrega dos Diplomas de HONRA AO MÉRITO! Ricardo Melo/Targino Pereira - Prof Antonio Duarte/SINTE REGIONAL DE NOVA CRUZ - Diretores da E. E. ROSA PIGNATARO: Professores GEORGE e LEÃO, diretor e vice diretor. E a professora e poetisa, ILVAITA COSTA
 Da esquerda: Prof. Leão e professor, Georfe - E. E. ROSA PIGNATARO
 Da esquerda: Ten Cel. Genilton Tavares, homenageado, AFRÃNIO PATRÍCIO, Ricardo Melo, Valdo, presidente da Câmara e Eduardo Vasconcelos - CPC/RN.
 Damião Gomes, representando o STRAF de Nova Cruz, juntamente com diretoras, agradecendo as homenagens.
Antonio Duarte - SINTE e VALDO - Presidente da Câmara
 
 Professores/as: Lene Rosa e Francinaldo Soares, ambos ladeados pela mesa do evento, recebendo seus respectivos diplomas, ocasião em também receberam os diplomas da Escola Estadual ALBERTO MARANHÃO
Professora e poetiza, ILVAITA recebendo diploma das mãos do presidente da Câmara, VALDO SALÚ
 
 Professor, FRANCINALDO SOARES, recebendo Diploma das mãos do Comandante do 8º BPM, Ten Cel, GENILTON TAVARES
 Professor, MIGUEL ROSA - Diretor da 3ª DIRED, recebendo diploma das mãos de RICARDO MELO e em seguida ladeados pelas autoridades da mesa.

 Miguel Rosa agradecendo a homenagem e aproveita para fazer um balanço de sua gestão frente a 3ª -DIRED - NOVA CRUZ
 Professor e poeta, ANTONIO BARBOSA, recebe das mãos do Ten Cel TAVARES seu diploma de Honra ao Mérito
 STRAF E DIRETORES POUSANDO PARA AS FOTOS APÓS RECEBEREM OS DIPLOMAS 
DE HONRA AO MÉRITO
 Professor de capoeira e presidente do CBV - Capoeira Boa Vontade - Nova Cruz, recebe das mãos de Valdo Salú o Diploma
 Marlene Malaquias, presidente da APAE - Nova Cruz, recebendo das mãos do Ten. Cel. Tavares os respectivos diplomas.

 Presidente do CPC/RN, EDUARDO VASCONCELOS elogia os jovens talentosos: Diego Ramos (cantor) e Raphael (desenhista ), na entrega dos diplomas de ambos


 Canto do Hino Nacional
Apresentações culturais: Capoeira BOA VONTADE e Grupo de Dança da E. E. ALBERTO 
MARANHÃO

No final do evento, DIEGO RAMOS fechou com chave de ouro a II NOITE DAS HOMENAGENS, promovida pelo CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC/RN

Ontem (30) no aniversário de 9 anos do CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC/RN, realizou sua II Noite das HOMENAGENS no Plenário da Câmara Municipal de Nova Cruz/RN, homenagens feitas a várias personalidades, como jovens talentosos, professores, dirigentes e políticos.

São formas de agradecer e reconhecer os méritos destes personagens muitas vezes no anonimato e que de forma direta ou indiretamente promovem em si o seu potencial artístico, dedicação e compromisso com a mesma; Pessoas que amam a cultura, seja na musica, seja na arte, na dança, enfim, fazem a cultura a sua arte de vida.

Por isso em seus 9 anos de existência o CPC;RN os homenageia em uma forma simples, mas tendo em mente do seu dever cumprindo, pois são esses os principais compromissos do CPC;RN com a cultura do seu estado e evidentemente com o seu país;

