sábado, 31 de dezembro de 2022

POLÍTICA : Lula anuncia senador Jean Paul Prates para comando da Petrobras por Bárbara Luz. " Excelente escolha!" - Eduardo Vasconcelos - PCdoB - NOVA CRUZ-RN

 Lula e Jean Paul Prates, indicado para ser o novo presidente da Petrobras | Foto: Ricardo Stuckert

Senador do Rio Grande do Norte defende que política de preços dos combustíveis é do governo, não da empresa.

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), anunciou nesta sexta-feira (30), a indicação do senador Jean Paul Prates (PT-RN) como novo presidente da Petrobras.

Colocado como favorito para ocupar o cargo, Lula fez anúncio em frente ao hotel Meliá, em Brasília, onde está hospedado, e utilizou as redes sociais para confirmar a indicação. “Gostaria de anunciar a indicação do Jean Paul Prates para a presidência da Petrobrás. Advogado, economista e um especialista no setor de energia, para conduzir a empresa para um grande futuro.”

Advogado e economista, Prates é especialista no setor de energia e foi um dos coordenadores do grupo de transição que discutiu o tema. Ele ainda foi o principal interlocutor de Lula para a área durante a campanha, além de ter conversado várias vezes com o mercado sobre o assunto.

Em entrevista, Prates defendeu que a política de combustíveis é assunto de governo. “Não quer dizer que seja intervencionista, mais ou menos [intervencionista]. É um assunto de governo, ponto. Porque atinge a todas as empresas, não só a Petrobras”, afirmou.

“Ela faz parte desse processo, mas é uma politica que o governo vai dar as diretrizes principais, Ministério das Minas e Energia, Ministério da Fazenda, conselho nacional de política energética, o próprio presidente, e finalmente a Petrobras e as outras empresas também.”

O economista também utilizou as redes sociais para agradecer Lula pela escolha de seu nome. “Recebi hoje a missão de comandar a Petrobras pelos próximos anos. Muito me honra a escolha do presidente @LulaOficial que coloca sobre mim a responsabilidade de conduzir uma empresa que é patrimônio de todos os brasileiros.”

O senador disse ainda que após a posse o governo eleito terá pela frente “um processo burocrático, estabelecido pela legislação e pelos sistemas de governança da Petrobras, até que ocorra a formalização do meu nome como presidente da companhia”. A indicação de Prates ainda precisa ser aprovado pelo conselho da estatal.

Fonte: Portal VERMELHO

BRASIL: Presidente da CTB projeta ‘importantes mudanças’ nos 100 primeiros dias de governo Lula

O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Adilson Araújo, afirma que 2023 será “muito promissor” com o início do governo do presidente Lula. Na avaliação do dirigente, que integrou o GT Trabalho durante a transição, o ano “enseja muitas expectativas”.

“Inauguramos um tempo novo. Tudo indica que teremos importantes mudanças nos próximos cem dias. Assim trabalhou o Grupo de Transição e assim deseja o presidente do campo democrático popular. Um presidente com um olhar que reflete a expectativa da nossa gente, que reivindica as condições necessárias para ter direito ao seu café da manhã, almoço e janta. Um povo que clama o seu papel na história, que é fazer do Brasil uma nação competitiva, atrativa, capaz de desenvolver força produtiva e de gerar emprego e renda”, estimou.

Por fim, o presidente da CTB reiterou o apoio da Central às pautas de valorização dos trabalhadores e sindicatos no novo governo. “Eu estou abraçado à esperança e quero convidar vocês a se somarem a esse espírito de um Brasil do século 21, que pede profundas transformações. O Brasil tem jeito e, juntos com o presidente Lula, faremos mais e melhor”, projetou.

Fonte: CTB NACIONAL

Novo governo será recordista no número de ministras; Lula escolheu 11 mulheres para compor o alto escalão


 Foto: Ed Alves/CB/D.A Press

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva fechou, ontem, a composição de sua Esplanada com um número recorde de mulheres no primeiro escalão. Serão 11 ministras em um total de 37 pastas. Aumentar a participação feminina no governo foi uma das promessas do petista durante a campanha eleitoral, embora ele tenha evitado se comprometer com a paridade total nos cargos.

Também ontem, Lula confirmou que a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil serão capitaneados por gestoras. "Nunca antes na história do Brasil teve tantas mulheres ministras", discursou Lula. Os últimos anúncios de ministérios foram feitos durante coletiva de imprensa, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição.

"Nós vamos ter uma mulher presidenta da Caixa Econômica Federal e uma mulher presidenta do Banco do Brasil. O Banco do Brasil tem 200 anos, e nunca se pensou, nem de perto, de se ter uma mulher na presidência. Vamos provar que uma mulher pode ser muito melhor do que muitos homens que já presidiram o Banco do Brasil", declarou.

Entre as ministras, as seis primeiras foram anunciadas ao longo das duas últimas semanas. Luciana Santos chefiará a pasta de Ciência e Tecnologia. Já a Saúde será liderada por Nísia Trindade. Para a Cultura, foi anunciada a cantora Margareth Menezes. Cida Gonçalves estará à frente do Ministério da Mulher. A Igualdade Racial ficará a cargo de Anielle Franco, irmã da vereadora assassinada Marielle Franco. Por fim, Esther Duek chefiará o ministério da Gestão.

As cinco restantes foram oficializadas ontem, embora quase todas já eram dadas como certas para a composição da Esplanada. Simone Tebet irá para o Planejamento, enquanto Marina Silva voltará a comandar o Meio Ambiente. Sônia Guajajara ficará à frente do inédito Ministério dos Povos Indígenas. A ex-jogadora de vôlei Ana Moser foi escolhida para chefiar o Ministério dos Esportes, e Daniela do Waguinho, o do Turismo.

