O coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Paraná, procurador Deltan Dallagnol, afirmou que o ministro da Justiça de Michel Temer, Torquato Jardim, precisa demonstrar com atitudes que apoia a operação; “É preciso que o ministro da Justiça apoie a Lava Jato com mais (atitudes) do que palavras. Hoje as suas palavras são desmentidas pelo o que acontece de fato. O que acontece de fato é uma redução dos quadros da Lava Jato. É um sufocamento da Lava Jato. Nós precisamos que se o ministro da Justiça diz apoiar, que ele, com atitudes, demonstre o que ele disse”, disse
Paraná 247 - O coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Paraná, procurador Deltan Dallagnol, afirmou nesta sexta-feira (28) que o ministro da Justiça de Michel Temer, Torquato Jardim, precisa demonstrar com atitudes que apoia a operação.
“É preciso que o ministro da Justiça apoie a Lava Jato com mais (atitudes) do que palavras. Hoje as suas palavras são desmentidas pelo o que acontece de fato. O que acontece de fato é uma redução dos quadros da Lava Jato. É um sufocamento da Lava Jato. Nós precisamos que se o ministro da Justiça diz apoiar, que ele, com atitudes, demonstre o que ele disse”, disse ele. O relato foi publicado em G1/RPC, Curitiba.
Jardim afirmou na quinta-feira (27) que o contingenciamento de verba da Polícia Federal pode interferir nas operações. Segundo o titular da Justiça, a PF poderá selecionar quais operações deverá realizar, porque não deverá ter dinheiro para realizar todas.
De acordo com Dallagnol, ao mesmo tempo em que o ministro afirma apoiar a Lava Jato, o número de delegados federais foi reduzido pela metade. “Isso causa sim prejuízo concreto às investigações. Há uma série de linhas de investigações que está parada ou andando de modo lento quando elas já poderiam estar avançadas”.
O procurador disse, ainda, que, das últimas sete fases deflagradas, seis foram pedidas pelo Ministério Público Federal (MPF) e uma pela Polícia Federal. “Se a Policia Federal estivesse com os recursos humanos, estivesse com uma equipe adequada, nós teríamos ao invés de sete, teríamos 12 operações: seis do Ministério Público Federal e seis da Polícia Federal”, acrescentou.
Fonte: http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br
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