sexta-feira, 29 de junho de 2018

PT e PCdoB ingressam com ação contra Cármen Lúcia por não ter pautado prisão em 2ª instância

Foto: José Cruz/Agência Brasil

Os partidos tentam obter uma liminar para impedir as ordens de prisão de réus que ainda têm o direito de recorrer a outras instâncias
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Representantes do PT e do PCdoB ingressaram com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta-feira (28), sob o argumento de que houve omissão por parte da ministra Cármen Lúcia, presidente da Corte, porque ela não colocou em pauta para julgamento em plenário três ações que questionam a legalidade das prisões em segunda instância, segundo Carolina Brígido, de O Globo.
Os partidos tentam obter uma liminar para impedir as ordens de prisão de réus que ainda têm o direito de recorrer a outras instâncias. Eles desejam, ainda, que sejam anuladas as prisões determinadas até agora de condenados em segunda instância.
Entre os beneficiados com uma eventual liminar, estaria o presidente Lula, que teve a ordem de prisão emitida depois da condenação imposta pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). “Inobstante a questão tratada dizer respeito, diretamente, à liberdade de milhares de indivíduos, a presidente desta Corte, ministra Cármen Lúcia, como já dito, insiste em deixar de colocar na pauta do plenário a Medida Cautelar na ADC nº 54 para cessar execuções penais em desacordo com o atual entendimento do tribunal”, anotaram as defesas dos partidos.

No início do ano, Cármen  disse que não haveria necessidade de se discutir o assunto em plenário novamente, já que os ministros já julgaram o caso em 2016. No entanto, desde então, ministros mudaram de posição. Por isso, os dois partidos fazem pressão para a presidente pautar uma nova discussão a respeito do assunto em plenário.
Fonte: REVISTA FÓRUM

Dilma Rousseff confirma pré-candidatura ao Senado por MG

Por ROBSON PIRES
A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) confirmou nesta quinta-feira (28/6), que irá candidatar-se ao Senado por Minas Gerais (MG) nas eleições deste ano. Essa foi a primeira vez na qual a petista falou como pré-candidata. Ela transferiu em abril o domicílio eleitoral para o estado onde nasceu.
“Eu não vou me furtar a participar de uma luta do ponto de vista eleitoral”, explicou a petista. Segundo Dilma, a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso pela Operação Lava Jato, além do processo de impeachment sofrido por ela em 2016, foram os motivos que pesaram na decisão.
“Essas eleições serão muito importantes, pois elas podem interromper um processo de golpe, de deterioração das condições econômicas, políticas, sociais e civilizatórias”, completou.

quinta-feira, 28 de junho de 2018

STF: Clima “quente”


O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), fez críticas nesta quarta-feira (27) ao que classificou como “manipulação” da pauta da Corte por parte da presidente, a ministra Cármen Lúcia.
O magistrado é relator de duas ações que tratam da possibilidade condenados por tribunais de segunda instância serem presos. Desde dezembro do ano passado, os processos foram liberados para julgamento, mas ainda não foram colocados em pauta pela presidente.
“A ministra Cármen Lúcia, que define a data para julgamento, está com a palavra. Sem dúvida alguma, tempos estranhos. Estou aqui há 28 anos, e nunca vi manipulação da pauta como esta”, declarou Marco Aurélio, de acordo com o jornal O Globo.
Por ROBSON PIRES

O que esperar do Brasil contra o México?

Por Robson Pires
Um empate e duas vitórias. Sete pontos marcados e primeiro lugar do Grupo E. A seleção brasileira atingiu o objetivo e segue para o próximo desafio em Samara: México. Os dois times latino-americanos se enfrentam nesta segunda-feira (2), em busca de uma vaga nas quartas de final da Copa do Mundo. Mas o que esperar do Brasil?
posse de bola é do time canarinho. Pelo menos foi o que a equipe demonstrou na fase de grupos. No entanto, o estilo de jogo mexicano é baseado em rápidos contra-ataques, além da transição veloz dos norte-americanos. Mas resta para os jogadores serem mais criativos e efetivos, com olhos voltados também para a parte defensiva.
Falando em defesa, o zagueiro Thiago Silva e Miranda conseguiram manter a pequena área em alta e devem permanecer na equipe contra o México. Gabriel Jesus, apesar de não ter brilhado nos três jogos, continua sendo aposta para Tite. “Artilheiro vive de fazer um grande jogo. Por vezes, sobra para ele. Por vezes, sobra para o Thiago Silva, que é zagueiro. Futebol é assim. Paro para reflexão”, declarou o treinador.

