terça-feira, 31 de julho de 2018

No Roda Viva, Bolsonaro se revelou um desqualificado — ou seja, exatamente o que seus eleitores querem. Por Kiko Nogueira

Thaís Oyama resumiu o Roda Viva de Bolsonaro
por 
Kiko Nogueira

Num dos momentos mais constrangedores de um Roda Viva constrangedor, Bernardo Mello Franco questionou Jair Bolsonaro sobre sua medíocre atividade parlamentar.
— Em 28 anos de Congresso, o senhor só apresentou 170 e poucos projetos, disse Bernardo.
— Quinheiros e poucos, corrigiu o candidato.
— Não, foram 176 projetos.
— Tudo bem, 170 e poucos, encerrou o cidadão.
JB usa a mentira tanto quanto os políticos tradicionais que critica.
Ele foi o deputado federal mais votado do Rio de Janeiro em 2014, com 464 mil votos.
Em seu sétimo mandato, Bolsonaro está na Câmara desde 1991. Quando chegou a Brasília, atendia aos interesses dos militares.
Mais recentemente, passou a incluir qualquer coisa em sua agenda, desde que renda assunto nas redes sociais entre seus seguidores de extrema direita.
Também anda se travestindo de “liberal” para ver se engana o “mercado”.
A tragédia da segurança pública no Rio de Janeiro é uma oportunidade excelente para saber: o que Jair fez pela segurança de sua terra? Quais suas propostas nesse sentido? Ao longo de mais de duas décadas, o que ele conseguiu implementar para tornar o cotidiano do carioca menos apavorante?
Resposta: nada.
Jair é um fanfarrão especializado em tagarelar e angariar apoio e eventual adoração de otários fascistoides com soluções incríveis como castração química de estupradores, pena de morte, fim das cotas e distribuição de armas para a população.
Volta e meia põe um nióbio ou um grafeno no meio. Na hora de legislar, de trabalhar, um fiasco.
Apresentou projetos de lei, de lei complementar, de decreto de legislativo e propostas de emenda à Constituição (PECs). 
Apenas dois foram aprovados: o benefício de isenção do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) para bens de informática e a autorização para o uso da chamada “pílula do câncer”, a fosfoetanolamina sintética.
A primeira emenda de sua autoria, aprovada em 2015, determina a impressão de votos das urnas eletrônicas.
Ele se defende dizendo que “tão importante quanto apresentar propostas, é rejeitá-las”.
Assim tenta vender o peixe de que acabou com o “kit gay”, material didático contra a homofobia vetado na gestão de Dilma Rousseff, em 2011.
Bolsonaro é um populista desmiolado, limítrofe e despreparado.
Como seu eleitorado é feito de gente como ele, o que o sujeito precisa é apenas repetir a retórica do “bandido bom é bandido morto” e mais algumas patacoadas sobre a ditadura.
Não é necessário que ele trabalhe em Brasília pelo estado e a cidade que o elegeram. Basta vomitar ódio e ignorância por aí.
O Bolsonaro que emergiu do Roda Viva não é de extrema direita, mas de extrema estupidez. E o brasileiro não terá um “posto Ipiranga” para recorrer.
Fonte: Diário do Centro do Mundo - DCM

