sábado, 26 de outubro de 2019

Mara Gabrilli tem interesse pessoal na questão Celso Daniel _+_+_ Barões da catraca: família de Mara Gabrilli denunciou extorsão após perder contrato de 4 décadas -DCM

A família Gabrilli não perdeu apenas o patriarca. Perdeu um contrato de décadas e, somente depois disso, resolveu vir a público com a denúncia de propina (ou "extorsão")

Jornal GGN – Mara Gabrilli teria sido, segundo informações de Joaquim de Carvalho no DCM, a fonte de Veja para produzir uma capa associando Lula à morte de Celso Daniel.
A reportagem se sustenta em uma delação premiada de Marcos Valério, que supostamente teria dito que o empresário Ronan Maria Pinto “ameaçava” entregar o ex-presidente como “mandante” do assassinato que aconteceu em 2002.
Veja já foi desmentida, nesta sábado (26), por 3 fontes: o delegado que tomou o depoimento em outubro de 2018, o promotor que encaminhou a delação ao Gaeco, em São Paulo, e o empresário Ronan Maria Pinto, que afirmou que Valério, se disse o que disse, foi porque quer benefícios da Justiça, já que está preso indefinidamente em Minas Gerais.
Mara não é a fonte mais confiável para falar qualquer coisa sobre a morte de Celso Daniel. A empreitada da senadora neste campo é pessoal.
A tucana é filha de empresário do ramo de transportes de Santo André que faleceu. Há décadas, a senadora diz que a saúde do pai foi impactada pelo que aconteceu nos tempos de PT numa das maiores cidades do ABC Paulista, que costumava ser um “cinturão vermelho” antes da Lava Jato.
O pai de Mara teve concessão para operar linhas de ônibus no município por 40 anos. Somente quando perdeu a licitação, resolveu acusar em público o que chamou de “extorsão” por parte de Ronan e ex-secretários de Celso Daniel.
Extorsão é a palavra preferia de Mara para a defesa pessoal e política da família. Mas pela régua da Lava Jato, a empresa de transporte era mais uma pagadora de propina e integrante de um esquema de fraude a licitações.
Recentemente, Ronan Maria Pinto foi condenado em primeira instância por conta deste esquema. O processo correu na Promotoria de Santo André.
A família Gabrilli não perdeu apenas o patriarca. Perdeu um contrato de décadas e, somente depois disso, resolveu vir a público com a denúncia de propina (ou “extorsão”), que Mara afirma que servia para abastecer o caixa de campanhas petistas.
A empreitada da senadora é tão pessoal que ela fez questão de entregar um dossiê sobre o caso ao ex-juiz Sergio Moro. Mensagens vazadas pelo Intercept Brasil mostraram ela pressionando a Lava Jato em Curitiba para desenterrar o caso Celso Daniel.
Barões da catraca: família de Mara Gabrilli denunciou extorsão após perder contrato de 4 décadas

Mara Gabrilli. Foto: Arquivo Pessoal

Mara Gabrilli teria sido, segundo informações de Joaquim de Carvalho no DCM, a fonte de Veja para produzir uma capa associando Lula à morte de Celso Daniel.

A reportagem se sustenta em uma delação premiada de Marcos Valério, que supostamente teria dito que o empresário Ronan Maria Pinto “ameaçava” entregar o ex-presidente como “mandante” do assassinato que aconteceu em 2002.

Veja já foi desmentida, nesta sábado (26), por 3 fontes: o delegado que tomou o depoimento em outubro de 2018, o promotor que encaminhou a delação ao Gaeco, em São Paulo, e o empresário Ronan Maria Pinto, que afirmou que Valério, se disse o que disse, foi porque quer benefícios da Justiça, já que está preso indefinidamente em Minas Gerais.

Mara não é a fonte mais confiável para falar qualquer coisa sobre a morte de Celso Daniel. A empreitada da senadora neste campo é pessoal.

A tucana é filha de empresário do ramo de transportes de Santo André que faleceu. Há décadas, a senadora diz que a saúde do pai foi impactada pelo que aconteceu nos tempos de PT numa das maiores cidades do ABC Paulista, que costumava ser um “cinturão vermelho” antes da Lava Jato.

O pai de Mara teve concessão para operar linhas de ônibus no município por 40 anos. Somente quando perdeu a licitação, resolveu acusar em público o que chamou de “extorsão” por parte de Ronan e ex-secretários de Celso Daniel.
Extorsão é a palavra preferia de Mara para a defesa pessoal e política da família. Mas pela régua da Lava Jato, a empresa de transporte era mais uma pagadora de propina e integrante de um esquema de fraude a licitações.

Recentemente, Ronan Maria Pinto foi condenado em primeira instância por conta deste esquema. O processo correu na Promotoria de Santo André.

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