quinta-feira, 9 de setembro de 2021

A 1 ano da eleição, o impeachment de Bolsonaro é bom para o país? - Por: Otávio Albuquerque


 Foto: veja.abril.com.br

Ex-ministro da Fazenda, Ciro Gomes (PDT-CE) comentou os resultados das manifestações do Dia da Independência (7), em que adeptos do governo federal saíram às ruas para protestar contra as instituições republicanas. Opositor ferrenho ao presidente Jair Bolsonaro, o político cearense aponta que, mesmo próximo do pleito de 2022, a destituição do mandatário representaria uma aposta na qual o “Brasil só ganha”.

De acordo com Ciro Gomes, a abertura do processo de impeachment, independentemente se vai culminar na saída do chefe do executivo federal, poderá impor uma atenuação na política agressiva de Bolsonaro. Nesse sentido, para o ex-governador do Ceará, uma vez que se sentiria ameaçado pela deposição e inelegibilidade, o presidente adotaria ações mais moderadas.

No que concerne aos atos do 7 de setembro, Ciro avalia como uma intenção, por parte de Bolsonaro, de enviar uma mensagem de força, mas lembrou que seus aliados, como Arthur Lira, presidente da Câmara, bem como Ciro Nogueira, da Casa Civil, não aderiram ao seu objetivo e estavam ausentes no ato. “Como todo covarde e frouxo, essa demonstração de poder é, na verdade, de fraqueza e isolamento”, afirmou. 

Por meio do argumento de defesa do sistema democrático, Ciro, que classificou as falas de Bolsonaro como “macabras” e “suicidas”, revelou que, após os protestos bolsonaristas, ligou para os postulantes à presidência (Dória, Mandetta, Boulos e Eduardo Leite), a fim de promover uma união de forças contra, segundo ele, a ameaça simbolizada por Bolsonaro. "Todos os democratas do Brasil precisam se reunir para proteger a democracia", ressaltou. 

Fonte; Potiguar Notícias

Nenhum comentário:

Postar um comentário