sábado, 28 de julho de 2018

Documentário premiado internacionalmente sobre golpe de 2016 estreia em Natal

Um mês depois de estrear no restante do país, o documentário “O Processo”, dirigido pela cineasta Maria Augusta Ramos, finalmente chega às salas de cinema de Natal. A estreia acontece nesta quinta-feira (21), às 19h no Cinépolis Natal Shopping. O filme retrata a trama política que culminou no golpe parlamentar da ex-presidenta Dilma Rousseff, afastada do cargo em 31 de agosto de 2016.
A estreia nacional ocorreu em meados de maio. Em fevereiro, o longa fez sua estreia mundial no Festival de Berlim, onde foi escolhido pelo público como o terceiro melhor documentário da mostra Panorama. O filme seguiu conquistando prêmios em festivais internacionais na Espanha (Documenta Madri), Portugal (Prêmio Silvestre e Festival Indie Lisboa) e Suíça (Festival Internacional de Documentários Visions du Reel em Nyon).
A exibição do filme em Natal se deve a uma intensa mobilização que reuniu o Cineclube Natal, Secretaria Nacional de Cultura do PT, Setorial de Cultura do PT-RN, Marcha Mundial de Mulheres e Ponto de Cultura Lula Livre. O documentário fica em cartaz até o próximo dia 27.
O ativista cultural Aluízio Matias contou que a articulação para que o filme fosse exibido em Natal começou pelo Setorial de Cultura do PT-RN. “Fizemos contato com a Secretaria Nacional de Cultura do PT, que fez um link com a distribuidora Vitrine Filmes. A partir daí, começou a negociação com a Rede Cinépolis”, detalhou.
Aluízio disse que a ideia era “fazer um evento alternativo, com exibição pública”, mas, devido à burocracia exigida, não foi possível. Para ele, o premiado documentário “ajuda a compreender melhor, com um certo distanciamento histórico, os acontecimentos de 2016”.
“O filme joga uma luz extremamente importante, direta e transparente sobre os acontecimentos de 2016. Ele conta a memória e a verdade sobre aquela tragédia política contra Dilma e o povo do Brasil”, declarou.
Kafkiano
“O Processo” faz referência ao livro homônimo do escritor alemão Franz Kafka, em que o personagem Josef K. é acusado, processado e condenado por um crime desconhecido, num julgamento orquestrado sem que lhe fosse dada nenhuma chance de defesa.
A evocação do clássico de Kafka serve ao propósito do documentário de Maria Augusta Ramos: além de investigar os bastidores do impeachment, o filme tenta demonstrar que não houve crime de responsabilidade que justificasse juridicamente a destituição de Dilma Rousseff.
Maria Augusta Ramos construiu uma narrativa tomando como base apenas a observação. Para isso, filmou 450 horas de material durante vários meses em Brasília, circulando com sua equipe pelos corredores do Congresso Nacional, onde registrou desde coletivas de imprensa a votações na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.
Não há entrevistas, intervenções nos acontecimentos nem didatismos narrativos, como locuções, animações ou infográficos. A aposta da diretora é exclusivamente na força da história que está sendo contada, em que a sucessão dos fatos fala por si.
O espectador é conduzido por uma narrativa crua, sem apelos emocionais, sonoros nem estéticos. A câmera segue de perto os agentes da ação nas mais diversas esferas, como um observador em primeira pessoa, desde o recebimento da denúncia na Câmara dos Deputados, num ato de vingança do seu então presidente Eduardo Cunha (MDB-RJ), até a votação final que destituiu Dilma do cargo em 2016.
Embora imparcial, o documentário não finge se distanciar do tema, cujos desdobramentos ainda impactam a vida brasileira. Os acontecimentos de 2016 adquirem um novo significado em 2018. A experiência do pós-golpe é uma realidade, materializada na ascensão ao poder de Michel Temer, levado ao cargo graças ao “grande pacto nacional, com o Supremo, com tudo”, revelado pelo senador Romero Jucá (MDB-RR).
Fonte: http://mineiropt.com.br

PT e PCdoB avançam em acordo para disputa presidencial

Reprodução/Facebook
Foto: metropoles.com - Manuela D'vila
Na negociação com o PCdoB ainda não está em discussão o nome de um provável vice.
A direção do PT está confiante em concretizar nos próximos dias coligação com o PCdoB na chapa majoritária nacional. As conversas com os comunistas caminharam bem nos últimos dias, segundo dois dos articuladores petistas neste processo ouvidos pelo blogue.
Por outro lado, esfriou um acordo com o PSB. Esse esfriamento das relações, inclusive, levou o diretório estadual do PSB do Amapá, que havia disputado a recente eleição no estado em coligação com o PT, a excluir o partido da sua chapa.
Na negociação com o PCdoB ainda não está em discussão o nome de um provável vice. O blogue também apurou que no PCdoB isso é uma das coisas que estaria causando constrangimento, já que a candidatura da deputada estadual e pré-candidata à Presidência pelo partido, Manuela D’Ávila, animou as bases do partido e hoje, ampla maioria da militância prefere ir com ela até o final.

