sábado, 24 de junho de 2017

Conheça os relatos de quem sentiu na pele os horrores do Holocausto



“Quem tem a oportunidade de conversar com um sobrevivente acaba sendo uma testemunha também. Porque eu sou testemunha de ter conhecido um sobrevivente. Então, quem tiver a oportunidade, é bom se apressar porque sobreviventes estão ficando velhinhos e não duram para sempre”.

A afirmação de José Jakobson, filho de um sobrevivente do Holocausto, revela a importância de ouvir a história diretamente de quem a viveu. E, com esse objetivo, o Caminhos da Reportagem desta semana conversa com sobreviventes de um dos maiores genocídios que o mundo presenciou.

O Holocausto matou 11 milhões de pessoas, seis milhões só de judeus. Muitos deles fugiram para o Brasil, além de outros países, antes, durante e depois da 2ª Guerra Mundial. Chegaram aqui debilitados, com sequelas físicas e psicológicas. “A ideia dos alemães era que nenhum judeu iria sobreviver à presença deles. Feroz mesmo! No fim da guerra eu estava pesando, quando já tinha comido, uns 30 quilos”, conta Nanette Konig, judia holandesa que sobreviveu ao nazismo. Ela foi colega de escola de Anne Frank, a menina judia que ficou famosa por escrever um diário enquanto vivia em um esconderijo com a família. As duas se reencontraram no campo de concentração. Anne Frank, assim como a família de Nanette, não sobreviveu.

O Holocausto matou 11 milhões de pessoas, seis milhões só de judeus. Muitos deles fugiram para o Brasil, além de outros países, antes, durante e depois da 2ª Guerra Mundial. Chegaram aqui debilitados, com sequelas físicas e psicológicas. “A ideia dos alemães era que nenhum judeu iria sobreviver à presença deles. Feroz mesmo! No fim da guerra eu estava pesando, quando já tinha comido, uns 30 quilos”, conta Nanette Konig, judia holandesa que sobreviveu ao nazismo. Ela foi colega de escola de Anne Frank, a menina judia que ficou famosa por escrever um diário enquanto vivia em um esconderijo com a família. As duas se reencontraram no campo de concentração. Anne Frank, assim como a família de Nanette, não sobreviveu.

O Caminhos da Reportagem também visita lugares de preservação da memória dos sobreviventes, como o Museu do Holocausto em Curitiba, que reúne documentos, fotografias e objetos dos judeus que vieram para o Brasil. Na Argentina visitamos o Centro Simon Wiesenthal, que leva o nome de um dos mais famosos caça-nazistas do pós-guerra
Salvador Haim conta a história do pai, prisioneiro que fez vídeos dentro de um campo de concentração. Ainda mostramos como os alemães lidam com esse capítulo da história, seja no currículo escolar, seja com projetos como as “pedras de tropeço”, intervenções artísticas espalhadas pela Alemanha e demais países europeus, em homenagem às vítimas do nazismo.

Caminhos da Reportagem vai ao ar toda quinta-feira, às 22h, na TV Brasil.
via EBC

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