Aumenta a pressão para Lula aceitar prisão domiciliar. Por Joaquim de Carvalho


Lula. Foto: Ricardo Stuckert
por
 Joaquim de Carvalho

A coluna Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, registra que a 2a. turma do Supremo Tribunal Federal não concederia a liberdade a Lula caso a ação que pede o efeito suspensivo dele fosse a julgamento.
Um ministro, em off, isto é, sem se identificar, faz o registro: a ele teria sido concedida, no máximo, prisão domiciliar.
Pode ser, pode não ser.
Esse ministro não fala pelo todo, no caso o todo da 2a. turma, e é preciso considerar que houve manobra para que o caso não fosse a julgamento, com a decisão do TRF-4 seguida, minutos depois, pelo despacho de Fachin, em que ele arquiva a ação.
Se Lula não seria libertado, para que a manobra?
E é preciso registrar também que existe hoje um jogo de pressão para que Lula aceite a prisão domiciliar, que seria meia prisão ou meia liberdade.
Para a Justiça em Curitiba, é a melhor solução.
Lula, com sua biografia e liderança, é muito maior do que o cárcere da Superintendência da PF. E não é só por conta das visitas, que uma juíza até tentou evitar, mas não conseguiu e cedeu. Nem por conta da vigília, que também tentaram acabar — até com tiro –, e não conseguiram.
É grande a vontade para que Lula saia dali, e a transferência para casa seria a melhor solução, até para preservar a imagem do Judiciário, cada vez mais desgastado com o episódio, inclusive internacionalmente.
Para tentar convencer Lula para que aceite a prisão domiciliar, esse ministro que não tem coragem de se identificar ameaça: Se Lula não aceitar agora, “mais tarde ele não terá nem prisão domiciliar”.
E para sustentar o argumento de pressão, ele lembra que Cármen Lúcia integrará a segunda turma do STF em setembro, quando deixará a presidência da casa, após dois anos de uma gestão que será lembrada como a pior da história recente da corte.
Essa entrevista em off mostra um cenário com muitas inconsistências.
Se Cármen, que nesse raciocínio é apresentada como uma bruxa má, negar a domiciliar a Lula, o plenário do Supremo pode conceder a liberdade plena.
É que, estando outro no lugar dele, no caso Dia Toffoli, o caminho natural é votar pelo menos uma das duas ações diretas de constitucionalidade sobre a prisão em segunda instância que estão prontas para análise da corte desde 4 de dezembro — antes, portanto, da condenação de Lula.
E essa será votada quando Cármen Lúcia sair de cima dos processos, e isso naturalmente acontecerá quando ele se levantar da cadeira da presidência do Supremo e ir para um assento na 2a. Turma.
E não por que é Dias Toffoli, ex-advogado geral da União no governo de Lula, será o sucessor de Cármen. Qualquer outro, com o senso mínimo dos deveres do cargo, faria o mesmo.
Ou teria que ouvir, por exemplo, declarações como a do ministro Marco Aurélio de Mello, relator dessas ações, de que manipula a pauta do STF de maneira indigna — ele não usa esse termo, na entrevista que deu para O Globo, mas o sentido é esse.
E ele não disse só no ambiente interno. Declarou à maior rede de TV de Portugal que a prisão de Lula viola a Constituição.
Outro problema para o STF é que a grandeza de Lula transformou a prisão em Curitiba a maior propaganda em favor do ex-presidente.
Ficou nítida a perseguição do Estado, mobilizado por setores do Judiciário, contra uma liderança que está à frente nas pesquisas, disparado.
Candidato, Lula se elege no primeiro turno. Preso, também pode eleger alguém no primeiro turno ou, no mínimo, levar seu candidato para o segundo turno.
Solto, ele também pode ter êxito eleitoral, através de um candidato de sua confiança, como aconteceu com Juan Domingos Perón na Argentina em 1973.
Esse é o desespero daqueles que participaram de uma conspiração que deu errado politicamente — economicamente, para eles, teve sucesso relativo, com a reforma trabalhista, o teto de gastos que tira dinheiro das política sociais e o saque (não é exagero retórico) do petróleo nacional.
No cálculo desses gênios — entre os quais pode estar esse ministro corajoso que não se identifica –, não entrou o povo, essa massa que tem nas mãos a caneta com a qual se escreve a história.
E que, de tempos em tempos, é chamada para votar.
Fonte: DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO

Gebran suspende processo de Antonio Palocci por três meses

Palocci
A Coluna de Mônica Bergamo na Folha informa que o desembargador João Pedro Gebran Neto, do TRF-4, suspendeu por três meses o processo em que o ex-ministro Antonio Palocci foi condenado a 12 anos de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção passiva.
A Folha de S.Paulo relembra que o caso envolve contratos com a Odebrecht na construção das sondas da Sete Brasil e o Estaleiro Enseada do Paraguaçu. No despacho, publicado na tarde desta quarta (27) ele justifica a suspensão “tendo em vista a homologação do acordo de colaboração firmado” firmado entre Palocci e a Polícia Federal e homologado na Justiça na última sexta (22).
Gebran salienta ainda que os “elementos probatórios” eventualmente coletados na colaboração “são irrelevantes” para o processo em questão já que a instrução criminal já foi encerrada, complementa a coluna.
Fonte: Diário do Centro do Mundo - DCM (O ESSENCIAL)

quarta-feira, 27 de junho de 2018

O Roda Morta é machista e conservador!