O recorde anterior de participação feminina foi da ex-presidente Dilma Rousseff, com 10 mulheres no primeiro escalão. O marco atual ainda está longe da paridade, já que as mulheres representam cerca de 51% da população brasileira. A composição, porém, foi considerada um importante avanço por especialistas.

Após o anúncio de Lula, algumas das futuras ministras falaram à imprensa. Em breve declaração, Simone Tebet garantiu que trabalhará em conjunto com o próximo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. "Já começamos tendo três identidades: somos professores universitários, ele tem parentes no meu estado, que são amigos em comum, e nós somos de origem libanesa. Não tem como dar errado", disse a senadora. Tanto o Planejamento como a Fazenda são resultado do desmembramento, em quatro pastas, do atual Ministério da Economia.

Liderança

Já Marina Silva declarou que sua prioridade será combater o desmatamento, além de recolocar o Brasil como liderança internacional em políticas ambientais. "Política pública tem que ser duradoura, institucionalizada. Quando acontecem situações como essas, que nós vimos acontecer no governo Bolsonaro, o que sobrevive? São as políticas públicas bem desenhadas e institucionalizadas", explicou a deputada federal eleita.

Marina também elogiou a forma como o gabinete provisório conduziu a questão ambiental, que deve se refletir no trato dado ao tema pelo novo governo. "Foi muito rico, durante o processo de transição, ver todos os setores dialogando com a questão ambiental, com o termo de referência dado pelo presidente. Fico muito feliz, porque, antes, o meio ambiente era um setorial apenas do Ministério do Meio Ambiente."

A futura ministra adiantou que a pasta incluirá as Mudanças Climáticas em seu nome a partir de janeiro e que o cargo da autoridade climática também será criado a partir de março. Ela confirmou também sua participação no encontro anual do Fórum Econômico Mundial, que ocorre entre 16 e 20 de janeiro em Davos, na Suíça.

Sonia Guajajara, por sua vez, comemorou a criação do Ministério dos Povos Indígenas, classificando a pasta como "inédita e histórica". Para ela, o gesto de Lula representa uma reparação do direito dos povos indígenas. "É muito significativo para a gente poder mostrar que nós, povos indígenas, podemos, sim, fazer gestão", enfatizou.

Fonte: Correio Braziliense

Com POTIGUAR NOTÍCIAS

Brasília terá forte esquema para garantir segurança durante a posse de Lula


 Foto: Reprodução/internet

A posse do presidente eleito Luís Inácio Lula da Silva está chegando e, para celebrá-la, milhares de brasileiros estão se programando para prestigiar o evento na Esplanada dos Ministérios no próximo domingo. Por conta dos atos de vandalismo e manifestações antidemocráticas que vêm ocorrendo nos últimos dias no Distrito Federal, as forças de segurança estão trabalhando para reforçar o policiamento e o monitoramento na Esplanada dos Ministérios. O Governo do Distrito Federal está atuando de forma integrada com órgãos federais para garantir a segurança da população, das autoridades e do patrimônio público.

Hoje, além do ensaio da posse, haverá uma ampla varredura na Esplanada dos Ministérios, no Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal (STF). Em virtude isso, o GDF decretou ponto facultativo.

A estimativa do gabinete de transição do governo federal é que cerca de 300 mil pessoas estejam presentes na Esplanada dos Ministérios para a posse presidencial. Por motivos de segurança, somente 30 mil pessoas poderão ocupar a Praça dos Três Poderes. Aqueles que quiserem ver o presidente eleito subir a rampa do Planalto devem se programar para chegar cedo, pois o acesso à praça só poderá ser feito até 12h30. Caso haja lotação antes deste horário, o acesso será bloqueado mais cedo. "É um evento complexo. A grande concentração de pessoas que estarão presentes nesses atos demanda um planejamento muito bem feito relacionado à questão de segurança", pontuou Júlio Danilo, secretário de Segurança Pública do DF.

Policiamento

De acordo com o superintendente regional da Polícia Federal no DF, Marlon Cajado, 1 mil policiais federais estarão trabalhando nos eventos que envolvem a posse. Segundo ele, a segurança também estará reforçada por parte da PF no aeroporto e nos hotéis. "O foco maior da Polícia Federal será na proteção das autoridades que virão para a posse. Estaremos atuando nos hotéis e nos deslocamento das autoridades", anunciou Cajado.

O comandante-geral da PMDF, Fábio Augusto, informou que a corporação vai mobilizar todo efetivo disponível. Os policiais militares serão empregados em linhas de revistas e controle de público nos dias de evento. "Queremos tranquilizar a população. Estaremos empregando um grande efetivo não somente na área onde ocorrerá a posse, mas também na rodoviária, setores hoteleiros, aeroporto e diversos pontos sensíveis que já estão sendo protegidos diariamente", declarou o comandante.

O delegado-geral da PCDF, Robson Cândido, informou que todas as delegacias estarão funcionando no domingo e 300 policiais estarão trabalhando extraordinariamente na posse. "Aeronaves da PCDF também estarão à disposição da Secretaria de Segurança Pública. Se Deus quiser, não teremos nenhum tipo de problema nas posses", disse Cândido.

