segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Nova denúncia de Janot contra Temer reforça a anulação do impeachment

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A nova investida dos donos do golpe para retirar Michel Temer do cargo de presidente golpista do Brasil se dá através da denúncia do ex-procurador geral da República, Rodrigo Janot.

Janot, um dia antes de deixar o cargo, sexta-feria (15), protocolou denúncia contra o golpista Michel Temer o acusando de chefe de organização criminosa, e que seu partido, o PMDB, formou uma verdadeira quadrilha de bandidos no Palácio do Planalto.

Nas mais de 200 páginas do processo aberto por Janot contra Temer e o PMDB é exposto pelos golpistas que o PMDB participou do golpe contra Dilma Rousseff através do impeachment por motivos políticos, deixando claro que o argumento jurídico das pedalas não passava de um pretexto de ocasião para retirar Dilma Rousseff da presidência da República.

Passagens como a de que Eduardo Cunha, então presidente do Congresso Nacional, aceitou o processo de impeachment de Dilma, por fazer parte do esquema golpista e corrupto que envolve a compra de deputados do Congresso é explicitado na nova peça jurídica do ex- procurador golpista.


Quanto mais se aprofunda o golpe de Estado no país, quanto mais os golpistas se dividem em duas alas no Poder (os partidários dos interesses imperialistas e os partidários das oligarquias regionais) mais se juntam provas nos processos judiciais contra Temer de que o PT e Dilma Rousseff foram vitimas de um golpe de Estado no Brasil.

É necessário utilizar-se desses processos do “Fora Temer” para reforçar a campanha pela anulação do impeachment de Dilma Rousseff. Pois, a palavra de ordem de “Fora Temer” só terá serventia para classe operária brasileira, a mais prejudicada com o golpe, se a derrubada de Temer for sucedida da volta de Dilma, a legitima presidenta do País, eleita pelo voto popular com mais de 54,5 milhões de votos dos brasileiros. Fonte: Causa Operária.

Fonte desabafopais.blogspot.com.br

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