terça-feira, 30 de junho de 2020

Pesquisa mostra maioria contra reabertura. A voz é a do dinheiro. Por Nogueira Jr.



por Fernando Brito, Tijolaço -

O lado mais interessante da pesquisa Datafolha divulgada agora à tarde, onde se demonstra que a maioria da população (52%) é contra a liberação do comércio que está sendo adotada às pressas por prefeitos e governadores de todo o país, contra 42% que apoiam (o que é compreensível pela angústia, após semanas seguidas de restrições) é que ela revela de onde vêm as pressões para que tudo reabra.

É o dinheiro, apenas isso.

São os empresários a única parcela da população que dá suporte a esta imprudência mortal, com 60 deles apoiando o que está sendo rejeitado pela maioria.

Minto: há um grupo dissonante ante os 65% da população afirma que a pandemia está piorando no país e isso, registra a Folha, coincide com a avaliação de pesquisadores que dizem que, em duas semanas, estaremos lamentando perto de 2 mil mortes a cada dia.

É só entre os que ainda seguem apoiando Jair Bolsonaro – nem mesmo entre os que lhe deram o voto – é que crê-se que a epidemia “está melhorando” (51%), muito mais do que entre o conjunto da população (28%).

De fato, só o fanatismo explica a cegueira.

Imposto de Renda: prazo para declarar termina nesta terça

Termina nesta terça-feira (30), às 23h59, o prazo para entregar a declaração do Imposto de Renda 2020, referente ao ano-base 2019.
A Receita Federal espera o envio de 32 milhões de declarações. Neste ano, em razão da pandemia de coronavírus, a Receita Federal adiou em dois meses o prazo para a entrega da declaração. O prazo inicial era 30 de abril.
Por ROBSON PIRES

Imposto de Renda: Prazo para declaração é nesta terça; Saiba o que e como fazer


 
A entrega das declarações do Imposto de Renda 2020 está na reta final, com prazo final nesta terça-feira (30). E mesmo que o contribuinte esteja em dúvida se os dados estão corretos ou se falta algum documento, é recomendável cumprir o prazo e fazer as correções necessárias posteriormente.
 
A Receita Federal estipula pagamento de multa mínima de R$ 165,74 e máxima de 20% do imposto devido para quem deixar de entregar até adata final.
 
Quem precisa fazer o ajuste da declaração tem até cinco anos para retificar, desde que a declaração não esteja sob procedimento de fiscalização.
Só não é possível trocar a forma de tributação. Uma declaração utilizando o desconto simplificado, por exemplo, não pode ser substituída por uma que utilize deduções legais.
 
"Para indicar que se trata se de uma declaração retificadora, deve-se responder 'Declaração Retificadora' à pergunta 'Que tipo de declaração você deseja fazer?' e informar o número do recibo da declaração a ser retificada", diz a Receita Federal.
 
Receita Federal libera consulta a lote de restituição com o maior valor da história
 
Quem deve declarar
 
A declaração do Imposto de Renda é obrigatória para quem:
 
Recebeu rendimentos tributáveis com soma superior a R$ 28.559,70.
 
Recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados na fonte com soma maior que R$ 40 mil.
 
Obteve ganho de capital na alienação de bens ou direitos, operações em bolsa de valores, de mercadorias, de futuros ou semelhantes.
 
Obteve ganho de capital e optou por isenção do imposto sobre a renda auferida da venda de imóveis residenciais e o produto da venda seja destinado a compra de imóvel no país.
 
Passou a ter posse de bens e propriedades que somem mais que R$ 300 mil.
 
Obteve receita bruta de atividade rural superior a R$ 142.798,50 ou pretenda compensar prejuízos de anos anteriores em 2019.
 
Passou a ser residente do Brasil em qualquer momento de 2019.
 
Estão dispensados de apresentação da declaração pessoas físicas que não se enquadrem em nenhuma das hipóteses de obrigatoriedade, que seja dependente em declaração apresentada por outra pessoa física, ou quando bens comuns forem declarados pelo cônjuge ou companheiro, contanto que somem menos de R$ 300 mil.

Fonte: Potiguar Notícias

Sociedade e Congresso pressionaram e Lei Aldir Blanc é sancionada: classe artística nacional terá R$ 3 bilhões

Aldir Blanc reforça coro pela saída de Marin
A Lei Aldir Blanc, que destina R$ 3 bilhões para o setor cultural, um dos principais afetados pela pandemia do coronavírus, foi sancionada. A medida garantirá renda emergencial de R$ 600 a trabalhadores informais, espaços artísticos e cooperativas culturais.
247 - O Brasil perdeu o compositor Aldir Blanc para a covid, mas seu nome volta para intitular a lei que pode garantir a sobrevivência de toda a classe artística brasileira. A Lei Aldir Blanc chega com R$ 3 bilhões e com a promessa de distribuir auxílio emergencial para informais.

