quinta-feira, 29 de setembro de 2022

Eleições 2022: confira a ordem de votação na urna eletrônica

 Foto: © Marcelo Camargo/Agência Brasil Política

No próximo domingo (2), brasileiros aptos a votar vão às urnas para escolher representantes do Poder Executivo nas esferas federal e estadual, além de membros da Câmara dos Deputados, do Senado, das assembleias estaduais e da Câmara Legislativa do Distrito Federal (DF).

De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), saber a ordem em que os votos serão registrados na urna eletrônica é importante para evitar confusões ou mesmo a anulação do voto.

resolução que dispõe sobre os atos gerais das eleições de 2022 estabelece que a votação deve obedecer a seguinte ordem: deputado federal; deputado estadual (ou distrital, no caso do DF); senador; governador; e presidente da República.

A ordem, segundo a Corte, não pode ser alterada. Isso significa que, para votar em um candidato a presidente, por exemplo, é preciso já ter votado em todos os cargos anteriores.

Cola

O próprio TSE sugere que o eleitor leve uma lista com os números dos candidatos escolhidos já escritos na ordem em que eles serão digitados na urna.

“O eleitor deve ler com atenção na tela da urna eletrônica o cargo que está sendo indicado para votação. Isso porque se um número errado for digitado – por exemplo, o número de um deputado estadual no campo destinado para deputado federal –, a urna entenderá que a pessoa deseja anular o voto”.

Simulador

O tribunal preparou um simulador de votação para quem deseja estar bem treinado no momento de registrar os votos na urna.

A ferramenta está disponível no site do TSE e pode ser utilizada quantas vezes o eleitor quiser. “Serve apenas para educar o eleitor e não tem nenhuma capacidade de registrar votos”, reforçou a Corte.

Conferência                           

No pleito deste ano, os eleitores terão tempo extra para conferir o voto na urna eletrônica. De acordo com o TSE, pela primeira vez, o equipamento liberará a confirmação do voto (no botão verde Confirma) após 1 segundo do preenchimento completo dos números dos candidatos para cada cargo.

“A cada uma das cinco confirmações de voto, a urna emitirá um som breve. Ao fim, depois da escolha do candidato a presidente, o aparelho emitirá o clássico som, mas por um período mais longo”, informou o tribunal. O objetivo do tempo extra é estimular a conferência do voto e impedir que o eleitor confirme o voto sem ter certeza de que digitou certo.

Edição: Denise Griesinger

Fonte: Potiguar Notícias

ELEIÇÕES 2022 - TSE proíbe lives no Palácio da Alvorada

O neofascista Jair Bolsonaro segue sofrendo derrotas no Tribunal Superior Eleitoral. Agora foi a vez do corregedor-geral do TSE, ministro Benedito Gonçalves, que proibiu o presidente de gravar e transmitir lives de cunho eleitoral dentro do Palácio da Alvorada, sua residência oficial, e do Palácio do Planalto, sede do governo federal.

A decisão, confirmada pelo plenário do TSE terça-feira (27), vale para discursos destinados a promover sua candidatura e de terceiros, utilizando-se de bens e serviços públicos “a que somente tem acesso em função de seu cargo de presidente da República”. A medida do TSE também veda serviços de tradução de libras custeados com recursos públicos, “sob pena de multa de R$ 20 mil por ato”.

Os crimes eleitorais do presidente

O ministro ainda intimou o “capetão” para que cesse, em 24 horas, a veiculação dessas lives em suas páginas, sob pena de multa de R$ 10 mil por peça ou postagem mantida ou veiculada após o prazo. E as redes sociais YouTube, Instagram e Facebook também foram intimadas a remover postagens feitas nesta linha, “devendo diligenciar pela preservação do conteúdo até decisão final do processo”, sob pena de multa de R$ 10 mil.

