“Ninguém no SUS pode fazer propaganda,
produzir, comprar, distribuir ou prescrever uma medicação que não foi
incorporada pela Conitec”, explicou à TV 247 o ex-ministro da Saúde. Assista.
Apesar das evidências científicas que apontam para a ineficácia da cloroquina contra a Covid-19, médicos ainda sim têm autonomia para medicar seus pacientes com a substância. Eles são obrigados, porém, a seguir quatro protocolos estabelecidos pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), alerta Padilha. “O CFM está regulando o que o médico tem que fazer caso ele queira prescrever esse medicamento e assumir a responsabilidade sobre isso. Ele precisa orientar o paciente de que não existe qualquer estudo que mostre a eficácia desse medicamento, tem que orientar o paciente dos estudos que mostram a gravidade e a agressão que esse medicamento pode causar, tem que orientar o paciente que a melhor forma de prevenir a Covid-19 é o uso de de máscara, o distanciamento e álcool gel e tem que fazer um termo de consentimento”.
‘Nise mentiu sobre suas funções na Saúde nos governos do PT’
Sobre o depoimento da médica Nise Yamaguchi, defensora da cloroquina, à CPI da Covid na última terça-feira (1), Padilha desmentiu as informações apresentadas por ela sobre quando atuou no Ministério da Saúde durante os governos do PT. A médica citou sua passagem pelo ministério em outros governos para tentar se afastar da ideia de que é apoiadora de Jair Bolsonaro.
“Ela de fato foi servidora do ministério já na gestão do [ex-ministro José Gomes] Temporão. Quando eu assumi o ministério, em 2011, ela era servidora do ministério, depois eu a exonerei porque o papel que ela tinha não estava correspondendo ao que a gente estabelecia. Mas ela nunca teve qualquer participação ou envolvimento. Ela chegou a mentir mais de uma vez dizendo que durante a gestão do Temporão, na H1N1, ela participava do comitê da H1N1. Nunca participou. Não era esse o tema dela”.
Fonte: Brasil 247
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