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Nesta semana, Jair Bolsonaro ratificou o lançamento do programa social “Auxílio-Brasil”, o qual substituirá o Bolsa Família, projeto de transferência de renda instituído durante a vigência do governo Lula. De acordo com o atual presidente e sua equipe econômica, o novo projeto terá um valor 50% superior ao seu predecessor.
Para viabilizar o novo programa assistencial, que preconiza a distribuição de recursos oriundos do Fundo de Precatórios e bonificações, o governo federal criou uma Proposta de Emenda À Constituição (PEC) que será enviada ao Congresso para aprovação. A premissa do Auxílio-Brasil é aumentar o valor do benefício para 400 reais, ultrapassando os 192 reais distribuídos pelo Bolsa Família.
Independentemente do caráter social, o programa é encarado pelo mundo político como uma forma que a base governista encontrou para impedir a queda vertiginosa de popularidade do atual chefe do executivo federal. Atualmente, sobretudo depois dos depoimentos apurados pela CPI da Covid, Bolsonaro aparece em desvantagem em todas as pesquisas, e o Auxílio-Brasil seria utilizado como estratégia eleitoral.
João Roma, Ministro da Cidadania e um dos propositores do recurso, ressaltou a relevância do programa para o reaquecimento da economia nacional, mas corroborou com a ideia de tática governista visando o pleito de 2022: "O programa social é importante, mas não é apenas isso que vai reeleger o presidente. É fundamental reaquecer a economia. Área social e área econômica são duas faces da mesma moeda. Repare que não há reação de mercado, bolsa, dólar, quando o assunto é auxílio emergencial, porque esses valores retroalimentam a economia", opina João Roma.
Fonte: Potiguar Notícias
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