Segundo o comandante-geral do CBMDF, Alan Araújo, haverá 250 bombeiros trabalhando por período no dia da posse, apoiando os cinco postos do SAMU que estarão montados na Esplanada para atender a possíveis emergências. "O Corpo de Bombeiros orienta que as pessoas se hidratem bem. A maioria das pessoas que atendemos nesse tipo de evento é por falta de hidratação ou alimentação", afirmou.

O diretor de operações da Polícia Rodoviária Federal, Djairlon Henrique Moura, anunciou que a PRF ampliou o efetivo que trabalhará na posse presidencial. Segundo ele, serão 30 equipes de motociclistas batedores, 10 a mais que na última posse. Os postos de fiscalização da PRF foram cedidos à equipe de transição para colocar tendas de apoio às caravanas que estão vindo de outros estados. "As principais vias que dão acesso ao DF são rodovias federais. Nesse sentido, a PRF organizou cinturões de policiamento para garantir chegadas e partidas seguras para quem vem de outros estados", pontuou Moura.

Acesso e mobilidade

O acesso dos pedestres à Esplanada será feito somente pela via N1, na altura da Estação Rodoviária de Brasília (ERB), onde haverá pontos de revista da população. Na madrugada de sábado, as vias N2 e S2 serão fechadas. Não será autorizado o acesso pela S1 ou pelas escadarias dos ministérios. O bloqueio da S1 será a partir da alça leste da Rodoviária do Plano Piloto. Os motoristas que estiverem na L2 Norte não poderão acessar a Esplanada.

Agentes de segurança estarão em posse de detectores de metais portáteis. Aqueles que forem de carro deverão estacionar no Setor de Autarquias, Setor de Diversões, Setor Bancário ou Setor Comercial.

O diretor do Detran-DF, Francisco Saraiva, contou que o departamento vai colocar 35 viaturas disponíveis para a posse presidencial, além de um helicóptero e guinchos. "Temos vários eventos no mesmo dia. O Detran vai juntar todo o seu efetivo para colocar à disposição dos eventos da posse", anunciou Saraiva.

Acolhimento

De acordo com o secretário-chefe da Casa Civil do DF, Gustavo Rocha, o GDF vai disponibilizar o Pavilhão do Parque da Cidade, o Estádio Mané Garrincha, a Granja do Torto e algumas escolas no Plano Piloto para acomodação das caravanas que vêm de outros estados. A Secretaria de Saúde e o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) também disponibilizarão equipes de saúde para ficarem à disposição das caravanas. "Essas ações fazem parte de um empenho conjunto do GDF por determinação do governador Ibaneis Rocha", explicou o secretário.

Barreiras nas principais rodovias

Um esquema para receber caravanas lulistas ou bolsonaristas que chegarem a Brasília até o dia 1º de janeiro foi incluído na Operação para Posse 2023 da Secretaria de Estado de Segurança Pública do Distrito Federal (SESP/DF). A previsão, anunciada ontem em coletiva pelos chefes das forças de segurança, é de chegada de 800 a mil veículos, com aproximadamente 20 mil pessoas pró-Lula, de diversos estados para a festa da posse. Do lado contrário, o diretor de operações da PRF, Djairlon Moura, não soube estimar o volume de apoiadores do presidente Bolsonaro, pois ninguém entrou em contato com a corporação.

A SSP/DF disponibilizou alguns pontos de alojamento para os apoiadores do novo governo. Serão o Pavilhão do Parque da Cidade, Estádio Mané Garrincha, Granja do Torto e escolas públicas do Plano Piloto. Os transportes serão identificados ao chegarem aos postos de fiscalização da PRF, localizados nas rodovias federais 060, 020 e 040 e acompanhados pelos agentes até o Plano Piloto. De lá, a PMDF levará a cada alojamento designado.

Apesar da falta de conhecimento oficial sobre a chegada de caravanas bolsonaristas, a PRF não irá barrar a entrada de nenhuma delas no DF. Será disponibilizado um local para esses manifestantes se alojarem e outro para se manifestarem, mas até o fechamento desta edição o GDF não havia definido onde serão. O secretário de segurança pública do DF, Júlio Danilo, afirmou que não será permitida manifestação política contrária à posse na área central de Brasília.

Caravanas bolsonaristas

Uma lista com a opção de 17 ônibus saindo de nove estados brasileiros com destino a Brasília tem circulado em grupos bolsonaristas. A programação de saída dos ônibus começou na última quarta-feira. Os pontos de partida são: Bahia (01), Espírito Santo (01), Goiás (02), Mato Grosso do Sul (02), Mato Grosso (01), Minas Gerais (02), Santa Catarina (01) e São Paulo (06). O ônibus que sairia do Paraná (01) foi cancelado por falta de adesão de passageiros.

O anúncio convida as pessoas a passarem o réveillon no Quartel General (QG) da capital federal. Não há um padrão nos valores das passagens, algumas caravanas cobram R$ 50, outras R$ 250 somente para um trecho da viagem, outras cobram R$ 150 ida e volta. "Da mesma forma, a PRF está preparada para trabalhar com grupos antagonistas", garantiu o diretor da PRF.

Delegações do exterior

A Secretaria de Estado de Segurança Pública do Distrito Federal (SESP/DF) confirmou a presença de 56 delegações — entre presidentes, vices, chanceleres e governadores — e 25 chefes de Estado, de acordo com informações divulgadas pelo chefe da pasta, Júlio Danilo, em coletiva, no Palácio do Buriti. A operação de segurança para receber as delegações estrangeiras começou na madrugada de ontem, com a chegada de chefes de Estado da Angola e Cuba.

