Foto: Divulgação (Google)
Na preferência do eleitorado, Dilma avançou entre as mulheres e entre pessoas que recebem de dois a cinco salários mínimos; pesquisa mostrou também que brasileiros estão mais otimistas em relação à economia do país
Por Redação
Pesquisa Datafolha divulgada nesta quarta-feira (22) mostra que os percentuais de votos válidos não mudaram desde o último levantamento: Dilma Rousseff (PT) permanece com 52% e Aécio Neves (PSDB) com 48% no segundo turno da corrida presidencial. Neste caso, são excluídos os votos brancos, nulos e os eleitores que se declaram indecisos, que é o mesmo procedimento utilizado para divulgar o resultado oficial pela Justiça Eleitoral.
Os candidatos estão empatados, no limite da margem de erro, que é de dois pontos para mais ou para menos. Se incluídos os brancos, nulos e indecisos, Dilma registrou 47% das intenções de voto e o tucano, 43%. Segundo o instituto, 82% dos eleitores da presidenta acham que ela será reeleita. Entre os eleitores de Aécio, 78% acreditam que o tucano sairá vencedor.
Na área social, a pesquisa confirma avanços da petista entre as mulheres, que tem a preferência de 47%, e no grupo das pessoas que recebem entre dois e cinco salários mínimos, com 45% de preferência.
O Datafolha apontou que os eleitores não estão mais tão pessimistas com a economia do país e essa informação ajuda a explicar a reação de Dilma na disputa do segundo turno. De acordo com a pesquisa, 31% acham que a inflação vai aumentar – esse índice era de 50% em setembro, e de 64% em abril. Com relação ao desemprego, 33% acham que vai ficar estável; 31%, reduzir; e 26%, aumentar. E ainda: 44% responderam que a economia do país vai melhorar; 33%, que vai ficar como está; e 15%, piorar.
O Datafolha também perguntou ao eleitor sobre a campanha eleitoral: 71% criticaram a agressividade dos candidatos. Para 36%, Aécio é o mais agressivo neste segundo turno e 24% acham que Dilma é a mais agressiva.
O levantamento ouviu 4.355 eleitores no dia 21 de outubro em 256 municípios e está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-01160/2014.
Fonte: Revista Fórum
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