Créditos: Twitter da Senadora Vanessa Grazziotin)



Manuela sai gigante do fuzilamento



por Paulo Henrique Amorim, Conversa Afiada -



 Ontem, 26/VI, Manuela D'Ávila, pré-candidata à presidência pelo PCdoB foi ao Roda Morta (que Bolnossauro evita a todo custo) debater suas propostas. Foi um desastre, pelo lado dos entrevistadores que, aparentemente, queriam falar mais que a própria entrevistada... Um show de péssimo jornalismo. Segue uma afiada análise que Renato Bazan fez do conjunto da obra pelo DCM:



O apagão do jornalismo e a ascensão da vulgaridade no Roda Viva de Manuela D’Ávila. Por Renato Bazan


O que deveria ser ser uma sabatina com a pré-candidata à presidência Manuela D’Ávila, do PCdoB, tornou-se a vitrine da malícia reacionária que domina a nossa imprensa. Por uma hora, Manuela se viu cercada de jornalistas menos interessados em seu projeto e mais em vê-la tropeçar nas perguntas-pegadinha normalmente direcionadas à esquerda brasileira. Não a levaram a sério. Interromperam-na centenas de vezes.


Foi o equivalente midiático de um fuzilamento, ao vivo e em cores. No pelotão, estavam o próprio Lessa (mediador), Vera Magalhães (Estadão/Jovem Pan), Letícia Casado (Folha), João Gabriel de Lima (Exame), Joel Pinheiro da Fonseca (não-jornalista do Insper), e Frederico d’Avila (diretor da Sociedade Rural Brasileira) – uma composição questionável, no melhor dos casos, por representar somente tons do conservadorismo nacional. (...)



A maior vítima da hostilidade desta noite não foi Manuela D’Ávila, mas o próprio Roda Viva, e com ele o departamento jornalístico da TV Cultura.(...)



(...)O grau de desleixo foi tamanho que o próprio mediador pôs-se a rir sarcasticamente de sua convidada quando desistiu de provocá-la. Repetiu 5 vezes a mesma pergunta: “Você considera Lula inocente?”. Em todas ouviu a mesma coisa, e não a deixou terminar.



Essas foram duas tendências inescapáveis, inclusive: a obsessão por Lula, e o silenciamento sistemático de Manuela no meio de suas falas. O terceiro bloco, pior de todos eles, foi quase todo dedicado ao ex-presidente, e uniu os 6 da bancada em um coro de acusações sem o menor auto-controle. A determinada altura, Manuela disparou atônita: “Vocês gostam de falar mais do que eu”. Por isso, foi chamada de “advogada do Lula”. Foi o momento mais vulgar. A entrevista adquiriu ares de Inquisição, como se quisessem extrair dela a confissão que não conseguiram do líder do PT. Como se quisessem transferir a ela o peso de suas acusações.



 Tentaram também colocar palavras em sua boca. A ela foi perguntado nada menos que três vezes se desistiria de sua candidatura, apesar de negar com firmeza. Machismo exemplar, sob um fino véu investigativo. Criaram paralelos impossíveis entre sua candidatura e os governos de Stalin e Mussolini, ditadores mortos há mais de 60 anos, ancorados em bordões de WhatsApp que deixariam qualquer tio do pavê orgulhoso. Em dois diferentes momentos, Frederico D’Ávila, que participa da campanha de Jair Bolsonaro, tomou minutos para falar da “vida miserável na União Soviética”, e finalmente desaguou na mãe de todas as falácias: “o fascismo é de esquerda”.



 (...) O menino Joel, desesperado, acusou-a de criar “discurso de ódio” por criticar a nave-mãe de todos os discursos de ódio, o Movimento Brasil Livre. Minutos antes, havia acusado Manuela de mentir sobre estatísticas que ele mesmo desconhecia. Em outro momento, Frederico tentou desandar uma resposta sobre feminismo para um bate-boca sobre castração química. Vera Magalhães encarnou a ignorância de seus leitores depois de pedir colaborações no Twitter.



Frederico D’Ávila foi desmascarado por Manuela quando afirmou que a CLT de Getúlio Vargas foi inspirada na Carta Del Lavoro do Benito Mussolini. Resumidamente, ele ficou empurrando uma tese de que o PCdoB havia apoiado uma lei trabalhista que era fascista tentando criar uma confusão para colar a pecha do autoritarismo no PCdoB. Manuela explicou que a lei garante os direitos e que o exercício do apoiador de Bolsonaro era curioso, considerando que é o seu pré-candidato que tem um projeto anti-democrático, defendendo torturadores como o Brilhante Ustra.



Nenhum jornalista é obrigado a aderir a uma ou outra ideologia, mas espera-se do mais medíocre que saiba se portar diante de uma câmera. Que não precise perguntar: “É machista elogiar sua beleza quando estamos discutindo política?”, como fez Ricardo Lessa. O nível foi este: abismal.