Lista dos HOMENAGEADOS
01-) JOSÉ EVALDO BARBOSA, Presidente da Câmara de Nova Cruz e a Câmara Municipal);
02-) Prefeito de Nova Cruz, TARGINO PEREIRA DA COSTA NETO;
03-) RICARDO MARQUES DE MELO;
04-) Ten. Cel. GENILTON TAVARES (Comandante do 8º BPM – Nova Cruz/RN);
05-) E. E. ROSA PIGNATARO E SEUS RESPECTIVOS DIRETORES: SEVERINO GEORGE DOMINGOS DA SILVA e JOSÉ LEÃO MARTINS JÚNIOR, respectivamente, Diretor e Vice Diretor;
06-) ILVAITA MARIA COSTA (Professora e artista cultural);
07-) E. E. ALBERTO MARANHÃO E SEU DIRETOR, PROFESSOR,  MATIAS FRANCISCO DA COSTA JUNIOR; (Obs. Prof. Francinaldo Soares, representando-os);
08-) Professor MIGUEL ROSA FILHO (Diretor da 3ª DIRED);
09-) Professores/as, FRANCINALDO SOARES e sua esposa, professora LENE ROSA GOMES SOARES;
10-) YARA VITÓRIA DOS SANTOS COSTA – Presidenta da UEE/RN (União Estadual dos Estudantes – De Nível Superior);
11-) ANTÔNIO BARBOSA (Sindicalista, professor e POETA NOVACRUZENSE);
12-) JOÃO LEONEL DE ALBUQUERQUE PONTES , Gerente do Escritório do SEBRAE – Nova Cruz);
13-) SINTE – REGIONAL DE NOVA CRUZ e o Coordenador, professor ANTONIO DUARTE SILVA;
14-) STRAF – NOVA CRUZ (Sindicato dos Trabalhadores/as Rurais e Agricultura Familiar), juntamente com seu presidente,
EDMILSON GOMES DA SILVA e MARIA DANIELE DE ARAÚJO ADELINO, Diretora Financeira do STRAF;
15-) GRUPO DE CAPOEIRA BOA VONTADE – NOVA CRUZ E GERALDO GOMES DOS SANTOS PRESIDENTE DO GCBV – NOVA CRUZ/RN;
16-) ROGÉRIO FELIPE DE LIMA, Secretário Municipal de Educação e Cultura do Município de Nova Cruz/RN;
17-) A APAE – NOVA CRUZ E SUA PRESIDENTE, MARLENE MALAQUIAS DOS SANTOS;
18-) AFRANIO PATRÍCIO DE OLIVEIRA, (Coordenador da Casa de Cultura de Nova Cruz/RN);
19-) RAPHAEL PINHEIRO FELIPE – ARTISTA DESENHISTA REALISTA e;
20-) DIEGO RAMOS DE OLIVEIRA – JOVEM CANTOR DA MPB
Obs. Os homenageados, desembargador, Dr. VIVALDO OTÁVIO PINHEIRO; Pe AERTON SALES DA CUNHA, APURN e seu presidente JOSÉ MELO receberam as homenagens antecipadas em virtude de compromissos já pré assumidos posteriormente ao evento.

AGRADECIMENTOS FINAIS

Nossos agradecimentos aos HOMENAGEADOS, familiares e a sociedade presentes a esta solenidade e agradecimentos aos de instituições pelos apoios a nossa instituição CENTRO POTIGUAR DE CULTURA – CPC/RN, aproveitando também para conclama-los para que juntos possamos fazer cada vez mais pela nossa cultura potiguar, principalmente na defesa e resgate das nossas tradições locais, regionais e brasileira e identificando novos talentos! 

EDUARDO VASCONCELOS – Presidente do Centro Potiguar de Cultura – CPC/RN

sábado, 29 de dezembro de 2018

UNIVERSIDADE, A ÚLTIMA TRINCHEIRA CONTRA ESTUPIDEZ DA ERA BOLSONARO – 4

(continuação deste post)
Finalmente, para fechar o espetáculo, Bolsonaro escolheu a ministra dos Direitos Humanos: a pastora Damares Alves. 

Ela logo viralizou na internet com um vídeo de 2016 no qual ela aparece, quase possuída, diante dos fieis de sua igreja batista em Belo Horizonte, lembrando o dia em que, com 10 anos — prestes a cometer suicídio —, teria ficado cara a cara com Jesus num pé de goiabeira. 

Damares narrava o seu drama pessoal, de uma criança traumatizada aos 6 anos pelo abuso sexual que sofreu de um pastor evangélico. Tratou-se de uma catarse de forte conteúdo emocional, que comoveu muitos e assustou outros tantos.

É sempre tocante um depoimento transtornado pela memória de uma criança violentada, um ato bestial que todos condenamos. Mas, a purgação pública de Damares, que se expôs na igreja como pastora, sem imaginar que seria ministra dois anos depois, tem um grave problema. 