Se o PT oferecesse a vice de Lula para Manuela o acordo já estaria fechado.
Fonte: REVISTA FÓRUM

LULA PEDE “SUOR DE CADA UM” PARA ELEGER FÁTIMA GOVERNADORA DO RN

Em carta enviada à pré-candidata ao Governo do RN Fátima Bezerra (PT), nesta sexta-feira (27), o ex-presidente Lula diz que os potiguares terão que bater de porta e porta, andar de rua em rua e fazer um bom debate para elegê-la já no primeiro turno. “Vamos construir uma grande vitória com o suor de cada um e cada uma de vocês, conscientes do imenso desafio que a história do RN e do Brasil colocou em nossas mãos”, escreveu.
A carta foi entregue pela presidenta nacional do partido, Gleisi Hoffmann, no evento de lançamento das pré-candidaturas de Fátima ao Governo do RN e Lula à Presidência da República. O ex-presidente pediu, também, que a militância não pense que Fátima já ganhou, porque será uma campanha difícil.
Durante o evento em Natal, Gleisi reafirmou que a eleição de Fátima é prioridade para o partido. “É uma petista e uma guerreira que muito nos orgulha”, disse. Sobre manter a pré-candidatura de Lula, ela afirmou ser “um direito não só do PT, mas do povo brasileiro” e conclamou o povo a seguir na luta. “Podem ter certeza que Lulinha vem muito quente”.
Fátima Bezerra disse que há uma árdua batalha pela frente e agradeceu a presença de Antenor Roberto (PCdoB), seu pré-candidato a vice-governador, e Zenaide Maia (PHS), pré-candidata ao Senado, com quem vai caminhar junto na disputa eleitoral.
“Estamos diante de uma militância que me convocou pra um desafio, um sonho acalentado há muito tempo”, disse Fátima. “Não vou fazer uma campanha por demagogia, porque sei da situação em que se encontra o Estado. Mas esta aliança, que está crescendo com os diversos segmentos, será uma aliança com o povo que não vai se encerrar no dia da eleição, será uma gestão que vai dialogar com os empresários, com os trabalhadores, com toda a sociedade. Para que o povo diga valeu a pena eleger essa professora, de origem popular, governadora do Rio Grande do Norte”, completou.
Estiveram presentes também no ato, o presidente do PT-RN, Júnior Souto; o deputado federal Marco Maia (PT-RS), ex-presidente da Câmara dos Deputados; a presidenta da CUT-RN, Eliane Bandeira; e o presidente da Ubes, Pedro Gorki.
Fonte: www.lula.com.br

PT e PCdoB avançam em acordo para disputa presidencial

Resultado de imagem para imagens pt e pcdob juntos em 2018
Imagem do Google
Na negociação com o PCdoB ainda não está em discussão o nome de um provável vice.
A direção do PT está confiante em concretizar nos próximos dias coligação com o PCdoB na chapa majoritária nacional. As conversas com os comunistas caminharam bem nos últimos dias, segundo dois dos articuladores petistas neste processo ouvidos pelo blogue.
Por outro lado, esfriou um acordo com o PSB. Esse esfriamento das relações, inclusive, levou o diretório estadual do PSB do Amapá, que havia disputado a recente eleição no estado em coligação com o PT, a excluir o partido da sua chapa.
Na negociação com o PCdoB ainda não está em discussão o nome de um provável vice. O blogue também apurou que no PCdoB isso é uma das coisas que estaria causando constrangimento, já que a candidatura da deputada estadual e pré-candidata à Presidência pelo partido, Manuela D’Ávila, animou as bases do partido e hoje, ampla maioria da militância prefere ir com ela até o final.
Se o PT oferecesse a vice de Lula para Manuela o acordo já estaria fechado.
Fonte: REVISTA FÓRUM (Blog do Rovai).