A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que “a medida, que deve ser publicada em edição extra do Diário Oficial da União, determina o repasse do montante a estados e municípios e é destinada a pequenas e microempresas, trabalhadores informais e organizações culturais. O presidente vetou apenas um ponto da iniciativa, que estipulava prazo máximo de 15 dias para que os recursos começassem a ser distribuídos. O argumento foi de que era inviável cumprir o tempo determinado.”
A matéria ainda sublinha que “pela medida, os trabalhadores informais, espaços artísticos e cooperativas culturais receberão uma renda emergencial de R$ 600, paga em três parcelas mensais. A lei sancionada prevê ainda que os espaços culturais terão de organizar atividades gratuitas para compensar os recursos recebidos.”
Fonte: Brasil 247

Depois de Weintraub, Ricardo Salles e Ernesto Araújo podem ser os próximos a cair

Brasília - Jair Bolsonaro, Ricardo Salles e Ernesto Araújo
Brasília - Jair Bolsonaro, Ricardo Salles e Ernesto Araújo (Foto: Marcos Corrêa/PR)

Os dois integrantes da chamada "ala ideológica" são considerados entraves para uma melhor relação do Brasil com parceiros comerciais e com as instituições.

247 – A faxina no governo Bolsonaro pode ir além da demissão de Abraham Weintraub, apontado de forma praticamente unânime como o pior ministro da educação da história do Brasil. Reportagem das jornalistas Jussara Soares e Camila Turtelli, publicada na jornal Estado de S. Paulo, aponta que militares e aliados do governo pressionam Jair Bolsonaro a também demitir o chanceler Ernesto Araújo, já apontado como o pior diplomata do mundo, e Ricardo Salles, tido como um inimigo do meio ambiente.

Tanto Salles como Araújo são parte da chamada "ala ideológica" e vistos como problemas. Defensor da tese de que o Brasil deve "passar a boiada" em leis ambientais, Salles é apontado por gestores de fundos de investimento trilionários como um dos motivos para não se investir no Brasil. Além disso, países europeus usam o descaso brasileiro com a proteção da Amazônia como uma das causas para não fechar acordos comerciais com o Mercosul.
Araújo também é apontado como um problema por militares e empresários por seguir uma política externa de subordinação total aos interesses dos Estados Unidos, sem sequer conseguir preservar as aparências. Além disso, ele tem mantido uma política de perseguição interna no Itamaraty e vem destruindo a reputação daquela que era considerada uma das instituições mais sólidas do País. Seu movimento mais escandaloso é a tentativa de nomear como assessor um aliado de Steve Bannon, um dos gurus do neofascismo internacional.
Fonte: Brasil 247

segunda-feira, 29 de junho de 2020

MUITA CARA DE PAU - Flávio Bolsonaro contrata advogado que já defendeu juiz de seu processo e por isso alega que ele deve abandonar o caso



A cara de pau é tão grande que deve ter ficado difícil entender exatamente o que está escrito no título. Mas eu explico.

O juiz Flavio Itabaiana é o juiz do caso das rachadinhas de seu xará Bolsonaro desde o início do processo. Tem feito seu trabalho sem estardalhaço mas com competência e não é à toa que Flávio Bolsonaro já entrou com nove pedidos para tirar o processo de suas mãos — o que conseguiu provisoriamente na última tentativa.

Só que Flávio sabe que o suspeitíssimo julgamento que tirou o caso das mãos do juiz Itabaiana não se sustenta e assim que chegar ao Plenário do STJ ou ao STF, volta às mãos de Itabaiana.

Aí vem a cara de pau de Flávio Bolsonaro: Ele contratou como advogado Rodrigo Roca, amigo de Itabaiana há 20 anos e que já defendeu o juiz algumas vezes. Por isso, Itabaiana tem se declarado suspeito nos casos que chegam à sua mão tendo Roca como advogado.

E é isso o que Flávio quer: que o juiz abandone seu caso pela amizade e por já ter sido defendido por Rodrigo Roca.

A defesa do senador Flávio Bolsonaro pede a suspeição do juiz Flávio Itabaiana no processo eleitoral que investiga lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito, nas declarações de campanha do senador, em 2018.
O advogado do parlamentar já defendeu Flavio Itabaiana. Segundo o pedido, quando Itabaiana recebia processos defendidos por Rodrigo Roca, ele se declarava suspeito. A defesa de Flávio Bolsonaro também fala em proximidade de mais de 20 anos entre advogado e juiz.
Fotos foram anexadas ao processo para comprovar que dizem os advogados do senador. A investigação está com o Ministério Público Federal. [BandNewsFmRio]

Se alguém tem que se julgar impedido no caso é o advogado, pois sabe das atitudes de Itabaiana e que é por isso que foi chamado por Flávio para ser seu advogado.

Também deve se pronunciar sobre o caso a OAB, porque não é possível que isso vá adiante.

Flávio Bolsonaro diz que não teme nada e que pode provar cada centavo de seus bens. Por que então não acelera o processo ao invés de protelar com já agora dez pedidos de troca de mãos do processo?

Fica parecendo a todo mundo que Flávio Bolsonaro tem muito a esconder e a temer nas mãos do rigoroso juiz Itabaiana.





