Foto: modalmais.com.br
Neste sábado, no evento Brazil Conference, realizado nos Estados Unidos, o ex-presidente Michel Temer (MDB) falou sobre a composição de chapa entre Lula (PT) e Geraldo Alckmin (PSB), oficializada nessa sexta-feira. De acordo com o ex-mandatário, a relação entre os antigos adversários pode ser bem-sucedida, sobretudo se o ex-tucano for igual a ele (Temer).
Apesar de considerar uma estratégia de eventual sucesso, Michel Temer ressalta que trata-se de um conchavo que pode ser melhor para o petista, levando em consideração o clima de hostilidade que, segundo o emedebista, marcará a campanha eleitoral. “Para o ex-presidente Lula, foi muito boa uma aliança com o Geraldo Alckmin, eu não sei se foi bom para o Alckmin, porque você sabe que vão estourar, como estão estourando, outros embates eleitorais que tiveram com palavras, digamos assim, bastante agressivas em relação aos candidatos”, pontuou.
Questionado sobre possíveis semelhanças entre ele e o ex-governador de São Paulo, Michel Temer, que reiterou a inexistência de um golpe contra Dilma Rousseff (PT) em 2016, deixa a modéstia de lado e enfatiza que Lula terá benefícios se Alckmin for parecido com ele. “Eu acho que essa história de que o Geraldo Alckmin possa ser igual a mim, por mim, aqui toda a modéstia de lado, se for igual a mim, acho que o Lula vai ter uma grande vantagem”, disse.
Na exposição à imprensa, Temer deixou transparecer que poderá manter a candidatura da senadora Simone Tebet (MDB-MS) à Presidência da República, mas que isso dependerá de um consenso entre as legendas que vão atuar em conjunto para lançar um nome para a chamada “terceira via”. Nesse sentido, é possível, conforme relatado pelo ex-mandatário, que a indicação de um postulante ao Palácio do Planalto por esses partidos demore um pouco, uma vez que alguns candidatos estão na pauta.
Fonte: POTIGUAR NOTÍCIAS
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