sexta-feira, 17 de julho de 2020

MUNDO EUA - pedem investigação de envio de médicos cubanos ao Brasil

Presidente dos EUA, Donald Trump. Foto: AFP
PRESIDENTE DOS EUA, DONALD TRUMP. FOTO: AFP

Governo Trump ameaça retirar aporte financeiro da Opas, caso o pente-fino não seja realizado

O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Mike Pompeo, anunciou nesta quarta-feira 15 que a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) irá investigar a contratação de médicos cubanos enviados ao Brasil.
Governo Trump ameaça retirar aporte financeiro da Opas, caso o pente-fino não seja realizado.
O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Mike Pompeo, anunciou nesta quarta-feira 15 que a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) irá investigar a contratação de médicos cubanos enviados ao Brasil.
Os Estados Unidos haviam ameaçado que só manteriam seu aporte financeiro à Opas, o equivalente a mais da metade do orçamento da organização, quando uma comissão independente fosse criada para avaliar o programa de envio de médicos cubanos.
Os Estados Unidos haviam ameaçado que só manteriam seu aporte financeiro à Opas, o equivalente a mais da metade do orçamento da organização, quando uma comissão independente fosse criada para avaliar o programa de envio de médicos cubanos.
“O governo dos Estados Unidos comemora a decisão da Opas de iniciar uma investigação independente para revisar seu papel no programa Mais Médicos”, informou Pompeo.
Em abril, a diretora da Opas, Clarissa Etienne, revelou à imprensa que cerca de 60% do financiamento da organização é oriunda dos Estados Unidos, um aporte que classificou de “fundamental”.
Mais de 8.000 médicos cubanos participaram de 2013 a 2018 do “Mais Médicos”, um programa criado para atender regiões pobres e zonas rurais do Brasil, em convênio com a Opas.
A venda de serviços médicos é a principal fonte de renda de Cuba, que em 2018 recebeu 6,3 bilhões de dólares por missões em todo mundo, segundo números oficiais.
Em meados de junho, Pompeo exigiu da Opas, o escritório regional da Organização Mundial da Saúde (OMS), que prestasse contas por “explorar” médicos cubanos no Brasil.

A Opas “precisa explicar como chegou a enviar 1,3 bilhão de dólares ao assassino regime de (Fidel) Castro” e “por que não buscou a aprovação do Comitê Executivo para participar deste programa”, criticou na época Pompeo.
Fonte: Carta Capital

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