À mulher de César... ou melhor, à mulher ministra de Bolsonaro não basta ser sensata. É preciso parecer sensata.

É bom lembrar que a expiação dramática de Damares, no limite de um surto nervoso, não é o depoimento de uma criança de 10 anos, mas a narrativa de uma mulher então na maturidade de seus 52 anos. 

O desempenho carregado de angústia e agonia da pastora, beirando o desequilíbrio emocional, não passa uma boa impressão sobre a sensatez que se espera de uma ministra mentalmente equilibrada que precisa tratar com bom senso dos temas complexos de sua pasta — Mulher, Família e Direitos Humanos.

A questão mais grave que envolve Damares não é o constrangedor relato sobre Jesus no pé de goiaba. Ela ainda defende valores conservadores e religiosos contra o abortamento num país onde 1 milhão de abortos induzidos, proibidos por lei, são praticados anualmente. 

O aborto inseguro e clandestino causou a morte de 203 mulheres em 2016, um óbito a cada dois dias, duas mil mortes nos últimos 10 anos, segundo o Ministério da Saúde. Damares promete continuar na luta para manter essa criminosa ilegalidade.

Um temor ainda maior é a visão religiosa extremada que a ministra tem sobre a relação criança x escola, ferindo frontalmente o princípio civilizado da separação entre Estado e Igreja, consagrado na Constituição que expressa a soberania do Estado laico. 

Na mesma igreja em que contou sobre Jesus e a goiabeira, Damares expressou uma perversão que o repórter Bernardo Mello Franco, d'O Globo, revelou ao país: sua funda descrença na escola e sua fé radical na igreja. Disse: 
"Chegou a nossa hora. É o momento da igreja de Jesus ocupar a nação. É o momento de a igreja governar. As instituições piraram. Só uma não pirou: é a igreja de Jesus... A escola não é mais lugar seguro para nossos filhos. O único lugar em que seu filho está protegido é o templo, a igreja..."
Dessa vez não era um surto, nem um depoimento alucinado. Era apenas a firme convicção da pastora que virou ministra. E isso é muito mais grave do que o desvario na goiabeira. O capitão Bolsonaro deveria, num sermão particular com Damares, explicar a ela que este não é o momento de a igreja governar. 

Nem agora, nem nunca, já que vivemos numa democracia, não num Estado teocrático. O Brasil não precisa ser ocupado por nenhuma igreja. As instituições não piraram e ninguém precisa subir em pé de goiaba para descobrir o lugar certo para os filhos. A escola, que dispensa qualquer desatino místico, será sempre o lugar certo, seguro e sensato para as crianças brasileiras.

Enfim, aí está a inacreditável barafunda de pensamentos obtusos, definições esdrúxulas, bobagens explícitas, boçalidade galopante e rombuda burrice que parecem intumescer alguns cérebros do iminente Governo Bolsonaro.

São evidências assustadoras, que resumem uma overdose acumulada de militarismo redivivo, uma visão retrógrada da realidade, uma clara intolerância intelectual, um medieval fundamentalismo religioso e uma absurda repulsa a marcos civilizatórios consagrados nos países mais avançados do mundo. 

O Brasil de Bolsonaro — de seus avatares autoritários e astrólogos influentes, de seus diplomatas e professores impregnados de ideologia (embora finjam combater a dita cuja), de seus fanáticos pirados pela fé e pela salvação divina —, o Brasil do capitão ameaça uma marcha batida pelos coturnos da insensatez, na contramão do progresso, do conhecimento e da história.

Os direitos humanos estarão sempre ameaçados quando a estupidez interdita a inteligência. A Universidade é nossa última trincheira de resistência.

Educadores, por favor, resistam à imbecilidade e à ignorância! (por Luiz Claúdio Cunha, ex-consultor da Comissão Nacional da Verdade, jornalista e escritor, em artigo publicado no site Congresso em Foco).

