Reprodução/Jornal Nacional
Wellington Romano, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) na Alerj, foi um dos funcionários que repassou dinheiro ao motorista que movimentou R$1,2 milhão; em 1 ano e 4 meses como assessor, Romano passou 248 dias em Portugal recebendo integralmente seu salário de R$5.400.
O “Jornal Nacional”, da Globo, desta quarta-feira (12), fez uma longa matéria com desdobramentos da investigação que está sendo feita pela Ministério Público a partir de um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que encontrou movimentações suspeitas na conta de Fabrício José Carlos de Queiroz, ex-assessor que atuava como motorista do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).
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De acordo com o relatório, Queiroz movimentou entre 2016 e 2017 R$1,2 milhão em sua conta, valor incompatível com seu salário e patrimônio. Uma dessas movimentações foi um repasse de R$24 mil para a futura primeira-dama, Michelle Bolsonaro. O ex-assessor ainda recebia periodicamente valores variados de outros nove funcionários do gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj e um desses funcionários é Wellington Sérvulo Romano.
De acordo com a apuração feita pelo telejornal da Globo, Romano começou a trabalhar como assessor de Flávio Bolsonaro em 2015 e ficou um ano e quatro meses no cargo até ser exonerado. Durante este período, passou 248 dias em Portugal recebendo integralmente seu salário de R$5.400 O zelador do prédio onde consta o endereço do ex-assessor no Rio de Janeiro, inclusive, chegou a afirmar que Romano vive “há anos” em Portugal com a família.
Flávio Bolsonaro nega que o assessor em questão fosse um funcionário fantasma. Seu pai, Jair Bolsonaro, por sua vez, afirmou que nem ele e nem seu filho são investigados e que o motorista Fabrício José Carlos de Queiroz prestará esclarecimentos à Justiça na semana que vem.
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