Segundo o ativista, a eleição do novo presidente da Câmara Federal, Arthur Lira (PP), representa um retrocesso ético no campo político, tendo em vista que o seu partido tem um longo histórico de corrupção, além de ter uma origem ligada à ditadura militar. Para ele, os partidos de esquerda falharam ao não se unirem em torno de candidaturas próprias, com a finalidade de forçar a decisão do pleito no segundo turno.
Em relação à suposta vitória do presidente Jair Bolsonaro na eleição da Câmara Federal, Freitas Junior salienta: "do ponto de vista institucional, o atual Presidente da República conseguiu um êxito, isso é fato. No entanto, ele obteve esse resultado favorável à custa de muito dinheiro, comprando parlamentares do 'centrão', que têm uma tradição de fisiologismo político, além de terem a fama de chantagearem governos a fim de manterem um sistema corrupto de compra de votos e nomeações de cargos. Em outras palavras, apesar da aparente vitória, o governo federal continuará refém desse sistema corrupto que existe no parlamento brasileiro".
No que se refere à eleição no Senado, o ativista ressalta: "o pleito no Senado foi diferente em relação ao processo de votação na Câmara, uma vez que os partidos de oposição não tinham condições de disputar à presidência no primeiro turno. Por outro lado, diferentemente do que aconteceu na outra casa legislativa, onde houve um grande 'balcão de negócios", a disputa que elegeu o Rodrigo Pacheco (DEM) foi regimentalista, no sentido de respeitar as regras estabelecidas na constituição. De qualquer forma, as pautas conservadoras, em ambas as casas, terão maior notoriedade", finaliza.
Para assistir à entrevista, acesse o link: https://youtu.be/y2fw0lqZzzU
Fonte: POTIGUAR NOTICIAS
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