A Polícia Federal (PF) é a força de segurança responsável pela proteção das autoridades e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) opera na escolta das autoridades. Serão em torno de 40 equipes para levar as delegações aos compromissos oficiais e outros que poderão surgir eventualmente.

Fonte: Correio Braziliense

Com Potiguar Notícias

sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

Os fatos que marcaram 2022

Dr. EVANDRO BORGES - Advogado

Em uma breve síntese, o principal fato que marcou o país em 2022 foram as eleições presidenciais, ganha em dois turnos pelo Presidente eleito e diplomado, em pleito completamente limpo, atestado pelos observadores internacionais e até pelas Forças Armadas, que não tem esta missão constitucional, dando a devida credibilidade ao curso da democracia brasileira.

O Estado Democrático de Direito passou por um funil, testado a todo tempo, por um Presidente eleito, que se auto proclamou como mito, tendo como referência um torturador e um ideólogo que atestava que a terra era plana, colocando em risco as instituições e o equilíbrio entre os Poderes, ora atacando o Congresso, ora atacando o Poder Judiciário, incitando a população ao armamento.

Durante todo o mandato foi defensor intransigente do neoliberalismo exacerbado, mesmo levando a fome mais de trinta milhões de brasileiros, aprofundando as contradições do tecido social, praticando o negacionismo em virtude da covid levando mais de setecentos mil brasileiros a morte, colocando-se contra a vacina, dificultando as ações públicas e contrariando a ciência.

Eleito no corolário das “fakenews” confundindo a opinião pública. A todo instante tentou descredenciar a Justiça Eleitoral, inclusive buscou respaldo junto a diplomacia que se encontra representada no Brasil, mas sem conseguir êxito. Posicionou-se contrário as teses humanistas, civilizatórias e do meio ambiente, quase isolando o Brasil do concerto das nações.

O Presidente eleito foi capaz de formar em torno de se uma grande frente democrática e nacional, para fazer frente aos arroubos autoritários e tentativas de contrariar a democracia, a convivência dos contrários, a alternância do Poder político, o respeito pela diversidade da cultura brasileira e das questões consideradas “identidárias” que se encontram na ordem do dia em todo o planeta.

Logo foi anunciado a transição e com a ela a Emenda Constitucional da transição para equilibrar o tecido social, compreendido pelas forças políticas, embora com tentativas de desestabilização dos segmentos mais conservadores e comprometidos com o capital financeiro, denominando de PEC do estouro, sem falar em nenhum instante que cinquenta por cento do orçamento brasileiro já é comprometido com a banca.

Aos poucos o “bolsonarismo” vem se isolando e resvalando para atos terroristas, prontamente abortados, em face do extremismo do niilismo de seus recalcitrantes militantes, completamente configurados com o neofascismo. E no dia primeiro de janeiro o país terá novo governo, de união nacional, comprometido com a democracia e com um projeto de desenvolvimento sustentável e de inclusão brasileira no cenário internacional.

Outro fato marcante para os brasileiros, aficionados por futebol, foi a falta de êxito da seleção brasileira na Copa do Qatar, com uma participação considerada pífia, questionadora da engrenagem do futebol brasileiro, embora conquistada pela seleção do país irmão da Argentina, com participação esplêndida de Messi e o seu escrete, conquistando a terceira estrela.

Por fim ao apagar das luzes de 2022, para a tristeza brasileira veio o falecimento do Rei do Futebol, Pelé que não resistiu as consequências de um câncer deixando os brasileiros de luto, por sua grandeza e reconhecimento internacional, comovendo a todos, ídolo nacional, devendo estar no panteão da pátria, falecido no dia 29 de dezembro de 2022.

*ESTE CONTEÚDO É INDEPENDENTE E A RESPONSABILIDADE É DO SEU AUTOR.

Fonte: Potiguar Notícias - (Dr. EVANDRO BORGES - Advogado)

Pelé, o maior - por André Cintra

Antes que a Fifa e o capitalismo se dessem conta do poder midiático – e lucrativo – do futebol, coube a um brasileiro se tornar a primeira celebridade mundial com a bola nos pés. Nenhuma personalidade brasileira projetou mais – e melhor – a imagem do País do exterior do que Pelé.

A morte de Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, na tarde desta quinta-feira (29), aos 82 anos, encerra a épica trajetória do maior jogador da história – e também do brasileiro mais aclamado em todos os tempos. A primeira definição é mais consensual: dentro de campo, ninguém fez mais do que o “Rei do Futebol”, embora os que não o viram jogar, sobretudo os mais jovens, volta e meia queiram depreciá-lo, proclamando novos reis.

Em esportes individuais, como o tênis, os gigantes precisam, sim, apresentar números robustos, e não apenas talento. Tenista que não conquistou nenhum dos quatro torneios de Grand Slam pode até ter feito história, mas não merece um reconhecimento tão elevado, porque está em outra categoria – e ponto.

No futebol, os números podem – e devem – ser contextualizados, ainda que, nesse quesito, Pelé tenha muito o que exibir, a começar pelos três títulos mundiais com a camisa da Seleção Brasileira. Dos jogadores em atividade hoje, nenhum chegou sequer à segunda Copa do Mundo. Craques como Puskas, Di Stéfano, Eusébio, Cruyjff, Zico, Platini e Cristiano Ronaldo jamais venceram um Mundial da Fifa.

Ainda nos números, há divergências – para lá de irrelevantes – sobre o tanto de gols que Pelé marcou. A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) fala em 1.281. O Santos aponta 1.282. Já o Livro dos Recordes (Guinness Book) crava 1.283. Só pelo Santos, seu único clube no Brasil, foram nada menos que 1.091 – Pepe, o segundo maior artilheiro santista, fez 403.