Fonte: https://naufrago-da-utopia.blogspot.com/2018/12/universidade-ultima-trincheira-contra_29.html

Fonte: naufrago-da-utopia.blogspot.com

Parlamentares do PCdoB discutem não participar da posse de Bolsonaro

Bolsonaro prometeu “fuzilar essa petralhada”lsonasonaro
A coluna Painel, da Folha, registra que membros do PCdoB podem seguir o caminho do PT e PSOL e não participar da cerimônia de posse de Jair Bolsonaro, no Congresso Nacional.
Em nota, o PT explicou por que não participará. O partido lembrou que “sempre reconheceu a legitimidade das instituições democráticas”,mas esta foi “descaracterizada pelo golpe do impeachment, pela proibição ilegal da candidatura do ex-presidente Lula e pela manipulação criminosa das redes sociais para difundir mentiras contra o candidato Fernando Haddad”.
Além disso, Bolsonaro deu declarações de que pretende metralhar a petralhada ou mandar os opositores para a “ponta da praia”, uma gíria militar referente a locais onde se prende e tortura pessoas.
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A presidente do PCdoB, deputada Luciana Santos, já deu declarações de que não pretende estar presente. “Não tomamos nenhuma resolução, mas é natural que não estejamos presentes. Não temos nenhuma identificação com o presidente eleito. Não fomos convidados e não iríamos se o convite tivesse chegado”, disse ao site Metrópoles.

Sobre o boicote à festa de Bolsonaro, o DCM recomenda a leitura do artigo de Kiko Nogueira.
Fonte: Diário do Centro do Mundo - DCM

Imagina! Deputados reeleitos ganham extras como ajuda

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Imagem do Google - Plenário da Câmara dos Deputados
Dos 594 parlamentares bancados pelo contribuinte no Congresso, 279 foram reeleitos ou simplesmente mudaram da Câmara para o Senado, mas vão embolsar R$18,84 milhões com “14º e 15º” salários. Trata-se de um extra de R$ 33,7 mil pago a cada um a título de “ajuda de custo” para “mudança” de fim de mandato e mais um para a “mudança” do início do novo mandato, mesmo permanecendo todos em Brasília.

Por Robson Pires

COMEMORAÇÃO DO CRISMA DE JOSÉ ANTÔNIO E DO SEU AMIGO VITOR CHAVES

 José Antônio entre Nizia Barbosa (tia) e Eduardo Vasconcelos
JOSÉ ANTÔNIO (direita) e seu amigo, VITOR CHAVES
Ontem (28)  na Igreja Imaculada da Conceição (MATRIZ) de Nova Cruz/RN aconteceu a celebração do CRISMA no Largo da Matriz, cerca de 590 crismando e 40 catequistas, presidida pelo Bispo DOM JAIME!

Centenas de pessoas prestigiaram esse momento único para os catequistas e crismados! 

Após a celebração, José Antônio, juntamente com seus pais, Nerice Augustinho e "Galego ", ofereceram um jantar, recebendo amigos e familiares. Um momento único! Um jantar lindo e especial!

Nós só temos que agradecer, primeiro por ver este garoto, José Antônio que vimos nascer, crescer e hoje dedicado a Igreja Católica. Um jovem inteligente com um futuro promissor! Emociante e alegre o jantar, onde tivemos a oportunidades de conhecer alguns de amigos, entre eles, VITOR CHAVES, outros jovem inteligente com pensamentos e ideias muito elevadas. Um papo firme aconteceu com eles neste jantar e sairmos de lá acreditando que esses jovens saberão conduzir seus caminhos com fé, justiça social e determinados a venceram na vida; Orgulhando suas famílias.

Registro este momento para que outros jovens possam seguir este caminho, O CAMINHO DA FÉ!

Parabéns, José Antônio, parabéns, Vitor Chaves, que DEUS ilumine sempre os seus passos!

Sim" O jantar foi ótimo!