quinta-feira, 26 de julho de 2018

HELENA SEVERO PRESIDENTE DA BIBLIOTECA NACIONAL RECEBE EDUARDO VASCONCELOS - PRESIDENTE DO CPC/RN






Hoje (26), Eduardo Vasconcelos, presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN, foi recebido em audiência pela presidente da Biblioteca Nacional, sede matriz no Rio de Janeiro, a professora HELENA SEVERO.  Cujo objetivo foi a exposição feita pelo Eduardo sobre o Projeto da Biblioteca, denominada de "Se o estudante não vai a biblioteca, a biblioteca vai ao estudante".

Eduardo Vasconcelos também ouviu da professora, Helena Severo as informações e explicações das ações desenvolvidas pela Biblioteca Nacional e que apesar das dificuldades, irá sim apoiar a ideia do CPC/RN e que após levar ao conhecimento aos demais diretores/coordenadores enviará um acervo de livros e revistas para colaborar com o projeto. O que Eduardo, logo agradeceu.

"Esse projeto está em fase de análise e adequação, pois em uma próxima fase parceiros irão criar uma "arca volante, que após pronta segurá uma agenda para aos poucos chegar aos interiores (escolas), ficarão em exposição uma dia e neste mesmo dia emprestará-os aqueles alunos que se prontificarem a após lê-lo devolvê-lo em prazo de 10 (dez) dias."  Mais detalhes brevemente no lançamento do projeto." Explicou Eduardo Vasconcelos a presidente da Biblioteca Nacional, Helena Severo.

Fotos: Patricia - Biblioteca Nacional

Ciro, para o seu próprio bem, deveria parar de dar entrevistas. Por Carlos Fernandes



Ciro Gomes. Foto: Divulgação/Twitter

Por Carlos Fernandes
Existe um ditado muito empregado nos profundos rincões nordestinos que diz que “bem fala quem bem cala”. Cearense que é, Ciro Gomes deveria dar mais ouvidos à sabedoria popular de seu povo.
Numa esclarecedora entrevista ao jornal Valor Econômico, Ciro mostrou, mais uma vez, que o seu discurso molda-se ao sabor da orientação de quem o está entrevistando.
Pela intensidade da dicotomia de pensamento, pode ser um caso único no mundo.
Se alguém comparasse com o que foi dito na sua palestra aos líderes sindicais há menos de uma semana, um leitor desavisado poderia jurar que se trata de dois candidatos de campos ideológicos frontalmente opostos.
Mas como a sua incontinência verbal já deixou de ser exatamente uma novidade desde eleições passadas, o que realmente assombra é o fato dele mesmo ainda não ter percebido o mal que isso causa invariavelmente às suas próprias campanhas.
Ciro continua fazendo as mesmíssimas coisas, e como tal, colherá, por óbvio, os mesmíssimos resultados.
Só que dessa vez a coisa ainda é pior.
Após levar um “passa moleque” do “Centrão”, Ciro, gratuitamente, volta a metralhar o PT num jornal do grupo Globo.
Parece ainda não ter percebido que essa mesma direita já mostrou que, além de não confiar nele, já possui candidato constituído, o santo Geraldo Alckmin.
Ainda que de esquerda não seja, é indiscutivelmente na esquerda a sua única e remotíssima possibilidade de chegar ao segundo turno.
Atirar contra o Partido dos Trabalhadores nesse momento, inclusive afirmando que Lula, de seu cárcere, estaria “orientando” Valdemar Costa Neto, é das mais cabais provas de inabilidade política já demonstrada até o momento.
Só para se ter ideia do abismo que separa o estilo Ciro Gomes de fazer política com a real possibilidade da tão alardeada “unidade das esquerdas”, basta mencionar que ao mesmo tempo em que o ex-governador do Ceará detonava a “burocracia petista”, Fernando Haddad – coordenador da campanha de Lula e integrante dessa suposta “burocracia petista” – em entrevista ao El País dizia que mantinha “excelentes relações” com Ciro e que tem “muito respeito e admiração pelos Ferreira Gomes”.
São formas honestas, sinceras, legais e legítimas de se construir e preservar pontes. Ciro, com a sua truculência, dinamita-as.
Haddad, inclusive, não descartou uma aliança com Ciro Gomes. Questionado, afirmou que essa hipótese não teria “morrido na praia”, mas apenas continuava parada “na ilha”.
Dado o fato de que o PT terá inquestionavelmente um candidato, o que Haddad pode ter dito, sem dizer, é que se de fato Ciro quiser uma verdadeira união da esquerda, o posto de vice na candidatura que está à frente de todas as pesquisas poderia lhe ser oferecido.
Seria, inclusive, a forma mais segura e garantida do candidato do PDT subir a rampa do Palácio do Planalto no dia 1 de janeiro de 2019.
Caso prefira se manter no comando de seu Titanic, convém economizar na sua verborragia se não quiser ver aprofundar os seus índices nas pesquisas eleitorais.
Só para lembrar, em 15 de abril, segundo o Datafolha, Ciro pontuava inexpressivos 5%. Dois meses depois, em 28 de junho, o Ibope o trazia com míseros 4%.
Para evitar a colisão com o iceberg de ser um mero erro estatístico, seria interessante falar menos e ouvir mais os ruidosos avisos emitidos pelos números.
Fontes: contextolivre.com.br e Diário do Centro do Mundo - DCM. 

