Arnaldo Jardim, Rodrigo Garcia, Roberto de Lucena e Samuel Moreira, Duarte Nogueira e Floriano Pesaro voltaram à Câmara para tirar Dilma |
Redação RBA
São Paulo – Em março de 2016, a Câmara votou pela aceitação
do pedido de impeachment contra a ex-presidenta Dilma Rousseff, com 367
votos a favor e 137 contra. Em meio ao clima de “combate à corrupção”,
fomentado pela imprensa e por grupos organizados, seis deputados federais que
exerciam cargo de secretários do governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB),
pediram exoneração para participar da votação. Todos a favor.
Hoje, porém, em dia de votação pela aceitação de denúncia de corrupção passiva apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer, a situação é totalmente diferente. Apesar da farta documentação evidenciando os crimes de Temer exigirem, no mínimo a investigação das denúncias, como pede a PGR, nenhum dos atuais cinco deputados que estão secretários retomou o mandato com a finalidade exclusiva de participar da votação.
Em 2016, os secretários da Agricultura, Arnaldo Jardim (PPS); da Habitação, Rodrigo Garcia (DEM); do Turismo, Roberto de Lucena (PV); da Casa Civil, Samuel Moreira; de Logística e Transportes, Duarte Nogueira; e do Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro (todos do PSDB), reassumiram seus mandatos na Câmara para votar favoravelmente ao pedido de impeachment de Dilma.
Em seu perfil no Facebook, Pesaro chamou o PT de “organização criminosa” e alegou que ia impedir que o partido dominasse o país. “Não podemos sucumbir a um projeto de poder criminoso e inescrupuloso que não mede esforços para se manter no poder e iludir o povo”, postou. Isso apesar de setores sérios do meio jurídico e técnicos do Senador Federal terem constatado total ausência de crime de responsabilidade por parte da presidenta eleita. Hoje, nenhum comentário sobre Temer.
Dos seis secretários, Jardim, Garcia, Moreira e Pesaro tiveram agenda normal nesta manhã. Nogueira foi eleito prefeito de Ribeirão Preto, em 2016. Lucena deixou a pasta do Turismo e atualmente está exercendo mandato de deputado na Câmara. Seu colega de partido José Luiz Penna, também deputado federal, assumiu a Secretária da Cultura e também não se licenciou para votar a denúncia contra Temer.
O suplente de Pesaro é o deputado federal Mendes Thame (PV); Lobbe Neto (PSDB) substitui Samuel Moreira; Marcelo Aguiar (DEM) permanece na vaga de Rodrigo Garcia, E Roberto Freire (PPS) mantém-se no cargo, no lugar de Arnaldo Jardim. O agora prefeito Duarte Nogueira é substituído por Silvio Torres (PSDB). Nenhum dos partidos fechou posição quanto à denúncia da PGR contra Temer.
Hoje, porém, em dia de votação pela aceitação de denúncia de corrupção passiva apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o presidente Michel Temer, a situação é totalmente diferente. Apesar da farta documentação evidenciando os crimes de Temer exigirem, no mínimo a investigação das denúncias, como pede a PGR, nenhum dos atuais cinco deputados que estão secretários retomou o mandato com a finalidade exclusiva de participar da votação.
Em 2016, os secretários da Agricultura, Arnaldo Jardim (PPS); da Habitação, Rodrigo Garcia (DEM); do Turismo, Roberto de Lucena (PV); da Casa Civil, Samuel Moreira; de Logística e Transportes, Duarte Nogueira; e do Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro (todos do PSDB), reassumiram seus mandatos na Câmara para votar favoravelmente ao pedido de impeachment de Dilma.
Em seu perfil no Facebook, Pesaro chamou o PT de “organização criminosa” e alegou que ia impedir que o partido dominasse o país. “Não podemos sucumbir a um projeto de poder criminoso e inescrupuloso que não mede esforços para se manter no poder e iludir o povo”, postou. Isso apesar de setores sérios do meio jurídico e técnicos do Senador Federal terem constatado total ausência de crime de responsabilidade por parte da presidenta eleita. Hoje, nenhum comentário sobre Temer.
Dos seis secretários, Jardim, Garcia, Moreira e Pesaro tiveram agenda normal nesta manhã. Nogueira foi eleito prefeito de Ribeirão Preto, em 2016. Lucena deixou a pasta do Turismo e atualmente está exercendo mandato de deputado na Câmara. Seu colega de partido José Luiz Penna, também deputado federal, assumiu a Secretária da Cultura e também não se licenciou para votar a denúncia contra Temer.
O suplente de Pesaro é o deputado federal Mendes Thame (PV); Lobbe Neto (PSDB) substitui Samuel Moreira; Marcelo Aguiar (DEM) permanece na vaga de Rodrigo Garcia, E Roberto Freire (PPS) mantém-se no cargo, no lugar de Arnaldo Jardim. O agora prefeito Duarte Nogueira é substituído por Silvio Torres (PSDB). Nenhum dos partidos fechou posição quanto à denúncia da PGR contra Temer.
Ministros deixam cargos
Temer não
teve dúvidas quanto a exonerar ministros que têm mandato de deputado federal
para garantir votos a favor dele na Câmara. Ele precisa de apenas 172 votos
contra a denúncia para rejeitar a abertura de processo. A oposição, no entanto,
precisa de 342 votos para que a denúncia vá ao Supremo Tribunal Federal (STF),
tendo por consequência o afastamento do presidente por 180 dias. Estima-se que
Temer tenha 250 votos favoráveis, após muitas negociações para beneficiar
deputados com emendas parlamentares, anistia de dívidas, etc..
Foram
exonerados: Antônio Imbassahy (Secretaria de Governo, PSDB-BA), Mendonça Filho
(Educação, DEM-BA), Bruno Araújo (Cidades, PSDB-PE), Fernando Bezerra Coelho
Filho (Minas e Energia), Osmar Terra (Desenvolvimento Social, PMDB-RS);
Leonardo Picciani (Esporte, PMDB-RJ), José Sarney Filho (Meio Ambiente,
PMDB-AL), Ronaldo Nogueira (Trabalho, PTB-RS), Marx Beltrão (Turismo, PMDB-AL)
e Mauricio Quintela (Transportes, PR-AL). Após a votação, eles reassumem os
cargos. Ricardo Barros (Saúde, PMDB-PR) e Raul Jungmann (Defesa, PPS-PE) também
são deputados, mas não foram exonerados.
Fonte: Carta Maior
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