O brasileiro está no fio da navalha: não tem folga no orçamento para
ampliar as compras financiadas de itens de maior valor, como carro e
eletrônicos, e corre maior risco de ficar inadimplente. É que a renda do
trabalhador com carteira assinada cresce no mesmo ritmo do
encarecimento do crédito. Com isso, se houver alta adicional no juro,
poderá faltar renda para bancar a prestação, revela estudo da
Confederação Nacional do Comércio (CNC).
Segundo o estudo, a prestação de um financiamento de R$ 1.000
assumido pelo consumidor nas condições vigentes de juros e prazos médios
de junho, o último dado disponível do Banco Central (BC), foi de R$
39,87. A cifra é 3,5% maior do que a prestação de R$ 38,54 de um
empréstimo do mesmo valor contraído um ano atrás, de acordo com juros e
prazos médios da época. A variação do valor da prestação desconta a
inflação, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Fonte: Robson Pires
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