Professor, WELLINGTON DUARTE
Esculhambar, destratar, assumir atitudes infames, desrespeitar e despejar toda sorte de imundície, passou a ser uma prática considerada “normal”, depois que das cavernas do atraso emergiram os fascistas do século XXI, nas suas mais diferentes versões.
O achincalhamento de pessoas via redes sociais e tradicionais, tornou-se um instrumento de atração de seguidores, ouvintes e telespectadores e quanto mais “curtidos”, mais essas criaturas soturnas se pavoneiam, se acham grandes lideranças.
Esses bufões fascistas e reacionários, espalhados pelas redes e mídia, arvoram-se no direito de despejar ódio e preconceito e estufam o peito com o ar de superioridade, achando que ser estúpido, deselegante e asqueroso, o tornam uma pessoa “especial”.
O caso recente, que expôs um desses bufões, rodou as redes sociais, chegando além fronteira, atingiu uma MENINA de 16 anos, a sueca Greta Thunberg, que desde os OITO ANOS abriu seus olhos para a questão climática e que se tornou famosa mundialmente por ter um discurso incisivo contra a inação dos dirigentes mundiais contra as mudanças climáticas.
Greta já recebeu todo tipo de crítica. Já foi chamada de “problemática”, “oportunista”, “louca” , “raivosa” e “doente”, eventualmente por aqueles mesmos que estão sendo ineptos com relação a questão climática.
Mas talvez a ESMAGADORA maioria dos potiguares e especificamente os natalenses saibam sequer quem é essa adolescente, e só tenham tido conhecimento dela depois que seu nome e sua pessoa foram vilipendiadas de maneira torpe e por quem deveria primar pelo equilíbrio.
Greta talvez jamais saiba que seu nome e sua pessoa provocaram rebuliços nas redes sociais locais e na emissora de rádio que deu origem ao furdunço, com repercussões em patrocínios do programa em que ocorreu a fala e com consequências desastrosas para quem vociferou.
Mas eis que o destempero veio novamente à tona e o urro fascista, magoado pelo fato de que existem pessoas no Bolsonaristão, que estão dispostas a lutar contra essas ações, tendo o parlapatão estampado uma “nota” cujo teor só reafirma o seu destempero e que se “pedido de desculpas” foi um embuste.
E as baterias se voltaram contra a governadora Fátima Bezerra que ousou se importar com “uma moça da Suécia” que foram “duas frases” que provocaram, na opinião dele, a reação da “jagunçada” petista e, tal qual Nero, que teria dito ao ser esfaqueado pelos legionários “ que grande artista morre comigo!”, se diz “apunhalado pelas costas” pelas hordas stalinistas comandadas pela governadora e por Henrique Alves (sic).
Óbvio que os pequenos atores, os coadjuvantes da história, os ressentidos com o mundo, buscam palcos para poderem exercer sua fúria teatral e imodesta. São grandes quando se olham no espelho e minúsculos quando revelam sua face reacionária e preconceituosa.
Fonte: Potiguar Notícias
Nenhum comentário:
Postar um comentário