Até pouco tempo atrás, os cientistas achavam que o número de células nervosas do cérebro adulto era definido ainda cedo na vida, sem o desenvolvimento de novos neurônios a partir de uma determinada idade. Recentemente, porém, eles descobriram que um pequeno grupo de células-tronco continua a produzir novos neurônios, ainda que em quantidades e em regiões cerebrais limitadas, ao longo da vida, num processo que foi batizado de “neurogênese”.
Esta descoberta de uma certa capacidade de “regeneração” do cérebro mudou paradigmas na abordagem das pesquisas para entender e buscar tratamentos de problemas que provocam a perda de neurônios, sejam doenças neurodegenerativas, como o mal de Alzheimer, ou fatores externos, como o alcoolismo. E foi diante desta possibilidade que pesquisadores da Divisão Médica da Universidade do Texas em Galveston, EUA, decidiram investigar os efeitos do consumo regular de álcool neste tipo de células.
Por Robson Pires
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