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O cinismo não tem limites, pois o governo comemora arrecadação a merreca de R$ 6,15 bilhões nos leilões do pré-sal. O diabo é que Michel Temer torrou R$ 32 bilhões para ficar no cargo, segundo os dados mais conservadores.
Até o mais beócio comedor de alfafas é capaz de fazer essa conta: Temer abriu mão da soberania energética do país por um valor cinco vez menor do que ele torrou para “convencer” os deputados a arquivarem a denúncia por crime comum na Câmara.
Os dois leilões de áreas do polígono do pré-sal das bacias de Santos e Campos, constantes da 2ª e 3ª rodadas realizados hoje (27) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) conseguiram arrecadar para os cofres da União R$ 6,15 bilhões em bônus, vendendo seis dos oito blocos ofertados – o equivalente a 75% de toda a área ofertada.
A comemoração do governo acerca do “sucesso” nos leilões é apenas parte cínica dessa criminosa venda do petróleo brasileiro a preço de bananas.
O senador Roberto Requião (PMDB-PR) denunciou que esses leilões não têm validade, são nulos, porque a ação que cassou a liminar suspendendo o pregão não foi protocolada. “Fere de morte o devido processo legal”, disse.
Requião reafirmou que “os compradores do leilão de pré-sal serão tratados como receptadores de mercadoria roubada quando um governo nacionalista voltar ao poder” .
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