quarta-feira, 6 de setembro de 2017

LULA RIDICULARIZA JANOT E LEMBRA DO CASO MOREIRA FRANCO, VALIDADO PELO STF _+_ DILMA DETONA JANOT E APONTA QUE MORO É QUEM DEVERIA SER PUNIDO


Em nota, o ex-presidente Lula disse que o procurador Rodrigo Janot foi afoito e atabalhoado ao denunciá-lo por obstrução judicial, no episódio em que a presidente deposta Dilma Rousseff tentou exercer o direito legítimo de nomeá-lo ministro; Lula lembrou ainda que, depois de consumado o golpe, numa situação idêntica, o Supremo Tribunal Federal chancelou a nomeação de Moreira Franco por Michel Temer; "essa é a denúncia apresentada pelo Procurador-Geral da República para o próprio Supremo Tribunal Federal, talvez na busca de gerar algum ruído midiático que encubra questionamentos sobre sua atuação no crepúsculo do seu mandato", disse Lula

247 – Em nota, o ex-presidente Lula disse que o procurador Rodrigo Janot foi afoito e atabalhoado ao denunciá-lo por obstrução judicial, no episódio em que a presidente deposta Dilma Rousseff tentou exercer o direito legítimo de nomeá-lo ministro.

Lula lembrou ainda que, depois de consumado o golpe, numa situação idêntica, o Supremo Tribunal Federal chancelou a nomeação de Moreira Franco por Michel Temer.

"Essa é a denúncia apresentada pelo Procurador-Geral da República para o próprio Supremo Tribunal Federal, talvez na busca de gerar algum ruído midiático que encubra questionamentos sobre sua atuação no crepúsculo do seu mandato", disse Lula.

Confira, abaixo, sua nota:

A seguir, leia a nota de Lula sobre a acusação contra Lula:

O Procurador-Geral da República, em atuação afoita e atabalhoada de disparo de denúncias nos últimos dias do seu mandato, decidiu considerar que a nomeação do ex-presidente Lula pela então presidenta Dilma Rousseff para a chefia de sua Casa Civil não se tratava do exercício de suas atribuições de presidenta da República na tentativa de impedir um processo injustificado de impeachment, mas obstrução de justiça.

É importante lembrar que a nomeação como ministro não interrompe processos legais, apenas os transfere para o Supremo Tribunal Federal. Ministros são investigados pelo procurador-geral da República, na época o próprio Rodrigo Janot. Assim, estranhamente, Janot considera que ser investigado por ele mesmo, e julgado pelo Supremo Tribunal Federal, sem possibilidade de recurso a outras instância, seria, estranhamente, uma forma de obstrução de justiça. A nomeação de Lula foi barrada em decisão liminar mas jamais discutida pelo plenário do Supremo.

Posteriormente o tribunal decidiu, quando da nomeação de Moreira Franco como ministro, que não havia impedimento no ato efetuado pelo presidente da República.

Essa é a denúncia apresentada pelo Procurador-Geral da República para o próprio Supremo Tribunal Federal, talvez na busca de gerar algum ruído midiático que encubra questionamentos sobre sua atuação no crepúsculo do seu mandato.
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DILMA DETONA JANOT E APONTA QUE MORO É QUEM DEVERIA SER PUNIDO

Em nota divulgada à imprensa, a presidente deposta Dilma Rousseff rebate a segunda denúncia oferecia pelo procurador-geral Rodrigo Janot por obstrução judicial relativa à nomeação do ex-presidente Lula para a Casa Civil; Dilma lembra que a acusação foi feita a partir de grampo ilegal feito pelo juiz Sergio Moro; "É espantoso que a nova denúncia se baseie em provas ilegais e nulas, fruto de reconhecida situação abusiva em que conversas da presidenta eleita Dilma Rousseff foram indevidamente interceptadas, divulgadas e descontextualizadas na interpretação do seu real conteúdo", diz ela
247 – Em nota divulgada à imprensa, a presidente deposta Dilma Rousseff rebate a segunda denúncia oferecia pelo procurador-geral Rodrigo Janot por obstrução judicial relativa à nomeação do ex-presidente Lula para a Casa Civil.

Dilma lembra que a acusação foi feita a partir de grampo ilegal feito pelo juiz Sergio Moro. "É espantoso que a nova denúncia se baseie em provas ilegais e nulas, fruto de reconhecida situação abusiva em que conversas da presidenta eleita Dilma Rousseff foram indevidamente interceptadas, divulgadas e descontextualizadas na interpretação do seu real conteúdo", diz ela.

Leia, abaixo, a íntegra:

NOTA À IMPRENSA

Sobre a segunda denúncia da PGR

Sobre a apresentação de nova denúncia contra Dilma Rousseff, Luiz Inácio Lula da Silva e Aloizio Mercadante – por obstrução de Justiça –, a Assessoria de Imprensa da Presidenta eleita Dilma Rousseff informa:

1. É lamentável que o chefe do Ministério Público Federal, 24 horas depois de anunciar uma infundada denúncia contra dois ex-presidentes da República e dirigentes do PT por organização criminosa – sem provas ou indícios, baseado exclusivamente em delações sem base factual –, venha propor agora a abertura de uma nova ação penal também sem qualquer fundamento.

2. Chama atenção o fato de que a abertura destas ações tenha sido proposta, em rápida sequência, no exato momento em que situações indevidas envolvendo delações premiadas vieram a público e estarrecem a sociedade brasileira.

3. É espantoso que a nova denúncia se baseie em provas ilegais e nulas, fruto de reconhecida situação abusiva em que conversas da presidenta eleita Dilma Rousseff foram indevidamente interceptadas, divulgadas e descontextualizadas na interpretação do seu real conteúdo. Afronta-se com isso a Constituição e as próprias decisões do STF, que reconheceram a abusividade com que tais provas foram coletadas.

4. É curiosa a inversão de papéis. Os que praticam abusos de direitos e vazamentos ilegais de informações recobertas pelo sigilo legal não são sequer investigados e seus delitos punidos. Os que são vítimas destas situações abusivas e ilícitas, ao ver do procurador-geral da República, devem ser transformados em réus de uma ação penal.

5. A presidenta eleita Dilma Rousseff acredita na Justiça. A verdade será restabelecida nos autos dos processos e na história.

ASSESSORIA DE IMPRENSA
DILMA ROUSSEFF

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