Você vai ser direcionado ao seu aplicativo e aí é só enviar e adicionar o número a seus contatos

Rodrigo Bico: "A produção artística e cultural será modificada no pós-pandemia"

Foto: Arquivo pessoal
 
Ator, produtor cultural e ex-presidente da Fundação José Augusto, Rodrigo Bico é um artista inquieto e mesmo durante a pandemia e isolamento social, vem mostrando maneiras de interagir com os demais artistas e com o público. Em entrevista ao Portal PN, ele falou sobre o impacto da pandemia e do necessário isolamento para a classe artística, as maneiras de lidar com a situação e o papel do Poder Público diante deste cenário. Confira:
 
Como está a sua produção (criativa e operacional) nestes tempos de pandemia e isolamento?
 
No início da quarentena todos nós artistas fomos surpreendidos com o baque do cancelamento de várias ações artísticas que iríamos realizar durante o ano. Foi um prejuízo imensurável para o nosso setor. Além do abalo financeiro que nós sofremos, também passamos por um abalo emocional. Então, no início da pandemia no Brasil foi bem difícil se estabelecer e se colocar no lugar de um ser produtivo. Nesse tempo o Grupo de Teatro Facetas, Mutretas e Outras histórias, ao qual faço parte, passou em tempo esperando como o Coronavírus iria se comportar no país e como nossos gestores iam lhe dar com essa situação, quando percebemos que a coisa iria demorar mais do que imaginávamos, nós passamos a marcar reuniões pra debater nossa situação e como nós poderíamos produzir algo artisticamente e não paralisar nossas atividades, estamos no processo de pesquisa de algumas ações que realizaremos na internet e em breve vocês poderão ter acesso a elas. Nos inscrevemos em alguns editais e conseguimos aprovar a exibição virtual do nosso espetáculo “Sal, Menino Mar” pelos Centros Culturais do BNB. Individualmente tenho mesclado minha produção entre escrever textos e interpretá-los em vídeo, sendo para ações pessoais ou para encomenda de empresas, tenho feito a produção de Lives de alguns músicos como Júlio Lima, Pedro Mendes, Alex Amorim e Fuxico de Feira, realizei algumas lives pra debater a situação política e cultural do país e tenho participado de Lives de amigos e de sindicatos pra conversar e também recitar algumas poesias e contar algumas histórias. Por fim, estou fazendo a produção executiva novo álbum de Pedro Mendes que foi recentemente aprovado no Edital de Economia Criativa do SEBRAE.
 
Como avalia a situação geral dos artistas e produtores culturais potiguares nestes tempos?
 
Estamos vivendo um momento de muitas incertezas e dificuldades no campo cultural. Aqui no estado nós temos vários perfis econômicos de artistas. Artistas que vivem exclusivamente de sua arte e que não dividem renda com outros familiares como músicos de bares e restaurantes, arranjos produtivos culturais em família como circos e etc... temos artistas com carreiras consolidadas que acabam conseguindo através de sua imagem arrecadar financeiramente através de lives, shows virtuais, videoclipes... temos uma série de artistas das mais variadas linguagens que acabam sofrendo impactos de formas diferentes. Por exemplo, nós do teatro precisamos diretamente da relação com o público, nem todos artistas tem um repertório poético, ou de contação de histórias pra ir pra frente de uma câmera e conseguir algum retorno financeiro disso. E ainda temos a situação dos técnicos de palco, figurinistas, aderecistas e uma série de outros profissionais que dependiam de eventos e ações culturais como meio de sustento, e que a realização de Lives dentro de casas acabam excluindo determinados técnicos que não conseguem acessar essas produções. A falta de um mercado profissional consolidado no RN é hoje uma das grandes dificuldades que artistas e produtores culturais estão passando, muitos ainda estão conseguindo viver porque se dividem em outras funções profissionais como professor ou outra função no serviço público.
 
Como vê as políticas públicas (nacionais, estaduais e municipais) para os artistas neste período?
 
Nacionalmente temos um edital lançado pela FUNARTE com uma verba muita pequena diante da necessidade do país, o referido edital se assemelha a editais lançados no Ceará em seu tamanho financeiro. No Congresso Nacional tivemos recentemente a aprovação da Lei Aldir Blanc que após sancionada deverá realizar um repasse financeiro para estados e municípios nunca visto na história desse país, mas ainda esperamos a sanção presidencial, o repasse e a ação dos municípios e estados para que essa verba chegue até os trabalhadores da cultura. Em nível estadual temos uma atuação satisfatória do Governo do RN que vem conseguindo pagar um edital lançado no ano passado e que lançou e já pagou um edital emergencial para 105 iniciativas culturais para todo estado. No tocante as ações municipais, poucas foram as cidades que realizaram alguma coisa, destaco aqui a prefeitura de Currais Novos que lançou uma chamada pública municipal, Mossoró apesar das com críticas do setor cultural conseguiu lançar um edital de fomento. São Gonçalo após muita pressão do setor cultural lançou também uma chamada pública emergencial. Prefeituras de maior arrecadação como Parnamirim e Natal não realizaram ainda nenhuma ação. A capital inclusive já declarou que não vai realizar nenhuma ação e se limitará a pagar os cachês do carnaval. De fato, essa é uma péssima notícia para os trabalhadores das artes e da cultura que vivem em Natal.
 