A decisão foi tomada a partir de pedido do PDT de abertura de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral contra o presidente. O partido citou uma live transmitida pelo fascista em que ele afirma que, aproximando-se da “reta final” da disputa, e havendo “muita coisa em jogo”, iria realizar as transmissões todos os dias. Na mesma live, ele diz que dedicará “pelo menos metade” do seu tempo para promover candidaturas de deputados federais e senadores.

Para o ministro do TSE, não há dúvidas do teor eleitoral das mensagens, que foram divulgadas em redes sociais da campanha. “Quanto ao local em que é feita a gravação, há indícios, a partir das imagens captadas, que foram utilizadas as conhecidas dependências da biblioteca do Palácio da Alvorada. Também se constata que a intérprete de libras é a mesma que participou de diversas outras lives realizadas ao longo do mandato do atual presidente”.

Custeados com recursos públicos

“Os indícios até aqui reunidos indicam que, no caso, tanto o imóvel destinado à residência oficial do presidente da República quanto os serviços de tradução para libras custeados com recursos públicos, foram destinados à produção de material de campanha. Trata-se, ademais, de recursos inacessíveis a qualquer dos demais competidores, e que foram explorados pelo primeiro investigado”.

A decisão do corregedor-geral da Justiça Eleitoral irritou o fascista e seus jagunços. No domingo (25), Jair Bolsonaro fez uma nova live, mas em local não identificado, e chamou a decisão de “estapafúrdia”. Segundo relato da Folha, ele voltou a atacar o TSE, disse que vencerá a eleição no primeiro turno, fez novas insinuações golpistas e provocou:

“Procurado pela reportagem, o governo não informou o local da transmissão ao vivo do presidente. O cenário da transmissão, porém, foi diferente daqueles em que costuma realizar no Alvorada. ‘Será que TSE sabe onde estou fazendo essa live? ‘Ah, escondido. Será que está no Alvorada descumprindo ordem do TSE?’, ironizou durante a live”.

Charge: Clayton

Fonte: CTB NACIONAL

terça-feira, 27 de setembro de 2022

PUC-SP recebe “Ato em Defesa do Jornalismo e da Democracia”

 Ato organizado por 15 entidades acontece nesta terça (27) e rechaça agressões de Bolsonaro e seguidores contra jornalistas, especialmente às mulheres

Frente à escalada de ameaças, agressões, ataques físicos e virtuais, tentativas de censura e intimidação contra jornalistas, especialmente durante o período eleitoral, 15 entidades jornalísticas e organizações que defendem a liberdade de imprensa e os direitos humanos se unem no “Ato em Defesa do Jornalismo e da Democracia” que acontece nesta terça-feira (27), às 19 horas, no campus Monte Alegre da PUC São Paulo, auditório 239 (2º andar, prédio novo).

Segundo reportagem do jornal Brasil de Fato, somente no primeiro mês da campanha eleitoral, foram registradas 2.865.845 postagens com conteúdo ofensivo contra jornalistas no Brasil. Destes total, 88% das postagens foram dirigidas a mulheres jornalistas. Os dados são da organização Repórteres Sem Fronteiras, em parceria com o Laboratório de Estudos Sobre Imagem e Cibercultura (Labic), da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES).

“A gente percebe que nesse período eleitoral, as ameaças e os ataques vêm aumentando, especialmente contra jornalistas mulheres”, diz Thiago Tanji, presidente do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo (SJSP). “Diante disso todas as entidades, mas sobretudo as da nossa categoria, têm que se levantar e deixar sua posição bem clara contra qualquer tipo de autoritarismo e contra as aspirações obscurantistas do atual governo, que sistematicamente ataca a nossa profissão”, afirma.

Números da Fenaj (Federação Nacional dos Jornalistas) mostram o peso de Jair Bolsonaro (PL) no clima de agressividade contra jornalistas. Segundo a federação, em 2021, houve ao menos 430 agressões a jornalistas e meios de comunicação, o maior número da série histórica do levantamento. Destes, 147 ataques, ou 34,2% do total, foram causados pelo presidente.