A grandeza de Pelé, porém, não está em tais ou quais números. “O difícil, o extraordinário, não é fazer mil gols, como Pelé. É fazer um gol como Pelé”, sintetizou o poeta Carlos Drummond de Andrade, em novembro de 1969, quando Pelé marcou o milésimo gol, de pênalti, diante do Vasco da Gama, no Maracanã.

Muito antes de Drummond, quem perscrutou e traduziu precocemente tamanha genialidade foi Nelson Rodrigues. Em 26 de fevereiro de 1958, após o Santos vencer o América-RJ por 5 a 3, com quatro gols de Pelé, o cronista esportivo o chamou de “Rei do Futebol” pela primeira vez – o jovem atleta santista tinha apenas 17 anos.

Foi somente em 1980 que Pelé, já aposentado do futebol, recebeu um epíteto à altura, ao ser eleito o “Atleta do Século” pelo jornal francês L’Equipe. Jornalistas das 20 maiores publicações esportivas do mundo concluíram, na ocasião, o que Nelson Rodrigues já sabia 21 anos antes: “É um gênio indubitável! Pelé podia virar-se para Michelangelo, Homero ou Dante e cumprimentá-los com íntima efusão: ‘Como vai, colega?’”.

Na mitologia grega, Baco atendeu a Midas e lhe deu o poder de transformar tudo o que tocasse em ouro. Na mitologia do futebol, Pelé transformou até as vítimas de seus lances em celebridades. É o caso do pênalti que deu origem ao milésimo gol. “Todos os anos, assim que se aproxima o aniversário do milésimo gol, eu dou entrevista. Eu sou lembrado por esse gol de Pelé, e não pelo futebol que eu joguei”, lamentou, certa vez, Fernando, o zagueiro do Vasco que cometeu o pênalti. O goleiro argentino Andrada se ficou igualmente imortalizado no Brasil por ter sofrido o milésimo gol do “Rei”.

Esta era o toque-de-Midas de Pelé. Antes que a Fifa e o capitalismo se dessem conta do poder midiático – e lucrativo – do futebol, coube a um brasileiro se tornar a primeira celebridade mundial com a bola nos pés. É a saga de um brasileiro “pobre, preto e periférico”, nascido numa família modesta de Três Corações (MG) e radicado também modestamente em Bauru (SP).

Em campo, a conversão do menino desconhecido em uma lenda universal se deu entre a estreia do jogador no Santos aos 15 anos, em 1956, até a aposentadoria no Cosmos, dos Estados Unidos, aos 36, em 1977. Sua última partida oficial foi o amistoso entre as duas equipes, no Giant Stadium, em Nova Jersey – ele jogou um tempo em cada time.

Foi a noite em que Pelé disse “love, love, love”, o trecho mais marcante de seu discurso de despedida dos gramados, citado na música Love, Love, Love, de Caetano Veloso. “De todas as canções inspiradas em mim, acho que essa é a que mais me emociona”, escreveu Pelé em sua autobiografia.

Àquela altura, Pelé já havia eternizado tanto os gols marcados quanto os perdidos, tanto os dribles e as fintas quanto as reações dos adversários, tanto o seu espetáculo próprio quanto a participação – por vezes, comovente – de seus coadjuvantes. Machado viveu e morreu feliz com a fama de ter sido o goleiro que sofreu mais gols de Pelé em uma única partida – nada menos que oito na impiedosa goleada do Santos por 11 a 0 sobre o Botafogo-SP, em 1964.

Em contrapartida, o arqueiro inglês Gordon Banks, campeão mundial em 1966, preferia relativizar a reputação de seu embate mais notável contra Pelé. Foi na Copa do Mundo de 1970, no México, quando o Brasil venceu a Inglaterra por 1 a 0. Nos primeiros minutos de jogo, Banks espalmou de forma espetacular uma cabeçada à queima-roupa de Pelé, naquela que é considerada a melhor defesa em Mundiais.

Houve zagueiros conhecidos como os “melhores marcadores” de Pelé. A leva vai de Píter (do Comercial-SP) ao italiano Giovanni Trapattoni (Milan), passando por Aldemar (Palmeias) e Roberto Dias (São Paulo). O defensor Vicente foi reverenciado em Portugal, na Copa-1966, por ter “caçado” e inutilizado Pelé em campo. De tanto apanhar, o “Rei” já revidou com atletas desleais como o alemão Schultz e o uruguaio Matosas, em lances que hoje, revistos pelo VAR, lhe renderiam cartão vermelho. No esporte e na vida, não existem deuses perfeitos.

Noves fora esses pecadilhos, as críticas mais coléricas a Pelé se concentram em suas ações e opiniões fora de campo. Ele teria sido afável demais com os poderosos de plantão, inclusive sob a nefasta e criminosa ditadura militar (1964-1985). Omitem, no entanto, que o regime, desconfiado de Pelé, o investigou por 13 anos – e também omitem que Pelé apoiou a redemocratização e posou para fotos com a camisa das “Diretas Já”.

Nos meios esportivos, sua proximidade com os cartolas foi invariavelmente questionada, mesmo que, nesse meio tão corrupto e corruptor, não haja esquemas comprovados criminosos envolvendo Pelé. Na vida pessoal, o ataque mais recorrente diz respeito à sua recusa em reconhecer a ex-vereadora Sandra Regina Machado como filha biológica. Quando um teste de DNA confirmou a condição, Pelé preferiu não ter contato com Sandra pessoalmente – o que lhe rendeu nova onda de contestações.