Acha que o fazer artístico potiguar e a relação artistas-públicos mudará no pós-pandemia?
 
A produção artística e cultural em todo o mundo será modificada, sem dúvida. Pelo menos em curto e médio prazo a convivência entre artistas e público em espaços privados será muito difícil e cheia de regulamentações. Ainda temos no meio disso tudo, um público que mesmo com determinadas liberações terá muito medo de sair de casa para assistir espetáculos e produções culturais. Acho que ainda é cedo para tirar conclusões sobre um cenário futuro. De fato, estamos aprendendo a lidar com novas ferramentas, com diversas forma de produzir artisticamente e de divulgar nossas criações. E, certamente, muitas dessas práticas deverão se incorporar em nossos trabalhos. Mas ainda assim, nada substituirá o calor do contato físico, presencial e efêmero na relação entre público e plateia.

Fonte: Potiguar Notícias

Bolsonaro faz agrado à cúpula das Forças Armadas aumentando salários de oficiais em até R$ 1.600

A partir do próximo mês, militares terão aumento de até R$ 1.600 nos rendimentos, adicionando valores a salários brutos que já são altos. A medida vai favorecer oficiais das Forças Armadas
247 - Em completa contradição com o quadro de dificuldades econômicas do país e de crescimento da pobreza, o governo Bolsonaro vai aumentar os rendimentos de um grupo restrito de oficiais superiores das Forças Armadas. 

Milhões de trabalhadores perdem empregos ou são atingidos por suspensão e corte de salários. A ajuda emergencial não chega a todos os que precisam, mas Bolsonaro vai beneficiar militares com um aumento de até R$ 1.600  em salários que já são muito altos. 
O benefício que será aumentado, chamado de “adicional de habilitação”, criado durante o governo de Fernando Henrique Cardoso, é concedido a quem fez cursos ao longo da carreira. O valor era o mesmo desde 2001. No ano passado, Bolsonaro autorizou o reajuste para até 73% sobre o soldo, em quatro etapas. Na primeira delas, o privilégio para quem fez “curso de altos estudos”, por exemplo, subirá a partir de julho de 30% para até 42% sobre o valor do soldo. O aumento vale para militares da ativa e da reserva, informa reportagem do Estadão.
Com isso, um general de quatro estrelas, topo hierárquico das três Forças, passará a somar R$ 5.600 por mês ao soldo de R$ 13.400. Até então, o adicional era de cerca de R$ 4.000 mensais. Eles ainda acumulam outros adicionais que elevam o salário para, pelo menos, R$ 29.700 – a remuneração pode subir, a depender da formação, permanência em serviço, atividades e local de trabalho.
Atualmente, recebem o adicional basicamente oficiais e, no caso do Exército, alguns praças. Militares de baixa patente da Aeronáutica e da Marinha também pressionam para receber. Questionado pelo Estadão, o Ministério da Defesa não informou quantos militares recebem o benefício e qual será o impacto total na folha de pagamento da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
Desde que assumiu, em janeiro de 2019, Bolsonaro já fez outros agrados aos militares. Empregou 2.900 no seu governo e promoveu uma reforma previdenciária mais amena.
Hoje, os maiores salários brutos entre os 381 mil militares em geral são do general Luiz Eduardo Ramos (ministro-chefe da Secretaria de Governo) e de Bento Albuquerque. Em março, pagamento mais recente publicado pelo governo, eles receberam, respectivamente, R$ 51.026,06 e R$ 50.756,51, conforme o Portal da Transparência. Os valores, contudo, caíram para R$ 24.861,18 e R$ 28.140,46, pela regra do abate-teto. O redutor é aplicado porque servidores não podem acumular vencimentos além de R$ 39,2 mil, valor do salário de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
Oficiais das Forças Armadas comandam dez ministérios. Há cerca de 3 mil militares em diferentes postos do governo Bolsonaro.  

Governo discute com prefeitos aplicação da Lei Aldir Blanc no RN

Agora RN Fundação José Augusto debate Lei de Emergência Cultural ...
Imagem do Google - FJA - Fundação José Augusto
A Fundação José Augusto (FJA) iniciou discussão com prefeitos potiguares sobre a aplicação da Lei Federal de Emergência Cultural 1075/2020. A lei prevê auxílio financeiro aos trabalhadores da cultura, espaços e grupos culturais. Espera-se que R$ 3 bilhões sejam revertidos para a classe artística brasileira em caráter emergencial, sendo cerca de R$ 30 milhões para o Rio Grande do Norte.
Aprovada pela Câmara dos Deputados e Senado, a Lei Aldir Blanc está no aguardo da sanção presidencial. “O poder público tem o dever de assegurar um apoio aos nossos agentes de cultura. É urgente que o presidente a sancione”, declarou a governadora do RN, Fátima Bezerra.
Por Robson Pires, em Notas

“Folha precisa abrir mão do golpismo antes de dar lições de democracia” __+++__ Democracia proposta pela Folha não inclui a esquerda e é tolerante com Bolsonaro

"O que ela quer nos vender como democracia está longe até da encarnação mais pálida do ideal democrático", critica o professor de Ciência Política da UnB Luis Felipe Miguel sobre o editorial da Folha deste domingo

Por Luis Felipe Miguelem seu Facebook - "Um jornal a serviço da democracia", diz o novo slogan da Folha.