As jornalistas Patrícia Campos Mello e Bianca Santana, vítimas de agressões e ataques promovidos por Bolsonaro e seus apoiadores, estarão presentes no ato para compartilhar suas histórias.

Durante a atividade, as entidades organizadoras apresentarão os mais recentes números da violência contra jornalistas no último período e divulgarão um manifesto unificado em defesa do livre exercício do jornalismo e da democracia.

O ato é convocado pelas seguintes entidades: Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo (SJSP), Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), Associação de Jornalismo Digital (Ajor), Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), Repórteres sem Fronteiras (RSF), Instituto Vladimir Herzog, Associação Profissão Jornalista (ApJor), Barão de Itararé, Intervozes, Centro Acadêmico Vladimir Herzog, Centro Acadêmico Benevides Paixão.

O evento contará com a presença de organizações da sociedade civil em defesa dos direitos humanos, como OAB, Grupo Prerrogativas, Grupo Tortura Nunca Mais e Comissão de Justiça e Paz, Condepe – Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, além do apoio e parceria do Curso de Jornalismo da PUC-SP e da FAFICLA.

SERVIÇO:

O que: Ato em Defesa do Jornalismo e da Democracia

Quando: Terça-feira, 27 de setembro

Horário: 19 horas

Onde: Auditório 239 da PUC São Paulo, no Edifício Reitor Bandeira de Mello (prédio novo) – Rua Ministro Godói, 969, Perdizes, São Paulo

Quem não for de São Paulo, poderá acompanhar a transmissão ao vivo.

Fonte: Portal BRASIL CULTURA

sábado, 24 de setembro de 2022

Lula tem 47% das intenções de voto, 50% dos válidos, e pode vencer no 1° turno - Escrito por: Redação CUT | Editado por: Marize Muniz

Imagem: Ricardo Stuckert

O ex-presidente Lula (PT) subiu dois pontos em uma semana, atingiu 47% das intenções de voto, 50% dos válidos, o que significa que aumentou a chance de vencer a disputa pela presidência da República no primeiro turno, em 2 de outubro, segundo pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira (22).


O critério usado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a contagem da eleição, exclui os brancos e nulos. O candidato que atingir 50% dos votos válidos mais um voto é eleito. Na semana passada, Lula tinha 48%.


Na soma geral, Lula tem 14 pontos a mais do que o presidente Jair Bolsonaro (PL), que continua com 33% das intenções de voto e 35% dos votos válidos.


Empatados em terceiro lugar estão ex-governador do Ceará Ciro Gomes (PDT), que oscilou de 8% para 7%, e a senadora Simone Tebet (MDB-MS), que segue com 5%. A senadora Soraya Thronicke (União Brasil-MS), oscilou de 2% para 1%.


Não chegaram aos 1% na pesquisa Felipe D'Ávila (Novo), Vera (PSTU), Sofia Manzano (PCB), Leo Péricles (UP), Constituinte Eymael (PDC) e Padre Kelmon (PTB).


Mais pobres e mulheres estão Lula


57% dos eleitores que ganham até 2 salários mínimos, 51% dos ouvidos pelo Datafolha, declararam vão votar em Lula - na semana passada eram 52%. Já Bolsonaro oscilou de 27% para 24% neste segmento.


49% das mulheres preferem Lula. Já 29% dizem votar no presidente.


O percentual de mulheres que rejeitam o atual presidente subiu é de 56%.


Segundo turno


Em um eventual e, por enquanto improvável, segundo turno Lula atinge 54% doa votos, contra 28% de Bolsonaro.


Metodologia da pesquisa


A pesquisa Datafolha foi realizada de terça-feira (20) a quinta (22).


O instituto ouviu 6.754 pessoas em 343 cidades.


A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.


A pesquisa foi encomendada pela Folha e pela TV Globo e está registrada sob o número BR-04180/2022 no Tribunal Superior Eleitoral.