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

Fabrício gagueja, fala, mas a história segue mal-contada


A entrevista “dócil” de Fabrício Queiroz a Debora Bergamasco,  arranjada pelo SBT não convenceu ninguém.
Não posso, claro, colocar em dúvida que tenha problemas de saúde, mas não saber dizer o nome do hospital onde esteve internado é demais.
Assim como não dizer nada sobre os motivos da movimentação financeira.
A história da “compra e venda” de automóveis é descrita como algo de seu passado de “fazedor de dinheiro”, mas não é a isso que ele atribui os movimentos de dinheiro vivo em sua conta, diretamente.
E ainda que fossem, não explicaria o movimento “picado” de dinheiro, não ultrapassando os R$ 5 mil que soam o alarme do COAF.
A não ser muito “caidinho”, carro por menos de R$ 5 mil é negócio de ferro velho.
Aliás, não é crível que quem compra e vende tantos automóveis não fosse conhecido de todos por esta atividade.
Não se movimenta R$ 1,23 milhão de reais em um ano sem saber apontar, ao menos, uma operação de peso – a venda de um apartamento, por exemplo.
Ou se é compelido a “ir viver numa comunidade” com renda de “R$ 23, 24 mil” por mês, mesmo pagando pensão alimentícia.
Fabrício alegou que não dizia o que eram os depósitos “em respeito” ao Ministério Público e sinalizou que seu depoimento será em meados ou final de janeiro, depois dos das filhas e da mulher, no dia 8.
Não se sabe o que faz o Ministério Público que não pede ao menos a abertura de um inquérito e a quebra do sigilo bancário de Fabrício, nem que seja para impedir a montagem de “histórias plausíveis”.
Porque na entrevista ele não apresentou uma que fosse digna de credibilidade, embora, repito, não se possa fazer juízo de seu estado de saúde.
Tenho a impressão que o tiro saiu pela culatra e vai deixar inúmeras pontas soltas para qualquer repórter competente.
Se a imprensa quiser, claro.
Assista a entrevista de quase 23 minutos em que nada de concreto é provado, sempre com documentos “que vou lhe dar depois”, mas que não são mostrados em momento algum.

Fonte: http://www.tijolaco.net/blog/fabricio-gagueja-fala-mas-a-historia-segue-mal-contada/

Brasileiros rejeitam governo “made in USA” de Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro presta continência à bandeira dos Estados Unidos em Miami, nos Estados Unidos / Reprodução
Por Joaquim de Carvalho
O Instituto Datafolha constatou o que já se intuía: a maioria dos brasileiros é contra dar preferência aos Estados Unidos na política de relações externas.
Pelos números da pesquisa, quase sete em cada dez brasileiros se opõem ao alinhamento em curso (66%), protagonizado por Jair Bolsonaro através de gestos simbólicos, como a continência à bandeira americana e ao assessor de segurança, John Bolton, e também por meio de declarações do filho do presidente eleito Eduardo Bolsonaro.
Em entrevista recente ao Valor Econômico, reafirmou que quer fazer dos Estados Unidos o principal parceiro econômico do país:
“Os EUA sempre foram o principal parceiro econômico do Brasil. Só não foram em dois momentos da nossa história. Um nos anos 1930, quando o presidente Getúlio Vargas se aproximou de Hitler, e nós tivemos a Alemanha nazista como principal parceiro comercial do Brasil. E novamente agora, por razões ideológicas, a China, que desde 2009 é a principal parceira comercial do Brasil.”
Na prática, segundo suas palavras, essa parceria iria mais longe: Bolsonaro filho defendeu a mudança da embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém, seguindo o exemplo de Donald Trump.
Também adotou uma retórica parecida com a do governo Trump em relação à Venezuela, Nicarágua e Cuba, que nunca demonstraram hostilidade ao Brasil.
A escolha do chanceler, Ernesto Araújo, também atende a esse critério de privilegiar os Estados Unidos na política de relações internacionais.
Pelas declarações que dá, Ernesto Araújo revela um alinhamento à direita mais extremada dos Estados Unidos.
A pesquisa Datafolha mostra que a família Bolsonaro, juntamente com seu chanceler, embarcará nesta aventura sem apoio da maioria dos brasileiros.
Eduardo Bolsonaro já vestiu boné de apoio à reeleição de Trump, seu pai já recebeu um extremista cubano (de direita) para conversar.
Atitudes que nem teriam o apoio da maioria dos americanos, conforme indica a última eleição americana, em que Trump perdeu a maioria na Câmara dos Deputados.
Ernesto Araújo, entusiasmado com a aproximação, chegou a dizer que o céu é o limite nas relações que pretende manter com os Estados Unidos.
A pesquisa indica que esta atitude poderá representar a abertura da porta do inferno para esse governo, que se elegeu sem que ninguém soubesse ao certo para onde iria.
Bolsonaro não participou de debates e, nas entrevistas, nunca respondeu de maneira objetiva às perguntas formuladas por jornalistas.
Mas uma parte expressiva dos brasileiros — 47 milhões votaram em Haddad — já sabia que, com Bolsonaro, o Brasil fica menor.
A pesquisa mostra que outros brasileiros já estão percebendo que, no comando da nação, está uma versão atual do comandante do Titanic.
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A pesquisa Datafolha mostra que a família Bolsonaro, juntamente com seu chanceler, embarcará nesta aventura sem apoio da maioria dos brasileiros.
O instituto ouviu 2.077 pessoas em 130 municípios do Brasil nos dias 18 e 19 de dezembro: 66% dizem discordar da ideia de privilegiar os EUA em detrimento dos demais países. A margem de erro é de dois pontos percentuais para ambas as direções.
Entre os que discordam desse alinhamento, que pode ser chamado também de submissão, a maioria são as mulheres (69%). A rejeição a essa política também é maior entre os que têm curso superior (77%) e os que ganham acima de cinco salários mínimos.
Mesmo entre os que votaram em Bolsonaro, a maioria é contra: só 35% estão de acordo com alinhamento.
Eduardo Bolsonaro foi aos EUA de bonezinho de Trump

