quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

ENCONTRO COM FAMÍLIA EM QUARTEL DEPOIS DO ENTERRO 'SERIA UM VEXAME’, DIZ LULA _+_+_LULA DECIDE NÃO IR AO 'CIRCO' ARMADO POR MORO E O JUDICIÁRIO


O advogado que compõe a defesa de Lula, Manoel Caetano Ferreira, afirmou que o ex-presidente considerou 'um vexame' a possibilidade de se encontrar com seus familiares 'em um quartel' depois de Vavá - o irmão Genival Inácio da Silva - já ter sido enterrado; a decisão de Dias Toffoli, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), fortemente criticada por inúmeros setores da sociedade brasileira, sobretudo os jurídicos, foi proferida ao mesmo tempo em que o enterro de Vavá se encaminhava para seus momentos finais

247 - O advogado que compõe a defesa de Lula, Manoel Caetano Ferreira, afirmou que o ex-presidente considerou 'um vexame' a possibilidade de se encontrar com seus familiares 'em um quartel' depois de Vavá - o irmão Genival Inácio da Silva - já ter sido enterrado. A decisão de Dias Toffoli, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), fortemente criticada por inúmeros setores da sociedade brasileira, sobretudo os jurídicos, foi proferida ao mesmo tempo em que o enterro de Vavá se encaminhava para seus momentos finais. 


A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca que "em decisão, o ministro concedeu ao petista o 'direito de se encontrar exclusivamente com os seus familiares, na data de hoje, em Unidade Militar na Região, inclusive com a possibilidade do corpo ser levado' a uma 'unidade militar, a critério da família'. O advogado, no entanto, ressalta que a 'decisão foi inócua, proferida quando o corpo já estava baixando a sepultura, o enterro já estava acontecendo'. 'Então, a decisão não tem mesmo como ser cumprida'."


Nas palavras do advogado "o ex-presidente não concordaria em se reunir com sua família num quartel, ele disse isso claramente. Seria um vexame, um desrespeito com a família que ele fosse se encontrar com a família, em um momento como esse, em um quartel".

A matéria ainda acrescenta que "presídios federais e estaduais expediram, por mês, cerca de 12,8 mil autorizações semelhantes ao pedido feito pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para comparecer ao velório do irmão. Os dados, do Departamento Penitenciário (Depen) do Ministério da Justiça e Segurança Pública, se referem ao período entre o início de 2014 e junho de 2016, os mais recentes publicados pelo governo. Os relatórios não informam quantos pedidos do tipo são negados."

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LULA DECIDE NÃO IR AO 'CIRCO' ARMADO POR MORO E O JUDICIÁRIO


Lula decidiu não compactuar com o circo armado por Sérgio Moro e o Poder Judiciário e não irá a São Bernardo do Campo para encontrar seus familiares; o deputado Paulo Pimenta, líder do PT na Câmara, anunciou a decisão de Lula, que será detalhada ainda na tarde desta quarta-feira: "O presidente Lula não vai para São Bernardo do Campo porque ele não irá se submeter ao circo que Sérgio Moro armou. Lula não tem motivos para se encontrar às escondidas com a família como se isso fosse um favor do MPF e do Judiciário da turma da Lava Jato"

247 - Lula decidiu não compactuar com o circo armado por Sérgio Moro e o Poder Judiciário e não irá a São Bernardo do Campo para encontrar seus familiares. O deputado Paulo Pimenta, líder do PT na Câmara, anunciou a decisão de Lula, que será detalhada ainda na tarde desta quarta-feira (30): "O presidente Lula não vai para São Bernardo do Campo porque ele não irá se submeter ao circo que Sérgio Moro armou. Lula não tem motivos para se encontrar às escondidas com a família como se isso fosse um favor do MPF e do Judiciário da turma da Lava Jato".


O presidente Lula não vai para São Bernardo do Campo porque ele não irá se submeter ao circo que Sérgio Moro armou.

Lula não tem motivos para se encontrar às escondidas com a família como se isso fosse um favor do MPF e do Judiciário da turma da #LavaJato#LulaPresoPolitico— Paulo Pimenta (@DeputadoFederal) 30 de janeiro de 2019

O verdadeiro circo armado por Moro e o Judiciário terminou com a decisão do presidente do STF, Dias Toffoli, autorizando que Lula fosse até São Bernardo do Campo para um encontro fechado com familiares, numa decisão tomada 15 minutos antes do enterro de seu irmão Vavá. 

O ex-ministro Gilberto Carvalho comentou a decisão de Toffoli, dessa forma, segundo o site G1: "É lamentável que a decisão só tenha saído a essa hora. É totalmente inviável. O Lula com muita dignidade agradeceu, mas não vem, não faz sentido mais". Paulo Okamoto, presidente do Instituto Lula, afirmou: "Eu acho mais um absurdo. O Lula é tratado com excepcionalidade pela Justiça, de forma seletiva. Então, infelizmente, esse é o enfrentamento que nós temos que fazer: mostrar que o Lula, em muitos direitos, ele está sendo prejudicado, em muitas discussões ele está sendo prejudicado porque sempre há um julgamento político sobre as atitudes dele".

Edson Inácio da Silva, filho de Vavá, considerou todo o episódio uma "piada" e afirmou: "Eu preciso dar risada. A lei disse que pode vir. No regime militar, minha vó morreu e foi enterrado nesse cemitério, e ele veio. Agora, que vivemos em uma democracia, a Justiça não permite por 'N' motivos. Criaram uma série de motivos. É uma piada".


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