Foram suspensos depoimentos em inquéritos contra políticos suspeitos de envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras
Curitiba - Seis horas depois de delegados
da Polícia Federal cobrarem publicamente explicações, o procurador-geral da
República, Rodrigo Janot, justificou por que pediu a suspensão dos depoimentos
em inquéritos que apuram se políticos participaram de esquemas de corrupção na
Petrobras. Em nota distribuída ontem, a PGR disse que a ordem da coleta das
provas interfere no resultado da investigação, e o Ministério Público, como
autor das futuras denúncias, precisa garantir ter um bom material para fazer as
acusações e pedidos de arquivamento. Após o pedido, o ministro Teori Zavascki
mandou parar várias oitivas de inquéritos contra senadores e deputados.
Pela manhã, delegados atacaram Janot duas vezes. Primeiro, uma nota da Associação Nacional dos Delegados (ADPF), com sede em Brasília, colocou mais gasolina na antiga disputa de espaço e poder das duas corporações, agora agravada pela Lava-Jato. Segundo o texto, a PF comunicou que recebeu um prazo inicial de um mês para cumprir todas as oitivas das mais de 100 pessoas arroladas nos inquéritos. “Entre as determinações do Supremo Tribunal Federal, não consta uma ordem de preferência a ser observada para os depoimentos”, diz o comunicado. Deve-se ressaltar, inclusive, que todas as oitivas realizadas até o momento contaram com a participação de membros do Ministério Público Federal”, diz o comunicado. A PF pediu mais prazo para fazer o trabalho, mas os delegados foram surpreendidos com o parecer de Rodrigo Janot.
Quase que paralelamente, a diretoria da associação no Paraná e do sindicato dos delegados do estado concediam entrevista coletiva em que defendiam a autonomia funcional, administrativa e financeira da corporação. Na conversa, o presidente regional da ADPF, Eduardo Mauat da Silva, afirmou que Janot agiu de maneira “estranha” e “sui generis” e precisava dar “explicações” à sociedade. “Nós esperamos que ele se explique à sociedade”, disse ele, que é um delegados da Operação Lava-Jato. “A situação dele é complicada porque é um cargo político. Foi indicado pelo governo. Então, ele não poderia interferir na investigação da Polícia Federal.”
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Pela manhã, delegados atacaram Janot duas vezes. Primeiro, uma nota da Associação Nacional dos Delegados (ADPF), com sede em Brasília, colocou mais gasolina na antiga disputa de espaço e poder das duas corporações, agora agravada pela Lava-Jato. Segundo o texto, a PF comunicou que recebeu um prazo inicial de um mês para cumprir todas as oitivas das mais de 100 pessoas arroladas nos inquéritos. “Entre as determinações do Supremo Tribunal Federal, não consta uma ordem de preferência a ser observada para os depoimentos”, diz o comunicado. Deve-se ressaltar, inclusive, que todas as oitivas realizadas até o momento contaram com a participação de membros do Ministério Público Federal”, diz o comunicado. A PF pediu mais prazo para fazer o trabalho, mas os delegados foram surpreendidos com o parecer de Rodrigo Janot.
Quase que paralelamente, a diretoria da associação no Paraná e do sindicato dos delegados do estado concediam entrevista coletiva em que defendiam a autonomia funcional, administrativa e financeira da corporação. Na conversa, o presidente regional da ADPF, Eduardo Mauat da Silva, afirmou que Janot agiu de maneira “estranha” e “sui generis” e precisava dar “explicações” à sociedade. “Nós esperamos que ele se explique à sociedade”, disse ele, que é um delegados da Operação Lava-Jato. “A situação dele é complicada porque é um cargo político. Foi indicado pelo governo. Então, ele não poderia interferir na investigação da Polícia Federal.”
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Fonte: Correio Braziliense
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