 Manuela D’Ávila sai gigante do programa, após delimitar seu espaço em meio a um inferno de desonestidade intelectual. Já sobre a TV Cultura, pode-se dizer o contrário. Se os próprios jornalistas perderam a capacidade de pensar com coerência, que esperança temos de um debate civilizado até outubro? Este Roda Viva foi o retrato da ruína de nossa profissão.



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Em tempo: o comportamento machista do Roda Morta lembra o do William Bonner, quando entrevistou a candidata Dilma Rousseff e a interrompeu tanto e falou tanto que a então esposa, Fátima Bernardes, chegou a protestar: 



"William!".  Como agiriam os mortos da roda e o Bonner, se entrevistassem a Maria Silvia, co-presidente do BNDES (com a Míriam Lúcia), se fosse - como merece ser! - candidata do PSDB?     



PHA



Em tempo2Leia também a nota do site do PT: Uma gigante chamada Manuela e o triste fim de uma emissora pública

Manuela no centro de uma roda com brasileiros ainda não civilizados

Agências bancárias têm horário especial hoje

Por Robson Pires
As agências bancárias abrem hoje (27) em horário especial devido ao jogo da Seleção Brasileira de Futebol, às 15h. O funcionamento das agências será das 9h às 13h, segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Segundo a entidade, não há atendimento em horário de jogos do Brasil “por motivo de segurança das agências e de transporte de valores”. A Febraban acrescentou que a definição dos horários em dias de jogos da Copa foi feita de acordo com circular do Banco Central. Em dia de jogo às 9h, o atendimento ao público nas agências bancárias será das 13h às 17h. Quando a partida for às 11h, as agências abrem das 8h30 às 10h30 e das 14h às 16h. Em dia de jogo às 15h, o atendimento será das 9h às 13h.

Confira os jogos desta quarta-feira na Copa da Rússia


terça-feira, 26 de junho de 2018

Fachin recua e plenário do STF vai julgar recurso de Lula


O ministro do STF, Edson Fachin, recuou nesta segunda (25) e decidiu enviar ao plenário da corte o pedido de liberdade para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Na sexta (22), o magistrado havia rejeitado a análise do pedido da defesa do petista para efeito suspensivo da execução da pena, nesta terça (26), na Segunda Turma.
A defesa reivindica que o ex-presidente aguarde em liberdade enquanto os recursos são julgados nas instâncias superiores e a suspensão da inelegibilidade gerada com a condenação na segunda instância da Justiça.
Apesar do recuo de Fachin, o caso só deverá ser julgado no mês de agosto após o recesso de julho no Supremo Tribunal Federal.
A liberdade de Lula também dependerá, depois do trâmite formal, da opinião da Procuradoria-Geral da República e de a presidenta do STF pautar o pedido.
Nesta segunda (25), Lula disse ao pastor Ariovaldo Ramos que “tem certeza da sua inocência, não quer indulto, não quer prisão domiciliar”. “Ele quer a liberdade que tem direito como uma pessoa que foi vitimada pela injustiça”, transmitiu o religioso.
O ex-presidente Lula é mantido preso político há 81 dias na carceragem da Polícia Federal de Curitiba.
Fonte: esmaelmorais.com.br

Geraldo Melo diz que o PSDB irá de Robinson Faria

Para o pré-candidato a senador Geraldo Melo (PSDB):

– A candidatura de Fábio Dantas ao governo do Estado é uma aspiração que tornou-se inviável.
– A tendência natural do PSDB é apoiar a reeleição de Robinson Faria.
– O PSDB confirmará a decisão no final de semana.
– Uma aliança com os pré-candidatos a governador Carlos Eduardo Alves e Fátima Bezerra é inviável.
Foi o que ele disse durante entrevista á uma emissora de rádio hoje em Natal.
Fonte: ROBSON PIRES

Ipea: perfil do desempregado é mulher, nordestina, entre 18 e 24 anos

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Imagem Google (IPEA)
O desempregado no Brasil tem um perfil: é mulher, nordestina, e com idade entre 18 e 24 anos. Ela tem ensino fundamental incompleto e mora em regiões metropolitanas. É o que consta da seção Mercado de Trabalho, da Carta de Conjuntura, divulgada hoje (25) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
Tendo por base dados obtidos pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o estudo identifica um comportamento distinto da ocupação, dependendo da idade do trabalhador e de seu grau de instrução. De acordo com o Ipea, o recuo da taxa de desocupação ocorre “de modo disseminado em todas as categorias, sendo mais significativo nas regiões Norte e Centro-Oeste e no grupo de trabalhadores com idade entre 25 e 39 anos, com ensino médio incompleto e não residente nas regiões metropolitanas”.
Por Robson Pires

Estratégia eleitoral de Lula: como Perón, mas diferente de Perón. Por Miguel Enriquez

