No detalhe da foto o extintores sumiram |
O incêndio que matou 239 pessoas no Rio Grande do Sul ainda não foi suficiente para que autoridades públicas e até parte da população ampliasse as desconfianças para além das casas noturnas.
Em Natal, as deficiências em sistema de combate – ou a falta deles – a incêndios podem ser verificadas em escolas, repartições públicas, bibliotecas e até em hospitais.
É o caso do Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel. “O perigo aqui é iminente, ou seja, se não for tomada uma providência futura, a qualquer momento pode acontecer uma fatalidade ou acidente”, classificou o técnico em segurança do trabalho do próprio hospital José dos Santos Oliveira.
Segundo ele, o prédio do Pronto-Socorro Clóvis Sarinho não possui chuveiros automáticos, que devem ficar no teto das rotas de fuga. Hidrantes existem em alguns andares, mas ele não garante que funcionem.
Em determinadas áreas, existe apenas o lugar indicado para os extintores, mas não há equipamento. Quando se encontra um equipamento, ele pode estar com um obstáculo no entorno como um mural. Na Emergência, as portas abrem para dentro, o que dificulta a evacuação.
Além disso, segundo o técnico, deveria haver também uma brigada de incêndio civil, formada pelos próprios funcionários para atuar nesses momentos.
De acordo com o Código de Segurança e Prevenção contra Incêndio (lei estadual 4.436/74), um hospital do porte do Walfredo Gurgel também deveria está estruturado com: área de refugio na cobertura (nos prédios entre 15 e 60 metros), escadas protegidas, sinalização de fuga, detectores de fumaça/calor nas enfermarias e alarme de incêndio (exceto nas enfermarias).
O complexo hospitalar é composto por quatro blocos de prédios e cada um deles tem suas especificidades.
Fonte:Cardoso Silva/Alex Calixta (Comunicador Efectivo
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