O caso inclui fake news – como o boato de que Pelé se recusou a pagar o tratamento de câncer de Sandra. Mas a imagem do “Rei” saiu arranhada. Não foi a primeira nem a última vez em que o ex-jogador foi acusado de ter filhos fora do casamento. Por regra, eram denúncias falsas e oportunistas, o que levou Pelé a ficar reticente a qualquer solicitação de reconhecimento.

A demanda de Sandra era justa, mas incomodou Pelé devido à publicidade dada ao imbróglio. Tanto que, após esse caso e diante de outro pedido, Pelé não apenas reconheceu Flávia Kurtz como sua filha – mas também financiou seus estudos e ainda a nomeou como sua representante no Instituto de Pesquisa Pelé Pequeno Príncipe.

Flávia acompanhou o câncer terminal de Pelé no Hospital Albert Einstein, São Paulo. Nesta quarta-feira (28), na véspera da morte do “Rei”, ela posou para fotos com os filhos de Sandra, Octávio Felinto Neto e Gabriel Arantes do Nascimento, que visitaram o avô no hospital. “Agradeço a Deus por ter proporcionado esse momento, pois era o que minha mãe mais sonhava”, tuitou Octávio.

O encontro iminente com a morte mudou a postura de Pelé. Mário de Andrade confessou ser “bastante artista, pelo menos até o ponto de desejar essa besteira inacreditável e inexplicável de continuar querido depois de cadáver, osso, pó filho da puta”. Pelé não tinha dúvidas de popularidade, mas talvez lhe faltasse essa derradeira harmonia em família.

Na vida pública, o “Rei do Futebol”, o “Atleta do Século”, continuará idolatrado e contraditado. Nenhuma personalidade brasileira projetou mais – e melhor – a imagem do País do exterior. Atletas que jogaram com Pelé podem acusá-lo de omissão política e insensibilidade social, mas nenhum, até hoje, o descredenciou como atleta ou mesmo como companheiro de equipe.

É pouco, dizem seus detratores. Não é. Quem pendurou as chuteiras há 45 anos e permanece em evidência foi longe demais. O futebol e o Brasil se tornaram melhores com Pelé – e não é preciso ser um gênio como Nelson Rodrigues para enxergar o óbvio. O “Rei” está morto. Viva o “Rei”!

Fonte: Portal VERMELHO

Brasil terá 9 feriados nacionais e 5 pontos facultativos em 2023

 Foto: Reprodução/Internet

O Ministério da Economia editou portaria que estabelece os dias de feriados nacionais e de ponto facultativo no ano de 2023. A medida é para cumprimento pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, sem prejuízo da prestação dos serviços considerados essenciais.

A Portaria nº 11.090, de 27 de dezembro de 2022, está publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (29) e define ainda que os feriados estaduais ou municipais serão observados pelas repartições da administração pública federal direta, autárquica e fundacional dos estados e municípios.

O documento informa também que é vedado aos órgãos e entidades integrantes do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal antecipar ou postergar ponto facultativo em discordância com o que está disposto na portaria que define os dias de feriado e ponto facultativo.

Relação dos feriados e pontos facultativos de 2023:

- 1º de janeiro, Confraternização Universal (feriado nacional);

- 20 de fevereiro, carnaval (ponto facultativo);

- 21 de fevereiro, carnaval (ponto facultativo);

- 22 de fevereiro, quarta-feira de cinzas (ponto facultativo até às 14 horas);

- 7 de abril, Paixão de Cristo (feriado nacional);

- 21 de abril, Tiradentes (feriado nacional);

-1º de maio, Dia Mundial do Trabalho (feriado nacional);

- 8 de junho, Corpus Christi (ponto facultativo);

- 7 de setembro, Independência do Brasil (feriado nacional);

- 12 de outubro, Nossa Senhora Aparecida (feriado nacional);

- 28 de outubro, Dia do Servidor Público (ponto facultativo);

- 2 de novembro, Finados (feriado nacional);

- 15 de novembro, Proclamação da República (feriado nacional); e

- 25 de dezembro, Natal (feriado nacional).

Fonte: Agência Brasil

Com POTIGUAR NOTÍCIAS

Pelé morre aos 82 anos após luta contra o câncer - " O eterno FENÔNIMO DO FUTEBOL MUNDIAL!" - EDUARDO VASCONCELOS - RADIALISTA - BLOGUEIRO E ATIVISTA!

 Foto: AP Photo/Luca Bruno

Rei do Futebol havia completado hoje, quinta-feira (29), um mês de internação em hospital de São Paulo, onde reavaliou o tratamento quimioterápico e foi diagnosticado com uma infecção respiratória

“Eu nunca pensei que ia ser grande”, afirmou Pelé em entrevista exclusiva à CNN, em 2020. Edson Arantes do Nascimento, que morreu aos 82 anos, nesta quinta-feira (29), em São Paulo, não foi apenas grande. Foi o maior. Foi o rei do futebol.

Pelé completou hoje um mês de internação no hospital Alberto Einstein. Em 29 de novembro, Pelé deu entrada no hospital para reavaliar o tratamento quimioterápico e foi diagnosticado com uma infecção respiratória.

O eterno camisa 10 da seleção brasileira morreu às 15h27, em decorrência da falência de múltiplos órgãos, resultado da progressão do câncer de cólon associado à sua condição clínica prévia, segundo o boletim médico.

O craque vinha tendo cuidados paliativos, recebendo medidas de conforto para aliviar dores e falta de ar. Pelé passou por uma cirurgia para a retirada de um tumor em 4 de setembro do ano passado.