Lula em São Borja, terra de Getúlio
Em interessante reportagem publicada no Valor Econômico desta segunda feira, 25, a jornalista Andréa Jubé, aborda a possibilidade de que o PT reedite a estratégia do líder argentino Juan Domingo Perón para voltar ao poder em 1973, 18 anos após o golpe que o derrubou da presidência de seu país.
Impedido de concorrer à eleição que marcou o fim da ditadura encabeçada pelo general Alejandro Lanusse, por um casuísmo que vetava candidaturas de pessoas que não tivessem domicílio no país até 1972, o velho caudilho deu um golpe de mestre: escolheu para encabeçar a chapa de seu Partido Justicialista, um antigo companheiro de luta, o dentista Héctor Campora, que chegara a presidir a Câmara dos Deputados da Argentina, antes de Perón ser apeado do governo por um golpe militar e partir para o exílio.

Amparada no slogan “Campora no governo, Perón no Poder”, a vitória do candidato peronista, um precursor dos “postes” de atualmente, foi consagradora, obtendo 49,5% dos votos válidos, derrotando o veterano Ricardo Balbin, da conservadora União Cívica Radical, que desistiu de concorrer ao segundo turno da eleição.

No entanto, Campora durou pouco na presidência: apenas 49 dias, mas o suficiente para indultar os presos políticos da ditadura e o próprio Perón, que recuperou seus direitos políticos, retornou definitivamente do exílio e exigiu a renúncia do companheiro, acusado de uma proximidade excessiva com a esquerda o movimento peronista, em particular com o grupo guerrilheiro Montoneros.

Ao mesmo tempo, Campora conseguira celebrar um Pacto Social, com a participação das entidades sindicais e patronais, pelo qual os trabalhadores se absteriam de reivindicar aumentos salariais por dois anos, em troca do congelamento de preços pelo mesmo.

Convocada nova eleição pelo vice-presidente de Campora, Vicente Solano Lima, a chapa encabeçada por Perón, que tinha sua terceira mulher, Isabelita, como vice, recebeu 62% das preferências dos eleitores. Já com a saúde deteriorada, Perón, então com 78 anos de idade, permaneceu menos de um ano no comando da Casa Rosada, o palácio presidencial argentino, falecendo no cargo, no dia primeiro de julho de 1974.

Isabelita, que estava longe de ter o carisma de Evita, a segunda mulher de Perón, assumiu a presidência, onde permaneceu até 1976, deposta por um novo golpe militar, o mais sanguinário já implantado na terra do Papa Francisco. O retorno do peronismo ao poder, portanto, durou pouco mais de três anos.

Em termos meramente eleitorais, a experiência peronista na década de 1970 não deixa de ser algo que poderá ser replicada pelo PT, caso a candidatura de Lula seja invalidada pela Justiça Eleitoral, combinada com as maquinações da Lava Jato.

“No Brasil, com Lula detido, o partido quer tentar reproduzir a façanha com um nome ungido por ele, proclamando “eu sou o Lula” nos comícios país afora”, escreveu Andréa Jubé. “Parafraseando a campanha argentina, o grupo formula slogans como “PT no governo, Lula no poder”, considerando os 30% dos brasileiros que declaram intenção de voto no ex-mandatário, segundo o último Datafolha.”

Trata-se, sem dúvida, uma estratégia exequível. Afinal de contas, como demonstra não apenas o Datafolha, mas a maioria das pesquisas eleitorais, a parcela de eleitores que se declara inclinada a votar num candidato indicado pelo ex-presidente é significativa e tem condições de guindá-lo ao segundo turno no próximo pleito.

Para sustentar essa possibilidade, não faltam antecedentes, como o da vitória, em 2010, de Dilma Rousseff, Chefe da Casa Civil de Lula,até então desconhecida pela imensa maioria do eleitorado brasileiro. Sem nunca ter participado de uma eleição em qualquer nível, Dilma foi rotulada como sendo um “poste”, por muita gente boa, mesmo apelido dispensado a Fernando Haddad, na eleição para a prefeitura de São Paulo, em 2012.

Daí, a correção da decisão de sustentar até os 45 minutos do segundo tempo a candidatura de Lula, mantendo o nome e a lembrança do legado do ex-presidente em evidência, mesmo diante da probabilidade quase absoluta de sua inelegibilidade. Caso isso se confirme, é evidente que haverá uma série de obstáculos a superar, a começar pelo próprio encarceramento de Lula, o que limita extraordinariamente a possibilidade de comunicar-se com os eleitores e recomendar seu indicado.

Mas que um slogan como o “O candidato de Lula”, martelado no programa eleitoral na televisão, no rádio e pelas redes sociais ou no material de propaganda de rua, mesmo que seja por apenas um mês, tem um alto poder de persuasão, isso tem.