É o jornal que apoiou o golpe de 1964 e não fez nem a autocrítica hipócrita que a Rede Globo fez.

É o jornal que cedia seus furgões para que a Operação Bandeirantes levasse prisioneiros para os porões da ditadura, mas que até hoje finge que isso não ocorreu.

É o jornal cujo pranteado "publisher" dizia que no Brasil não teve ditadura: foi uma "ditabranda", que prendeu, exilou, torturou e matou tão pouquinha gente.

É o jornal que apoiou o golpe de 2016 e não permite que, nas suas páginas, se diga que o golpe foi golpe.
O jornal que fez coro a todos os outros na defesa da Lava Jato e de suas arbitrariedades, do lawfare contra o ex-presidente Lula, da criminalização da esquerda.

O jornal que bateu na tecla de que PT e Bolsonaro eram radicalismos simétricos, como forma de favorecer o apoio envergonhado da direita que se deseja civilizada a um projeto com nítidos tons neofascistas.
O jornal que é defensor infatigável da retirada de direitos da classe trabalhadora, da redução do Estado e da desnacionalização da economia. 

E que age, de forma deliberada e cuidadosa, com o objetivo de estreitar o debate público sobre todas essas questões.

Fiel a seu espírito megalômano, a Folha se coloca agora no papel de timoneira da luta pela democracia.
Decidiu até fazer uma exortação para que todos usem amarelo. É, obviamente, mais uma tentativa de reforçar o paralelo mentiroso com a campanha das diretas.
A Folha quer derrubar Bolsonaro - acho ótimo. Fico feliz, de verdade. 

Quanto mais gente, melhor.

Mas, aliada na luta contra Bolsonaro, a Folha não o é na luta pela democracia. 

O que ela quer nos vender como democracia está longe até da encarnação mais pálida do ideal democrático.

Não merece seu nome uma "democracia" em que o campo popular tem papel fixo - o papel de derrotado, já que, quando há o risco dele obter alguma vitória, os poderosos têm a alternativa de virar a mesa.

Não merece seu nome uma "democracia" que quer tirar Bolsonaro, mas blindar Guedes (ou, pelo menos, suas políticas).

Antes de dar lições de democracia, a Folha tem que estar disposta a abrir mão do seu golpismo.

_________+++++++_________

Democracia proposta pela Folha não inclui a esquerda e é tolerante com Bolsonaro

O jornal reconhece seu erro por ter apoiado o golpe militar de 1964, mas não faz seu mea culpa pelo apoio ao golpe de 2016, que abriu caminho para a ascensão do fascismo verde-amarelo

Folha e Bolsonaro (Foto: Reprodução Wikipedia)

247 – O velho Karl Marx já ensinava que a história se repete. Primeiro, como tragédia. Depois, como farsa. A tragédia brasileira se deu em 1964, quando um consórcio de veículos de comunicação deu suporte a um golpe militar, que lançou o Brasil numa ditadura de 21 anos. A farsa aconteceu em 2016, quando este mesmo consórcio liderou a mobilização pelo golpe parlamentar contra a ex-presidente Dilma Rousseff, que abriu espaço para a ascensão de um neofascismo verde-amarelo.

Integrante deste consórcio nos dois momentos, a Folha de S. Paulo decidiu vestir a camisa da democracia neste domingo. Num editorial em que diz que é sólido o edifício democrático brasileiro, que o próprio jornal ajudou a demolir em dois momentos históricos, a Folha pede que os brasileiros usem amarelo – a cor apropriada pelos fascistas – em defesa da democracia.

O editorial tem um único mérito. Pela primeira vez, a Folha admite ter apoiado o golpe de 1964. "A censura calava a imprensa, que apoiou o novo regime num primeiro momento, caso desta Folha, que errou. Este jornal viu-se rapidamente engalfinhado pelo novo sistema de poder, perdendo a capacidade de reagir antes mesmo de percebê-lo", aponta o texto.

No entanto, o chamado democrático da Folha deste domingo não traz nenhuma autocrítica pelo apoio explícito que o jornal emprestou ao golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff e à cassação arbitrária dos direitos políticos do ex-presidente Lula. Portanto, o novo pacto proposto pela Folha não inclui uma experiência de 13 anos de governo, que aprofundou a democracia e a inclusão social no Brasil.

Ao mesmo tempo, a Folha se mostra alinhada com a pregação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que ajudou a organizar o golpe de 2016 e hoje prega "tolerância" com Jair Bolsonaro. No editorial, a Folha não só defende a permanência de Bolsonaro até o fim de seu mandato, a despeito de todos os crimes de responsabilidade já cometidos, como também propõe o uso do amarelo até lá

"As vitrines das edições dominicais trarão uma faixa dessa cor com os dizeres #UseAmarelo pela Democracia, e o slogan da Folha desde 1961, UM JORNAL A SERVIÇO DO BRASIL, passa temporariamente para UM JORNAL A SERVIÇO DA DEMOCRACIA até as próximas eleições presidenciais", aponta o texto.

