Resultados apresentados nesta quarta-feira pelo laboratório farmacêutico Eli Lilly indicam que um novo tipo de droga teve efeitos promissores em pacientes com estágio inicial do mal de Alzheimer. Segundo o laboratório, pacientes que começaram a receber o medicamento de forma precoce beneficiaram-se mais do que aqueles que só passaram a ingeri-lo 18 meses mais tarde.
A nova droga, conhecida como Solanezumab, atua de maneira a impedir a formação de certas placas de proteína no cérebro. Acreditava-se que essas placas estão associadas ao desenvolvimento da doença, por bloquearem as conexões entre células e levarem à perda de tecido cerebral. O êxito do estudo do Eli Lilly reforça essa hipótese e traz a esperança de que se tenha chegado a uma abordagem eficaz para deter a enfermidade.
Especialistas não envolvidos na pesquisa, no entanto, receberam os resultados com ceticismo. Segundo eles, o método utilizado não é universalmente aceito para comprovar que um remédio funciona e não traz comprovação sobre a eficácia de atacar as placas de proteína no cérebro. Outros pesquisadores admitiram dificuldade para interpretar os dados.
Fonte: SINDSPUMC
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