EDUARDO VASCONCELOS - CPC/RN FOI RECEBIDO HOJE PELA DIREÇÃO DA FUNARTE NO RIO DE JANEIRO


 Da esquerda para a direita: Paulo Grijó Gualberto, Coordenador Geral, Stepan Nercessian, Presidente, Eduardo Vasconcelos - CPC/RN e Ginaldo de Souza, diretor do Centro de Artes Cênicas da FUNARTE

Hoje (25), o presidente do Centro Potiguar de Cultura - CPC/RN, EDUARDO VASCONCELOS foi recebido pela base da executiva da FUNARTE no Rio de Janeiro, cujo objetivo foi para relatar os projetos, anseios e apoio para suas realizações.  Após a explanação de Eduardo o presidente se propôs a analisar, mas garantiu diante mão apoiar a iniciativa do CPC/RN, deixando claro que a FUNARTE apoiará, pedindo inclusive que os diretores presentes, Sten Nercessian e Ginaldo de Souza para estudarem formars legais, claro logo após o período eleitora para ajudar e apoiar os referidos projetos, como CINEMA NA PRAÇA/ESCOLA, Biblioteca, entre outros.

Eduardo Vasconcelos se comprometeu a enviar documentos detalhando os projetos para serem analisados pela equipe técnica e apoio. SÃO SONHOS QUE TORNARÃO REALIDADE!

No final, Eduardo Vasconcelos agradeceu, o apoio e solidariedade do nobres diretores. Eduardo adianta que próxima semana se reunirá com artistas e diretores do CPC/RN para repassar detalhadamente o teor da reunião e deliberar os próximo eventos do CPC/RnN previsto parra o final de agosto/setembro.

Amanhã (26) estará será recebido pela presidenta da Biblioteca Nacional, HELENA SEVERO!

Alckmin e a ajuda dos astros

Por ROBSON PIRES
Os astros ajudam Alckmin. Era um deputado federal que jamais tinha participado do comando de seu partido, o PSDB, quando foi escolhido por Covas para vice. Estava lá quando o câncer levou Covas e o entronizou no Governo paulista. Serra, que o sucedeu, era do mesmo partido e cultivava sua ideologia: um grupo de amigos formado 100% por inimigos.
Afastou os alckimistas e deixou Alckmin fora do jogo, até   que precisou dele e o levou para o Secretariado. Ele ressuscitou. E se vingou: hoje, a ala Serra do PSDB está isolada dentro do partido. Alckmin ia mal nas pesquisas, mas fechou o acordo com o Centrão que lhe dá o domínio da TV. Teve sorte de novo ao obter dois grandes reforços: a desistência de Josué Alencar e a diluição do poder de seu coordenador de campanha, Marconi Perillo.