O ex-jogador chegou ficar estável após a cirurgia, mas teve de retornar para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em 17 de setembro, depois de um quadro de instabilidade respiratória. Quando se recuperou, foi encaminhado para a unidade de tratamento semi-intensivo.

Boletim médico divulgado na quarta-feira (21) afirmou que Pelé apresentava “progressão da doença oncológica” e que requeria” “maiores cuidados relacionados às disfunções renal e cardíaca”.

Em postagem no Instagram nesta quarta, a filha de Pelé, Kely Nascimento, afirmou que os dois passariam o Natal no hospital e, em tom de brincadeira, disse que transformariam o quarto “em um sambódromo”.

A importância de Pelé foi tamanha que é possível falar que, a partir dele, o mundo mudou a forma de ver os jogadores e a seleção do Brasil. Foi por causa dele, por exemplo, que os conflitos em Biafra, na Nigéria, e no Congo Belga foram interrompidos por algumas horas em 1969.

Nesse período, os envolvidos aceitaram uma trégua para assistir ao time comandado pelo Rei, o único que pode bradar que foi responsável por parar uma guerra.

Esse foi o tamanho de Pelé, que, em uma época em que a globalização parecia possível apenas na ficção científica, e os salários de jogadores de futebol ainda tinham dimensões terrenas, conseguiu se tornar conhecido nos quatro cantos do planeta e fazer do nome uma marca.

Edson Arantes do Nascimento nasceu em 23 de outubro de 1940, na cidade de Três Corações, em Minas Gerais. Era filho de Celeste Arantes com João Ramos do Nascimento, jogador de futebol que, dentro de campo, era chamado de Dondinho, com passagens pelo Fluminense e Atlético Mineiro.

Seu time mais marcante, porém, foi o Vasco de São Lourenço (MG), e por razões extracampo.

No já falido clube mineiro, Dondinho jogava com o goleiro Bilé, cujas atuações animavam seu filho, o jovem Edson, que gritava seu nome em cada boa defesa. Porém, a dificuldade em falar o nome do jogador fez com que as pessoas zombassem do menino, o chamando de variações do nome do goleiro. De “Bilé”, para “Pilé” e depois Pelé.

Pelé começou sua carreira profissional no Santos com apenas 15 anos, estreando e anotando seu primeiro gol em partida contra o Corinthians de Santo André. Porém, na época, seu apelido no Santos era “gasolina”, nome que perduraria por pouco tempo e que seria substituído por seu apelido de infância: Pelé.

Com apenas 16 anos, o jovem que havia feito sua estreia como profissional há menos de um ano, se tornou titular absoluto do Santos, e foi o artilheiro do campeonato paulista de 1957 (17 gols), e ajudou o Brasil a conquista a Copa Rocca.

Seu desempenho com a amarelinha o credenciou para ser convocado para a Copa de 1958 como uma aposta do técnico Vicente Feola, contrariando um psicólogo da época que afirmava que Pelé era muito jovem para a seleção: “Você pode estar certo, mas não sabe nada de futebol, e eu vi o Pelé jogando”.

Pelé era diferente e mostrou isso na Copa. Após começar no banco as primeiras duas partidas do torneio, ele e Garrincha iniciaram o jogo contra a União Soviética, que teve o final que se repetiria todas as vezes em que os dois bastiões do futebol atuaram juntos: vitória para o Brasil.

A partir de então, Pelé e Garrincha não saíram mais do time, que rumou até a final desbancando País de Gales, França e os anfitriões suecos na grande final.

No jogo decisivo, o jovem de 17 anos desfilou no gramado do Rosunda Stadium o futebol que começava a encantar o Brasil e o mundo. Pelé foi responsável por dois gols do placar de 5 a 2, sendo o primeiro uma pintura, chapelando o zagueiro nórdico para então fuzilar a meta adversária – isso antes mesmo de atingir a maioridade.

Após o apito final, Pelé cumpriu a promessa que fizera ao pai 8 anos antes, ao vê-lo aos prantos após o “Maracanazzo”: “Não chore papai. Eu vou ganhar uma Copa do Mundo para você”.

Após garantir o primeiro título mundial do Brasil, Pelé volta ao Brasil e ao Santos já com status de estrela, com o título de melhor jogador jovem da Copa de 1958.

É neste momento que nasce uma das maiores equipes de todos os tempos, que além de Pelé, contava com estrelas como Pepe, Coutinho, Dorval e Mengálvio, linha de frente histórica do futebol mundial.

Foram eles que transformaram a década de 1960 na década santista, faturando com o time praiano 8 campeonatos paulistas, na época cobiçados e disputados não só pelo seu valor simbólico, mas por dar vaga na Taça Brasil, campeonato de campeões estaduais e que na época era o equivalente ao Campeonato Brasileiro.

Mesmo em âmbito nacional, o Santos de Pelé continuou a empilhar títulos, faturando as Taças Brasil de 1961 até 1965.

As vitórias deram ao Santos a chance de disputar a Copa Libertadores, recém-nascida competição que ainda não tinha sido conquistada por um clube brasileiro – escrita quebrada em 1962, pelo Santos.

Foi graças a esta competição que Pelé e o Santos começaram a fazer seu nome ao redor do planeta, primeiro vencendo o então bicampeão da Libertadores, Peñarol, e depois se habilitando a disputar o mundial de clubes contra o poderoso Benfica, de Eusébio.