Não se iludam: a democracia da Folha não inclui a esquerda e está fechada com Bolsonaro até 2022.

Irã emite ordem de prisão de Trump e pede à Interpol sua captura


O Irã emitiu um mandado de prisão e pediu à Interpol ajuda na detenção do presidente dos EUA, Donald Trump, e dezenas de outros que acredita terem realizado o ataque por drones que matou o general Soleimani em janeiro perto do Aeroporto Internacional de Bagdá. As acusações são "assassinato e terrorismo".

O procurador de Teerã, Ali Alqasimehr não identificou mais ninguém procurado além de Trump, mas enfatizou que o Irã continuaria a perseguir sua acusação mesmo após o término de seu mandato como presidente.

A Interpol, com sede em Lyon, França, ainda não respondeu ao pedido.

O Irã teria solicitado à Interpol "bandeira vermelha", o mais alto grau de notificação contra Trump e os demais, com determinação para que sejam presos em qualquer lugar onde se encontrem.

Fonte: AlJahzeera

domingo, 28 de junho de 2020

RN atinge pico da pandemia

Elisa Elsie / Assecom-RN

O Rio Grande do Norte enfrenta neste momento o pico da pandemia do novo coronavírus, de acordo com os dados da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). A informação foi dada pela sub-coordenadora do órgão, Alessandra Lucchesi, na entrevista coletiva desta quinta-feira, 25, para apresentação dos números da Covid19 e prestação de contas das ações do Governo do Estado. A especialista informou que nas duas últimas semanas os casos confirmados vêm crescendo e a ocupação de leitos críticos tem ficado sempre acima de 80%.

"O cenário mostra que estamos no pico da pandemia. É preciso atenção redobrada. O Governo continua realizando testes e já enviou a todos os 167 municípios o total de 88.440 testes rápidos fornecidos pelo Ministério da Saúde", afirmou Alessandra. Os testes do tipo RT-PCR são aplicados em pessoas acima de 60 anos de idade, com comorbidades, pessoal da saúde e segurança pública. Os testes rápidos se aplicam para quem sentiu sintomas há até sete dias e está há três dias sem manifestá-los. O estoque de testes rápidos disponível nos municípios é de 28.994 unidades.

O acompanhamento da pandemia pela Sesap também revela a redução do distanciamento social para 39,8%, muito abaixo do recomendado pelas autoridades sanitárias, de 60 a 70%.

A taxa de transmissibilidade, ou seja, para quantas pessoas cada contaminado transmite, variava entre 1,9 e 2,1, mas atualmente está em 0,6. "Abaixo de 1 é uma taxa razoável. Mas é preciso que esta taxa se mantenha assim por um período de, pelo menos, sete a dez dias", afirmou Alessandra Lucchesi. A sub-coordenadora alerta para que as pessoas fiquem atentas a sinais como febre ou desconforto respiratório ao fazer atividades rotineiras, como tomar banho ou subir escadas. Quem tiver estes sintomas deve buscar atendimento nas unidades de saúde nos bairros e UPAs. 

Sobre os demais dados, foi informado que a taxa de ocupação de leitos Covid no RN hoje é de 96%. Na região Oeste, o índice chega a 97,9%, enquanto em Pau dos Ferros e Guamaré atinge 100%.  Na região metropolitana de Natal o número chega a 97,2%; no Seridó, 86,25%. Nos hospitais públicos e privados há 750 pessoas internadas, sendo 376 em leitos críticos. A fila de regulação tem 84 pacientes aguardando um leito crítico, mais 37 esperam leitos clínicos e 25 aguardam transporte sanitário.

Os casos confirmados e pessoas residentes no RN com Covid são 22.599. Os casos suspeitos são 30.635, mais 35.265 descartados, 858 óbitos (sendo 5 nas últimas 24 horas) e há 144 óbitos em investigação.

Ministério da Saúde anuncia parceria com Oxford para vacina contra covid-19

Foto: Ministério da Saúde anuncia parceria para produção de vacina contra covid-19 [Reprodução/ TV Brasil]
 
O Ministério da Saúde anunciou neste sábado (27) que vai firmar um acordo de cooperação entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Universidade de Oxford e AstraZeneca para o desenvolvimento tecnológico e acesso do Brasil à vacina para covid-19.
 
O acordo prevê a compra de lotes da vacina e da transferência de tecnologia. A princípio, serão dois lotes entregues entre dezembro de 2020 e janeiro de 2021, totalizando 30 milhões de doses.  Se demonstrada eficácia, haverá mais 70 milhões de doses à disposição da população brasileira. A prioridade, neste caso, será a vacinação de população vulnerável, profissionais de saúde e segurança pública.
 
Nessa fase inicial, o valor total será de U$ 127 milhões, dos quais U$ 30 milhões serão destinados à aquisição de insumo e adequação do parque fabril de Bio-Manguinhos. Cada dose custará U$ 2,30.
 