terça-feira, 24 de julho de 2018

O rolê sossegado de Alckmin em seu Roda Viva, o túmulo do jornalismo. Por Kiko Nogueira

Geraldo no Roda Viva dos amigos
O Roda Viva de Alckmin começou mal e terminou pior ainda.
De cara, o apresentador Ricardo Lessa deu a chamada levantada de bola: “Qual marca o senhor gostaria de deixar se for eleito?”
Ah, mas que beleza.
A bancada de amigos ficou no tom civilizado, republicano, gente fina — o oposto da saraivada de cafajestagem da noite com Manuela D’Ávila.
Manuela teve de enfrentar a burrice e a truculência de um assessor de Bolsonaro, sem contar cobranças pelos crimes de Stalin.
Geraldo passeou entre jornalistas do Estadão, da Veja, da Folha, do Globo.
Muita especulação inútil sobre o centrão e a escolha de Josué Alencar para vice.
Nem uma mísera pergunta sobre o metrô.
Nada sobre o escândalo da merenda.
Nada sobre a Sabesp.
Nada sobre os pepinos de Serra.
Não houve uma mísera interrupção. Manuela foi atropelada 62 vezes, quase oito vezes mais que Ciro Gomes.
Desta vez, foi o loquaz Geraldo quem interrompeu os camaradas em solos demagógicos excruciantes.
Uma tal Priscilla Cruz, presidente-executiva de uma ONG chamada Todos Pela Educação, não tocou no nome de Fernando Capez e nem mencionou as 889 salas de aula fechadas no governo Alckmin.
“Não tenho nenhum problema com Doria”, jurou ele.
Então tá.
Auto definido “filho do povo”, Geraldo deu um rolê em sua TV, mostrando quem manda na casa, exibindo orgulhoso o cadáver do menino jornalismo no Roda Viva, massacrado a cada semana.
Fonte: Diário do Centro do Mundo - DCM

FGV: Brasil só sai da depressão pós-golpe em 2020… se sair

Eis os culpados.
Será o maior período de recuperação de todas as recessões já vividas pelo país, desde os anos 1980.

Via Brasil 247 em 23/7/2018

Estudo inédito da economista Silvia Matos, da Fundação Getulio Vargas (FGV), aponta que levaremos 16 trimestres – quatro anos – para voltar ao mesmo nível de Produto Interno Bruto (PIB) de 2014. Será o maior período de recuperação de todas as recessões já vividas pelo país, desde os anos 1980. Somando os cinco trimestres desde a recuperação inócua, no início de 2017, o Brasil ainda está 5,5% abaixo do PIB de 2014, sendo que, segundo a pesquisadora, serão necessários mais 11 trimestres para voltarmos ao ponto inicial da crise. Ou seja: a lambança golpista capitaneada pela dupla Temer-Meirelles só começará a ser superada em 2020.

“Mesmo em recessões longas, como a de 1989, o ritmo de crescimento depois foi mais forte. Levar mais três anos para voltar a 2014 será inédito na História brasileira. A previsão é com base no crescimento médio desde o fim da recessão, em torno de 0,5% por trimestre”, comenta Matos, em reportagem de Cássia Almeida, no jornal O Globo.

“A economista alerta que tantos anos de recessão e baixo crescimento vão tornando o país menos capaz de produzir expansão econômica, com a mão de obra mais despreparada pelo tempo fora do mercado, e sem investimento, o que também diminuiu nossa capacidade de produção. Pelas contas da economista, o PIB potencial, o teto da nossa expansão sem gerar inflação, é de 1,5%. Já foi de 4%. Silvio Campos Neto, da Tendências, chegou a resultado semelhante. Calcula que voltaremos ao nível de 2014 no terceiro trimestre de 2020, um trimestre antes do que prevê Silvia. Ele espera uma expansão média de 0,6%. São 26 trimestres entre recessão e recuperação.

