A Tribuna do Norte
também destaca que um dia após a reunião entre a governadora Rosalba
Ciarlini (DEM), assessores e a base aliada, em Brasília, e os discursos
continuam em tom de “parceria administrativa” e “independência
política”. A chefe do Executivo e o secretário do Gabinete Civil,
Carlos Augusto Rosado, conversaram longamente com o presidente da Câmara
Federal, Henrique Alves (PMDB); o ministro Garibaldi Alves (PMDB); o
senador José Agripino Maia (DEM); os deputados João Maia (PR) e Betinho
Rosado (DEM); e o presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta
(PMN).
“Uma conversa franca”, afirmou o líder do PR. “Tocamos em feridas e a
governadora assinalou que, se necessário, não vê problema em promover
mudanças”, disse o senador e presidente nacional do DEM, José Agripino.
As críticas à forma como o Governo vem sendo conduzido, sobretudo no
campo político, foram enérgicas. E partiram sobretudo do parlamentar do
PMDB, hoje presidente da Congresso.
Os aliados se ressentiram de um diálogo aberto e das dificuldades que
vem sendo relatadas por parlamentares parceiros, prefeitos e lideranças
diversas para um contato, por mais simples que seja, com representantes
da gestão. O secretário de articulação com os municípios, Esdras Alves,
também participou da reunião e engrossou o coro governista de que os
problemas são muitos, precisam ser solucionados e não houve espaço,
durante muito tempo, para atender pleito de afins. Em determinado
momento da reunião de aproximadamente três horas, o deputado Henrique
Alves foi categórico: ou muda a forma de administrar e de lidar com
aliados ou o Governo acabará sozinho.
O principal alvo de críticas foi o secretário do Gabinete Civil,
Carlos Augusto Rosado, que é apontado pelos insatisfeitos como o
obstáculo para que os contatos com o Governo não se concretizem. Carlos
Augusto também se prontificou em abrir as portas da administração e
dialogar sempre que necessário com os parceiros.
Fonte: Robson Pires
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