Por Rpbson Pires |
A decisão da primeira turma do STF de afastar Aécio Neves do mandato e
decretar para ele uma semi-prisão domiciliar noturna teve claramente a
intenção de avisar aos navegantes que a suprema corte brasileira não
está ajudando o establishment político a assar uma pizza para livrar os
acusados com foro privilegiado da Lava Jato.
O grupo que mandou esse recado aparentemente representa hoje a
maioria do Supremo, mas o fato é que se trava um duro conflito nos
subterrâneos entre os mais sensíveis à pressão da opinião pública – que a
toda hora compara a lentidão da suprema corte à celeridade de Curitiba –
e os que querem rever abusos e excessos.
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