Representantes da CTB, CUT, Força Sindical, UGT e Nova Central participaram, na cidade de Ufa, próxima a Moscou, na Rússia, do 4° Fórum do Brics Sindical, que ocorreu paralelamente à 7ª Cúpula dos Chefes de Estado dos países do bloco, formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
A reunião contou com a presença de lideranças das centrais sindicais russa, chinesa, indiana, sul-africana e brasileira, representando cerca de 2 bilhões de trabalhadores em todo o mundo. “As centrais apoiam o Brics e defendem o fortalecimento deste bloco do ponto de vista econômico e político”, diz o secretário-geral da CTB, Wagner Gomes, que participou do encontro ao lado do vice-presidente da CTB Severino Almeida e da secretária da Igualdade Racial, Mônica Custódio.
“O Brics está se tornando cada vez mais forte e é um caminho muito importante de ajuda mútua entre países”, diz Gomes. “Dentro deste bloco, que tem um peso econômico muito grande, nós, das centrais, debatemos questões dos trabalhadores: o emprego, o salário e as condições de trabalho”.
Segundo a secretária de Igualdade Racial da CTB, Mônica Custódio, a central reafirmou sua posição em defesa de um sindicalismo classista no alinhamento à Federação Sindical Mundial (FSM). “Este fórum é muito importante por sua contribuição nos interesses de classe e soberania, por uma sociedade mais justa e fraterna”, declarou.
No encerramento do encontro os líderes sindicais entregaram para o presidente russo Vladmir Putin a declaração final com as principais demandas dos trabalhadores. Uma das reivindicações das centrais é que o Brics sindical ganhe maior centralidade política e passe a integrar a programação principal do fórum das potências.
Os sindicalistas oficializaram o pedido de reconhecimento do Brics Sindical. A ideia é criar um canal para expressar as reivindicações trabalhistas nas discussões do bloco, como já acontece nas áreas empresarial, da juventude e acadêmica.
Érika Ceconi - Portal CTB
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