Fonte: CUT NACIONAL


"O QUE FOI QUE ACONTECEU COM A GENTE?" | Cortes 247


Fonte: https://blogdeumsem-mdia.blogspot.com

quinta-feira, 22 de setembro de 2022

Pesquisador do DataFolha é agredido por bolsonarista no interior de São Paulo

 


 Foto: Reprodução/Redes sociais

Um pesquisador do Datafolha disse que foi agredido na tarde de terça-feira (20) com socos e chutes em Ariranha, no interior de São Paulo. Segundo o boletim de ocorrência obtido pela CNN, o funcionário do instituto de pesquisa estava entrevistando uma pessoa quando foi abordado por dois homens, que o chamaram de “vagabundo” e começaram agredi-lo pelas costas. O caso foi registrado como injúria e lesão corporal.

De acordo com o testemunho, a vítima foi socorrida e levada a um pronto-socorro local por um desconhecido.

Após receber atendimento e passar por exames de lesões corporais, o pesquisador foi liberado.

A vítima foi cientificada quanto a forma e ao prazo para representar criminalmente, desejando neste ato apenas o registro dos fatos”, acrescenta o B.O.

O funcionário do Datafolha tem um prazo de seis dias, a contar a partir da comunicação do autor, para o oferecimento de representação criminal e para o oferecimento de queixa-crime.

O jornal Folha de S. Paulo aponta que o pesquisador diz ter sido agredido por dois bolsonaristas em meio a uma escalada de hostilidade contra profissionais do instituto durante o processo eleitoral.

Conforme a Folha, o ataque começou quando o pesquisador finalizou sua entrevista com o outro morador. Ele teria se virado pois “os pesquisadores do instituto recebem um treinamento padronizado, que determina que pessoas que se oferecem para serem entrevistadas devem ser obrigatoriamente evitadas, para que a amostra seja aleatória”.

Ao se virar, ele foi atingido pelas costas por Rafael Bianchini, e o tablet usado para a entrevista foi derrubado ao chão.

O veículo afirma que, após ser atingido, o profissional reagiu, sendo agredido também pelo filho do homem. Além de “vagabundo”, os dois teriam gritado “Só pega Lula”.

A matéria do jornal relata ainda que Bianchini entrou em sua residência e voltou com uma peixeira, mas foi contido pelo seu filho.

À CNN, o Instituto Datafolha confirmou as informações citadas pelo veículo.

A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP), com a Polícia Militar, com a Prefeitura de Ariranha e com a defesa do autor, mas ainda não obteve retorno de nenhuma das partes.

Fonte: CNN Brasil


Regras de fiscalização das urnas eletrônicas são alteradas pelo TSE

 Foto: Reprodução

Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovaram, por unanimidade, nesta terça-feira (20), mudanças na resolução que regula a fiscalização e auditoria do sistema eletrônico de votação. A iniciativa atende a um pedido da Ordem dos Advogados do Brasil e de partidos políticos.
 
Segundo o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, foram adicionados ao texto procedimentos já realizadas pela Justiça Eleitoral, mesmo antes de constarem na resolução.
 
“Acolhemos os pedidos da área técnica de fiscalização para facilitar a própria fiscalização e dar mais transparência às eleições. O que já era feito pela parte técnica, internamente, agora consta na resolução”, disse Moraes. 
 
As mudanças incluem a adição de instituições estaduais na lista de entidades fiscalizadoras e a possibilidade de realizar verificação por amostragem no caso de inconsistência da urna eletrônica.
 
Por causa da pressão para aumentar a transparência e de questionamentos sobre a segurança das urnas, o TSE tem aceitado fazer pequenas mudanças nos procedimentos de segurança do sistema eleitoral.