Não se trata apenas de vontade ou manifestação de fé religiosa, também conhecida como wishful thinking pelos nossos irmãos do Norte. Basta verificar a pesquisa do cientista político Alberto Carlos Almeida, recentemente divulgada pelo Instituto Análise. Ela revela que, a despeito de diuturna campanha difamatória da mídia contra o ex-presidente, no estilo “delenda Cartago”, nada menos de 65% dos brasileiros avaliam que seu governo, entre 2003 e 2010, foi bom e ótimo.

Trata-se de um percentual, aliás, equivalente ao registrado em 2004. “A melhoria de vida durante o governo Lula permanece na memória”, afirma Almeida, independentemente das dificuldades, como a prisão e condenação.

Na comparação, embora haja muita semelhança nos dois casos, em particular a liderança e a popularidade dos líderes, há que se ressaltar a existência de enormes diferenças não apenas políticas, mas de trajetória e comportamento entre Lula e Perón.

A mais notável delas é que, ao contrário do argentino, uma espécie de caudilho do século 20, Lula, por maior que seja sua autoridade no interior do PT, tem profundamente enraizada uma postura democrática e republicana.

Seria impensável, por exemplo, que caso estivesse viva, ele indicaria sua mulher, Marisa Letícia, ou parente direto, para ocupar a vice-presidência de sua chapa.
Peron e Isabelita, unidos no casamento e na chapa vencedora: estilo muito diferente do de Lula

Outra diferença fundamental, é a composição do movimento que cada um deles criou. O justicialismo de Perón era o guarda-chuva sob o qual se abrigavam classes e grupos de interesse totalmente antagônicos e conflitantes na sociedade argentina.

De grandes empresários a sindicalistas, passando por democratas, esquerdistas, guerrilheiros dos Montoneros e extremistas de direita, como os componentes da tristemente famosa Triple A ( Alianza Anticomunista Argentina), grupo de extermínio e terror comandado por José López Rega, braço direito e guru de Isabelita Perón, todos se declaravam “soldados de Perón.”

Essa mistura tóxica é bem diferente da composição social da militância e do eleitorado do PT, basicamente formada por assalariados, pequenos proprietário, camponeses e integrantes dos movimentos sociais.

Igualmente, ao contrário de Perón, Lula não tratará o nome indicado num possível impedimento legal de concorrer à presidência, como um marionete, alguém que está meramente esquentando e guardando o lugar para ele. Isso foi sobejamente comprovado no passado, em pelo menos duas ocasiões.

Uma delas, foi a resistência de Lula a patrocinar uma mudança na Constituição que lhe permitisse concorrer a um terceiro mandato em 2010 – ao contrário do que seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso, ao comprar no Congresso a possibilidade de reeleição. Apesar de estar no auge de sua popularidade e de contar com uma ampla maioria parlamentar para aprovar uma emenda à Constituição que consagrasse uma nova eleição, Lula refugou a ideia.

A segunda foi a de concorrer no lugar de Dilma, em 2014. Caso quisesse, dono de uma ampla maioria no PT, o Jararaca teria substituído com toda a tranquilidade a ex-presidente, notoriamente pouco influente na estrutura partidária.

Qualquer que seja o nome do PT para a eleição presidencial, o próprio Lula ou “o candidato de Lula”, uma coisa é certa: o cenário que encontrará, caso saia vencedor, será bem mais deteriorado e adverso do que o vigente em 2003. Seja pela gravidade da crise econômica, seja pela radicalização e divisão política gerados pelo golpe de 2016, com o ressurgimento do extremismo de ultra direita, em seus diversos matizes, capitaneados por Bolsonaro e grupelhos como o MBL e o Vem Pra Rua.

Em todo o caso, aparentemente estamos bem distantes da Argentina dos anos 1970, em que a volta do peronismo ao poder foi apenas um penoso e turbulento hiato entre duas ditaduras, uma pior do que a outra.

Fonte: Diário do Centro do Mundo - DCM

domingo, 24 de junho de 2018

Zenaide Maia participa junto com Fátima Bezerra de reuniões em Angicos e Ipanguaçu - "Presença também do pré candidato a uma vaga na Câmara dos Deputados, FERNANDO MINEIRO! Eduardo Vasconcelos - radialista

Por Robson Pires
A deputada federal Zenaide Maia participou neste sábado (23) da reunião do Diretório do PT, realizado na Câmara dos Vereadores, das cidades de Angicos e Ipanguaçu.
Também estiveram presentes a senadora Fátima Bezerra, prefeitos, deputados, vereadores, ex-prefeitos e convidados, com o objetivo de discutir, aprofundar e definir pautas importantes para o crescimento político e eleitoral do partido, com vistas às eleições municipais. Na ocasião, foi realizada uma avaliação do momento político em que o país se encontra.
"Quem esteve também foi o deputado estadual, FERNANDO MINEIRO - PT, pré candidato a uma vaga na Câmara dos Deputados." - Eduardo Vasconcelos - radialista.