Fonte: DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO - DCM

Dessalinização já é feita no Brasil desde 2004, diz governo - "Eita presidente DESINFORMADO!" - Eduardo Vasconcelos

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Imagem - UOL
Por Robson Pires
A dessalinização, apontada por Jair Bolsonaro como solução a ser buscada em Israel para a seca no Nordeste, já é feita no Brasil desde 2004, disse o Ministério do Meio Ambiente a O Globo.
Segundo o governo, a ação atende hoje 230 mil pessoas e não conta com parceria do governo israelense.
O ministério afirmou ainda que a tecnologia –que capta águas subterrâneas salobras e salinas, dessaliniza e distribui por meio de chafarizes– “é a mesma utilizada nas grandes usinas” do gênero em outros países.

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Para reestabelecer a paz, precisamos restabelecer a verdade, por Gunter Zibell

Por Gunter Zibell
Pró Rede
Há várias matérias falando sobre as dificuldades que podem advir, nas reuniões presenciais, da polarização política.
também acontece nos EUA:
a pegada irônica de quem captou o problema:
tentativa de conciliação (mas eu não creio ser o momento):
Mas o que é mesmo necessário para que haja paz? O que pode ser a verdade, hoje?
Que ambos os lados compartilhem da mesma base de informações e fatos.
Com o advento dos blogs e redes sociais as pessoas foram se afastando dos fatos e passaram a viver em suas bolhas de pós-verdades.
Isso não deveria ser pessoal, mas, como as pessoas querem que seja, pois assim será.
O que eu acho do momento atual:
Existe uma onda a favor de mais mercado menos estado.
Meus amigos progressistas não gostam que eu fale disso. Mas eu sou economista e penso que isso é verdade.  Uma economia eficiente é uma aspiração legítima da sociedade.
Mas também penso que esse é o único argumento consistente do campo conservador.
Bolsonaro foi necessário para evitar o PT.
Falso. O que aconteceu é que Alckmin (PSDB) e Meirelles (MDB) foram ainda mais boicotados que Haddad (PT).
E não é necessário ser reacionário para ser a favor de economia de mercado.

