Belo Horizonte — Ex-prefeitos de cidades mineiras presos pela Operação Esopo, da Polícia Federal, apontaram o deputado federal Ademir Camilo (PSD-MG) como intermediário de verbas do ProJovem, liberadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e direcionadas para municípios do Norte de Minas e do Vale do Jequitinhonha, onde o parlamentar foi votado.
O
programa é uma das maiores fontes de recursos sob suspeita de desvio
para a organização da sociedade civil de interesse público (Oscip)
Instituto Mundial de Desenvolvimento e Cidadania (IMDC), com sede em
Belo Horizonte, acusado de desviar R$ 400 milhões de recursos públicos
nos últimos cinco anos. A operação que prendeu 22 pessoas, incluindo
seis ex-prefeitos, provocou a queda de quatro pessoas no MTE, entre elas
o número 2 da pasta, o secretário executivo Paulo Roberto Pinto,
filiado ao PDT.
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O deputado, contudo, refuta as acusações e
nega o envolvimento. “Deputado não é intermediário. Nós tivemos uma
formatura em Belo Horizonte da primeira turma do ProJovem em Minas, de
12 mil pessoas, e eu estive presente. Posteriormente, o ministro (Carlos
Lupi) garantiu ao governador Antonio Anastasia (PSDB) que ampliaria o
número de jovens atendidos”, garantiu. Segundo Camilo, as cidades
atendidas foram estipuladas pelo ministério.
Fonte: Correio Braziliense
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