Fonte: Conteúdo Poder 360

Com Potiguar Notícias



domingo, 18 de setembro de 2022

Zumbi dos Palmares - Guerreiro

Zumbi, também conhecido como Zumbi dos Palmares, foi um líder quilombola brasileiro, o último dos líderes do Quilombo dos Palmares, o maior dos quilombos do período colonial. Zumbi nasceu na então Capitania de Pernambuco, em região hoje pertencente ao município de União dos Palmares, no estado de Alagoas. Wikipédia

Fonte: Google - Wikipédia

Bolsonaro não reajusta merenda e crianças dividem ovo ou comem bolachas com suco - Escrito por: Redação CUT | Editado por: Marize Muniz

 FOTOS: REDES SOCIAIS/ARTE: DOLPHIN DI LUNA

Com a inflação dos alimentos em disparada e as verbas federais para a merenda congeladas desde 2017, itens básicos como carne e arroz sumiram dos pratos das crianças.


Em uma Escola Municipal de Educação Infantil, a Emei Ipiranga, de Belo Horizonte, cada criança recebe a quarta parte de um ovo, uma colher de arroz, pequena porção de verduras e um pouco de molho de carne.


No sertão baiano, as crianças da escola Francisca Mendes Guimarães, em Nova Fátima, recebem menos ainda, têm de escolher entre bolachas doces e salgadas e pegar um copo de suco de maracujá.


Com a inflação dos alimentos acumulando altas consecutivas e mais de 125 milhões de brasileiros passando fome, itens básicos como carne e arroz sumiram dos pratos das merendas nas escolas, muitas vezes as únicas refeições que as crianças tinham no dia.  


Esse é o resultado do congelamento das verbas federais destinadas à merenda escolar, que está sem aumento real há cinco anos, ou seja, desde o golpe que destituiu a presidenta Dilma Rousseff (PT).


E a tendência é piorar. No começo deste mês, o presidente Jair Bolsonaro (PL) vetou a emenda parlamentar à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que previa o reajuste com correção pela inflação de 34% ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).


Se aprovada, a emenda  destinaria pelo menos, R$ 5,53 bilhões à alimentação escolar, um aumento de R$ 1,5 bilhão em relação aos atuais R$ 3,96 bilhões.


Segundo dados do Ministério da Educação, atualmente, o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) destina R$ 0,36 para a alimentação por dia de cada criança do ensino fundamental, em média R$ 0,53 por aluno da pré-escola e T$ 1,07 pra creches. O restante do valor da merenda é complementado pela arrecadação dos estados e municípios.  


“O valor do reajuste per capita não pagaria um pãozinho, isso quer dizer que tiramos um pãozinho de cada criança/jovem deste país”, afirma o presidente interino da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão. “O valor per capita com o reajuste já seria irrisório e isso só mostra o descaso de Bolsonaro com a educação”, acrescenta o dirigente.


O governo Bolsonaro alegou que vetou a emenda para não estourar o teto de gastos e afetar outros programas sociais. Lembrando que o presidente também cortou em 59% verba do Farmácia Popular e em 50,1% a do Mais Médicos.


O Projeto de Lei Orçamentária enviado ao Congresso também não prevê reajuste para o exercício de 2023.

De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, os gestores municipais das escolas alegam que a  defasagem do Pnae, de responsabilidade do governo federal, tem elevado os custos municipais, mais impactada com a inflação dos alimentos.


O Pnae atende 41 milhões de estudantes e o valor é repassado diretamente para Estados e municípios. O valor diário é de R$ 1,07 para as creches, R$ 0,53 para a pré-escola e de R$ 0,36 para o ensino fundamental e médio.


Segundo dados da Dados da Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan) a fome dobrou nas famílias com crianças menores de 10 anos, passando de 9,4% em 2020 para 18,1% em 2022.


Estudo da Rede Penssan, divulgado na quinta-feira (15), aponta que 37,8% dos lares com crianças de até 10 anos sofrem com a fome ou redução da quantidade e da qualidade dos alimentos.


Fonte: CUT NACIONAL