Há uma onda conservadora no mundo.
Falso. Há uma onda xenofóbica e protecionista nos países ricos, que receberam de 20 a 50% de mão-de-obra imigrante nas últimas quatro décadas de Globalização. Mas ninguém pensa em expulsar imigrantes já estabelecidos.
E reduzir novos fluxos migratórios é de interesse mais de sindicatos que das elites contratantes.
E há uma onda fundamentalista em países não-ocidentais (Rússia, Polônia, Turquia, Irã.)
Mas não há no mundo ocidental (Europa Ocidental, Américas e Oceania) a combinação exótica (e contraditória) do Brasil atual: ultraliberalismo, fundamentalismo e antiambientalismo.
As vitórias recentes de AMLO (México) e dos Democratas nos EUA são demonstração de que o populismo reacionário não é típico do Ocidente Liberal.
Será, inclusive, muito divertido ver Bolsonaro prestar continência para uma futura mulher presidenta dos EUA e de partido democrata.
O único outro país ocidental com governo populista, hoje, é a Itália. Mas apenas na xenofobia, porque metade da coligação (o M5S) é formada por ativistas dos mais variados.
Em quase todos os países ocidentais temos casamento gay. Naqueles fora da América Latina temos aborto. E em vários temos a despenalização da maconha.
As posições dos conservadores brasileiros são anacrônicas e muito mais antiquadas do que ocorre no Mundo Liberal.
Querer ser contra a Ideologia de Gênero é apenas ridículo. Ser contra a despenalização da maconha é apenas atrasado.
Os “resistentes” não gostam do Brasil.
Falso. Se queremos um Brasil melhor é necessário falar dos problemas.
Se deixarmos o governo Bolsonaro implantar acriticamente sua agenda antissocial o que ocorrerá é uma menor popularidade. Isso leva a receio dos deputados para se reeleger em 2022. O que leva a menor aprovação de projetos de interesse para a economia.
O Macarthismo foi abandonado pelos próprios EUA em 1958, por se perceber que pensamento crítico é necessário para a própria manutenção do Sistema.
A resistência é necessária.
Sem dúvida. A maioria não se importa com as questões de minorias e ativistas, porque não é afetada. Só que isso não elimina as questões.
As guerras culturais continuam, independente das pessoas conservadoras quererem que elas sumissem.
A única solução para reduzir a tensão das guerras culturais é, por óbvio, começar a atender às demandas. Mas o governo Bolsonaro é justamente contrário a todas!
Há muitas medidas ruins e antissociais já anunciadas pelo novo governo. E não existe uma única medida defensável.
A economia irá melhorar
Há essa expectativa, mas não há porque ser muito otimista.
Reduzir a progressividade dos impostos é algo que só existe na Rússia. O que levou esse país a ter a maior concentração de renda em países industrializados e menor participação de MPEs na criação de empregos.
A ideia de acabar com o Super Simples é distópica. Paulo Guedes irá prejudicar a viabilidade de 4 MM de PJs, envolvendo 10 MM de seus próprios eleitores?
E as privatizações são um falso dilema. São apenas mudança de portfólio, pois as 30 maiores empresas do mundo valem, cada uma, mais que a soma de estatais brasileiras. E, mesmo que todas fossem privatizadas, isso apenas arranharia a dívida pública.
O importante aqui é que “bem comum” não deve se sobrepor a direitos humanos.
A oposição deveria se comportar agora
Não. Por muitos motivos.
  1. Durante 16 anos quem hoje está na situação não se furtou a criticar o governo;
  2. Há uma falsa simetria – e isso é muito importante: os governos de Lula, Dilma e Temer nunca ameaçaram a existência da “maioria”;
  3. Democracia não é o simples atendimento de desejos de maioria, mas o respeito ao estado de direito para todos;
  4. As classes médias, usadas politicamente, não serão beneficiadas. Todo o projeto é voltado para a mineração de áreas indígenas e expansão da fronteira agrícola.
Então é melhor já ir se acostumando à Resistência. Talvez agradecer à sua existência, por não ser alienada.
O que pode ser feito como resistência?
- anunciar já que em 2020 e 2022 não se votará em projetos conservadores morais ou antissociais;
- expor explicitamente que se é oposição. Quanto mais isso for feito nos ambientes presenciais, escolas, igrejas e empresas, mais difícil fica para o pensamento único se impor como hegemonia cultural;
- já que há mimimi com a “f-word”, usar os sinônimos: ultradireita, populismo, reacionarismo, neoconservadorismo, passadismo, macarthismo, autoritarismo;
- estimular a troca de ideias com opositores. O ideal seria existir uma rede como as gays Grindr e Hornet, em que se sabe logo quem é resistente. Poderia chamar “Rxist” (com essa moda de eliminar as vogais dos nomes.) Mas há artifícios: procure nos posts de seus amigos conservadores quem faz comentários contra o regime, os adicione e aumente a divulgação de matérias “True News”.
- mostre para parentes e amigos que você não concorda com a imposição de não se fazer oposição.
Se um governo é ruim, é democracia se fazer oposição. O constrangimento que fique com quem elegeu o governo.
E, se a vitória de um governo reacionário não é surpreendente, surpresa é as pessoas se manterem numa posição de omissão e alienação.
Tem que mudar isso aí, talquei?
Fonte: jornalggn.com.br - Luis Nassif