Dilma não fará o tradicional "arraiá" presidencial da Granja do Torto
Leandro Kleber-Correio Braziliense.
Ao contrário do seu antecessor, a presidente Dilma Rousseff não fará o tradicional “arraiá” presidencial da Granja do Torto, segundo a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto, que não explicou o porquê da decisão. Durante os dois mandatos de Lula, a então primeira-dama, Marisa, organizou pessoalmente as festas juninas que acabaram virando tradição em Brasília. Familiares, amigos, ministros e políticos aliados frequentavam a festa realizada na residência oficial.
“Seria uma boa opção na agenda, pois se trata de uma festa nacional muito importante”, diz o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), que participou de algumas das festas nos tempos de Lula. “Se a presidente Dilma fizesse uma e eu fosse convidado, evidentemente iria”, garante.
Nos bastidores do Congresso, porém, comenta-se que um “arraiá”, agora, poderia ajudar a presidente Dilma a “fazer o meio de campo político”. Como a petista está mais empenhada nas articulações, graças à crise Palocci, a festa poderia ser uma oportunidade de aproximação com deputados e senadores da base aliada.
Em 2009, a festa junina no Torto contou com a participação de Dilma, que à época era ministra-chefe da Casa Civil e pré-candidata do PT à sucessão presidencial. A presença da então ministra, que foi vestida a caráter, com chapéu de palha e camisa xadrez, porém, não foi confirmada de início. Ela ficaria em Porto Alegre e só voltaria a Brasília um dia depois do evento.
Mesmo caracterizada, Dilma, que acabara de completar a primeira etapa do tratamento contra o câncer linfático, não acompanhou o casal presidencial e alguns convidados na procissão em homenagem a Santo Antônio, puxada por Gilberto Carvalho, então chefe de gabinete do presidente e hoje ministro da Secretaria-Geral.
Na última festa junina do mandato de Lula, no ano passado, Dilma, lançada candidata oficial últimdo PT à Presidência, não foi. Ela estava em viagem para cumprir agenda na Europa e acompanhou, naquele fim de semana, o velório do escritor português José Saramago em Lisboa.
Com a decisão de Dilma, outra tradicional festa de São João marcada para quarta-feira desta semana em Brasília deverá ganhar ainda mais visibilidade. É a do ex-senador José Jorge, que foi ministro das Minas e Energia no governo Fernando Henrique Cardoso.
A caráter
Seguindo o costume, o casal presidencial recebeu os convidados, em 2010, vestido a caráter. No convite, “pessoal e intransferível”, eles pediram aos convidados que também usassem trajes juninos e levassem um prato típico, doce ou salgado. O arrasta-pé presidencial contava ainda com quadrilha e casamento caipira. Antes de assumir a Presidência, Lula e Marisa faziam festas juninas na chácara deles, a Los Fubangos, em São Bernardo do Campo (SP).
“Seria uma boa opção na agenda, pois se trata de uma festa nacional muito importante”, diz o deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP), que participou de algumas das festas nos tempos de Lula. “Se a presidente Dilma fizesse uma e eu fosse convidado, evidentemente iria”, garante.
Nos bastidores do Congresso, porém, comenta-se que um “arraiá”, agora, poderia ajudar a presidente Dilma a “fazer o meio de campo político”. Como a petista está mais empenhada nas articulações, graças à crise Palocci, a festa poderia ser uma oportunidade de aproximação com deputados e senadores da base aliada.
Mesmo caracterizada, Dilma, que acabara de completar a primeira etapa do tratamento contra o câncer linfático, não acompanhou o casal presidencial e alguns convidados na procissão em homenagem a Santo Antônio, puxada por Gilberto Carvalho, então chefe de gabinete do presidente e hoje ministro da Secretaria-Geral.
Na última festa junina do mandato de Lula, no ano passado, Dilma, lançada candidata oficial últimdo PT à Presidência, não foi. Ela estava em viagem para cumprir agenda na Europa e acompanhou, naquele fim de semana, o velório do escritor português José Saramago em Lisboa.
Com a decisão de Dilma, outra tradicional festa de São João marcada para quarta-feira desta semana em Brasília deverá ganhar ainda mais visibilidade. É a do ex-senador José Jorge, que foi ministro das Minas e Energia no governo Fernando Henrique Cardoso.
A caráter
Seguindo o costume, o casal presidencial recebeu os convidados, em 2010, vestido a caráter. No convite, “pessoal e intransferível”, eles pediram aos convidados que também usassem trajes juninos e levassem um prato típico, doce ou salgado. O arrasta-pé presidencial contava ainda com quadrilha e casamento caipira. Antes de assumir a Presidência, Lula e Marisa faziam festas juninas na chácara deles, a Los Fubangos, em São Bernardo do Campo (SP).
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