[…]

O tempo de recuperação pode ser ainda maior do que os quatro anos, se a confiança de empresários e consumidores continuar baixa como mostraram as últimas sondagens. Em maio, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) constatou que o índice de confiança havia caído 5,9% por causa da greve dos caminhoneiros. Em junho, com o impacto do movimento já reduzido, subiu 0,6%, nem de longe recuperando as perdas do mês anterior. “Não houve aprofundamento do processo. Mas o número parece trazer uma nova dimensão de incerteza relacionada ao resultado das eleições. Não temos ainda um sinal de quais candidatos irão para o segundo turno. E não há clareza nas propostas dos candidatos sobre a questão fiscal e a reforma da Previdência. Temos déficts elevados desde 2014, essa sequência tem que ser interrompida”, afirma Flávio Castelo Branco, gerente-executivo de Política Econômica da CNI.”


Fonte: https://limpinhoecheiroso.com

domingo, 22 de julho de 2018

Boulos já é candidato e pede liberdade para Lula

Sem Título-6.jpg
Encerramento da convenção que lançou a candidatura Boulos, em São Paulo, no sábado 21/VII (Crédito: Mídia Ninja)
Via PSOL:
Chega de privilégios ao 1%!
É oficial! Foi dada a largada para a campanha eleitoral do PSOL à Presidência da República, que começa oficialmente em 16 de agosto. Em convenção nacional realizada neste sábado (21), em São Paulo, o PSOL confirmou os nomes de Guilherme Boulos e Sônia Guajajara para a disputa ao Palácio do Planalto, nas eleições de outubro deste ano.
A chapa representará uma ampla aliança do partido com o PCB e com movimentos sociais, como o MTST, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), a Mídia NINJA e diversos outros. O nome da coligação, que vai ser registrado na Justiça Eleitoral nos próximos dias, será Sem Medo de Mudar o Brasil.
O evento reuniu os membros do Diretório Nacional do partido, deputados federais e estaduais, vereadores, militantes partidários, apoiadores e lideranças do componentes da aliança. Além de homologar a chapa presidencial Boulos e Sônia, o Diretório Nacional também aprovou a política de alianças, confirmando a coligação com o PCB, e a política de distribuição do fundo partidário.
Durante o ato político, diversas lideranças do partido destacaram os peso da chapa, com o candidato a presidente mais jovem da história do país e a primeira candidata indígena em uma chapa presidencial. O presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, conduziu a votação oficial da chapa e chamou toda a militância do partido para a luta no processo eleitoral. “Estamos morrendo de orgulho de estar nessa aliança para responder os desafios que estão colocados. Vamos transformar esse país numa terra de direitos e enfrentar a elite que oprime o povo ao longo da história”.
Sonia Guajajara, a primeira indígena em uma chapa presidencial, convocou toda a militância para construir uma democracia com, de fato, a cara do Brasil. “Juntos é que nós vamos derrotar esse golpe. E agora vamos fazer isso de dentro do processo eleitoral. É por nós, pelas nossas vidas, pelas próximas gerações. Vamos juntas e juntos, sem medo de mudar o Brasil!”
Em fala emocionante, Guilherme Boulos, agora oficialmente o candidato à Presidência mais jovem da história, pontuou os eixos das propostas que o PSOL vai apresentar nas eleições desse ano. Confira alguns dos melhores momentos:
Em tempo: sobre o Presidente Lula, disse Boulos no lançamento da candidatura:
"Esta candidatura condena e não aceita a prisão política de Lula. Não é uma questão de candidatura do Lula ou do PT, é uma questão de democracia (...) Nós defendemos o direito do Lula ser candidato porque entendemos que foi vítima de condenação injusta e sofreu uma prisão política. O PT tem o seu candidato e é o Lula"
Paulo Henrique Amorim - CONVERSA AFIADA