segunda-feira, 6 de agosto de 2018

MANUELA SERÁ VICE DO PT EM CHAPA COM APOIO DO PROS, PCO, MAIORIA DO PSB E PROGRESSISTAS DO MDB

O PT confirmou na noite deste domingo (5) Fernando Haddad na vice do ex-presidente Lula e ainda garantiu o PCdoB na coligação, juntamente com o PROS e o PCO.

Devido ao acordo com os comunistas, Manuela D’Ávila retirou a candidatura e vai esperar a convocação para assumir a vice quando o Plano B, isto é, Haddad substituir formalmente Lula na disputa presidencial.

As candidaturas terão de ser registradas até o próximo dia 15 de agosto, mas, caso haja impugnação, a lei permite que o partido e a coligação façam substituição de candidatos até 17 de setembro.

Portanto, a decisão de hoje desnuda o plano B petista. A chapa final da coligação lulista nesta eleição será Haddad-Manu.


A partir desta segunda-feira (6), Haddad e Manuela irão percorrer o país difundindo um programa de governo que coloque o povo de volta na pauta do Brasil.
PT e PC do B marcharão juntos nas eleições; as direções dos dois partidos chegaram a um acordo às 23h50 deste domingo (5); Manuela D'Ávila será a candidata a vice-presidente na chapa; o PT sai neste momento com a chapa Lula-Haddad, mas o compromisso é que ela será indicada vice de Lula se a candidatura do ex-presidente for deferida ou como vice de Haddad partir de uma impugnação do nome de Lula; com isso, o PT terá o apoio do PC do B, do PROS, do PCO, da maioria do PSB e dos setores progressistas do MDB e de outros partidos. 

O acordo foi fechado numa reunião em São Paulo da qual participaram as presidentes do PT e do PC do B, Gleisi Hoffmann e Luciana Santos. Estavam no encontro, além delas, o próprio Haddad, o senador Lindbergh Farias (RJ), o deputado Paulo Teixeira (SP), o ex-deputado Márcio Macedo (SE) e o ex-prefeito de Osasco Emídio de Spuza pelo PT. Pelo PC do B, seu ex-presidente Renato Rabelo e mais o deputado federal Orlando Silva e Walter Sorrentino, vice-presidente do partido. 


Depois da reunião, a Comissão Política Nacional do PC do B reuniu-se e aprovou os termos do acordo, com a presença de Manuela D'Ávila em videoconferência do Rio Grande do Sul. A seguir, os dirigentes comunistas foram à sede do PT em São Paulo, para o anúncio formal do acordo.

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