Escrito por: Redação CUT | Editado por: Rosely Rocha
O número
de passageiros de menor poder aquisiitvo, nos aeroportos do país, pode aumentar
a partir de agosto, mês em que deve ter início o Programa Voa Brasil, do
governo federal, que prevê passagens aéreas a R$ 200.
O
programa idealizado pelo ministério dos Portos e Aeroportos, sob o comando de
Márcio França, porém, limita o número de viagens a baixo custo e a temporada,
para que mais pessoas possam se beneficiar.
As regras são as seguintes:
- Serão
beneficiados servidores públicos nos três níveis de governo (municipal,
estadual e federal) com salários de até R$ 6,8 mil, aposentados e pensionistas
da Previdência Social e estudantes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies),
programa do Ministério da Educação.
- Os passageiros
que não voaram nos 12 meses anteriores terão prioridade no programa;
- Os voos
devem ser disponibilizados durante a baixa temporada em dois períodos: de
fevereiro a junho e de agosto a novembro, quando tradicionalmente ocorre uma
ociosidade média de 21% nos voos domésticos
- Os
bilhetes poderão ser pagos em até 12 vezes. Neste caso serão cobrados juros e
cada prestação será de até R$ 72.
Cash back e leilão de assentos
Márcio
França afirmou em audiência na Comissão de Infraestrutura do Senado, na quarta-feira
(19), que o governo quer acrescentar ao programa de passagens a R$ 200 o
conceito de "leilão" de tíquetes com assentos "finais" que
sobrarem nas aeronaves. Segundo ele, a prática é comum em aeroportos europeus e
foi sugerida pela Casa Civil.
“Nessa
proposta dos R$ 200, acrescentamos sugestão da Casa Civil, que é, em sobrando
espaço físico depois de tudo acontecer, que também haja leilões no próprio
aeroporto para vagas finais, procedimento feito no aeroporto. Se alguém que
tenha mais tempo, possa antecipar passagem, vender passagem”, disse.
“Na
Europa é muito comum, estudantes ficarem nos principais aeroportos esperando o
leilão, feito de maneira muito rápida”, acrescentou França.
Outra
proposta que poderá ser incluída no Voa Brasil é o de um programa de cashback
(dinheiro de volta), para a taxa de embarque.
"Eles
estão propondo um payback; ou seja, eles devolveriam um valor (da taxa de
embarque) para cada um que embarcasse e consumisse no próprio aeroporto ou
pagasse o taxi para voltar para casa", disse o ministro na audiência no
Senado.
De acordo
com Marcio França, por enquanto três companhias aéreas demonstraram interesse
em participar do programa.
O
ministro acredita que a chegada em breve de empresas de baixo custo, as
chamadas low cost, ao mercado nacional, pode ajudar no acesso de passageiros e
no barateamento de bilhetes.
"Pelo
menos uma já deu certeza e a segunda deve vir para o Brasil, nós teremos,
então, a disputa sadia de empresas que fazem voos mais baratos em condições
mais simples”, afirmou.
Com
informações da Folha
Com CUT NACIONAL
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