domingo, 13 de fevereiro de 2022

A Igreja Universal vai votar em Lula ou Bolsonaro? Emissário de Edir Macedo avalia

Foto: revistaforum.com.br

Nesta semana, de acordo com informações apuradas pela reportagem do UOL, a Igreja Universal do Reino de Deus ainda não decidiu qual candidato terá seu apoio no pleito presidencial deste ano. Conforme relatado por membros da instituição religiosa, a Universal mantém diálogo aberto com os dois principais postulantes na disputa: Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL).

Segundo pessoas que fazem parte da cúpula da igreja, que é uma das principais instituições evangélicas do país, o bispo Edir Macedo, seu líder religioso e dono da Rede Record, só deverá decidir seu representante em agosto. No entanto, embora haja essa indefinição, a igreja ainda declara apoio público ao governo Bolsonaro. 

No que concerne à postura de Edir Macedo, Ronaldo Didini, pastor da Universal de 1985 a 1997, ressalta que o líder evangélico não tem por hábito negociar diretamente com os partidos políticos, mas atribui essa tarefa para os seus emissários. "Não é próprio de Macedo tomar esse tipo de decisão pública. Tem vários emissários que fazem a ponte com os candidatos e podem negociar paralelamente. Mas, no final, é ele quem decide. E ao conversar com os dois lados, não fecha a porta com nenhum deles". disse. 

Didini ainda enaltece o poder que a Igreja Universal possui no que diz respeito às negociações com as legendas, deixando claro o seu destaque em comparação com as outras instituições de base protestante. "Entre todas as igrejas evangélicas, ela é a única com características diferenciadas, porque o seu líder, afinal, é dono de uma emissora que ocupa o segundo lugar no país e ainda controla um partido político com representação no Congresso”, salientou. 

Em comprovação ao relato de Didini, Macedo esteve junto com os governos de Lula (2003-2010) e de Dilma (2011-2016), até o início do processo de impeachment da presidente. No entanto, na eleição de 2018, apoiou a princípio Geraldo Alckmin (PSDB), para depois aderir à candidatura de Bolsonaro. 

Fonte: Revista Fórum

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