domingo, 2 de dezembro de 2018

Bolsonaro defende mais orçamento e aumento salarial para militares

Presidente eleito quer revogar medida que acabou com o auxílio-moradia e o adicional de inatividade dos militares.
O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), afirmou que pretende revogar a PEC 2215/2001, que acabou com a promoção automática dos militares que passam para reserva, o auxílio-moradia e o adicional de inatividade dos militares. Ele também defendeu aumento salarial e a possibilidade de não estabelecer um teto de gastos para as Forças Armadas.
“Essa questão tem sido muito conversada com o (economista e futuro ministro da Fazenda) Paulo Guedes. Nós temos um orçamento diminuto, mas precisamos entender que aportes para as Forças Armadas são investimento e não despesa. O que for possível, faremos sim”, disse ao UOL, em entrevista concedida depois da cerimônia de formatura dos aspirantes a oficiais da Aman (Academia Militar das Agulhas Negras) em Resende, no sul fluminense.

“Precisamos colocar em votação a revogação da medida provisória 2215 (do ano de 2001, que nunca foi votada pelo Senado ou pelo Congresso), para que possamos ter um salário compatível com as nossas atribuições. Para isto, é fundamental uma lei que reconheça a importância das forças Armadas”, concluiu.

Bolsonaro se formou na Aman em 1977 e esteve na cerimônia acompanhado do vice-presidente Hamilton Mourão; do general Fernando Azevedo e Silva, confirmado para o Ministério da  Defesa; do general Augusto Heleno, que assumirá o Gabinete de Segurança Institucional; do ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni, que comandará a Casa Civil; e do governador eleito no Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC.

Fonte: REVISTA FÓRUM

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