O Santos conquistou o mundo pela primeira vez ao aplicar um acachapante goleada de 5 a 2 ante os lusos em pleno estádio da Luz, em Lisboa.

Pelé marcou três vezes naquele dia e, na saída do campo, Costa Pereira, goleiro do Benfica, declarou: “Cheguei com a esperança de parar um grande jogador.

Fui embora convencido de que havia sido atropelado por alguém que não nasceu no mesmo planeta que nós”.

Naquele mesmo ano, o Rei disputara a Copa de 1962, marcada por sua lesão na segunda partida, contra a Tchecoslováquia, que o tirou de combate até o fim do torneio. Por sorte o Brasil contava com um tal de Mané…

No ano seguinte, Santos e Pelé repetiram a dose: foram campeões da Taça Brasil e da Libertadores contra o Boca Juniors – diante de uma La Bombonera lotada e hostil, com Pelé anotando o gol do título aos 82 minutos.

Na sequência, foram também campeões mundiais diante do Milan. O grande feito deste último título foi lotar o Maracanã para as partidas 2 e 3 do mundial.

Mesmo longe de Santos, a equipe arrastava multidões pelo Brasil. Era hora de ganhar os corações do mundo.

Fonte: CNN Brasil

Centro Potiguar de Cultura - CPC completa hoje 13 anos de fundação.

 

Diretoria do CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC-RN

Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN, com sede em Nova Cruz e atuação no estado, reconhecido de utilidade pública pela câmara municipal de Nova Cruz e pela Assembleia Legislativa do RN - e com projeto de reconhecimento nacional em andamento no Congresso Nacional - foi fundado em 30 de dezembro de 2009, em um encontro em Ponta Negra, Natal, quando agentes culturais, artistas, produtores culturais, gestores, entre outros, debateram as dificuldades e os rumos da cultura no RN, da qual surgiu um documento aberto que norteou a fundação da entidade cultural. Reportagem: Claudio Lima, confira:

A cultura potiguar é destaque através da realização do programa de rádio 30 MINUTOS COM CULTURA, apresentado pelos radialistas Claudio Lima e Eduardo Vasconcelos, exibido todos os sábados, das 19h às 19:30min, que pode ser ouvido pelo canal 107,5 MHz ou pelo site: https://www.radioagrestefm.com.br/ e também pelos aplicativos: RadiosNet ou Radios.com

A diretoria atual do CPC/RN é composta por: 

Diretor Presidente: Eduardo Henrique Felix de Vasconcelos 

Secretários: Fernanda e Washington Baraúna

Tesoureiro: Claudio Lima

segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

PRÓXIMO DIA 30/12/2022 O CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC-RN COMPLETARÁ 13 ANOS! LUTAS - CONQUISTAS - VITÓRIAS E MUITAS AÇÕES PELA FRENTE!

 
CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC-RN - "DANDARA SIMBÓLO DE RESISTÊNCIA!
Imagem: EDUARDO VASCONCELOS em entrevista a Agreste FM - 107.5

Próximo dia 30 de dezembro de 2022 o CENTRO POTIGUAR DE CULTURA - CPC-RN, completará 13 anos de LUTAS, CONQUISTAS E VITÓRIAS!

O CPC-RN, foi fundado em 30/12/2009 no SESC DE PONTA NEGRA - NATAL-RN com a participações de vários/as companheiros/as ligados/as a CULTURA POTIGUAR e BRASILEIRA!

Por a lembrança desta conceituada entidade, que em 2023 irá desencadear uma LUTA EM DEFESA DAS SUB SEDE NAS REGIÕES DO RIO GRANDE DO NORTE, mas para isso é preciso muita luta e apoio de autoridades para a CONCRETIZAÇÃO deste SONHO!

"A luta deve continuar nas regiões potiguares, já no início de janeiro de 2023!

Aguardem!!!

EDUARDO VASCONCELOS

Presidente


Fiocruz alerta para crescimento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil - "ALERTA GERAL!" - EDUARDO VASCONCELOS

 Foto: Reprodução/Internet

Em meio à proximidade das festas de fim de ano, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) destaca a continuidade do crescimento dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil.

O público adulto ainda é o mais afetado, mas o novo boletim InfoGripe, divulgado na última quinta-feira (22), aponta que as infecções vêm atingindo todas as faixas etárias.

Na tendência de longo prazo, 20 das 27 unidades federativas observam aumento moderado, consistente com internações por Covid-19.

São elas: Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe e Tocantins.

O levantamento tem como base a semana epidemiológica entre 11 e 17 de dezembro, com dados inseridos no sistema do Ministério da Saúde até 19 de dezembro.

Nas últimas quatro semanas epidemiológicas, segundo a Fiocruz, a Covid-19 representou 80,2% dos casos de SRAG no país, contra 94,8% do último balanço.

Já o Vírus Sincicial Respiratório, que atinge crianças, teve um crescimento importante, indo de 0,5%, no levantamento anterior, para 8,3% no atual. Ele tem sido especialmente notado em São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e no Distrito Federal.

Além disso, a influenza A representa 1,7% dos pacientes com Síndrome Respiratória Aguda Grave e a influenza B, 0,1%.

Diante desse cenário, o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, volta a pedir cautela e medidas de prevenção.

“Especialmente para pessoas com maior risco de desenvolver casos graves, o uso de máscaras adequadas no transporte público, locais fechados ou mal ventilados, e nas aglomerações deve ser mantido até que o cenário epidemiológico volte à situação de baixa circulação do Sars-CoV-2 (coronavírus)”, colocou.

Fonte: CNN Brasil

Com POTIGUAR NOTÍCIAS