Nesta segunda-feira (25) foi comemorado o dia da Mulher Negra, Latino Americana e Caribenha, e a diretoria de Mulheres da União Nacional dos Estudantes (UNE) promove uma mobilização nacional de estudantes negras em todo o Brasil, com a hastag #FeminismoDasPretas. No Brasil, a data também é nacional, foi instituída por uma Lei de 2014, sancionada pela presidenta Dilma Rousseff, como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra.
A campanha, cujo mote é a resistência destas mulheres à todas as formas de violência, convoca as estudantes negras brasileiras a ocuparam as redes sociais nesta última semana de julho, afirmando que “nós, mulheres negras, resistimos!”.
Para a diretora de Mulheres da UNE, Bruna Rocha, é necessário enraizar nas universidades, nos movimentos sociais e nas estruturas de poder, a responsabilidade histórica de empoderar mulheres negras, sujeitas centrais na construção de todas as sociedades em que estamos presentes.
“A feminização da pobreza tem cor e é a nossa; continuamos resistindo porque estamos na base da pirâmide socioeconômica do Brasil. Nos defendemos do sistema capitalista, racista, e patriarcal, mas não só isso: vamos pra cima dele todos os dias”, afirma.
Cerca de 200 milhões de pessoas que se identificam como afrodescendentes vivem na América Latina e no Caribe, e são os mais afetados pela pobreza, marginalização e pelo racismo, que atingem ainda mais as mulheres negras.
A mobilização faz-se ainda mais importante tendo em vista os resultados divulgados ano passado no “Mapa da Violência 2015: Homicídios de Mulheres no Brasil”, realizado pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), a pedido da ONU Mulheres.
O estudo apontou que na década 2003-2013 teve aumento de 54,2% no total de assassinatos desse grupo étnico, sendo um aumento de aproximadamente mil mortes a mais em 10 anos.
“Se é verdade que ‘nossos traços faciais são como letras de um documento que mantém vivo o maior crime de todos os tempos’, passam por eles também as letras de justiça, amor e igualdade que continuaremos escrevendo com nossas próprias mãos nos territórios, nas redes, na vida mais orgânica do povo brasileiro, latino-americano e caribenho”, destaca Bruna.
De 25 a 31 de julho, a página da diretoria do Facebook será o canal onde as estudantes deverão enviar fotos, segurando os cartazes, produzidos pela designer Milla Carol, com ilustrações da grafiteira Chermie Ferreira.
Entre na campanha também! #FeminismoDasPreta – bate forte, mó treta!
Para a diretora de Mulheres da UNE, Bruna Rocha, é necessário enraizar nas universidades, nos movimentos sociais e nas estruturas de poder, a responsabilidade histórica de empoderar mulheres negras, sujeitas centrais na construção de todas as sociedades em que estamos presentes.
“A feminização da pobreza tem cor e é a nossa; continuamos resistindo porque estamos na base da pirâmide socioeconômica do Brasil. Nos defendemos do sistema capitalista, racista, e patriarcal, mas não só isso: vamos pra cima dele todos os dias”, afirma.
Cerca de 200 milhões de pessoas que se identificam como afrodescendentes vivem na América Latina e no Caribe, e são os mais afetados pela pobreza, marginalização e pelo racismo, que atingem ainda mais as mulheres negras.
A mobilização faz-se ainda mais importante tendo em vista os resultados divulgados ano passado no “Mapa da Violência 2015: Homicídios de Mulheres no Brasil”, realizado pela Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso), a pedido da ONU Mulheres.
O estudo apontou que na década 2003-2013 teve aumento de 54,2% no total de assassinatos desse grupo étnico, sendo um aumento de aproximadamente mil mortes a mais em 10 anos.
“Se é verdade que ‘nossos traços faciais são como letras de um documento que mantém vivo o maior crime de todos os tempos’, passam por eles também as letras de justiça, amor e igualdade que continuaremos escrevendo com nossas próprias mãos nos territórios, nas redes, na vida mais orgânica do povo brasileiro, latino-americano e caribenho”, destaca Bruna.
De 25 a 31 de julho, a página da diretoria do Facebook será o canal onde as estudantes deverão enviar fotos, segurando os cartazes, produzidos pela designer Milla Carol, com ilustrações da grafiteira Chermie Ferreira.
Entre na campanha também! #FeminismoDasPreta – bate forte, mó treta!
Fonte: UNE
C/ Portal Vermelho
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