“É um grande avanço no desenvolvimento tecnológico e científico. Nesta entrega estão previstos dois lotes de cerca de 30 milhões de doses. Mas essa vacina já está na fase clínica e nosso país é membro do conjunto de países que estão testando o medicamento. Pela USP, entre dois e cinco mil brasileiros vão participar desse estudo. Não somos os únicos a testar e, portanto, temos oportunidade de produzirmos e avançarmos com a oferta dessa encomenda tecnológica. É óbvio que a entrega para a população será feita mediante protocolos farmacológicos de segurança”, disseram os técnicos do ministério.
 
O acordo tem duas etapas. Começa com uma encomenda em que o Brasil assume também os riscos da pesquisa. Ou seja, será paga pela tecnologia mesmo não tendo os resultados dos ensaios clínicos finais. Em uma segunda fase, caso a vacina se mostre eficaz e segura, será ampliada a compra.
 
“Os resultados de eficácia serão avaliados mês a mês e a ideia é que os resultados preliminares sejam apresentados entre outubro e novembro [de 2020]. Os pacientes serão acompanhados por um ano, mas até outubro já teremos dados preliminares da vacina”, apontaram os técnicos.
 
O governo federal considera que esse risco de pesquisa e produção necessário devido a urgência pela busca de uma solução efetiva para manutenção da saúde pública.
 
“Caso a vacina não se mostre eficaz, acima de tudo, teremos acesso a insumos adquiridos que poderão nos ajudar na fabricação de outras vacinas. O que é importante. Nós iremos aprender com a transferência da tecnologia e a vacina será produzida e envasada em nosso território por Bio-Manguinhos”, complementaram.
 
Se a vacina for segura e eficaz e tiver o registro no Brasil, serão mais 70 milhões de doses, no valor estimado em US$ 2,30 por dose. Com o acordo que será firmado, o Brasil se coloca na liderança do desenvolvimento da vacina contra o coronavírus. A iniciativa, assim, não apenas garante que o produto esteja à disposição, mas dará autonomia brasileira na produção.
 
"Uma vez chegadas as 30 milhões de doses e tendo a segurança farmacodinâmica da vacina, a distribuição é rápida, questão de semanas, porque somos o SUS e temos larga experiência em vacinação rápida. Fizemos estudos epidemiológicos de qual a cobertura vacinal que podemos apresentar. Teríamos para essa cobertura várias questões e cálculos para chegarmos ao quantitativo de doses. Nosso estudo diz que, confirmada a eficácia, com aproximadamente 100 milhões de doses teríamos a cobertura dos pacientes idosos, com comorbidades, indígenas, profissionais de saúde, professores, pessoas em privação de liberdade, profissionais da segurança pública, motoristas de transporte coletivo." Antes da distribuição, a vacina também precisará passar pelo crivo da Anvisa.
 
Além do ministério da Economia e a Fiocruz, participaram do processo de acordo nos últimos 15 dias, a Casa Civil, o ministério da Economia, a Embaixada Britânica, o ministério das Relações Exteriores e a Controladoria-geral da União.
 
Fonte: Congresso em Foco
C/ Potiguar Notícias

Exclusivo: União Europeia proibirá entrada de brasileiros devido ao coronavírus

Integrantes do bloco e da zona Schengen planejam reabrir fronteiras externas em 1º de julho apenas para países com a pandemia sob controle.
de Bruxelas (Bélgica)
A União Europeia detalhou nesta quinta-feira (11) uma plano para a reabertura das suas fronteira externas a partir do próximo dia 1º de julho. De acordo com as regras, não será permitida a entrada de quem reside em países onde a pandemia de coronavírus não está controlada, informou a Comissão Europeia, o poder Executivo do bloco, em anúncio acompanhado pela Fórum.
Os números de novas infecções e a taxa de contagio atuais do Brasil, na prática, o colocam entre os países que terão os seus residentes barrados nas fronteiras europeias. A lista dos países ainda não está definida, mas começa a ser elaborada já nesta quinta.
A comissária para Assuntos Internos da União Europeia, Ylva Johansson, afirma que a situação epidemiológica de cada nação será o principal critério de decisão sobre quem terá acesso ao território europeu, e a lista será ampliada aos poucos. Além dos dados sobre a propagação do vírus, quantidade de testes, rastreamento de contatos e medidas de prevenção de contágio também serão considerados.
“Como a situação da saúde em certos países terceiros permanece crítica, a Comissão não propõe um levantamento geral da restrição de viagens nesta fase. A restrição deve ser levantada para os países selecionados com base em um conjunto de princípios e critérios objetivos”, diz trecho do comunicado.
A se confirmar a inclusão na lista, os brasileiros podem ser impedidos de entrar em todos os 27 países membros e nos outros quatro que fazem parte do espaço Schengen de livre circulação (Islândia, Noruega, Suíça e Liechtenstein).
Epicentro da pandemia, isolado do mundo
Até a manhã desta quinta, o Brasil continuava com o segundo maior número de casos de coronavírus no mundo (mais de 775 mil), atrás apenas dos Estados Unidos (mais de 2 milhões). Com quase 40 mil óbitos, o país também caminha para ultrapassar o Reino Unido e ter o segundo maior número de mortes, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.
Nos últimos sete dias, o Brasil registrou 7.096 mortes por covid-19, o que configura em uma média de 1.013 por dia. Com isso, o país agora também concentra a maior média de óbitos diários no mundo, superando até mesmo EUA e Reino Unido. 
Fator decisivo na reabertura de fronteiras europeias, a taxa de contágio indica para quantas pessoas cada contaminado transmite o coronavírus, baseado na análise da progressão de novos casos. 
A taxa do Brasil chegou a 2,8 e continua a acima de 1. No entanto, com a subnotificação e baixa testagem, a propagação pode ser até maior. Para que o contagio seja considerado sob controle, é preciso estar abaixo, como em Alemanha (0,83) ou Portugal (0,79).
Em maio, os EUA anunciaram veto à entrada de pessoas vindas do Brasil por causa da pandemia. O presidente Donald Trump sinalizou com o crescimento acelerado da infecção no território brasileiro.
Exceções e circulação interna
Iniciado em março, o fechamento das fronteiras externas da zona Schengen seria encerrado no próximo dia 15, mas foi estendido até 30 de junho. O objetivo é ter mais tempo para estabelecer as novas regras de entrada e também liberar deslocamentos internos antes da reabertura para viajantes de fora do bloco.
Os países que integram a área de livre circulação europeia devem encerrar todos os controles nas fronteiras internas até 20 de junho, mas Comissão recomenda que a abertura seja feita já na próxima segunda (15). Alguns países tem anunciados datas e regras específicas, como testes e quarentena voluntaria para viajantes.
A autoridade europeia ainda sinalizou que pode haver exceções para viajantes países que ficarem de fora da lista de acesso. Quem tem familiares que residem na União Europeia ou na zona Schengen, estudantes internacionais ou trabalhadores considerados essenciais podem ter a entrada liberada.
Fonte: Revista Fórum

