sábado, 28 de maio de 2022

Bolsonaro e Eduardo Paes atacam a educação

Logo após o país completar 58 anos do famigerado golpe de 1964 a justiça dos ricos através do Ministério de Trabalho do governo de Jair Bolsonaro desfecha mais um ataque aos trabalhadores em educação no Município do Rio de Janeiro. Tal medida de tentar caçar a representação sindical dos profissionais da educação da capital fluminense chega no momento que o prefeito Eduardo Paes prepara mais ataques a educação e aos trabalhadores cariocas utilizando o Plano Municipal de Educação.

Este tipo de ataque favorecendo Paes não é o primeiro que o sindicato já sofreu. O Ministério do Trabalho demorou décadas para reconhecer o Sepe-RJ como legítimo representante dos trabalhadores em educação. Um sindicato fundado pelos trabalhadores em 1.977 só foi reconhecido pelo governo dos ricos no início do século XXI, mesmo sendo reconhecido por todos os governos e prefeituras fluminense.

Durante a gestão de Eduardo Paes iniciada em 2008 e que sobreviveu a dois mandatos houve uma situação similar. Também surgiu um sindicato cartorial, sem nenhuma representação real entre os educadores cariocas, e que tentou surrupiar a representação formal do Sepe-RJ. A poderosa greve de 2013 sepultou o falso sindicato.

Então já vimos esse enredo de uma tragédia que é a gestão da prefeitura para alunos, pais, responsáveis e trabalhadores da educação municipal. Enquanto aprofunda o arrocho salarial da categoria e ataca a organização da classe, Paes busca desmontar ainda mais o ensino público municipal para beneficiar seus amigos tubarões da educação privada.

Nós, do Coletivo de Educadores Reviravolta, conclamamos a todos as trabalhadoras e trabalhadores das escolas municipais a se colocarem ombro a ombro na defesa do Sindicato Estadual do Profissionais de Educação do Rio de Janeiro, o Sepe-RJ. Nos dirigimos aos filiados e aos não filiados para a resistência a mais esse ataque a democracia que os ricos ainda nos permite. Como a sete anos vamos defender nossos direitos, salários, carreira, a educação pública e o sindicato.

Solicitamos também ao conjunto das entidades e movimentos dos trabalhadores participem dessa Campanha de Defesa do Sepe-RJ. Pedimos que todas as centrais, sindicatos e associações de classe enviem cartas e moções exigindo do Ministério do Trabalho e Previdência a manutenção da carta sindical de um sindicato que existe há 45 anos. É reconhecido pelos trabalhadores de todas as categorias do Estado do Rio de Janeiro. Opinamos que essa é uma das medidas que podem ajudar na manutenção da liberdade e autonomia sindical frente aos ataques e persistentes políticas de desmonte e privatização da educação pública carioca.

Fonte: https://cspconlutasrj.wordpress.com

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