No forno, proposta para livrar da pena por caixa dois


Num encontro fora da agenda na residência oficial da Câmara, ontem à noite, Rodrigo Maia, Michel Temer e Aécio Neves teriam discutido, segundo relatos, uma proposta de anistia para caixa dois. Todos negam.
A assessoria de Aécio Neves diz que “esse assunto sequer foi tratado e seria inoportuno se tivesse sido”. O ministro Carlos Marun, da articulação política, que é “muita criatividade”. Rodrigo Maia disse que “esse tema saiu da pauta em 2016”.
As conversas sobre alternativas para livrar políticos acusados de receber caixa dois voltaram à tona depois de a Segunda Turma do Supremo absolver a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) da acusação.
Por ROBSON PIRES

Câmara poderá instalar CPI da Lava Jato

Por ROBSON PIRES
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, pediu um estudo da assessoria técnica da Casa para avaliar a criação de CPIs. O resultado deve abrir caminho para a instalação da CPI da Lava Jato, apresentada pelo PT sob o pretexto de investigar suspeitas de que escritórios de advocacia direcionaram depoimentos de delatores.
Desde que foi protocolada, Maia já arquivou 5 dos 10 pedidos que estão à frente. Como existe uma fila que não pode ser furada e só cinco CPIs funcionam ao mesmo tempo, para viabilizá-la ele precisa se livrar de outras três.
Atualmente, a Câmara tem três CPIs autorizadas a funcionar. Por isso, sobram apenas duas vagas. Maia deu aval para investigar a indústria das multas, o crime organizado no Brasil e o vazamento de mineração em Barcarena.

sábado, 23 de junho de 2018

Maia janta com Temer e Aécio no escurinho de Brasília



por Fernando Brito, Tijolaço -
 
Fora da agenda presidencial, como o encontro com Joesley Batista, um jantar reservado reuniu ontem à noite os senhores Michel Temer, Aécio Neves e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia.

Fica-se sabendo pela reportagem de Marcelo Ribeiro, do Valor, que “os três discutiram o cenário eleitoral e avaliaram as possibilidades de suas legendas, DEM, MDB e PSDB, se unirem em torno de uma candidatura única à Presidência da República”.


“Aécio teria destacado a importância de os partidos do chamado centro político estarem unidos em torno de um postulante ao comando do Palácio do Planalto para garantir uma vaga no segundo turno”.


Como Geraldo Alckmin, mesmo na UTI, é o único que ainda não tem o atestado de óbito eleitoral passado em cartório, o repórter supõe que os três poderiam raspar ou poucos grãos de seus pratos para dar de comer ao tucano.

É tão pouco que menor serventia ainda terá.

Ocorre que Alckmin não vai bem ao fígado de nenhum dos três e não parece ser palatável, ainda mais com suas parcas chances.

Meirelles, nem há que dizer, nem para tira-gosto serve.

Ciro, então, é intragável mesmo ao estômago de avestruz de Michel Temer, “um bandido”, nas palavras do candidato neopedetista.

O encontro tem todos os ares de conspiração.

Como se dizia no tempo dos nossos avós, boa coisa não foi.

Fonte: http://nogueirajr.blogspot.com/

O jogo político do STF e a delação de Palocci, por Luis Nassif


Por LUIS NASSIF
Funciona assim:
Redesenhou-se o STF com certo equilíbrio entre garantivistas e punitivistas. No início, subordinando a lei à política, o Supremo aceitou todos os abusos e desrespeitos às garantias individuais.
Agora, parte do grupo tenta domar o monstro que foi criado no Paraná e que, agora, ameaça aliados. Mas, ao mesmo tempo, não pode permitir a candidatura de Lula à presidência.
O jogo tem várias facetas.
No Superior Tribunal de Justiça (STJ) todos os processos contra oposicionistas caem com o implacável Ministro Félix Fischer. Os demais com Ministros mais razoáveis.
No caso do STF, formou-se maioria garantista na 2ª Turma, que julga os processos da Lava Jato. Mas sendo lá, ou no pleno, sempre há uma preparação para evitar surpresas e garantir a manutenção da prisão e do veto político a Lula.
É o que explica o voto extraordinariamente confuso de Rosa Weber, no julgamento da prisão em segunda instância. Foi esse voto que permitiu a vários Ministros honrarem sua biografia e votarem contra a prisão, antes de esgotados todos os recursos, sem risco de beneficiar Lula. Ficou nítido o jogo na análise posterior do voto de Weber. Nunca mencionou antes nenhum dos juristas citados em seu voto; e todos eles sao familiares a Facchin.
O restante do jogo se dá com a manipulação dos procedimentos. Ora Carmen Lúcia retira votações da pauta, ora Edson Fachin atua, como ocorreu neste sexta-feira. Ora o Supremo atropela a lei e permite à Polícia Federal fechar acordos de delação premiada um dia antes do notório desembargador João Pedro Gebran Neto aprovar a delação de Antônio Palocci fechada com a Polícia Federal. Criaram um pterodátilo, mesmo depois de expostos todos os abusos do modelo paranaense de delação, com o caso Gleisi Hoffman.
Agora, a PF pode fechar a delação, mas antes tem que consultar o Ministério Público Federal que é o titular da ação.
O MPF já tinha rejeitado a delação de Palocci. Agora, Palocci fecha com a PF, tendo como advogado Adriano Bretas, do notório grupo de advogados de delação. E uma delação suspeitíssima, que permitirá a Palocci preservar R$ 30 milhões, dos R$ 60 milhões que acumulou.
Mais que isso. Já vazaram denúncias sobre a venda de proteção, pagamento a advogados para que não incluam pessoas na delação.
É sabido que sua área de atuação sempre foi o mercado financeiro. Tinha baixíssima ascendência sobre o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e a área do Planejamento. Sem conhecer a delação, duvide-o-dó que inclua BTG Pactual e outros bancos com os quais atuava.
Pouco importa se a delação não vier acompanhado de provas. Assim como no caso Gleisi Hoffman, o que interessa é o uso político das denúncias. Mais à frente,  se mostrarem inconsistentes, o resultado político já terá sido alcançado.
Fonte:jornalggn.com.br https://jornalggn.com.br/noticia/o-jogo-politico-do-stf-e-a-delacao-de-palocci-por-luis-nassif