Requião diz que FHC propõe que o Brasil seja transformado numa "casa de tolerância"

Requião: demita Paulo Guedes, Bolsonaro

Ex-senador Roberto Requião criticou duramente a posição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que, depois de articular o golpe contra a ex-presidente Dilma Rousseff, agora prega "tolerância" com os crimes de responsabilidade cometidos por Jair Bolsonaro.
'247 – "No momento em que o Fernando Henrique, um dos inspiradores da frente ampla, declara que devemos ter tolerância com Bolsonaro e com os ferimentos duros à soberania do Brasil, por ele causados,temos uma conclusão: a frente proposta não é uma frente, é uma casa de TOLERÂNCIA", postou o ex-senador Roberto Requião, em seu twitter. 

'
No português mais claro, Casa de TOLERÂNCIA é prostíbulo; frente de TOLERÂNCIA é PUTARIA! Com meu pedido de perdão aos mais sensíveis! Mas é o que penso e acredito", escreveu ainda Requião. Saiba mais sobre a posição de FHC:





Dirigente do PSDB e articulador do golpe de Estado contra Dilma, Fernando Henrique Cardoso disse em entrevista à Rádio Jornal, na sexta-feira, 26, que é preciso ter mais tolerância com Jair Bolsonaro, colocando-se novamente contra um processo de impeachment dele, que já cometeu diversos crimes de responsabilidades.








“Nós nos acostumamos a tirar do poder [com] impeachment. Como agora. Eu não sei nem se tem razão. Se inventa a razão, se cria a razão. Eu acho que tem que ter um… Se o presidente errar muito, aí não há o que fazer (…) Nós criamos uma democracia que é relativamente jovem e já tiramos dois presidentes. É muita coisa. Eu acho que tem que ter um pouco mais de tolerância”, disse.
“Nós nos acostumamos a tirar do poder [com] impeachment. Como agora. Eu não sei nem se tem razão. Se inventa a razão, se cria a razão. Eu acho que tem que ter um… Se o presidente errar muito, aí não há o que fazer (…) Nós criamos uma democracia que é relativamente jovem e já tiramos dois presidentes. É muita coisa. Eu acho que tem que ter um pouco mais de tolerância”, disse.
Ele foi, entretanto, um dos principais organizadores e defensores do impeachment de Dilma Rousseff, que foi afastada em um processo fajuto sem ter cometido nenhum crime. O impeachment de 2016 foi um golpe que colocou a coalizão MDB-PSDB no poder e abriu o caminho, através da campanha contra o PT, para a chegada de Bolsonaro no poder.
Todavia, ele procurou justificar o golpe contra a ex-presidente. “A presidente Dilma, eu fui muito reticente até que não havia mais jeito. E quando não há mais jeito? Quando o governo para de governar, quando a rua começa a gritar e quando o governo incorre em alguma coisa da Constituição e da lei. Tem que ter esses fatores juntos, mas não é bom”.
Enquanto defende a permanência de Bolsonaro, que está destruindo o País e desrespeitando diversos artigos da Constituição - além de estar ameaçando de impor uma ditadura - o golpista defende que, no caso da Dilma, “não havia mais jeito”, porque a rua começou a “gritar”. Ele esquece de mencionar o fato de que Bolsonaro é alvo de críticas em todos os lugares por onde passa; que até em eventos de entretenimento, como o carnaval, bailes funk do Rio e shows de música, o “Fora Bolsonaro” é predominante.
Fonte: Brasil 247