Ejaculação retardada: por que demoro mais pra gozar?

Por Robson Pires
Nem muito, nem pouco. Essa talvez seja a receita perfeita quando o assunto é o tempo que se demora para chegar ao orgasmo durante uma transa. Mas infelizmente não é o que sempre acontece. Segundo pesquisas médicas, 5% dos homens sofrem com a ejaculação retardada em algum momento da vida.
E se você demora muito ou não consegue gozar, mesmo quando o sexo está muito bom, não precisa ter vergonha em procurar ajuda, afinal isso pode ser um sinal de problema.
O QUE É EJACULAÇÃO REPARDADA
Ao contrário do que acontece na precoce, a ejaculação retardada nada mais é do que uma grande demora para que o homem consiga ejacular durante a relação sexual. Existem também casos em que os caras não conseguem de jeito nenhum, problema chamado de anejaculação. O que caracteriza esse problema é que a ereção do pênis e o desejo sexual existem, mas ainda assim ele não consegue chegar lá.
Para os médicos o tempo médio para que uma ejaculação normal aconteça durante o sexo é em torno de cinco minutos, mas, ainda bem, é possível controlar e prolongar conscientemente esse tempo para que a relação dure mais e assim os dois sintam prazer. Já no caso da ejaculação retardada essa estratégia de segurar não é consciente, o homem quer gozar e não consegue, e o tempo disso varia de caso para caso.
A ejaculação retardada pode não trazer malefícios à saúde, mas prejudica a qualidade de vida masculina e sua relação com a sexualidade. A disfunção sexual pode ser temporária, principalmente quando as causas são psicológicas. Mas se você está passando pelo problema, não pense duas vezes antes de falar com seu médico e encontrar o melhor tratamento.
CAUSAS
Em grande parte dos casos, a ejaculação retardada é causada por fatores psicológicos – como a maioria das disfunções sexuais. Ou seja, se você vem tendo dias muito estressantes no trabalho ou em casa, por exemplo, pode influenciar na hora do sexo e isso é totalmente normal, o problema é quando isso vira uma rotina. Se esse é o caso, algum fator pode estar interferindo no organismo e, assim, prejudicando o orgasmo, como:
Culpa ou ansiedade por motivos religiosos
Medo de engravidar
Estresse
Traumas na infância ou fase adulta
Tensão durante o sexo
Preferir a masturbação à própria relação sexual
Masturbação: esse pode ser uma das causas da ejaculação retardada. Muitos homens que apresentam o problema em  uma relação sexual, conseguem ejacular normalmente quando se masturbam, e algumas vezes, preferem a masturbação ao sexo. Isso, no entanto, mais uma vez está relacionada com o nervosismo e a ansiedade que o sexo pode gerar, diferente de quando uma pessoa está sozinha tentando chegar ao prazer.
Antidepressivos: se você faz uso desse tipo de medicamento pode se uma das razões pela qual esteja sofrendo com a ejaculação retardada. É comum que eles causem retardo ou grande dificuldade de ter um orgasmo.
Além disso, a ejaculação retardada pode estar relacionada com esses fatores:
Abuso de álcool e drogas
Diabetes
Esclerose múltipla
Distúrbios hormonais
TRATAMENTO
O primeiro passo é ir ao médico para de fato descobrir as causas pelas quais o problema da ejaculação retardada está acontecendo com você. Como todo acesso à informação, o profissional poderá  fazer um tratamento específico, com ou sem medicamentos, para que isso volte ao normal. Se for preciso, procure um psicólogo ou psiquiatra para tratar também das questões emocionais.